Vivendi volta às compras, contra a Net
O "Financial Times" noticiou, de Paris, que o grupo francês Vivendi conseguiu "resultados acima da expectativa" no primeiro trimestre. E que "a performance estelar foi da
GVT, operadora que comprou há dois anos no Brasil, com aumento de 53,7% nas vendas".
E agora o grupo "mira
mais aquisições no Brasil". Em Nova York, o presidente da Vivendi, Jean-Bernard Lévy, afirmou que busca negócios "em todo o ecossistema digital" do Brasil.
Pretende "preencher os dutos" da GVT com conteúdo e serviços, no mercado "quase intocado" do país:
O Brasil será um indutor importante de crescimento para nós.
O presidente da GVT, Amos Genish, confirma ao site Tele.Síntese que "o grupo resolveu olhar o Brasil como se fosse um continente e ampliar seus investimentos aqui", priorizando empresas de mídia digital:
Estamos
interessados em tudo que puder ser usado na plataforma.
A tele avança no Rio, mas não consegue sinal verde em
São Paulo, mercado dominado por Net e Telefónica. Espera licença há sete meses e ameaça adiar as obras e a meta de disponibilizar 230 mil acessos:
São R$ 408 milhões que deixarão de ser investidos na cidade.
No destaque do site Teletime, também ouvindo Genish, a GVT anunciou para o segundo semestre seu serviço de TV paga via satélite, com "meta ambiciosa: deixar a
Net para trás em dois anos".
O Radar anota que o mexicano "Carlos Slim, dono por aqui da Net, Embratel e Claro,
desembarca no Brasil no domingo".
Fonte:
http://todamidia.folha.blog.uol.com.br/arch2011-05-08_2011-05-14.html