Os pequenos provedores, ou melhor, os provedores regionais, foram o grande pulo do gato para a fomentação das altas velocidades. Eu lembro que em 2010 na empresa em que estou até hoje eu estava preparando a criação de 1 provedor via rádio para atender uma área carente de uma cidade na região metropolitana de Porto Alegre, sempre tive a percepção que as comunidades carentes são principalmente carentes de oportunidades, vender na época 2mega de down por 39,90 (em 2010) seria uma boa oportunidade de negócios, infelizmente o rapaz que iria me alugar um terraço para colocar a antena deu para traz e minha empresa decidiu abortar a demanda (algo hoje visto que foi um erro) , felizmente em 2015 consegui introduzir outras soluções para os provedores e entramos nesta grande onda.
Os provedores de alcance nacionais se tocaram que serem apenas distribuidores não estava sendo o suficiente, que a ponta, o cliente em si agrega muito mais serviços que apenas a navegação, e que isso da o tão sonhado valor agregado, lucro.
Infelizmente está havendo agora um movimento inverso, os grandes operadores estão fazendo acordos para serem os fornecedores do acesso, e para piorar empresas que eram regionais como a VERO começaram a comprar vários pequenos provedores para aumentar seu share, tornando-se uma espécie de gafanhoto, matando operações regionais, a VERO que era é de Minas Gerais já tem mais de 30% de seus clientes aqui no RS através de compras de bons provedores como D1 telecom, INB...Clic entre outros.
Isso para o consumidor é ruim, começa um movimento retrógrado.
CABE AQUI UM ADENDO>>>Absolutamente nada contra a VERO que é um provedor organizado, de muita qualidade, apenas aqui é uma crítica genérica ao modelo de negócio, não dá VERO em sim, e sim do momento de mercado.