Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

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METAL: HELLSINGER (8h)
Metal: Hellsinger é um jogo de tiro em primeira pessoa com o tema, a estética e a fluidez do combate que remetem aos mais recentes jogos da série Doom

Isso já bastaria para garantir horas de diversão banhada a sangue de demônios. Mas Hellsinger vai além, ele incorpora elementos de jogos ritmicos à sua jogabilidade. Aqui, você precisa sincronizar seus tiros de escopeta com a batida da música que toca ao fundo. Assim como em Guitar Hero, sair do ritmo retira instrumentos musicais da melodia (e enfraquece seus tiros), enquanto combar acertos impulsiona seus ataques e permite que a música atinga seu ápice.

Os mapas têm muita verticalidade e a quantidade de inimigos exige que você esteja sempre em movimento. Para lidar com isso, a personagem principal, Unknown, já começa o jogo com pulo duplo e dash, o que torna a ação bastante frenética.

Como o próprio nome já sugere, a trilha sonora tem papel importantíssimo na experiência do jogo e rasgo elogios a ela aqui. O ritmo é pesado e te coloca em um estado de "flow". As composições são todas autorais e têm a assinatura de Serj Tankian (System of a Down). As curtas cutscenes na abertura de cada cenário, mostrando o nome da música e da banda (junto com as sempre presentes labaredas de fogo espalhadas pelo cenário) fazem o jogo parecer um mashup de clipes musicais. Mas quando ele nos dá o controle e nos pede para matar as criaturas no ritmo da música, fica claro que não estamos assistindo a um clipe: na verdade, fomos jogados no meio de um moshpit.

Metal: Hellsinger peca apenas pela brevidade: a campanha tem apenas oito cenários, que duram, cada um, em média 30 minutos. Cada mapa possui três "modos desafio" que são extremamente divertidos e prolongam um pouco a experiência com o game. Essa limitação é compreensível, já que Hellsinger é o primeiro jogo do estúdio e não tenho dúvidas de que o custo de produção deve ter sido alto.

É um jogo que entendeu muito bem a importância da trilha sonora em jogos de ação frenética, como Doom (1993), Doom (2016), Hotline Miami, Rock 'n Roll Racing e Killer Instinct e incorporou isso à jogabilidade brilhantemente.
 
Ultra Age: achei essa hidden gem fuxicando na steam, é um jogo indie não tem nenhuma atividade pra ser feita além da história principal, que tem torno de 5 horas de gameplay,
o jogo lembra bastante nier automata por ser hack 'n slash com um androidezinho que fica te seguindo, além da história também ter a ver com o fim da humanidade e robôs.
É um prato cheio pra quem gosta de hack 'n slash frenético pq o jogo é um boss atrás do outro, e conforme vai avançando os bosses vão ficando cada vez mais difíceis, tem um que tem 3 transformações pra vc lutar de uma única vez
 
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Acabei de zerar e platinar o game com quase 200 horas (contando com os testes da tradução), ia escrever um texto gigante de review mas vou me limitar a algumas palavras:

Naquilo que o game se propõe a fazer...ele é perfeito em todos os sentidos.
Trilha sonora, personagens, narrativa, história, ambientação, diálogos, interações, design, plots...tudo.

Um jogo obrigatório para qualquer fã de JRPG. Ao lado de Yakuza 7 Like a Dragon, Persona 5 é o ápice do gênero com combate em turnos.

10/10

Estava traduzindo o game sozinho mas me juntei com uma galera em outra tradução mais avançada e a tradução está bem encaminhada. Zerei o game inteiro com tradução PT-BR, praticamente todos os bugs que travavam o jogo foram consertados e em breve deve tá saindo uma versão 1.0 para o público.

Alguns prints do endgame.

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58 níveis, divididos entre 3 capítulos. Os 2 últimos níveis de cada capítulo são bloqueados, sendo necessários recolher todas as gemas azuis para o penúltimo e vermelhas para o último da cada nível.
A história e contada por documento presente em cada nível. De modo geral os desafios são tranquilos, 2 desafios de 2 níveis precisei ver no youtube e alguns precisei de dicas dentro do jogo, mas se prestar a atenção bem (igual fiz nos 14 primeiros) é possível finalizar quase tudo sem maiores dificuldades.
8/10
 
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INSCRYPTION (18h)
Inscryption preocupa-se tanto em deixar o jogador desconfortável que ele começa pelo meio.

Já na tela de menu, iniciar um novo jogo não é permitido. Temos que continuar um jogo que estava em andamento. Quem era o jogador anterior? Não sabemos (ainda). Só sabemos que estamos presos em uma cabana decrépita e, à nossa frente, uma figura misteriosa se dedica a nos "lembrar" como o jogo interrompido funciona.

Nosso contato com essa figura, com essa cabana e, em última instância, com esse jogo, nos ajudará a montar as peças do quebra-cabeça em que nos encontramos.

Mecanicamente, Inscryption é um jogo de deck building roguelite, à primeira vista não muito diferente de títulos como Slay the Spire e Pirate Outlaws. Os diferenciais ficam por conta da atmosfera macabra, do mistério que circunda o "paratexto" ao redor do jogo e do carisma mórbido dos personagens com os quais você se depara no meio do caminho. O jogo mistura a ação através das cartas com um "scape room" já que, além de vencer as partidas, você também quer encontrar uma maneira de sair vivo daquela cabana em que se encontra preso.

Mas Inscryption vai além, e se desdobra de maneiras inesperadas quanto mais você avança e se aprofunda nas suas mecânicas, na sua história e explora os elementos aparentemente secundários que circundam a mesa virtual em que você é o convidado-refém.

Se pareço vago na análise, peço desculpas, mas é proposital: Inscryption guarda segredos e reviravoltas que perderiam seu efeito se reveladas. Mas basta dizer que os desenvolvedores não têm medo de abandonar e introduzir mecânicas, estilos artísticos, personagens e camadas metalinguísticas que fazem você questionar a sanidade da aquipe de desenvolvimento, além da sua própria.

Para concluir, Inscryption é um rogue lite divertido e instigante, cuja história e jogabilidade o levarão a caminhos inesperados.
 
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STAR WARS Jedi: Fallen Order

Um bom jogo, mesmo em 2023!

Não sou fã de Star Wars, comprei pq fiquei órfão de Sekiro e falaram que era parecido.

Joguei no modo "Mestre Jedi" e tive poucos problemas para progredir, combate justo.

Ambientação do jogo que me pegou, muito bonito e criativo contando com

vários biomas, cada planeta é único e tem inimigos variados daquele bioma.

- zrum, zrum, zrum do sabre de luz é muito divertido, faz vc se sentir um Jedi.

Que a força esteja com vc!
 
Dando uma olhada em alguns mods de Half-Life 2 acabei jogando esses dois pois eram bem avaliados e pela premissa de jogar como os Combine.


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Jogamos como um oficial da Civil Protection que após um acidente fica isolado e busca uma saída da cidade 10, um ninho de rebeldes que também foi afetado por uma doença. É bem básica, acontece mais durante o começo e o final. O personagem também fala e essa é a parte mais chatinha da escrita pois ele soa bem tryhard com frases e tiradas a la Serious Sam. Mas tudo bem.

Não é muito longo, são 4 fases com alguns puzzles simples e bons combates como um num apartamento que eu achei bem divertido. Como um CP também podemos usar o bastão de choque e os manhacks, aquele dronezinho com uma lâmina giratória. Onde o jogo mais peca é no level design, mais especificamente na parte de comunicar mecânicas e objetivos/caminhos (que é uma coisa que a Valve faz com maestria), algumas vezes fiquei um tempo sem saber o que fazer. A última fase é a pior nesse sentido e ainda tem uma luta final com instakills.

Apesar de amadoresco (feito por apenas um cara) é um bom jogo/mod, a premissa é legal e captura bem a atmosfera de HL. É free (precisa ter o EP2) então não tem por que não experimentar.


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Sequência direta do primeiro e rapaz... se puxaram (o criador cresceu pra um pequeno time) nesse; gameplay, level design, setpieces, apresentação audiovisual, etc, tudo melhor, mais bem feito e profissional. Podia tranquilamente ser vendido por uns 20 pila. Usaram e conectaram bem o lore do HL e do Portal/Aperture e é praticamente um episódio 3 só que pelo lado dos Combine, ou um spinoff ou Opposing Force pro EP3 se preferir.

Começa logo após o final do primeiro e o Bad Cop (nome oficial do protagonista) foi upgradeado pra um Combine Elite e recebeu a missão de caçar a Dra. Mossman do HL2. Foi muito legal pois, ainda que seja fanfiction (algo que muitos torcem o nariz) deu pra ver e ter um belo gostinho do Ártico e do mistério do Borealis que até hoje a Valve não nos deu, o que por outro lado deixa ainda mais triste.

Desenvolveram um pouco mais o protagonista, o passado dele e o por que de ter se juntado aos Combine, tem potencial mas novamente a escrita tem um tom meio forçado, mais que o primeiro, sem falar que agora temos um parceiro robótico (que é possível mas eu não deixei pra trás) numa dinâmica tipo o Wheatley no Portal 2. Não estraga o jogo, tem bons momentos, tanto sérios como cômicos, mas em alguns eu rolei os olhos.

Maior, agora são 8 capítulos com ótima duração, variedade e novas adições. Aprenderam e corrigiram os erros de level design, tudo muito melhor estruturado e comunicado com encontros e setpieces muito bons, o penúltimo capítulo pra mim é tão memorável quantos os melhores momentos dos jogos oficiais, épico. Adicionaram algumas armas mas o destaque fica pra granada Xen e o chute, a granada abre um portal que suga tudo pra Xen e após um tempo "cospe" aleatoriamente aliens e recursos e o chute é bem dizer uma gravity gun menos potente e de curto alcance que serve pra abrir portas, quebrar objetos e arremessar barris na cara e inimigos nas paredes sem precisar parar de meter bala.

Assim como o primeiro recomendo fortemente, muito bom mesmo, em alguns momentos parecia até que eu tava jogando algo oficial da Valve, os caras realmente são fãs e se esforçaram pra fazer uma sequência melhor e uma bela homenagem pra franquia, foi até o mod do ano de 2022 no MoD DB. Lembrando que também é gratuito, só precisa ter o HL2 (base).
 
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Cyberpunk 2077:

Essa vez foi o polêmico e "problemático" Cyberpunk 2077. Achei a história muito interessante, os acontecimentos e reviravoltas são de fatos surpreendentes, o jogo possui várias escolhas, porém apenas algumas poucas irão interferir no final do game, mudando o seu futuro.
Eu não esperava tanto, comprei com a expectativa baixa, porém achei muito divertido, o jogo me prendeu a ponto de fazer todas as secundárias e todos os serviços disponíveis e ainda vou jogar para comprar todos os carros e apartamentos. A gameplay RPG e FPS ficou muito boa, pra quem é fã de FPS tradicional pode estranhar no começo, pois você vai pegar uma metralhadora e segurar pra atirar achando que vai conseguir controlar o coice da arma, mas por ser RPG isso não acontece tanto, você até consegue segurar, mas não muito, afinal não é tanto o foco do jogo.
O Keanu Reeves interpretando o Johnny Silverhand ficou simplesmente incrível, no começo é estranho ver ele sendo um babaca, mas o desenrolar da história pode mudar isso e você cria até um vínculo com ele. Referente aos personagens, achei todos com um desenvolvimento muito bom, eles realmente tem profundidade, no final que fiz teve personagem que abandonou Night City e de tempos em tempos ela mandava mensagens e fotos mostrando como estava feliz com a vida nova.

Agora sobre os bugs, ainda acontecem bastante, muitas vezes NPCs falando sem mexer os lábios, NPCs em pose padrão (aquela de braços abertos) andando sem mexer as pernas, muitas vezes os NPCs pegavam objetos como garrafas e etc, porém o objeto ficava estático no lugar e aconteceu muito comigo bug em elevador, você entrava no elevador e ele não dava a opção de escolher o andar, me fazendo recarregar o save. Esse último bug foi o único que atrapalhou a gameplay em si, porém nada chato de resolver. Mas infelizmente é inadmissível um jogo de aproximadamente 200 reais ainda ter esses erros. Comprei ele em promoção por metade do preço e ainda sim achei caro, então recomendo pegar se possível por menos de 100 reais.
A dublagem do jogo num geral é boa, muito bem feita e as vozes são boas para os personagens, o único pecado dela foi retratar os Nomades como caipiras, forçando aquele sotaque de interior.

Cyberpunk 2077: 7/10 (Não é um jogo que vale o preço que eles cobram)
 
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O jogo é bacana, porém, não achei a história grande coisa.

A proposta do combate pode ser confundida e acabar sobrando pro hitbox (aceitei a proposta do jogo e ficou mais legal), os puzzles não são muito diferentes (só muda um pouco no final), isso deixou bem repetitivo, e consequentemente, tornou-se cansativo.

O jogo é lindo - a ambientação e as animações são maravilhosas.

Jogo casual (apesar de ser casual, você pode torna-lo muito difícil nas últimas dificuldades) que zerei por pura curiosidade.

Duração: 17h.

Nota: 6/10.
 
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Adios

História

A história é o principal foco desse curto jogo.
Você joga com um solitário fazendeiro no qual ocasionalmente recebe a tarefa de se livrar dos corpos de vitimas de um amigo assassino de aluguel (dando os corpos para os porcos da fazenda se alimentar). Você está prestes a receber uma visita desse amigo, mas agora, você está querendo "sair" desse serviço.
Tudo é contado através do dialogo entre os personagens, dialogo esse que é muito convincente e profundo, conseguindo passar um ar de melancolia e as emoções que os personagens sentem em relação a toda situação.
Conforme progredindo, você vai descobrindo um pouco mais do passado dos personagens e suas motivações. Infelizmente, o grande final no meu ponto de vista poderia ser mais impactante, pois conforme você vai desenvolvendo a trama, você fica muito curioso para ver o que vai acontecer.

Gameplay
A gameplay desse jogo é quase nula para falar a verdade.
Você possui comandos básicos como qualquer outra jogo em primeira pessoa, só que aqui, você tem que explorar a fazenda junto com o outro personagem para desbloquear diálogos entre os dois, fazendo de vez em quando um "mini-game" simples.
Em alguns momentos você pode escolher o que seu personagem vai responder ou falar, o que pode mudar a resposta do NPC no qual você está se dirigindo, mas sem influência na história.

Gráficos/Arte
O gráfico é bem simples, cartoonizado, com uma arte okay.
Nesse quesito, o jogo não apresenta nada muito elaborada e nada mais a ser dito.

Conclusão
Adios é um jogo curto, que você mais escutar do que jogar. Apresenta uma história interessante, com personagens densos, mesmo que você passe pouco tempo com eles. Para aqueles que curtem esse jogo mais "cinematográfico", pode valer a pena caso esteja em promoção, pois cobrar 30 reais por algo que pode ser fechado em menos de 2 horas não vale a pena.

Nota: 6,5

Pontos que poderiam melhorar:

- Grande final poderia ser mais elaborado e impactante
- Jogo extremamente curto
- Gameplay praticamente nula e repetitiva
- Gráficos simples para os dias de hoje
 
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#3 - Hi-Fi Rush

Uma grata surpresa, Hi-Fi Rush é uma mistura de jogo rítmico com hack-n-slash. O jogo apela pra um visual bem mais estilizado de animação, tem uma dublagem boa e uma história simples com personagens bacanas, apesar de nada nesse quesito se destacar tanto.

Embora tenha tido muita resistência com essa mistura de ritmo com ação, com o passar do jogo você se acostuma com a gameplay e se torna algo bem natural ir montando os combos com um ritmo certo.

Não sou daqueles que jogam e rejogam para liberar tudo ou fazer a pontuação máxima, mas ele tem esses elementos a lá Devil May Cry. Pra quem tem Gamepass, é uma ótima pedida, um jogo leve e bem descontraído (leva umas 10h para zerar em média).

8/10
 
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#3 - Hi-Fi Rush

Uma grata surpresa, Hi-Fi Rush é uma mistura de jogo rítmico com hack-n-slash. O jogo apela pra um visual bem mais estilizado de animação, tem uma dublagem boa e uma história simples com personagens bacanas, apesar de nada nesse quesito se destacar tanto.

Embora tenha tido muita resistência com essa mistura de ritmo com ação, com o passar do jogo você se acostuma com a gameplay e se torna algo bem natural ir montando os combos com um ritmo certo.

Não sou daqueles que jogam e rejogam para liberar tudo ou fazer a pontuação máxima, mas ele tem esses elementos a lá Devil May Cry. Pra quem tem Gamepass, é uma ótima pedida, um jogo leve e bem descontraído (leva umas 10h para zerar em média).

8/10
Também zerei, gostei bastante. Aposto que um dia vão fazer um desenho animado disso.
 
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Doom Eternal

“Contra todo mal conjurado do inferno, toda a perversidade produzida pela humanidade nós enviaremos a eles … só você, estripar e lacerar até o fim”

Essa frase defina o melhor shooter dos últimos anos.

Estripar e lacerar demônios ao som de muito metal é quase um terapia, recomendo esse jogo pra quando vc só quer desligar o cérebro é matar demônios com muito gore e tripas demoníacas
 
DYING LIGHT 2
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Jogo em primeira pessoa, focado na ação e no parkour num apocalipse zumbi. Dying Light 2 segue um padrão comum da indústria que é a continuação "maior e melhor em tudo". O primeiro jogo da franquia é o meu jogo de parkour favorito e um dos três melhores da temática zumbi, logo meu hype para esse jogo estava bem alto. Movimentação dinâmica, exploração prazerosa e combate de horda divertido, DL2 realmente buscou ser maior e melhor em tudo, e no geral, conseguiu, mas mesmo assim, prefiro o original.
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A história é muito mais pessoal do que a do primeiro jogo, focando na busca do protagonista pela sua irmã, que o leva até a cidade do jogo, onde ele se envolve com as facções locais, se envolvendo na política da cidade enquanto redescobre o passado. O plot do jogo me lembrou bastante de Far Cry 4, com um que de The Last of Us (o final de DL2 é basicamente o final de TLOU se o Joel não fosse egoísta). No geral o plot é ok, serve o seu propósito, mesmo que não deixe ninguém muito comovido. Vale destacar que o jogo consta com algumas side quests bem escritas e com muitos easter eggs, que são muito divertidos de achar ou perceber que estão ali.

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O gameplay, no geral, lembra muito o primeiro, apesar de não contar com armas de fogo no end game como foi no DL1, focando em armas melees e no arco, que, ao meu ver, está muito forte, ao ponto de anular a dificuldade do jogo. Aliás, esse é o maior defeito do jogo, o desbalanceamento da dificuldade.
O jogo conta com um sistema de progressão por level, no qual você upa depois de aumentar em x vezes a vida ou vigor (esses tu upa coletando um item específico no jogo, que é encontrado por todo o mapa e dado várias vezes durante , meio que como funciona no Skyrim, sendo que o level cap é o 9. O problema é que grande parte da campanha se passa entre os níveis 1 e 3, sendo que o último boss é nível 6, ou seja, muito abaixo do jogador se ele explorou o mapa e fez side quests. End game não tive nenhum momento de dificuldade, seja na rua, na main quest, nas sides ou "desafios". Sei que tem quest lvl 9, mas não bati de frente com nenhuma. Esse defeito fica agravado pela noite ser muito mais tranquila que no DL1. No primeiro jogo, principalmente no começo, você evita andar na noite a qualquer custo, sendo que as perseguições frequentes por zumbis fortes dão momentos de adrenalina memoráveis e são aonde o jogo mais brilha, coisa que foi retirada no segundo jogo. as noites são mais complicadas que o dia, mas só quando uma perseguição é iniciada, mas os zumbis que vão atrás de ti são fracos, sendo mais uma corridinha do que uma luta pela sobrevivência.

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Mas estes defeitos no gameplay não tiram o mérito do jogo. Ele cumpre o que promete e é uma experiência gratificante, recomendo para todos que gostaram do primeiro jogo, curtem a temática ou jogo open world no geral.
 
Também acabei de terminar Hi Fi Rush.

Jogo muito legal. É bem divertido, leve e despretensioso.

E a Bethesda acertou no marketing. Nesse caso, o melhor Marketing é não ter marketing. Justamente por ser despretensioso e ter liberdade de inserir comédia "boba" e músicas "pop". Se tivesse marketing em cima, o hype ia estragar esta despretensão de ser um jogo leve.

Nesse caso, não levar o jogo a sério é o pré-requisito. E às vezes precisamos jogar um jogo sem sermos críticos demais. Só pela diversão.

Jogão. 7 a 10, dependendo de quão "sério" esteja o modo "crítica" ligado. :D
 
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Zerei o jogo no normal e terminei em 8 horas (me arrependi, pois é extremamente fácil, não morri nenhuma vez e parecia que eu tava com cheat de munição e dinheiro infinito...e sim, a icônica plasma cutter continua sendo a melhor arma do game, só precisei dela :haha: ).

O Jogo dispensa comentários...é um clássico do gênero e uma boa parte daqui já deve ter jogado.

O design sonoro continua impecável! É a verdadeira essência desse jogo e deixa até os veteranos tensos em alguns casos. A HUD totalmente inovadora na época...continua inovadora agora, é uma pena que os games atuais não se inspirem nesse design totalmente imersivo de HUD.
Mas... tirando os gráficos (que é realmente o diferencial desse "novo" game), é basicamente o mesmo game de 2008 com mudanças bem rasas, mas bem vindas (como a voz do Isaac e sides quests).

Da parte técnica, o jogo fica bem abaixo, muitos stutters... pior ainda que o Callisto (que tbm foi lançado com problemas de otimização, mas que foram consertados em pouco tempo).

O jogo em si, como já citado, é acima da média, mas considerando que : O jogo é praticamente igual ao de 2008, muitos stutters, jogo extremamente curto...não vale o preço pedido, é jogo para gastar uns 50 reais e relembrar um clássico com gráficos muito bonitos. Eu assinei EA PRO por 1 mês (com vpn da ARG) e dividi a conta com outras 2 pessoas, 15 reais para cada...então saio com uma ótima sensação de CxB e vou fazer isso novamente com o Star Wars Survivor.

Qualidade do jogo em si : 9.5/10, é um clássico.
Otimização : 5.5/10, pior que callisto.

Média : 7,5.
 
Última edição:
Decidi que vou postar aqui todo final de mês ou começo do seguinte comentando o que joguei. Acabei esquecendo ai vou fazer hoje dia 11 mesmo rsrs.

JANEIRO 2023

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F.E.A.R > 08h48m CONCLUÍDO
The Outer Worlds > 32h59m CONCLUÍDO
Hi Fi Rush > 10h56m CONCLUÍDO
XCOM 2 > 39h34m ANDAMENTO
Far Cry 6 > 02h32m DROPADO
Deathloop > 03h45m DROPADO


Comentei sobre eles aqui F.E.A.R., The Outer Worlds.
XCOM 2 tava jogando ai decidi começar uma nova run, mas foi um game que joguei bastante em janeiro.
Hi Fi Rush foi uma baita surpresa como todo mundo viu, ainda tava com assinatura do game pass ativa por conta do The Outer Worlds e zerei um FDS. Recomendo a todos, dublagem incrível, gameplay divertido.
Normalmente é muito difícil eu dropar um game, mas nesse mês foram 2 que não consegui avançar. Deathloop e Far Cry 6. O jogo da ubisoft até comentei no tópito dele, a fórmula simplesmente não me dá mais animo. E finalmente percebi que nunca fui tão fã assim da franquia, só gostei do terceiro. Deathloop o gameplay é incrível mas a vibe do game não me pegou, essa parada de repetição não me empolgou.
 
Última edição:
Uncharted 4: A Thief’s End
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Uncharted 4: A Thief’s End é o típico filme de aventura da Sessão da Tarde: possui uma grande seleção de personagens carismáticos, um vilão tão poderoso quanto estúpido e um subtexto colonialista que — se você estiver distraído — fará você celebrar a invasão de países de terceiro mundo, a destruição de patrimônios da humanidade e o furto de relíquias centenárias.

Mas isso não é um ensaio acadêmico, é um review de joguinho. Então vamos focar nos tirinhos, pew pew pew.

Uncharted 4: A Thief’s End é um jogo de tiro em terceira pessoa, com elementos de plataforma, puzzle e grande ênfase na narrativa. No jogo, nós acompanhamos as aventuras de Nathan Drake: um profanador de lugares sagrados aposentado, que agora vive seu maior desafio ao tentar sobreviver ao tédio da vida adulta.

Durante sua crise de meia idade, Nathan Drake (também chamado de Louro Croft) relembra momentos da sua infância ao lado da pessoa mais importante e influente em sua vida — seu irmão Sam, que curiosamente nunca tinha sido sequer mencionado em nenhum dos cinco jogos anteriores da franquia (sim, o PS Vita existiu e há dois jogos da série por lá).

O retorno desse irmão, há muito dado como morto, permite que Nathan deixe para trás a monotonia do seu casamento com a blogueira Elena e viva sua crise de meia idade em sua plenitude: mentindo pra esposa, viajando escondido para paraísos tropicais e levando centenas de pessoas à morte enquanto brinca de caça ao tesouro com seu irmão quadragenário.

Ver Uncharted 4: A Chief’s End chegar ao Steam é mais ou menos como ver Sam chegar à vida de Nathan: ambos são uma visita inesperada de alguém que a gente mal lembrava que existia. Mas a verdade é que o jogo deixa uma boa impressão, é divertido e o port foi bem produzido. Joguei no teclado e mouse e não tive problemas, é um jogo que respeita os jogadores de PC e que chega na humildade pra somar com a plataforma.

Sendo assim, Sam e série Uncharted: sejam bem-vindos à família.
 
Cyberpunk 2077:

Cyberpunk 2077: 7/10 (Não é um jogo que vale o preço que eles cobram)
Eu to monitorando esse game por uma promoção há tempos. O máximo que vi ele chegar foi 100$. Vale a pena por esse valor?

Zerei dois esse mês e em janeiro.

Immortals Fenyx Rising
O jogo é o casamento de Zelda Bafo Selvagem com Assassin's Creed Odyssey.

Visualmente o jogo é muito bonito na proposta dele, com um estilo "plástico", como Fortnite. Os cenários são amplos, bonitos, bem detalhados (e com muita coisa herdada de Odyssey). Trilha sonora, efeitos sonoros, tudo isso é muito bom e competente.

Acho que o destaque do jogo é: Ele é divertido e consegue se manter "fresco" pelas longas horas em que você vai passar nesse mundo.
Explorar as diferentes ilhas nunca é uma tarefa tediosa, com várias pequenas tarefas, inimigos desafiadores, missões secretas, quebra-cabeças que vão o jogador ter que ligar os neurônios em intervalos de tempos regulares. Esses puzzles podem se resolver bem rapidamente, ou podem se expandir por uma área grande, com diversos mecanismos que vão exigir criatividade e pensamento rápido... ou uma gambiarra. É legal que o jogo não te impede de ser criativo e te dá MUITAS ferramentas para abordar várias situações.

Acho que no fim, se um jogo é diverte e consome horas da sua vida sem você se dar conta, só porque está se divertindo, ele fez um bom trabalho, e Immortals faz isso muito bem.

Acho que ele só peca na apresentação da história. Até quase o fim do jogo, você não sabe muito bem qual é o papel da protagonista. Ela é meio que jogada ali. Quando as peças começam a se encaixar, você percebe que isso era intencional. A trama tem um tom infantil e um tanto bobo que pode ser um pouco irritante para alguns. Ainda assim, gostei da forma como a história é contada, por meio de um papo entre Zeus e Prometeu. Muitas sacadas e piadas interessantes são feitas ali, vale a pena até manter a narração dublada mesmo, por conta da localização de algumas piadas.

No fim, porque eu me diverti muito (e ainda to fazendo coisas no mapa), eu daria uns 9/10. Numa promoção, vale a pena. Pra jogar no gamepass tbm é uma boa pedida.



HOB
Esse aqui veio da Épica e ia ser um dos jogos que você só pega porque tá de graça e nunca joga.
É outro que fui dito que se parece com Zelda, mas não acho que seja o caso. Ele, pra mim, é uma coisa meio "metroidvania".

Pra resumir: seu personagem sai de uma câmara e vê seu mundo corrompido por umas... coisas. Existem criaturas nesse mundo que não sucumbiram, mas no geral ele tá vazio e morto. Cabe a você libertar as criaturas desse mundo, conseguir ajuda e salvar (ou não) esse lugar.

O desafio de HOB é saber para onde ir e o que fazer, já que ele não te diz nada. Absolutamente nada.
O importante é que você queira explorar, resolver puzzles, abrir portas e isso HOB consegue te convencer a fazer.
Os cenários são lindos, feitos num estilo de arte muito próprio e com muito cuidado. Quando você consegue purificar uma área e ativar mecanismos para avançar, parte do mundo simplesmente se ergue, encaixando-se como um grande Lego, anéis de pedra giram, retraem e se encaixam, estruturas de concreto afundam no vazio e florestas inteiras se levantam à dezenas de metros na sua frente, revelando robôs trabalhando no subsolo (onde você provavelmente pode ir) e quando tudo termina, você tem uma área nova para explorar. Quando você vê isso na tela, é simplesmente grandioso.

Isso também resume um princípio do jogo: os desafios de plataformas podem consistir em mover pequenos cubos ou mover montanhas inteiras para cumprir um desafio em particular. Esse mundo vai mudando e sempre que isso acontece, novas áreas e desafios ficam acessíveis. Basta explorar.
Ele usa aquele princípio de design de Dark Souls, com atalhos inteligentes que conectam todo o mundo de uma forma extremamente satisfatória, te poupando vários minutos de um local ao outro.

Tem combate com espada, escudo, um braço biônico, esquiva, pulo e um arpão (que também é usado na exploração). O combate não é lá muito fácil, mas seu personagem coleta pontos e habilidades no mundo que ajudam a tornar tudo mais interessante.

Minha única critica ao jogo é: tem horas que o marcador de objetivo não funciona. É um mundo relativamente grande e eu ultimamente tenho tido pouca paciência e tempo pra ficar zanzando por um mapa sem saber o que fazer. Em dois momentos eu simplesmente não sabia pra onde ir e fiquei um bom tempo passando um pente fino no mapa, até achar onde ir.

Fora isso, é um jogo bonito, desafiador, com muita personalidade e atenção aos detalhes (as animações desse jogo são incríveis) que demonstram como o estúdio teve carinho com esse projeto.

8/10

 
Última edição:
Days Gone

Não achei que fosse gostar tanto por achar a fórmula de mundo aberto muito saturada ultimamente, mas resolvi pegar numa promoção que apareceu por volta dos 40 reais. E que surpresa boa! Acho que esse é um dos poucos jogos atuais que parece ter feito o conceito de mundo aberto direito! A progressão é completamente imersiva, com objetivos/desafios sendo liberados aos poucos para o jogador, sem passar aquela impressão de um monte de coisa pra fazer/coletar ao mesmo tempo.

Fiz 100% do jogo em 64h e, incrivelmente, não achei cansativo, justamente pelo motivo descrito anteriormente. Antes dele havia jogado Horizon Zero Dawn que terminei em 58h sem completar 100% e estou empurrando pra conseguir finalizar a DLC (pelo menos a história principal), de tão cansativo que fica depois de muitas horas.

Quando me dei conta, havia finalizado todas as hordas do jogo e liberado o final secreto! E que final é aquele! :eek: Foi um dos maiores plot twists dos videogames desde o The Truth em Assassin's Creed 2! hahaha Sério, preciso muito de uma sequência pra saber o que tá rolando agora!

Days Gone tem uma narrativa muito bem desenvolvida com personagens carismáticos, apesar de nada tão original (até chegar no final secreto rs), e isso acaba me prendendo e não vendo o tempo passar. Os cenários são lindos! Tornando prazeroso demais andar com a moto pelo mapa. A gameplay é divertida e os upgrades na moto são bem legais de desbloquear também!

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Nota: 9/10
 
Jogo: HOB
Data Lançamento: 24/09/2017

O jogo é focado em Puzzle's e tem um mapa que vai expandindo com o tempo. Tem uma pegada muito boa e os gráficos são bem bonitos também. Tinha ele há muito tempo na Epic e nunca tinha dado uma chance. Possui uma mecânica muito interessante de exploração e combate. É pra se jogar casualmente e sem tanta pretensão, pois não possui tantas ambições e é relativamente curto.

Nota: 7/10
 
Eu to monitorando esse game por uma promoção há tempos. O máximo que vi ele chegar foi 100$. Vale a pena por esse valor?
Cara, foi o preço que paguei e eu não me arrependi, o jogo me prendeu bastante tanto que estou rejogando a missão final para ver os outros finais disponíveis.
 
Days Gone

Não achei que fosse gostar tanto por achar a fórmula de mundo aberto muito saturada ultimamente, mas resolvi pegar numa promoção que apareceu por volta dos 40 reais. E que surpresa boa! Acho que esse é um dos poucos jogos atuais que parece ter feito o conceito de mundo aberto direito! A progressão é completamente imersiva, com objetivos/desafios sendo liberados aos poucos para o jogador, sem passar aquela impressão de um monte de coisa pra fazer/coletar ao mesmo tempo.

Fiz 100% do jogo em 64h e, incrivelmente, não achei cansativo, justamente pelo motivo descrito anteriormente. Antes dele havia jogado Horizon Zero Dawn que terminei em 58h sem completar 100% e estou empurrando pra conseguir finalizar a DLC (pelo menos a história principal), de tão cansativo que fica depois de muitas horas.

Quando me dei conta, havia finalizado todas as hordas do jogo e liberado o final secreto! E que final é aquele! :eek: Foi um dos maiores plot twists dos videogames desde o The Truth em Assassin's Creed 2! hahaha Sério, preciso muito de uma sequência pra saber o que tá rolando agora!

Days Gone tem uma narrativa muito bem desenvolvida com personagens carismáticos, apesar de nada tão original (até chegar no final secreto rs), e isso acaba me prendendo e não vendo o tempo passar. Os cenários são lindos! Tornando prazeroso demais andar com a moto pelo mapa. A gameplay é divertida e os upgrades na moto são bem legais de desbloquear também!

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Nota: 9/10

Esses 100% inclui todos os desafios?
Eu zerei em 76h (fiz 50 das 61 conquistas) mas faltou todos os desafios e zerar no modo sobrevivência, muito difícil isso, deixei pra lá.
 
Esses 100% inclui todos os desafios?
Eu zerei em 76h (fiz 50 das 61 conquistas) mas faltou todos os desafios e zerar no modo sobrevivência, muito difícil isso, deixei pra lá.
100% das missões da campanha principal, não fiz todos os achievements do Steam porque o backlog tá grande. Mas é o suficiente pra liberar o final secreto/verdadeiro.
 

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