Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

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Terminei a volta ao mundo ontem, pensei em continuar nos desafios mas quis focar em outro jogo. Ainda assim, Horizon Chase Turbo foi uma experiência muito divertida. Apenas para efeito de comparação, se Forza Motorsport é um jogo de videogame para amantes de carros, penso que Horizon Chase é um jogo de carros para amantes de videogames. Tudo, desde o cenário extremamente colorido até a trilha sonora eletrizante me deixou com um sorriso no rosto. A dinâmica de coletar fichas para obter o super troféu e gerenciar o combustível tornou cada corrida única, além das condições da pista e do clima que adicionavam sempre uma nova camada de desafio.
Dou destaque para os comentários engraçados que aparecem ao longo da corrida e os veículos especiais desbloqueados no modo carreira, como o Batmóvel ou o UNO com a escada por cima, carinhosamente chamado de "Carro da Firma".
Horizon Chase é um gracioso game feito por brasileiros que pode render horas de diversão. Peguei de graça na EPIC Games mas deve estar por uma bagatela em qualquer store por aí.

Nota: 9/10
 
Hotshot Racing - PC - 1h30m

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Hotshot Racing é uma bela homenagem aos arcades da Sega, o jogo é basicamente uma versão moderna de Virtua Racing (principalmente o do 32X) misturado com Daytona USA.
O jogo tinha um bom potencial, fiquei bem empolgado no começo, mas depois vi alguns defeitinhos chatos. Primeiramente, o jogo é curto demais, tem 4 copas com 4 corridas e é só. Eu terminei o jogo em pouco mais de 1h. Aí os outros modos são de corrida que você cria, o modo Arcade. Pensei em jogar o modo online, mas não tinha ninguém. Achei que fosse porque o jogo já tem um tempinho na praça, mas na Steam tem muitas reclamações de que o multiplayer não funciona.
Outra coisa também é que a IA é do tipo chiclete, não importa se você está em primeiro, eles sempre vão te alcançar. E vão bater em você pra que seu carro rode. Pior que se eu fizer o mesmo, a IA não roda. Ela chega até a ser perfeita demais dirigindo.
As músicas são boas, mas assim como os mapas, uma hora enjoa, porque são muito parecidas.

Nota 71.

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Reações: C.J
Horizon Zero Dawn:

NOTA: 7.5/10

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Terminei o jogo esta madrugada com 32h no total. Dá pra jogar por muito mais tempo se você for o tipo de gamer que curte explorar o mapa e catar cada colecionável que o jogo oferece.
Esse "meta" atual de jogos mundo aberto com trocentos colecionáveis e elementos RPG é inclusive um norte que decidi usar para este review: eu, particularmente, estou cansado de jogos assim.

Terminei o jogo a pulso, porque já tinha comprado mesmo (um pouco no hype + promoção). Mas com 10h de jogatina honestamente me bateu um arrependimento. Trabalho e faço faculdade e tento espremer umas 2h ainda no dia pra jogar, quando dá. Nesse sentido ter que ficar fazendo missãozinha pra upar de nível/catar item pra crafting/andar mil léguas no mapa simplesmente não dá mais pra mim.

Enfim, escrita a introdução vamos a um breve perfil da história do jogo, incluindo o bom, o ruim, e o mais ou menos.

COMEÇO DO JOGO

HZD é ambientado num mundo pós-apocalíptico em que a humanidade não domina mais ou planeta. Máquinas agora reinam por algum misterioso motivo. O que resta da humanidade é segregada em tribos que, semelhante às civilizações dos tempos do Egito antigo e anteriores, são formadas ao redor de um mito fundador pagão. Entre esses mitos fundadores há tribos que adoram o "deus" Sol, tribos que adoram o "espirito" das máquinas, etc. enquanto há também tribos mais tecnologicamente avançadas com dinâmicas mais sofisticadas de comércio e diplomacia. Muitas tribos também não se bicam e travam guerras motivadas por líderes loucos, superstição e competição por terras férteis/sagradas.

A personagem principal, Aloy, é uma mulher de origem desconhecida que cresceu ao redor da terra sagrada da tribo Nora. O que se sabe dela é que a montanha onde os Nora vivem um dia "entregou" um bebê do nada e as matriarcas, líderes religiosas e políticas da tribo, resolveram baní-la da tribo por acreditar que o nascimento de Aloy significa um mau presságio, principalmente por ela não ter mãe (a tribo Nora e seu culto são focados no conceito de maternidade e construídos em cima de uma sociedade matriarcal). Sem saber o que fazer com a criança, uma das matriarcas, Teersa, decide entregá-la aos cuidados de Rost, um ex-membro da tribo Nora que também foi banido devido a uma circunstância especial que o jogador aprende mais tarde no jogo.

Aloy cresce sendo humilhada e ignorada pelos demais membros da tribo, sendo também proibida de pôr os pés na terra sagrada deles. Ela cresce sofrendo rejeição de seus pares por não saber quem são seus pais e sem entender o porquê dela ser banida. Felizmente para ela Rost é um homem de boa índole e alma e a acolhe como uma verdadeira filha, ensinando-a a caçar, sobreviver na selva e às máquinas e também os meios e mitologia Nora. Com o passar dos anos e contínua insistência da Aloy em saber mais sobre sua origem, Rost conta que ela pode ter seu banimento anulado e ganhar um favor especial das matriarcas se ela ganhar a competição de iniciação, que consagra os candidatos como guerreios Nora. Aloy topa e vence a competição. A história começa mais ou menos nesse ponto.

JOGABILIDADE

Sobre a jogabilidade e dinâmica, o jogo tem elementos de craft, caça e stealth. O mundo é visualmente impressionante e os gráficos são de longe a maior qualidade do jogo, eu colocaria a sonoplastia como a segunda. No começo ele segue o que na minha opinião é um clichê de mundo aberto atual: você tem que jogar no modo stealth enquanto mata inimigos menores pra fazer loot e daí craft de equipamentos e bolsas maiores, que te permitem ser um(a) melhor caçador(a) e daí em diante. Esse é o típico jogo que vai te forçar a fazer umas missões secundárias até ter tutano pra ir explorar a história. Pelo menos no modo difícil pra cima.

E esse é o ponto que para mim foi o maior aspecto negativo do jogo: mundo vasto como um oceano, mas raso como uma poça. A história do jogo em si é boa (vou evitar entrar na história) mas o que o mundo te oferece deixa a desejar. Eu particularmente estou cansado da mecânica "far cry" em mundo aberto, eu queria mesmo poder acompanhar a história e focar no combate sem a necessidade de looting, crafting e leveling up. Nada de errado com as mecânicas em si, eu simplesmente não quero ter que gastar 60h em cada jogo AAA pra poder experimentar o que ele tem a oferecer. Esse provavelmente vai ser meu último jogo mundo aberto em muito tempo. Simplesmente não tenho mais paciência pra isso.

A mecânica de combate me lembra bastante Tomb Raider. Você tem uma lança curta para golpes melee e uma variedade de arcos para combate a distância. Os arcos variam entre flechas elementares (choque, fogo, e gelo), caça e precisão (sniper). Além disso você pode montar armadilhas e o item que eu diria mais inovador é um estilingue que te permite armar uma armadilha do tipo "trip wire", que detona uma corrente de choque, explosão e outro tipo que honestamente não lembro.

Ao contrário de Tomb Raider no entanto o combate na minha opinião se torna repetitivo rapidamente. Apesar de haver uma boa variedade de máquinas com estratégias relativamente diferentes pra cada uma, a inserção delas no avanço da história é um pouco esparsa. Pessoalmente eu não senti nem um impacto significativo em ter que voltar e aprender como derrotar um inimigo específico para um missão com excessão da primeira vez que lutei contra um Deathbringer. O fato do jogo ser muito baseado em looting e crafting de certa forma matou a experiência pra mim.

A exploração do mapa é muitas vezes insignificante para o progresso e os colecionáveis deixam a desejar. No fim das contas os colecionáveis servem pra você trocá-los por caixas de loot com os comerciantes da cidade de Meridian, o hub mais desenvolvido no universo do jogo. Essas caixas te dão modificadores para as armas, mas há outras formas de obter modificadores, não necessariamente tão bons quanto mas cuja diferença não é tão significante.

GRÁFICOS E SONOPLASTIA

De longe a melhor parte do jogo e, sinceramente, foi o que me convenceu a terminar a história. Na versão pra pc logo no lançamento o jogo teve problemas de desempenho e fps travados em algumas cenas se não me engano. O mapa tem diversos tipos de clima: deserto, montanhas cobertas de neve, selva, etc e eles são bem representados. A arquitetura das cidades, especialmente Meridian, é belíssima e bem detalhada. Eu gostaria que essas áreas tivessem um peso maior na história (elas servem como plano de fundo para as batalhas e guerras diplomáticas). Quem jogou RDR2 e interagiu com os cidadãos em Saint Denis ou Strawberry vai entender o que eu estou falando: as cidades/aldeias em HZD são previsíveis e mortas, servem pra te levar de ponto A a ponto B e comprar dos comerciantes apenas. Você também recebe missões secundárias nas cidades mas elas são bem esquecíveis honestamente.

A exploração das ruínas do século XXI está entre os pontos altos também. Sinceramente enquanto explorava essas ruínas eu sentia que o jogo melhorava 100%. Não é a toa que vi críticas que falavam que a narrativa da história do passado (que explicao o porquê de as máquinas dominarem o mundo e o das sociedades humanas terem regredido ao tribalismo e superstição) é superior à do jogo no presente e faz o último ficar menos e menos interessante a medida que o jogo progride. Os efeitos de partícula e iluminação rivalizam AC Odyssey e RDR2.

A sonoplastia é no geral top de linha. Durante a jogatina alternei entre a minha soundbar Yamaha ATS-1080 e meu headset Corsair Void e em ambos eu conseguia ouvir uma reprodução bem detalhada do que estava na tela, até o efeito do calçado pisando e saindo da neve é bem capturado e reproduzido. Minha única observação é que ao colher tanto os gravetos de madeira quanto as flores e folhas os sons reproduzidos eram os mesmos. Poderia ter havido maior variedade nesse aspecto.

Aqui vão algumas ss tiradas com o photo mode do jogo. Na minha configuração rodei tudo no ultra numa média de 105 fps.

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CONCLUSÃO

O jogo vale a pena, em promoção. Se você curte o gênero e tem uma máquina boa pra aproveitar os gráficos oferecidos eu diria que você vai ter uma boa experiência. Se você já tem alguns anos na bagagem gamer, como é o meu caso, eu recomendaria passar ou jogar com ressalvas. O jogo fica cansativo pela metade, mas é justamente pela metade que a história engrena.

Talvez por eu estar ficando velho jogos como HZD não são mais tão divertidos para mim. Daqui pra frente vou escolher com mais cuidado antes de começar. Prefiro um jogo mais curto com uma direção um pouco mais linear ou, se for mundo aberto, com um mundo diverso e bem scriptado, não tenho mais paciência pra ficar coletando peças de armas e etc. Gostaria que mais desenvolvedores botassem um freio nesse meta de misturar rpg, mundo aberto e ação. Ou, se possível, que fossem mais criativos na entrega do gameplay. Uma alternativa seria ter níveis de dificuldade para coisas como xp, looting e crafting e combate. Desse modo eu poderia ir no "easy" nos dois primeiros, upar logo sem perder meu precioso tempo e ainda assim ter um combate desafiador.
 
Horizon Zero Dawn:

NOTA: 7.5/10

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Terminei o jogo esta madrugada com 32h no total. Dá pra jogar por muito mais tempo se você for o tipo de gamer que curte explorar o mapa e catar cada colecionável que o jogo oferece.
Esse "meta" atual de jogos mundo aberto com trocentos colecionáveis e elementos RPG é inclusive um norte que decidi usar para este review: eu, particularmente, estou cansado de jogos assim.

Terminei o jogo a pulso, porque já tinha comprado mesmo (um pouco no hype + promoção). Mas com 10h de jogatina honestamente me bateu um arrependimento. Trabalho e faço faculdade e tento espremer umas 2h ainda no dia pra jogar, quando dá. Nesse sentido ter que ficar fazendo missãozinha pra upar de nível/catar item pra crafting/andar mil léguas no mapa simplesmente não dá mais pra mim.

Enfim, escrita a introdução vamos a um breve perfil da história do jogo, incluindo o bom, o ruim, e o mais ou menos.

COMEÇO DO JOGO

HZD é ambientado num mundo pós-apocalíptico em que a humanidade não domina mais ou planeta. Máquinas agora reinam por algum misterioso motivo. O que resta da humanidade é segregada em tribos que, semelhante às civilizações dos tempos do Egito antigo e anteriores, são formadas ao redor de um mito fundador pagão. Entre esses mitos fundadores há tribos que adoram o "deus" Sol, tribos que adoram o "espirito" das máquinas, etc. enquanto há também tribos mais tecnologicamente avançadas com dinâmicas mais sofisticadas de comércio e diplomacia. Muitas tribos também não se bicam e travam guerras motivadas por líderes loucos, superstição e competição por terras férteis/sagradas.

A personagem principal, Aloy, é uma mulher de origem desconhecida que cresceu ao redor da terra sagrada da tribo Nora. O que se sabe dela é que a montanha onde os Nora vivem um dia "entregou" um bebê do nada e as matriarcas, líderes religiosas e políticas da tribo, resolveram baní-la da tribo por acreditar que o nascimento de Aloy significa um mau presságio, principalmente por ela não ter mãe (a tribo Nora e seu culto são focados no conceito de maternidade e construídos em cima de uma sociedade matriarcal). Sem saber o que fazer com a criança, uma das matriarcas, Teersa, decide entregá-la aos cuidados de Rost, um ex-membro da tribo Nora que também foi banido devido a uma circunstância especial que o jogador aprende mais tarde no jogo.

Aloy cresce sendo humilhada e ignorada pelos demais membros da tribo, sendo também proibida de pôr os pés na terra sagrada deles. Ela cresce sofrendo rejeição de seus pares por não saber quem são seus pais e sem entender o porquê dela ser banida. Felizmente para ela Rost é um homem de boa índole e alma e a acolhe como uma verdadeira filha, ensinando-a a caçar, sobreviver na selva e às máquinas e também os meios e mitologia Nora. Com o passar dos anos e contínua insistência da Aloy em saber mais sobre sua origem, Rost conta que ela pode ter seu banimento anulado e ganhar um favor especial das matriarcas se ela ganhar a competição de iniciação, que consagra os candidatos como guerreios Nora. Aloy topa e vence a competição. A história começa mais ou menos nesse ponto.

JOGABILIDADE

Sobre a jogabilidade e dinâmica, o jogo tem elementos de craft, caça e stealth. O mundo é visualmente impressionante e os gráficos são de longe a maior qualidade do jogo, eu colocaria a sonoplastia como a segunda. No começo ele segue o que na minha opinião é um clichê de mundo aberto atual: você tem que jogar no modo stealth enquanto mata inimigos menores pra fazer loot e daí craft de equipamentos e bolsas maiores, que te permitem ser um(a) melhor caçador(a) e daí em diante. Esse é o típico jogo que vai te forçar a fazer umas missões secundárias até ter tutano pra ir explorar a história. Pelo menos no modo difícil pra cima.

E esse é o ponto que para mim foi o maior aspecto negativo do jogo: mundo vasto como um oceano, mas raso como uma poça. A história do jogo em si é boa (vou evitar entrar na história) mas o que o mundo te oferece deixa a desejar. Eu particularmente estou cansado da mecânica "far cry" em mundo aberto, eu queria mesmo poder acompanhar a história e focar no combate sem a necessidade de looting, crafting e leveling up. Nada de errado com as mecânicas em si, eu simplesmente não quero ter que gastar 60h em cada jogo AAA pra poder experimentar o que ele tem a oferecer. Esse provavelmente vai ser meu último jogo mundo aberto em muito tempo. Simplesmente não tenho mais paciência pra isso.

A mecânica de combate me lembra bastante Tomb Raider. Você tem uma lança curta para golpes melee e uma variedade de arcos para combate a distância. Os arcos variam entre flechas elementares (choque, fogo, e gelo), caça e precisão (sniper). Além disso você pode montar armadilhas e o item que eu diria mais inovador é um estilingue que te permite armar uma armadilha do tipo "trip wire", que detona uma corrente de choque, explosão e outro tipo que honestamente não lembro.

Ao contrário de Tomb Raider no entanto o combate na minha opinião se torna repetitivo rapidamente. Apesar de haver uma boa variedade de máquinas com estratégias relativamente diferentes pra cada uma, a inserção delas no avanço da história é um pouco esparsa. Pessoalmente eu não senti nem um impacto significativo em ter que voltar e aprender como derrotar um inimigo específico para um missão com excessão da primeira vez que lutei contra um Deathbringer. O fato do jogo ser muito baseado em looting e crafting de certa forma matou a experiência pra mim.

A exploração do mapa é muitas vezes insignificante para o progresso e os colecionáveis deixam a desejar. No fim das contas os colecionáveis servem pra você trocá-los por caixas de loot com os comerciantes da cidade de Meridian, o hub mais desenvolvido no universo do jogo. Essas caixas te dão modificadores para as armas, mas há outras formas de obter modificadores, não necessariamente tão bons quanto mas cuja diferença não é tão significante.

GRÁFICOS E SONOPLASTIA

De longe a melhor parte do jogo e, sinceramente, foi o que me convenceu a terminar a história. Na versão pra pc logo no lançamento o jogo teve problemas de desempenho e fps travados em algumas cenas se não me engano. O mapa tem diversos tipos de clima: deserto, montanhas cobertas de neve, selva, etc e eles são bem representados. A arquitetura das cidades, especialmente Meridian, é belíssima e bem detalhada. Eu gostaria que essas áreas tivessem um peso maior na história (elas servem como plano de fundo para as batalhas e guerras diplomáticas). Quem jogou RDR2 e interagiu com os cidadãos em Saint Denis ou Strawberry vai entender o que eu estou falando: as cidades/aldeias em HZD são previsíveis e mortas, servem pra te levar de ponto A a ponto B e comprar dos comerciantes apenas. Você também recebe missões secundárias nas cidades mas elas são bem esquecíveis honestamente.

A exploração das ruínas do século XXI está entre os pontos altos também. Sinceramente enquanto explorava essas ruínas eu sentia que o jogo melhorava 100%. Não é a toa que vi críticas que falavam que a narrativa da história do passado (que explicao o porquê de as máquinas dominarem o mundo e o das sociedades humanas terem regredido ao tribalismo e superstição) é superior à do jogo no presente e faz o último ficar menos e menos interessante a medida que o jogo progride. Os efeitos de partícula e iluminação rivalizam AC Odyssey e RDR2.

A sonoplastia é no geral top de linha. Durante a jogatina alternei entre a minha soundbar Yamaha ATS-1080 e meu headset Corsair Void e em ambos eu conseguia ouvir uma reprodução bem detalhada do que estava na tela, até o efeito do calçado pisando e saindo da neve é bem capturado e reproduzido. Minha única observação é que ao colher tanto os gravetos de madeira quanto as flores e folhas os sons reproduzidos eram os mesmos. Poderia ter havido maior variedade nesse aspecto.

Aqui vão algumas ss tiradas com o photo mode do jogo. Na minha configuração rodei tudo no ultra numa média de 105 fps.

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CONCLUSÃO

O jogo vale a pena, em promoção. Se você curte o gênero e tem uma máquina boa pra aproveitar os gráficos oferecidos eu diria que você vai ter uma boa experiência. Se você já tem alguns anos na bagagem gamer, como é o meu caso, eu recomendaria passar ou jogar com ressalvas. O jogo fica cansativo pela metade, mas é justamente pela metade que a história engrena.

Talvez por eu estar ficando velho jogos como HZD não são mais tão divertidos para mim. Daqui pra frente vou escolher com mais cuidado antes de começar. Prefiro um jogo mais curto com uma direção um pouco mais linear ou, se for mundo aberto, com um mundo diverso e bem scriptado, não tenho mais paciência pra ficar coletando peças de armas e etc. Gostaria que mais desenvolvedores botassem um freio nesse meta de misturar rpg, mundo aberto e ação. Ou, se possível, que fossem mais criativos na entrega do gameplay. Uma alternativa seria ter níveis de dificuldade para coisas como xp, looting e crafting e combate. Desse modo eu poderia ir no "easy" nos dois primeiros, upar logo sem perder meu precioso tempo e ainda assim ter um combate desafiador.
Ultimamente tbm estou bem seletivo qnt aos jogos, mas se vc curte algo + linear recomendaria A Plague Tale: Innocence, sei q gosto é mto pessoal, vou puxar a "sardinha" no meu caso q curto + temática medieval, no entanto qnd eu joguei não esperava mto do jogo. Tem algumas falhas no jogo como: IA 1/2 primitiva d+. Porém conforme vc vai avançando o jogo vai ficando + divertido, a história é boa e acho q a trilha sonora compensa bastante essas falhas. Apesar dos contras acho q vale a pena experimentar, se ainda não jogou, e olha q estou bem chato pra jogos.

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Ultimamente tbm estou bem seletivo qnt aos jogos, mas se vc curte algo + linear recomendaria A Plague Tale: Innocence, sei q gosto é mto pessoal, vou puxar a "sardinha" no meu caso q curto + temática medieval, no entanto qnd eu joguei não esperava mto do jogo. Tem algumas falhas no jogo como: IA 1/2 primitiva d+. Porém conforme vc vai avançando o jogo vai ficando + divertido, a história é boa e acho q a trilha sonora compensa bastante essas falhas. Apesar dos contras acho q vale a pena experimentar, se ainda não jogou, e olha q estou bem chato pra jogos.

450
Joguei ano passado. Até escrevi um review aqui neste tópico. Realmente o jogo é muito bom! Recomendo ainda jogar com o idioma em francês pra quem ainda não jogou.
A Plague Tale é para mim uma fórmula vencedora: um jogo com uma grande narrativa cujo gameplay não é dependente da mesma, mas a serve bem. A linearidade do jogo não força a sua mão mas ao mesmo tempo te deixa andar pelo mapa, apreciar os gráficos e pensar em como sair de certas situações.
 
Joguei ano passado. Até escrevi um review aqui neste tópico. Realmente o jogo é muito bom! Recomendo ainda jogar com o idioma em francês pra quem ainda não jogou.
A Plague Tale é para mim uma fórmula vencedora: um jogo com uma grande narrativa cujo gameplay não é dependente da mesma, mas a serve bem. A linearidade do jogo não força a sua mão mas ao mesmo tempo te deixa andar pelo mapa, apreciar os gráficos e pensar em como sair de certas situações.
Vi rumores (qse confirmados) q vai sair continuação. Algo pra 2022. Torçamos pra q seja bom né :isso:.

A Plague Tale: Requiem:
 
Black Mesa




Fantástico, cheguei a jogar Half Life mas nunca tive interesse em zerar, época que o jogo ficava instalado por causa do Counter Strike, mas o que eu lembro de ter visto do original está ai, implementado com a engine e física do Half Life 2, tinha esquecido como era bom jogar um fps old school, com exploração pra achar os meios pra avançar, boss fights e medkits, deu pra ver porque demoraram tanto pra entregarem a parte de xen do jogo, enquanto que nos laboratórios da pra reaproveitar bastante coisa, lá é quase tudo diferente.
 
Horizon Zero Dawn:

NOTA: 7.5/10

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Terminei o jogo esta madrugada com 32h no total. Dá pra jogar por muito mais tempo se você for o tipo de gamer que curte explorar o mapa e catar cada colecionável que o jogo oferece.
Esse "meta" atual de jogos mundo aberto com trocentos colecionáveis e elementos RPG é inclusive um norte que decidi usar para este review: eu, particularmente, estou cansado de jogos assim.

Terminei o jogo a pulso, porque já tinha comprado mesmo (um pouco no hype + promoção). Mas com 10h de jogatina honestamente me bateu um arrependimento. Trabalho e faço faculdade e tento espremer umas 2h ainda no dia pra jogar, quando dá. Nesse sentido ter que ficar fazendo missãozinha pra upar de nível/catar item pra crafting/andar mil léguas no mapa simplesmente não dá mais pra mim.

Enfim, escrita a introdução vamos a um breve perfil da história do jogo, incluindo o bom, o ruim, e o mais ou menos.

COMEÇO DO JOGO

HZD é ambientado num mundo pós-apocalíptico em que a humanidade não domina mais ou planeta. Máquinas agora reinam por algum misterioso motivo. O que resta da humanidade é segregada em tribos que, semelhante às civilizações dos tempos do Egito antigo e anteriores, são formadas ao redor de um mito fundador pagão. Entre esses mitos fundadores há tribos que adoram o "deus" Sol, tribos que adoram o "espirito" das máquinas, etc. enquanto há também tribos mais tecnologicamente avançadas com dinâmicas mais sofisticadas de comércio e diplomacia. Muitas tribos também não se bicam e travam guerras motivadas por líderes loucos, superstição e competição por terras férteis/sagradas.

A personagem principal, Aloy, é uma mulher de origem desconhecida que cresceu ao redor da terra sagrada da tribo Nora. O que se sabe dela é que a montanha onde os Nora vivem um dia "entregou" um bebê do nada e as matriarcas, líderes religiosas e políticas da tribo, resolveram baní-la da tribo por acreditar que o nascimento de Aloy significa um mau presságio, principalmente por ela não ter mãe (a tribo Nora e seu culto são focados no conceito de maternidade e construídos em cima de uma sociedade matriarcal). Sem saber o que fazer com a criança, uma das matriarcas, Teersa, decide entregá-la aos cuidados de Rost, um ex-membro da tribo Nora que também foi banido devido a uma circunstância especial que o jogador aprende mais tarde no jogo.

Aloy cresce sendo humilhada e ignorada pelos demais membros da tribo, sendo também proibida de pôr os pés na terra sagrada deles. Ela cresce sofrendo rejeição de seus pares por não saber quem são seus pais e sem entender o porquê dela ser banida. Felizmente para ela Rost é um homem de boa índole e alma e a acolhe como uma verdadeira filha, ensinando-a a caçar, sobreviver na selva e às máquinas e também os meios e mitologia Nora. Com o passar dos anos e contínua insistência da Aloy em saber mais sobre sua origem, Rost conta que ela pode ter seu banimento anulado e ganhar um favor especial das matriarcas se ela ganhar a competição de iniciação, que consagra os candidatos como guerreios Nora. Aloy topa e vence a competição. A história começa mais ou menos nesse ponto.

JOGABILIDADE

Sobre a jogabilidade e dinâmica, o jogo tem elementos de craft, caça e stealth. O mundo é visualmente impressionante e os gráficos são de longe a maior qualidade do jogo, eu colocaria a sonoplastia como a segunda. No começo ele segue o que na minha opinião é um clichê de mundo aberto atual: você tem que jogar no modo stealth enquanto mata inimigos menores pra fazer loot e daí craft de equipamentos e bolsas maiores, que te permitem ser um(a) melhor caçador(a) e daí em diante. Esse é o típico jogo que vai te forçar a fazer umas missões secundárias até ter tutano pra ir explorar a história. Pelo menos no modo difícil pra cima.

E esse é o ponto que para mim foi o maior aspecto negativo do jogo: mundo vasto como um oceano, mas raso como uma poça. A história do jogo em si é boa (vou evitar entrar na história) mas o que o mundo te oferece deixa a desejar. Eu particularmente estou cansado da mecânica "far cry" em mundo aberto, eu queria mesmo poder acompanhar a história e focar no combate sem a necessidade de looting, crafting e leveling up. Nada de errado com as mecânicas em si, eu simplesmente não quero ter que gastar 60h em cada jogo AAA pra poder experimentar o que ele tem a oferecer. Esse provavelmente vai ser meu último jogo mundo aberto em muito tempo. Simplesmente não tenho mais paciência pra isso.

A mecânica de combate me lembra bastante Tomb Raider. Você tem uma lança curta para golpes melee e uma variedade de arcos para combate a distância. Os arcos variam entre flechas elementares (choque, fogo, e gelo), caça e precisão (sniper). Além disso você pode montar armadilhas e o item que eu diria mais inovador é um estilingue que te permite armar uma armadilha do tipo "trip wire", que detona uma corrente de choque, explosão e outro tipo que honestamente não lembro.

Ao contrário de Tomb Raider no entanto o combate na minha opinião se torna repetitivo rapidamente. Apesar de haver uma boa variedade de máquinas com estratégias relativamente diferentes pra cada uma, a inserção delas no avanço da história é um pouco esparsa. Pessoalmente eu não senti nem um impacto significativo em ter que voltar e aprender como derrotar um inimigo específico para um missão com excessão da primeira vez que lutei contra um Deathbringer. O fato do jogo ser muito baseado em looting e crafting de certa forma matou a experiência pra mim.

A exploração do mapa é muitas vezes insignificante para o progresso e os colecionáveis deixam a desejar. No fim das contas os colecionáveis servem pra você trocá-los por caixas de loot com os comerciantes da cidade de Meridian, o hub mais desenvolvido no universo do jogo. Essas caixas te dão modificadores para as armas, mas há outras formas de obter modificadores, não necessariamente tão bons quanto mas cuja diferença não é tão significante.

GRÁFICOS E SONOPLASTIA

De longe a melhor parte do jogo e, sinceramente, foi o que me convenceu a terminar a história. Na versão pra pc logo no lançamento o jogo teve problemas de desempenho e fps travados em algumas cenas se não me engano. O mapa tem diversos tipos de clima: deserto, montanhas cobertas de neve, selva, etc e eles são bem representados. A arquitetura das cidades, especialmente Meridian, é belíssima e bem detalhada. Eu gostaria que essas áreas tivessem um peso maior na história (elas servem como plano de fundo para as batalhas e guerras diplomáticas). Quem jogou RDR2 e interagiu com os cidadãos em Saint Denis ou Strawberry vai entender o que eu estou falando: as cidades/aldeias em HZD são previsíveis e mortas, servem pra te levar de ponto A a ponto B e comprar dos comerciantes apenas. Você também recebe missões secundárias nas cidades mas elas são bem esquecíveis honestamente.

A exploração das ruínas do século XXI está entre os pontos altos também. Sinceramente enquanto explorava essas ruínas eu sentia que o jogo melhorava 100%. Não é a toa que vi críticas que falavam que a narrativa da história do passado (que explicao o porquê de as máquinas dominarem o mundo e o das sociedades humanas terem regredido ao tribalismo e superstição) é superior à do jogo no presente e faz o último ficar menos e menos interessante a medida que o jogo progride. Os efeitos de partícula e iluminação rivalizam AC Odyssey e RDR2.

A sonoplastia é no geral top de linha. Durante a jogatina alternei entre a minha soundbar Yamaha ATS-1080 e meu headset Corsair Void e em ambos eu conseguia ouvir uma reprodução bem detalhada do que estava na tela, até o efeito do calçado pisando e saindo da neve é bem capturado e reproduzido. Minha única observação é que ao colher tanto os gravetos de madeira quanto as flores e folhas os sons reproduzidos eram os mesmos. Poderia ter havido maior variedade nesse aspecto.

Aqui vão algumas ss tiradas com o photo mode do jogo. Na minha configuração rodei tudo no ultra numa média de 105 fps.

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CONCLUSÃO

O jogo vale a pena, em promoção. Se você curte o gênero e tem uma máquina boa pra aproveitar os gráficos oferecidos eu diria que você vai ter uma boa experiência. Se você já tem alguns anos na bagagem gamer, como é o meu caso, eu recomendaria passar ou jogar com ressalvas. O jogo fica cansativo pela metade, mas é justamente pela metade que a história engrena.

Talvez por eu estar ficando velho jogos como HZD não são mais tão divertidos para mim. Daqui pra frente vou escolher com mais cuidado antes de começar. Prefiro um jogo mais curto com uma direção um pouco mais linear ou, se for mundo aberto, com um mundo diverso e bem scriptado, não tenho mais paciência pra ficar coletando peças de armas e etc. Gostaria que mais desenvolvedores botassem um freio nesse meta de misturar rpg, mundo aberto e ação. Ou, se possível, que fossem mais criativos na entrega do gameplay. Uma alternativa seria ter níveis de dificuldade para coisas como xp, looting e crafting e combate. Desse modo eu poderia ir no "easy" nos dois primeiros, upar logo sem perder meu precioso tempo e ainda assim ter um combate desafiador.

Gostei muito da sua analise, resumiu o que senti na época que joguei, fui com um hipe grande de tanto que o pessoal falava mas no fim foi o único game que usei um trainer para terminar o jogo porque não aguentava mais, acredito que também estou sofrendo da idade, pra mim os games deverias seguir o a plague tale innocence, direto ao ponto, curto o suficiente, simples o bastante e focado no que e onde deve.
 
Gostei muito da sua analise, resumiu o que senti na época que joguei, fui com um hipe grande de tanto que o pessoal falava mas no fim foi o único game que usei um trainer para terminar o jogo porque não aguentava mais, acredito que também estou sofrendo da idade, pra mim os games deverias seguir o a plague tale innocence, direto ao ponto, curto o suficiente, simples o bastante e focado no que e onde deve.
Se garimpar um pouco dá pra encontrar bastante coisa legal. A questão é focar mais em qualidade que quantidade, coisa que as produtoras AAA mainstream infelizmente parecem estar deixando de lado.
A ironia é que A Plague Tale é um jogo que provavelmente irei jogar novamente, diferente de HZD. Agora estou de olho em The Signifier, Hellblade, DmC 5 além do típico MHW que é o meu "main".
 
Realmente é algo peculiar, eu com meus 30 anos já não tenho muita paciência pra jogo muito linear. Zerei esse ano Alice Madness Returns e foi um parto, terminei com 12 horas divididos em 25 parcelas. Não conseguia jogar por mais de 40 minutos, e quando alcancei metade do game enconstei ele por 2 meses pra sim voltar e terminar. Pior que o jogo nem é ruim, mas não me prende, já ficava de saco cheio. Já Black Mesa adorei, zerei bem rápido (só achei o endgame um pouco cansativo)
Wasteland 3 é o jogo que estou jogando agora, basicamente um C-RPG, algo que muita gente queria que fallout 3 fosse. Comecei segunda feira passada, e já estou com 32 horas jogadas, média de 4 horas diárias.
O que tá me fazendo ter gosto de se jogar, de usar meu tempo livre apenas jogando são jogos assim, rpg, mundo aberto, muitos diálogos, estratégia, tático por turnos.
Pra um jogo linear me pegar hoje em dia tem que ser muito bom.
Horizon já achei um puta game, tanto que platinei e fiz 100% no ps4, ainda não joguei minha versão de pc (fiz downgrade de vga). Gostei muito da história, da protagonista principalmente, combate dinamico e divertido e vários dos quesitos que citei acima, sistema de skills, level, mundo aberto etc.
 
Realmente é algo peculiar, eu com meus 30 anos já não tenho muita paciência pra jogo muito linear. Zerei esse ano Alice Madness Returns e foi um parto, terminei com 12 horas divididos em 25 parcelas. Não conseguia jogar por mais de 40 minutos, e quando alcancei metade do game enconstei ele por 2 meses pra sim voltar e terminar. Pior que o jogo nem é ruim, mas não me prende, já ficava de saco cheio. Já Black Mesa adorei, zerei bem rápido (só achei o endgame um pouco cansativo)
Wasteland 3 é o jogo que estou jogando agora, basicamente um C-RPG, algo que muita gente queria que fallout 3 fosse. Comecei segunda feira passada, e já estou com 32 horas jogadas, média de 4 horas diárias.
O que tá me fazendo ter gosto de se jogar, de usar meu tempo livre apenas jogando são jogos assim, rpg, mundo aberto, muitos diálogos, estratégia, tático por turnos.
Pra um jogo linear me pegar hoje em dia tem que ser muito bom.
Horizon já achei um puta game, tanto que platinei e fiz 100% no ps4, ainda não joguei minha versão de pc (fiz downgrade de vga). Gostei muito da história, da protagonista principalmente, combate dinamico e divertido e vários dos quesitos que citei acima, sistema de skills, level, mundo aberto etc.
Wasteland 3 eu achei muito bom.

Agora estou jogando o Divinity Original Sin 2, tinha abandonado por causa dos textos em inglês, mas agora com a tradução PT-BR ficou fantástico.
 
Wasteland 3 eu achei muito bom.

Agora estou jogando o Divinity Original Sin 2, tinha abandonado por causa dos textos em inglês, mas agora com a tradução PT-BR ficou fantástico.
Divinity Original Sin 1 foi outro que zerei esse ano. 90 horas que nem vi o tempo passar, jogo longo, vários locais, npcs, diálogos, builds diferentes entre a party. Esses jogos "maiores" são os que me prendem hoje em dia.
 
Realmente é algo peculiar, eu com meus 30 anos já não tenho muita paciência pra jogo muito linear. Zerei esse ano Alice Madness Returns e foi um parto, terminei com 12 horas divididos em 25 parcelas. Não conseguia jogar por mais de 40 minutos, e quando alcancei metade do game enconstei ele por 2 meses pra sim voltar e terminar. Pior que o jogo nem é ruim, mas não me prende, já ficava de saco cheio. Já Black Mesa adorei, zerei bem rápido (só achei o endgame um pouco cansativo)
Wasteland 3 é o jogo que estou jogando agora, basicamente um C-RPG, algo que muita gente queria que fallout 3 fosse. Comecei segunda feira passada, e já estou com 32 horas jogadas, média de 4 horas diárias.
O que tá me fazendo ter gosto de se jogar, de usar meu tempo livre apenas jogando são jogos assim, rpg, mundo aberto, muitos diálogos, estratégia, tático por turnos.
Pra um jogo linear me pegar hoje em dia tem que ser muito bom.
Horizon já achei um puta game, tanto que platinei e fiz 100% no ps4, ainda não joguei minha versão de pc (fiz downgrade de vga). Gostei muito da história, da protagonista principalmente, combate dinamico e divertido e vários dos quesitos que citei acima, sistema de skills, level, mundo aberto etc.
Varia bastante de jogador pra jogador. Acho que na prática também depende de quais jogos nos iniciaram na "carreira gamer".
Ultimamente estou com vontade de jogar mais metroidvania e indies em geral (comecei Gris). Até stealth, que é um gênero que eu sempre deixei de lado, está chamando a minha atenção agora.
 
Varia bastante de jogador pra jogador. Acho que na prática também depende de quais jogos nos iniciaram na "carreira gamer".
Ultimamente estou com vontade de jogar mais metroidvania e indies em geral (comecei Gris). Até stealth, que é um gênero que eu sempre deixei de lado, está chamando a minha atenção agora.
No começo só queria saber de MMO ou jogo online como CS. Depois que comecei a zerar games, só queria saber jogos de guerra em primeira ou ação em terceira (gears etc).
Hoje em dia tô na vibe de história, escolhas, builds, estratégia, algo que não envolva só correr e atirar rsrs.
 
No começo só queria saber de MMO ou jogo online como CS. Depois que comecei a zerar games, só queria saber jogos de guerra em primeira ou ação em terceira (gears etc).
Hoje em dia tô na vibe de história, escolhas, builds, estratégia, algo que não envolva só correr e atirar rsrs.
Talvez isso explique. Como mencionei estou meio cansado de jogos mundo aberto com um quinzilhão de features. Voltando pra HZD eu gostei muito da história mas acho que a entrega é que deixou a desejar. Como um prato bem feito mas servido frio. Agora estou numa vibe de jogos mais lineares e metroidvania que vão "direto ao ponto". Depois de jogar AC Origins, Odyssey, RDR2, Witcher 3 entre outros eu quero agora ter um gameplay que é talhado para a narrativa do jogo (Control, Max Payne e Hellblade vem a mente) em vez de ficar me mandando em "excursões" pra lá e pra cá em paralelo.
 
Wasteland 3 eu achei muito bom.

Agora estou jogando o Divinity Original Sin 2, tinha abandonado por causa dos textos em inglês, mas agora com a tradução PT-BR ficou fantástico.
A traduçao é original ou mod ? Jogo em frances pois é a unica lingua que falo 100% e devo assumir que prefiro o PT BR
 
A traduçao é original ou mod ? Jogo em frances pois é a unica lingua que falo 100% e devo assumir que prefiro o PT BR
Tradução feita por fã, cara que já fez de Dragon Age Origins, Baldurs Gate, Icewind Dale. E a empresa vai colocar a tradução dele como oficial em futuros patches.
 
Tradução feita por fã, cara que já fez de Dragon Age Origins, Baldurs Gate, Icewind Dale. E a empresa vai colocar a tradução dele como oficial em futuros patches.

Tradução feita por fã, excepcional. Não deve nada a uma oficial.
 
Agora estou jogando o Divinity Original Sin 2, tinha abandonado por causa dos textos em inglês, mas agora com a tradução PT-BR ficou fantástico.
Acho que esse será o próximo jogo que irei começar, já tinha decidido começar ele em inglês ou espanhol e tive a ótima notícia da tradução no dia que o cara anunciou na primeira live dele. Assim que eu terminar Yakuza 0 (outro jogo muito foda), devo começa-lo.

E pra quem não sabe, Yakuza 0 também está com uma tradução feita por fãs que está muito boa também. Inclusive, já estão terminando a tradução do Yakuza Kiwami 1 e já vão iniciar a tradução do Kiwami 2.
 
Castlevania Dawn of Sorrow - Tinha abandonado esse sem nem me tocar que estava acabando. Peguei pra passar o tempo hoje e terminei. É um bom jogo, mas tem coisas que estressam.
 
Doodle Champion Island - Navegador - 3hs

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Vi esse doodle no Google e resolvi jogar. Perdi 3hs nele, é um RPG bem simples, mas bem viciante, você acompanha um gato, o Lucky, pela ilha dos esportes, onde participa de competições contra chefes, além de resolver várias sidequests de vários moradores da ilha. O jogo é carisma puro, muito engraçado e tem uma jogabilidade a lá 16 bits. Fiquei surpreso com o tamanho do jogo para um doodle, tem várias cutscenes em anime.

Nota 8,5

ZlBX5x.jpg
 
Realmente é algo peculiar, eu com meus 30 anos já não tenho muita paciência pra jogo muito linear. Zerei esse ano Alice Madness Returns e foi um parto, terminei com 12 horas divididos em 25 parcelas. Não conseguia jogar por mais de 40 minutos, e quando alcancei metade do game enconstei ele por 2 meses pra sim voltar e terminar. Pior que o jogo nem é ruim, mas não me prende, já ficava de saco cheio. Já Black Mesa adorei, zerei bem rápido (só achei o endgame um pouco cansativo)
Wasteland 3 é o jogo que estou jogando agora, basicamente um C-RPG, algo que muita gente queria que fallout 3 fosse. Comecei segunda feira passada, e já estou com 32 horas jogadas, média de 4 horas diárias.
O que tá me fazendo ter gosto de se jogar, de usar meu tempo livre apenas jogando são jogos assim, rpg, mundo aberto, muitos diálogos, estratégia, tático por turnos.
Pra um jogo linear me pegar hoje em dia tem que ser muito bom.
Horizon já achei um puta game, tanto que platinei e fiz 100% no ps4, ainda não joguei minha versão de pc (fiz downgrade de vga). Gostei muito da história, da protagonista principalmente, combate dinamico e divertido e vários dos quesitos que citei acima, sistema de skills, level, mundo aberto etc.
Já eu sou inverso. Jogo open que anda cansando.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Tradução feita por fã, cara que já fez de Dragon Age Origins, Baldurs Gate, Icewind Dale. E a empresa vai colocar a tradução dele como oficial em futuros patches.
Desde quando Icewind tem tradução?
 
GRIS

NOTA: 9.5/10

iu

Gris é um jogo plataforma situado em um universo abstrato em que a protagonista (Gris) lida internamente com os 5 estágios de perdurar um trauma/depressão.

A atmosfera do jogo é bem singular, com uma arte minimalista mas com uso intenso de cores e uma estética que mistura certa precisão geométrica com estilos mais livres de pintura a mão.
O gameplay é fluído e melhor descrito como um walking simulator 2d. O objetivo consiste em navegar pelos cenários e resolver puzzles simples até encontrar estrelas que são então coletadas para que, na quantidade certa, possam ser devolvidas aos seus lugares e então "desbloquear" o estágio da depressão pelo qual Gris está passando.

O jogo é feito para o jogador sentar e relaxar, assimilando a arte e atmosfera representadas na tela. Não há boss battles ou missões. Você apenas navega pelos cenários sem se preocupar com health/mana bar ou acumular inventório. Para ajudar na solução dos puzzles cada "fase" desbloqueada libera uma habilidade que a Gris pode executar com seu vestido. Uma habilidade permite salto duplo, outra permite que ela se transforme num block maciço de modo a impedir que ela seja levada pelo vento.

Escreve fase entre aspas porque a transição entre um estágio e outro é bem natural e o jogo não te dá um indicador específico, o jogador simplesmente vai notando a diferença no tom das cores usados e na introdução de um nova mecânica aqui e ali. O jogo também tem alguns colecionáveis que se coletar todas as memórias você assistir a uma cena que explica o trauma sofrido pela protagonista (de acordo com reviews, eu não as coletei).

Minha nota alta se deve ao jogo ser bem coeso, fechado no seu propósito. Foi uma experiência muito bacana e o jogo apresenta um casamento entre arte visual, trilha sonora, narrativa e gameplay muito rico. Minha única queixa é a falta de suporte para resoluções no formato 21:9 ultrawide. Recomendo para quem gosta do gênero.

Aqui vão algumas prints encontradas na internet:

iu
iu
iu

E a trilha sonora, que é um dos pontos altos do jogo:
 
Octopath Traveler

Zerei na expectativa que o jogo ia melhorar, ter uma melhor narrativa com as historias de todos membros se cruzando na reta final, mas......... não existe uma reta final, simplesmente finalize os 4 capítulos de todos personagens, TODAS as historias são boba, escrita com o básico do básico, sei que impossível as vezes não fazer algo em torno do clichê, nenhuma historia é boa, não existe carisma entre os personagem, é um jogo cru e morno.

Só para não dizer que só falei do quanto achei chato, o combate e as boss battle são boas, nesse quesito tem lá seus desafios.
 
Terminei o bioshock infinite no normal.

A parte melhor do infinite:
  • A Elizabeth ajuda muito e tem regen de shield
  • A Elizabeth no lugar dos puzzle de hack é uma boa ideia. No lugar de um minigame vc tem q procurar por chaves, fica mais interativo assim
  • O cenário é todo aberto e permite sentir a imensidão do lugar sem ficar preso dentro de corredores e salas
  • Os gráficos são melhores
  • As músicas são muito bem feitas
  • Os upgrades das armas são mais simples
  • Os upgrades dos skills são mais simples
  • Justificaram Rapture City como sendo um universo paralelo dentro do multiverso de Columbia. É um modo de criar um universo com infinitas histórias, que é o tema do jogo e também o nome
A parte pior do infinite em relação ao bioshock 1:
  • O jogo é fácil demais. A Elizabeth dá munição, vida e vigor de graça. No bioshock 1 vc morre e volta para uma tubo de ress próximo. No infinite vc morre e volta com uma injeção. Mas a Elizabeth ajuda tanto q é difícil morrer. Os inimigos são fáceis demais. Eles são em grande número, mas é muito fácil ficar se escondendo ou então pulando no ar com ataque surpresa
  • Os trilhos aéreos causam um efeito cinematográfico, mas não adiciona tanto assim nos combates além de um efeito de filme de ação
  • Como não tem mais ADAM, os upgrades são mais simples. Isso tira a complexidade de gastar ADAM.
  • As armas não tem mais tipos de munição. No lugar disso puseram muito mais armas diferentes. Mas vc nem precisa usar todas as armas, vc pode usar a pistola do começo ao fim se quiser
  • O limite de duas armas não atrapalha o jogador. É coisa de console isso. Deixa o jogo menos variável no fundo. Vc não é obrigado a trocar de arma pq vc não precisa
  • Os skills são muitas vezes inúteis. O do raio é muito overpower, ele deixa o jogo muito fácil. Tem vários skills, mas como alguns são muito fortes vc nem vai usar todos
  • Ainda tem água pra dar choque e combustível no chão que pega fogo. Mas no bioshock 1 eles faziam parte do cenário naturalmente. No infinite como a cidade flutua quase não tem mais canos e vazamentos de água e onde tem combustível parece que foi jogado ali só para o jogador usar o skill de fogo se quiser.
  • Os soldados não tem mais aquela aparência de morador da cidade. Parece mais um soldado genérico. Não tem falas como os splicers, isso tira a imersão
  • O negócio de quântica e multiverso é uma ideia criativa pra unir os jogos com diferentes temas e localizações, mas nem todo mundo gosta dessa saída
  • As máquinas de venda eram melhor ambientadas em Rapture. Em Columbia elas são colocadas pelo cenário e nem sempre fazem parte do lugar.
  • Tem acessórios que funcionam como os skills passivos do bioshock 1, mas vc nem vai usar todos pq o jogo não tem muita necessidade de trocar de acessórios
Esse jogo não merece nota máxima não. O ambiente e o tema são uma nota 9, não é perfeito. Mas o gameplay piorou muito, apesar de algumas coisas serem melhores. A maioria dos fans de Rapture não curtiu Columbia pq trocou a ambientação sombria por uma de paraíso nos céus e todo aberto. Mas a pior coisa foi q os combates parecem genéricos com inimigos fáceis e de um jeito genérico, um monte de soldado atirando contra vc.
 

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