Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

The Witcher 3: Wild Hunt

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Meu segundo playthrough. Tinha tentado engatar o segundo já uma vez, mas não tinha conseguido lidar com os gráficos datados, que me faziam compará-lo muito desfavoravelmente contra o RDR2 (apesar de nem serem do mesmo gênero, a pegada de um me lembra muito a pegada do outro, então eu sempre acabo os comparando).

Com o update next-gen, os gráficos deixaram de ser problema, estão ótimos, muito bonitos, valorizando a direção de arte, que já era excelente antes.

Não dá pra falar muito sem transformar esse post em um livro. Esse jogo é sensacional em tantos níveis que salientar só uma ou duas coisas vai fazer ele parecer algo menor do que ele é:

Definitivamente o melhor RPG e muito provavelmente o melhor jogo de todos os tempos.

Levei 74 horas no jogo base, o que foi até um pouco mais rápido do que a primeira run, apesar de dessa vez ter feito questão de jogar quase todas as excelentes quests secundárias. Talvez tenha sido pq dessa vez eu não quis jogar uma partidinha de gwent sequer (blasfêmia?)

Ainda tenho os dois DLCs pra jogar. Já zerei eles uma vez, então sei que tenho quase 30 horas a mais pela frente. Bom, pq eu sei que também tô falando dos melhores DLCs de todos os tempos, sem exagero.

10/10 mais fácil da minha vida.
Ótima análise. Zerei o TW3 na época que lançou e ainda não joguei as expansões por medo de ter spike de dificuldade (já que fazem 8 anos que não jogo...)
Rola retomar a partir das expansões ou é bom criar um novo jogo pra testar as mecânicas de combate antes de ir pra elas?
 
Ótima análise. Zerei o TW3 na época que lançou e ainda não joguei as expansões por medo de ter spike de dificuldade (já que fazem 8 anos que não jogo...)
Rola retomar a partir das expansões ou é bom criar um novo jogo pra testar as mecânicas de combate antes de ir pra elas?

Não senti spike de dificuldade nas expansões quando joguei (mas foi direto logo depois de zerar). Pra mim na verdade a parte mais difícil do combate de TW3 foi sempre o começo da campanha do jogo base, quando o Geralt tá underleveled, sem upgrades e a gente ainda não tem a manha de como usar signs efetivamente.

Não vejo problema em ir nas expansões direto, são histórias separadas que se sustentam sozinhas. Eu jogaria desde o começo de novo na verdade é pra saborear o jogo inteiro mais uma vez (e com gráficos melhores), não por necessidade. TW3 tem muito replay value, muito.
 
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Titanfall 2 devidamente zerado com cerca de 7 horas de gameplay, gostei bastante.

A história é muito boa, possui um bom enredo, bons personagens, tem uma boa progressão, nada a reclamar. basicamente tu é um simples soldado que sonha em ser um piloto de Titan, você faz parte de uma milícia que está lutando contra uma corporação que há anos vem sugando os recursos de colônias pela galáxia, ae em uma das suas missões o seu amigo piloto morre e deixa o Titan dele pra você continuar com a missão, basicamente tu tem que lutar ao lado do Titan contra a IMC (corporação do mal) para impedir que o planeta onde a milícia habita e milhões de pessoas seja destruído. ae ao longo do caminho a sua relação com o Titan vai ficando mais forte conforme mais problemas vocês enfrentam pelo caminho, bem legal.

O gráfico do jogo é bem bonito, possui belos cenários, o planeta onde você explora é bem bonito, e o resto como textura, sombras, etc.. são bons também.

O gameplay, aqui é a cereja do bolo, um dos fps single-player com o gameplay mais divertido que eu já joguei nos últimos anos, nesse jogo tu tem uma liberdade bem maior para deixar o gameplay mais divertido, você tem double jump e da pra sair deslizando pelo chão e correndo pelas paredes, ae combina isso com a boa variedade de armas e a boa movimentação que o jogo tem e o resultado é muito satisfatório, eu mesmo gostava muito de jogar de 12 e saia deslizando que nem louco pelo mapa e matando os inimigos, da para criar muitas jogadas legais nesse jogo. da pra jogar também com o Titan, eu gostei bastante também, aqui não da para sair correndo que nem louco mas da para se divertir legal com a boa variedade de armas e skills (que você vai liberando ao longo do jogo) que ele possui, gostei bastante.

no final temos um jogo com uma boa história, bons cenários, bons personagens e com um excelente gameplay, quem gosta de fps e quer experimentar algo diferente vai gostar.

nota geral eu daria um 8.5/10.​
 
Divinity: Original Sin 2

9.5/10

Fazia tempo que não jogava um RPG de tamanha qualidade. Simplesmente sensacional.
 
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9.2023 - Tekken 7 (6/10)


Na onda de querer conhecer mais alguns dos jogos de luta que tenho parados na biblioteca, e depois de experimentar os MK10 e 11, fui tentar o Tekken 7. Diferente do MK, nunca havia tido muito interesse nos personagens e na lore. Zerei a campanha, embora confesso que do meio pro final eu basicamente pulei as cutscenes porque o meu pouco contexto de Tekken já não me ajudava em mais nada.

Ainda experimentei um pouco do modo Versus contra CPU, e mesmo assim algo no jogo não me cativou tanto. Se o MK11 é um tipo de jogo que eu deixaria separado na biblioteca para rejogar com amigos algum dia, o Tekken 7 já não me empolgou tanto, talvez por eu ser alguém mais leigo e que talvez pudesse me acostumar com horas de jogo.


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10.2023 - Crash 3 (8/10)

Peguei de sexta para hoje o Crash 3 da N. Sane Trilogy para zerar. Embora o 1 seja bem familiar para mim, o 3 eu não me recordo de jogar muito, então foi bem interessante conhecer as fases através deste remake.

Ele ainda assim como o 1 tem seus momentos e fases mais difíceis, cobrando volta e meia alguns pulos bem precisos e algumas hitboxes bem específicas que podem te matar ou te fazer cair. Mas apesar disso, não acho que tire a diversão do jogo em si. Há toda a questão do complecionismo, de pegar todas as caixas, gemas e etc, depois de falhar miseravelmente nas primeiras fases eu só segui indo zerando o jogo mesmo, e valeu bastante a experiência.

Tiro apenas 2 pontos por ter alguns fases bem chatas (como as de jetski, onde não curti muito os controles e eu acabava indo lentamente pela fase) e uma ou outra fase que acho que se estende demais. Porém, gostei que fizeram algumas mecânicas diferentes (como a de corrida, de ir no avião).

É uma coletânea que vale a pena jogar, em geral!
 
Última edição:
JANEIRO 2023

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F.E.A.R > 08h48m CONCLUÍDO [PC/Steam]
The Outer Worlds > 32h59m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]
Hi Fi Rush > 10h56m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]
XCOM 2 > 39h34m CONCLUÍDO [PC/Steam]
Far Cry 6 > 02h32m DROPADO [PC/Ubisoft+]
Deathloop > 03h45m DROPADO [PC/Gamepass]


Comentei sobre eles aqui F.E.A.R., The Outer Worlds.
XCOM 2 tava jogando ai decidi começar uma nova run, mas foi um game que joguei bastante em janeiro.
Hi Fi Rush foi uma baita surpresa como todo mundo viu, ainda tava com assinatura do game pass ativa por conta do The Outer Worlds e zerei um FDS. Recomendo a todos, dublagem incrível, gameplay divertido.
Normalmente é muito difícil eu dropar um game, mas nesse mês foram 2 que não consegui avançar. Deathloop e Far Cry 6. O jogo da ubisoft até comentei no tópito dele, a fórmula simplesmente não me dá mais animo. E finalmente percebi que nunca fui tão fã assim da franquia, só gostei do terceiro. Deathloop o gameplay é incrível mas a vibe do game não me pegou, essa parada de repetição não me empolgou.
FEVEREIRO 2023

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Dead Space Remake > 25h52m CONCLUÍDO [PS5]
Hogwarts Legacy > 56h22m CONCLUÍDO [PS5]
Atomic Heart > 20h06m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]

Esse mês para jogar alguns lançamentos de 2023.
Dead Space Remake era o que eu tava precisando depois de The Callisto Protocol. Jogo incrível, e pensar que na verdade é de 2008 e apenas foi atualizado para gráficos atuais com algumas adições que agregaram muito. Joguei 25 horas porque foram duas runs. Uma de boa, na dificuldade Difícil usando todas as armas. A segunda foi no NG+ no Normal indo atrás dos coletáveis para o final alternativo. No fim só rejogue se realmente gostar do game como eu, porque é melhor vere no youtube mesmo esse final rsrs.
Hogwarts Legacy : minhas impressões aqui
Atomic Heart : minhas impressões aqui

Próximo mês vou dá uma focada no The Witcher 3 e esperar o Resident Evil 4 Remake.
MARÇO 2023
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Resident Evil 4 Remake > 31h CONCLUÍDO [PC/Steam]
The Witcher 3 > 40h em março ANDAMENTO [PC/PS5] (Save com 70h)

Esse mês basicamente só joguei The Witcher 3 até o lançamento de Resident Evil 4 Remake. Meu review está aqui.
TW3 estou jogando na maior calma, comecei em janeiro, limpando tudo até dá uma cansada, fazendo todas as secundárias. Estou indo para Skellige agora.
Tem bastante chão ainda, sem falar nas DLCs que vou querer jogar também.
ABRIL 2023
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The Witcher 3 Next-Gen (Campanha Principal) > 110h00m CONCLUÍDO [PC/Steam] Comecei em Janeiro.
DOOM (2016) > 09h21m CONCLUÍDO [PC/Steam]
Horizon Forbidden West: Burning Shores > 13h49m CONCLUÍDO [PS5]
Star Wars Jedi: Survivor > 24h04m CONCLUÍDO [PS5]


The Witcher 3 finalmente tomei vergonha na cara e zerei. Já tinha começado ele tanto no PC e PS4 várias vezes mas sempre dropava em algum momento. Sem dúvidas é um must-have, obrigatório pra quem gosta de RPG de ação. Texto/diálogos extremamente bem escritos. O combate demorei pra engatar e curtir, mas depois que peguei o jeito foi só sucesso. As DLCs vou deixar pra depois.
DOOM também foi outro que tô tentando cortar da minha lista de jogos obrigatórios. Sem dúvidas bem divertido, graficamente bonito e bem frenético junto com a trilha sonora.
A DLC de HFW (Burning Shores) foi o que imaginei que seria de um conteúdo extra de um exclusivo da Sony. Comentei aqui
Star Wars infelizmente lançou com vários problemas, mas consegui terminar. Fiz um review no tópico principal dele, aqui

MAIO 2023
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Divinity Original Sin 2 Definitive Edition > 165h00m CONCLUÍDO [PC/Steam] Comecei em Abril.

Dediquei maio inteiro (mais um pouco de abril) a essa obra prima. Comecei exatamente dia 21 de abril e zerei com 164 horas e 58 de 97 conquistas.
Creio que explorei tudo e fiz todas as missões possíveis que encontrei. Uma jornada maravilhosa de fato, a cada novo mapa ou área eu continuava animado de ver no que ia da a história. Sem dúvidas esse gênero é meu preferido, RPG tático por turno, simplesmente consigo jogar por horas sem enjoar ou ver o tempo passar, e não foi diferente com DOS2. Já tinha jogado o primeiro em 2020 e essa sequência conseguiu ser melhor e mais grandioso. O primeiro terminei com 90 horas e esse quase consegui o dobro de tempo. O que gosto de Divinity tanto 1 e o 2 é que eles não alopram na quantidade de habilidades e magias. Não precisa criar 300 onde 50% é parecido. Em Divinity é tudo bem enxuto, cada skill realmente tem sua função única e você consegue fazer uma party bem interessante com cada um no seu role.
Teve algumas mudanças, no primeiro tinha um sistema de willpower, fortitude pra se defender de status negativo. No 2 ficou um pouco mais simples, além da vida principal cada personagem tem uma armadura física e outra mágica. Se quiser congelar um personagem tem que zerar essa armor mágica, estando zerado esse personagem vai tomar status negativo mágicos com 100% de chance. No começo estranhei mas depois me acostumei.
No primeiro você conseguia ter um personagem 100% focado em CC (crowl control), apenas de suporte, curando status negativo e controlando a multidão. No 2 não dá mais, o foco da party tem que ser em dá dano, seja todos em físico ou focado em mágico.
CRPG de primeira, as opções disponíveis pra passar os desafios é impressionante. Fugir do Fort Joy tem várias maneiras diferentes por exemplo (parte inicial). Dá pra evitar combates apenas na conversa e persuasão alta. Muitas possibilidades tanto na exploração como no combate que é outro show a parte. Combate extremamente cadenciado que faz você bater cabeça e ser criativo para derrotar os inimigos.
Finalmente cortei esse jogo "must-have" da lista, tava devendo a muito tempo mas agora foi, e que experiência!

Agora preparado para Baldurs Gate 3 em agosto.

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F.E.A.R.
XCOM 2
The Outer Worlds
Hi Fi Rush
Dead Space Remake
Hogwarts Legacy
Atomic Heart
Resident Evil 4 Remake
The Witcher 3: The Wild Hunt
DOOM
Horizon Forbidden West: Burning Shores
Star Wars Jedi: Survivor
Divinity 2 Original Sin
 
Última edição:
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Depois de uma longa jornada no Zelda BOTW, comecei em seguida o Zelda TOTK e estou nessa pedra de crack disfarçada de jogo pelos últimos 35 dias, onde joguei o jogo por umas 90-100 horas (Acredito que não fiz 25% do que o jogo oferece).

Pra resumir, esse jogo é uma continuação direta do BOTW, então obviamente pegou a base do primeiro jogo e acrescentou diversas coisas. A questão aqui é o seguinte : Com base na minha memória, acredito que nenhuma franquia na indústria dos jogos teve uma continuação que implementou tanto conteúdo em relação ao seu antecessor. Eu fiquei "perdido" no BOTW, sem dúvida um dos jogos com mais conteúdo que eu já tinha visto...mas perto do TOTK eu sinto que o BOTW tem cerca de 30% do conteúdo do seu sucessor.

A escolha de criar ilhas no céu foi muito boa, pois é um ambiente pouco explorado nos jogos, principalmente considerando a liberdade que o TOTK te dá, onde você pode (e precisa) utilizar dezenas de artifícios para conseguir se locomover no céu e ter acesso a outras ilhas próximas. De longe, a melhor parte do jogo para mim é explorar as ilhas pela sensação de liberdade/voar, etc...além disso, é algo inédito em relação ao BOTW, então para mim que joguei os 2 games em sequência, naturalmente me apeguei mais aos novos cenários. Coincidentemente, a missão que mais gostei do BOTW foi justamente uma que envolvia voar.

Enfim, o jogo correspondeu à todas expectativas, a trilha sonora é muito boa, o arco final do game é um dos melhores que eu já tive o prazer de presenciar, ao ponto de me deixar emocionado pra valer pela construção do momento (mesmo que o jogo tenha uma história normal, nada surreal), mas aquele momento foi incrível.

O jogo é um forte concorrente a GOAT (No GOTY, acho quase impossível alguém vencê-lo, mesmo sendo muito fã de Resident Evil, a comparação de jogo é discrepante). Essa dobradinha Zelda BOTW/TOTK entrou fácil no meu TOP 5 de todos os tempos (Ao lado de The Witcher 3, Elden Ring, Red Dead 2 e Persona 5).

10/10
 
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Lords of the Fallen

Jogo lançado em 2014 onde queria ser um "novo dark souls" e isso o acabou por matá-lo na época.
Sim é um souls like, porém muito menos denso e complexo. E ainda leva uma dose de arcade.

É um rpg diferente, vc pode escolher entre 3 classes, mas não há um mago puro, todos terão uma certa magia.
Boa variedade de armas e armaduras. As runas fazem a diferença na build, onde precisa de sorte para conseguir as melhores e dão um toque randômico.

Os cenários são excelentes, os chefões são interessantes e desafiadores. O esquema de checkpoints para repor poção q diminui a cada vez q vc o toca, faz com q o desafio fique ainda maior.
Paredes secretas, alavancas escondidas, entre outros, ajudam a compor o tradicional jargão: se explorar será recompensado.

Os pontos negativos:
Somente até o ng+2, já estou pra zerar pela quarta vez, hehe.
Depois de estar com muitos upgrades vc pode ficar praticamente imbatível.
O mapa é médio/pequeno.
Tempo pra zerar em torno de 20/25 horas.

Jogo subestimado e uma ótima surpresa.
Pra quem procura um rpg mais simples é uma excelente pedida.
Nota 8.

Vou postar umas ss pra ilustrar melhor:









 
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Breathedge

História

A humanidade já conquistou a exploração espacial, pois o planeta Terra já está imundo de tanto lixo produzido, e você é um personagem que está de luto pela morte de seu velho vô em uma nave especial, no processo de realizar seu funeral, quando a nave sofre um acidente e você é praticamente o único sobrevivente (você e a galinha imortal que seu vô deixou de presente antes de morrer, que tem múltiplas utilidades!).
O jogo tem uma história conceitual, que é narrada pela inteligência artificial do seu traje espacial.
Logo de início você percebe que o enredo não é para ser levado a sério, passando uma sensação de um filme de comédia.
Nesse sentido, tudo gira em torno da IA. Ela narra os acontecimentos do jogo e faz comentários das situações em que você se encontra com um tom sarcástico e irônico (na pegada de Claptrap de Borderlands). Ao explorar o espaço, você se depara com diversos destroços de nave, itens e pessoas que foram mortas por conta do acidente, trazendo inúmeras referências a outros jogos, filmes, animes, série e piadas de mal gosto (a quantidade de referência é realmente gigante). A inteligência artificial sempre vai estar presente, e em 90% das vezes, vai estar tirando sarro da situação. Algumas vezes funciona muito bem, outras, acaba sendo um humor forçado.

Gameplay
O jogo traz a temática de sobrevivência (estilo The Forest e Rust), só que ambientado no meio espacial.
O game é dividido em capítulos, tendo um objetivo a ser realizado em cada um. Normalmente funciona da seguinte forma: você tem que chegar até um local determinado (uma nave espacial por exemplo), só que para você conseguir fazer isso, vai ser necessário você aprimorar seu traje espacial para resistir a radiação espacial, baixa temperatura ou algum outro obstáculo. Para isso, você vai ter que achar determinados itens para fazer esse aprimoramento, sendo necessário você explorar os destroços próximo ao local de origem, para ir encontrando novas ferramentas e objetos que vão permitir você prosseguir.
A princípio parece enjoativo, mas isso estimula você a explorar toda a região do capítulo que você está, afim de encontrar todos os recursos possíveis para facilitar também a exploração! Detalhe que a exploração tem que ser feita com muita atenção, pois você pode deixar passar alguma coisa que é praticamente obrigatório para continuar com a história, ou algo que facilitaria muito sua vida para explorar o espaço.
Como exploramos o espaço, temos que lidar com a quantidade de oxigênio limitado ao você sair da nave. No começo isso irrita bastante, pois você tem que ir e voltar para a nave o tempo todo, deixando um pouco enjoativo a gameplay. Conforme vai progredindo, você encontra equipamentos e itens que aumenta a capacidade máxima de oxigênio e sua velocidade de deslocamento no espaço, deixando tudo mais dinâmico.
Apesar disso, o conceito de sobrevivência é discreto, sendo fácil você lidar com a fome e sede (tem poucos itens para isso), e ao construir sua base, a mecânica é bem simples, trazendo alguns conceitos que poderiam ser melhores explorados (a base pode ser danificada com o tempo, mas basta você colocar um pedaço de chiclete na rachadura que tudo se resolve).
Um ponto final que me desagradou, foi que a partir do capítulo 4, você deixa o mapa aberto que antes você explorou muito, construiu sua base e guardou seus recursos, para ir em um outro local que muda a gameplay completamente para um formato linear ao invés de exploração. Os últimos capítulos ficaram muito chatos por conta disso! Eles poderiam simplesmente manter a liberdade de exploração e acrescentar esses objetivos finais.

Gráficos/Arte
O gráfico do jogo é muito bom, principalmente se você levar em consideração que foi feito por uma empresa independente.
Além da parte técnica não decepcionar, temos um espaço muito convincente, com a mesma ambientação, mas que conseguiu ser extremamente detalhado e criativo para explorar a questão do acidente. Muitas vezes eu simplesmente fiquei admirando todo o caos ao meu redor, junto com os belos efeitos de iluminação e a arte que o jogo traz.
Um outro ponto que me deixou muito impressionado, foi a física dos itens quando você está explorando o espaço. Todos os itens coletáveis fica flutuando pelo espaço, reagindo de uma forma muito bem feita a qualquer estimulo físico, conseguindo convencer bastante.

Conclusão
Breathedge é um simples jogo de sobrevivência ambientado no meio espacial, trazendo uma IA muito bem humorada, que para algumas pessoas pode acabar sendo irritante, apelando constantemente para comentários e situação irônicas para tentar tirar um riso do jogador (mesmo sendo forçado em alguns momentos).

Nota: 7/10

Pontos que poderiam melhorar:

- IA força a barra com seu humor em alguns momentos
- Muito "vai e volta" para encontrar recursos e construir equipamentos
- Conceito de sobrevivência poderia ser melhor explorado
- Capítulos finais são extremamente repetitivos
 
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Sempre escutei falar desse game, e a principal crítica é de que era repetitivo. Mas sempre fiquei curioso para jogá-lo, porque é um tema que curto muito (pós apocalíptico/"Zumbis"). E que bom que dei essa chance. Que jogo bem bom! A Sony quando faz algo é de verdade. Já está ficando tão boa tanto quanto a Nintendo com os Zeldas e etc (games próprios).

Sobre o jogo, um capricho, do inicio ao fim. Incrível como o personagem principal te cativa e tu entra no lugar dele na história (Deacon St John). As cutscenes são um espetáculo a parte. As vezes parece que tu está assistindo uma série e que em certa parte tu vai jogar ela. E a história é simples, não tem muitos personagens principais para te confundir a cabeça. São poucos mas muito marcantes. Fiz o jogo quase que de cabo a rabo pegando quase todas as ervas possíveis. Me falta uma erva e umas 5 hordas de freakers para finalizar, que eu só não tinha exterminado ainda porque sem querer passei para uma parte em que não dava para voltar aonde elas se encontram, somente depois do jogo terminado.

Gráficos excelentes, principalmente para um game de 2019 de PS4.

Jogabilidade muito boa. Joguei com o DS4 do PS4 e me adaptei muito fácil com o sistema de mira e criação/uso de itens.

Pontos a favor:

- História simples porém muito bem feita com cutscenes que são uma arte a parte.
- Jogabilidade leve e fácil em terceira pessoa. Sistema de mira muito efetivo. Sistema de uso/criação de itens efetivo e muito bom.
- Gráficos muito bem feitos

Contras
- Talvez algums pessoas achem chato fazer algumas missões que são meio parecidas. Mas não foi o meu caso.



Nota 9
 
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FF7 (versão clássica)
Usando o MOD 7th Heaven (que melhora o visual e o som do jogo)

Como dizem, clássicos nunca morrem (mas muita coisa ficou datada)
Marketing nesse jogo foi tão grande que até hj eu lembro do primeiro trailer que vi desse jogo em 96 ou 97


FF7 seja talvez o JRPG que mais influenciou a indústria e talvez o mais popular (tem filme, remake, spin off, acho que tem um anime prequel...)
Para quem não conhece FF7 é um JRPG com sistema de batalha ATB (Batalha de Tempo Ativo), é similar ao um sistema de turnos a diferença é que o contador do turno não para e alguns turnos são mais rápidos e outros mais lentos vai variar com o inimigo, para ficar mais fácil de entender, durante a batalha se eu demoro muito a escolher o golpe que quero usar, o inimigo pode me atacar mais de uma vez. É um sistema de batalha que eu curto bastante. Talvez muita gente não vá curtir, os FF (XV em diante) modernos já abandonaram esse sistema.

E talvez um ponto que tenha envelhecido, é o encontro das batalhas, são aleatórios, vc anda pelo mapa e a qualquer momento surge uma batalha. Vc não enxerga os inimigos em tela, apenas na "arena" de batalha.
O jogo apresenta o sistema de matérias (que são as magias) que vc equipa no seu personagem e pode combinar para ter novos efeitos: ex: Fire + All vc vai atacar todos (all) os inimigos da arena com fogo(fire). A matérias tb possuem um sistema de Xp (no caso Ap) e podem aumentar ou diminuir o atributo do personagem: ex: +10% de força ou -10% de vida. Existem tb os Summons, que são invocações, que vc consegue fazer durante a batalha em um sistema similar ao das matérias... mas nossa, como algumas animações são demoradas....


Visualmente, não dá para exigir de um jogo de 97, o gráfico ficou bem ruim e as CGs tb, mas com MODs dá pra deixar o jogo com um visual bem aceitável
Na parte de gameplay, algumas coisas ficaram bem ruins, alguns cenários são ruins de se locomover ou de identificar o caminho e muito dos minigames dentro do jogo são péssimos. Dos minigames o que impressiona é a variedade, para um jogo de 97 (corrida de moto, corrida com chocobo, tower defense...). Muito desses gameplayes são opcionais.

A história é bem complexa e até confusa em alguns momentos, existem algumas sidequests e desafios opcionais (Weapons).
Alguns personagens são extremamente carismáticos e isso acaba trazendo peso para história.
A trilha sonora é bem marcante, mas sendo a maior parte do tempo meio deprimente talvez para reforçar o quão deprimente é aquele mundo. Todo mundo do jogo passa por dificuldades ou tem algum problema.

FF7 é um clássico, com um forte peso na história do jogo, lançado para tudo hj em dia
Talvez hj em dia pode ser considerado muito lento para a maioria e com um visual extremamente datado.


Algumas trilhas do jogo















Trilha sonora do Boss final :omfg:

------------


O Drop do ano
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Hogwarts Legacy

Muito bonito visualmente
Com muitos detalhes do mundo do Harry Potter
Mas de gameplay foi completamente sem sal
 
Última edição:
Hogwarts Legacy

Muito bonito visualmente
Com muitos detalhes do mundo do Harry Potter
Mas de gameplay foi completamente sem sal
E eu que detesto Harry Potter tenho que ficar quase diariamente dando chega pra lá em um amigo que fica enchendo o meu saco pra jogar isso.
 
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FF7 (versão clássica)
Usando o MOD 7th Heaven (que melhora o visual e o som do jogo)

Como dizem, clássicos nunca morrem (mas muita coisa ficou datada)
Marketing nesse jogo foi tão grande que até hj eu lembro do primeiro trailer que vi desse jogo em 96 ou 97


FF7 seja talvez o JRPG que mais influenciou a indústria e talvez o mais popular (tem filme, remake, spin off, acho que tem um anime prequel...)
Para que não conhece FF7 é um JRPG com sistema de batalha ATB (Batalha de Tempo Ativo), é similar ao um sistema de turnos a diferença é que o contador do turno não para e alguns turnos são mais rápidos e outros mais lentos vai variar com o inimigo, para ficar mais fácil de entender, durante a batalha se eu demoro muito a escolher o golpe que quero usar, o inimigo pode me atacar mais de uma vez. É um sistema de batalha que eu curto bastante. Talvez muita gente não vá curtir, os FF (XV em diante) modernos já abandonaram esse sistema.

E talvez um ponto que tenha envelhecido, é o encontro das batalhas, são aleatórios, vc anda pelo mapa e a qualquer momento surge uma batalha. Vc não enxerga os inimigos em tela, apenas na "arena" de batalha.
O jogo apresenta o sistema de matérias (que são as magias) que vc equipa no seu personagem e pode combinar para ter novos efeitos: ex: Fire + All vc vai atacar todos (all) os inimigos da arena com fogo(fire). A matérias tb possuem um sistema de Xp (no caso Ap) e podem aumentar ou diminuir o atributo do personagem: ex: +10% de força ou -10% de vida. Existem tb os Summons, que são invocações, que vc consegue fazer durante a batalha em um sistema similar ao das matérias... mas nossa, como algumas animações são demoradas....


Visualmente, não dá para exigir de um jogo de 97, o gráfico ficou bem ruim e as CGs tb, mas com MODs dá pra deixar o jogo com um visual bem aceitável
Na parte de gameplay, algumas coisas ficaram bem ruins, alguns cenários são ruins de se locomover ou de identificar o caminho e muito dos minigames dentro do jogo são péssimos. Dos minigames o que impressiona é variedade, para um jogo de 97 (corrida de moto, corrida com chocobo, tower defense...). Muito desses gameplayes são opcionais.

A história é bem complexa e até confusa em alguns momentos, existem algumas sidequests e desafios opcionais (Weapons).
Alguns personagens são extremamente carismáticos e isso acaba trazendo peso para história.
A trilha sonora é bem marcante, mas sendo a maior parte do tempo meio deprimente talvez para reforçar o quão deprimente é aquele mundo. Todo mundo do jogo passa por dificuldades ou tem algum problema.

FF7 é um clássico, com um forte peso na história do jogo, lançado para tudo hj em dia
Mas hj em dia pode ser considerado muito lento para a maioria e com um visual extremamente datado.


Algumas trilhas do jogo















Trilha sonora do Boss final :omfg:

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O Drop do ano
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Hogwarts Legacy

Muito bonito visualmente
Com muitos detalhes do mundo do Harry Potter
Mas de gameplay foi completamente sem sal

FF VII dá um caldo bom ainda, assim como o FF IX com Moguri Mod.

Mas o remake realmente deu uma repaginada no ponto certo...apesar do original ser incomparável (muito pela nostalgia, visto que tecnicamente envelheceu demais), se o Rebirth realmente for tão bom e fiel quanto o Remake Part 1, dá para se tornar o novo sucessor para novos jogadores, assim como RE2 e RE4 Remake.
 
FF VII dá um caldo bom ainda, assim como o FF IX com Moguri Mod.

Mas o remake realmente deu uma repaginada no ponto certo...apesar do original ser incomparável (muito pela nostalgia, visto que tecnicamente envelheceu demais), se o Rebirth realmente for tão bom e fiel quanto o Remake Part 1, dá para se tornar o novo sucessor para novos jogadores, assim como RE2 e RE4 Remake.
FF IX é mais um que quero jogar novamente
Ultima vez que joguei foi lá no PS1
FF7 já tinha jogado novamente a uns 10 anos atrás (versão do Pc sem MOD)

Mas antes devo jogar Chained Echos
Steam Deck vai virar meu player de JRPG

:yeah:
 
E eu que detesto Harry Potter tenho que ficar quase diariamente dando chega pra lá em um amigo que fica enchendo o meu saco pra jogar isso.
Eu nunk assisti a franquia, mas fechei o Hog c/ a barriga e detestei. Vc pode trollar ele dizendo q é uma verdadeira 💩💩💩.

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+ 1 q acabou de fechar esse jogo. Não joguei na época do original, pois só jogava/jogo no pc. É o RE q + curti até agr.

Pontos positivos: A história é bem inovadora dif. dos zumbis anteriores, neste os oponentes são humanos infestados sob influência dos chefões. A jogabilidade traz novos modos de combate como: matar os inimigos c/ furtividade, usar co-op (após resgatar Ashley) p/ abrir portas q estão trancadas pelo outro lado, agr neste jogo vc dá comandos pra Ashley ficar próxima de vc, ou dispersar, achei bacana vs os anteriores q não tem uma companhia junto de vc. Diversas opções armas q vc vai adquirindo conforme avança no jogo. Itens bem valiosos q vc vai catando pra vender e poder aperfeiçoar suas armas. Apesar de ver gente dizendo q é um jogo c/ algumas partes 1/2 previsíveis (algumas partes chega a serem bem óbvias msm), me perdi em alguns puzzles q ñ tinha me tocado antes de ter visto tutoriais (sou bem noob pra notar algumas coisas:facepalm: ). Chefões dif. a cada embate, sofri um pouco + c/ o Ramón,
só o último q achei + fácil e 1/2 frustrante. Pensei q deveria ter um arsenal lotado pra tentar derrotá-lo, porém nem precisei esgotar td a munição, e olha q sou bem ruinzão :facepalm:. Como alguns disseram, o final é um tanto fraco, achei q os devs pecaram um pouco nessa parte p/ concluir, enfim imo faltou um pouco + de empenho.
. Embora tenha passado um pouco de raiva numas partes, achei esse longo, mas ao ponto de te prender na jogatina.

Pontos negativos: Imo a i.a da Ashley poderia ser melhor, pode parecer besteira, mas um bom tempo após matar uns inimigos ela ainda q tá smp aflita. Tava me irritando isso já.
Penso q a Capcom dsd o remake do 2 poderia inovar nos gráficos = o remake do TLOU, fica estagnada. Este sim impressionante graficamente falando, só q bem pesado tmb.

Msm c/ alguns deslizes, curti bastante. Uma grata surpresa.

Nota: 8.5.
 
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Doom Eternal.
10/10

Gameplay muito mais agressivo e rapido que a versão 2016, confesso que até "aquecer" as vezes me dava dor no ante braço, parece um jogo de Rts em ter que apertar tanto botão.
É dificil no começo se acostumar com tantas opções já que em maiores dificuldades o jogo exige uma constante rotação das armas.
O Design dos leveis é bem interessante, apesar de eu ter sido critico disso la no lançamento, se você procurar fazer o game 100% em algumas partes vai quebrar a cabeça por não ter nenhum indicativo de como descobrir aquele secret, mas é uma questão de entender o design do ambiente mesmo.
Otimização do game é um paralelo a qualquer coisa lançada na ultima década, mesmo com Ray tracing e tudo no maximo dificilmente cai pra menos de 120 fps com um PC modesto.
Aqui tem um detalhe importante que acima de 200 fps os monstros tem um hit range diferente, então pra quem faz run no Ultra nightmare talvez seja um detalhe a se considerar quando for jogar.
Todo som e musica nem precisa mencionar, outro 10/10.
Zerei o game no Nightmare com +- 30h de gameplay alternando em recomeçar a campanha, achar os secrets e jogar o modo Horda.

Tem alguns mods lançados como o Randomizer e Kaiser Campaing que acrescentam uma nova jogatina bem mais dificil que a campanha, então vale a pena comprar o game se você curte um fps offline.
Detalhe que também tem os Master levels e Multyplayer - meio morto mas tem -.
 
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Sempre escutei falar desse game, e a principal crítica é de que era repetitivo. Mas sempre fiquei curioso para jogá-lo, porque é um tema que curto muito (pós apocalíptico/"Zumbis"). E que bom que dei essa chance. Que jogo bem bom! A Sony quando faz algo é de verdade. Já está ficando tão boa tanto quanto a Nintendo com os Zeldas e etc (games próprios).

Sobre o jogo, um capricho, do inicio ao fim. Incrível como o personagem principal te cativa e tu entra no lugar dele na história (Deacon St John). As cutscenes são um espetáculo a parte. As vezes parece que tu está assistindo uma série e que em certa parte tu vai jogar ela. E a história é simples, não tem muitos personagens principais para te confundir a cabeça. São poucos mas muito marcantes. Fiz o jogo quase que de cabo a rabo pegando quase todas as ervas possíveis. Me falta uma erva e umas 5 hordas de freakers para finalizar, que eu só não tinha exterminado ainda porque sem querer passei para uma parte em que não dava para voltar aonde elas se encontram, somente depois do jogo terminado.

Gráficos excelentes, principalmente para um game de 2019 de PS4.

Jogabilidade muito boa. Joguei com o DS4 do PS4 e me adaptei muito fácil com o sistema de mira e criação/uso de itens.

Pontos a favor:

- História simples porém muito bem feita com cutscenes que são uma arte a parte.
- Jogabilidade leve e fácil em terceira pessoa. Sistema de mira muito efetivo. Sistema de uso/criação de itens efetivo e muito bom.
- Gráficos muito bem feitos

Contras
- Talvez algums pessoas achem chato fazer algumas missões que são meio parecidas. Mas não foi o meu caso.



Nota 9

Preciso recomeçar esse jogo sem fazer nenhuma horda antes da missão da milícia.

Fiz quase todas antes da hora como um crackudo, o Flop da missão do celeiro no final me fez rir de raiva igual o coringa rs
 
Diablo 4.
Lore fantástica.
 
DIABLO IV (92h)
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A destruição

Após acompanhar de perto o lançamento de Diablo 3 e me decepcionar com o estado em que o jogo foi lançado, era fácil ter medo do que a Blizzard prepararia para o futuro da franquia.

Diablo 3, a despeito de hoje ser um jogo divertido, havia abandonado muito da estética e da identidade da franquia em prol de uma roupagem mais comercial. A ação empolgava — especialmente após Reaper of Souls —, mas a direção de arte demasiadamente cartunesca e o enredo, que parecia ter sido tirado de um gibi ruim da década de 90, em nada me lembrava a experiência solitária de adentrar catedral de Diablo 1 ou o terror opressivo das catacumbas de Diablo 2. Falo isso como alguém que sempre jogou a série Diablo pela trama e ambientação em primeiro lugar. Runs para farmar equipamentos, fiz várias, mas meu maior interesse sempre foi absorver mais daquele universo.

O ódio

Diablo IV é um Action RPG isométrico. Quase 30 anos após ter inventando esse gênero, o mercado de hack and slash hoje é bastante saturado, tendo competidores de calibre em Path of Exile e Grim Dawn.

A jogabilidade desse gênero é repetitiva por design, o que agrada alguns (que gostam de farmar itens ouvindo o Black Sabbath ou assistindo aos Dez Mandamentos), ao tempo em que desagrada outros tantos.

O novo sistema de itens é um ponto positivo. Os afixos dos itens lendários alteram consideravelmente o modo de funcionamento das habilidades e podem ser removidos e adicionados a outros itens. Armas e armaduras podem ser aprimoradas, dando uma sobrevida a elas. O bom e velho sistema de gemas faz uma reaparição aqui.

O jogo é Always On e algumas mecânicas comuns a MMORPGs foram adicionadas. O jogador compartilha uma mesma instância com até 10 jogadores, e pode esbarrar neles caso estejam na mesma região. Para unir essa galera, há eventos espalhados pelo mapa e um grande boss dá as caras algumas vezes por dia.

De modo geral, a jogabilidade é divertida — embora haja pouca variação. Os elementos online foram implementados de maneira satisfatória, mas claro que eu preferiria uma opção off-line.

O terror

A direção de arte em Diablo IV é mais realista. Isso, por si só, não é elogio nem ofensa: é uma decisão de design. Mas quando aliamos esse realismo à atmosfera de terror e violência que perpassa o jogo, Diablo IV revela-se uma ode à estética gótica e macabra que marcou os dois primeiros jogos da franquia. Corpos mutilados, ritos sacrificiais, criaturas saídas de pesadelos: esses são os ornamentos da maioria dos ambientes por onde o jogador passará. Monstros ostentam torsos humanos, carcaças de animais e crânios de demônios em seus covis. Pentagramas de sangue adornam paredes e o chão. Uma neblina sempre presente esconde as criaturas que se escondem nas sombras. A trilha sonora encerra o quadro macabro, contribuindo para a atmosfera perturbadora sempre presente.

Mas tudo isso perderia o impacto se a trama do jogo não se levasse a sério. O histórico recente da Blizzard faria qualquer jogador da franquia suspeitar da capacidade da empresa de entregar uma experiência narrativa interessante. Por isso foi uma grata surpresa ver que a desenvolvedora abraçou a atmosfera soturna também em sua narrativa. No jogo, a humanidade se vê definhando, vítima de um conflito entre seres muito mais poderoso que ela. Resta apenas o desespero, e as poucas comunidades humanas que ainda restam estão tendo que lidar com esse sentimento de uma maneira ou de outra. Alguns, abraçam o desespero e rendem-se à sedução do poder, representada pelos demônios. Outros, negam o mundo e apostam toda a sua esperança na intervenção divina, tornando-se fanáticos. Entre uns e outros, indivíduos tentam continuar vivos e têm que lidar com o choque entre esses dois mundos. No jogo, cada personagem — principal ou secundário — tem uma motivação bem definida. Os dilemas que surgem na história são moralmente ambíguos, nenhuma solução extrema é satisfatória (ou sequer possível).

Se a direção de arte e a ambientação fazem o jogador questionar se há um futuro para as pessoas desse mundo, a trama e os dilemas morais que o jogo apresenta fazem o jogador duvidar da própria capacidade de ser o suposto salvador desse mundo.

De modo geral, Diablo IV foi um passo na direção certa. E se ele nos deixa sem esperanças quanto a um futuro de paz para os habitantes do Santuário, ele me deixa esperançoso quanto ao futuro da franquia.
 
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11.2023 - Halo Reach (Master Chief Collection).

Sendo breve, tenho que dizer que o jogo me surpreendeu! Se o estilo de tiro (talvez pelo meu gosto pelo estilo BF/COD de atirar) do jogo ainda me é um pouco estranho, o jogo tem um universo interessantíssimo e uma história muito empolgante. Fiquei surpreso com os rumos que a campanha toma até seu final.

Me deixou interessado em conhecer mais da franquia, talvez não tanto agora, mas estará no meu radar para jogar o 1 em breve. Recomendo para quem quer um FPS com uma boa história (e com alto desafio para quem jogar na dificuldade mais alta)

8/10
 
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heavy rain remastered

Tinha grandes esperanças para este jogo era considerado melhores jogos Ps3 mas infelizmente jogabilidade baseada QTE (Quick Time Events) deixa jogabilidade ultrapassada e datada (já época ps3)hoje beira insuportável
Forte game são gráficos (talvez melhor gráfico época ps3) fez jogo envelhecer bem você gosta de filmes interativos padrão sony recomendo bom jogo
narrativa é ótima ( melhor jogos Naughty Dog) cada capítulo tem vários finais , diferente narrativa linear jogos Naughty Dog , existe clima mistério envolvente o jogo não tem diálogos chato excessivos como uncharted 4



Ponto positivo: gráficos, narrativa historia imersiva e profunda e fator replay(levando em conta filme interativo)

Ponto negativos: jogabilidade baseada QTE ângulo de câmera época ps2

Nota 6/10
 
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Mais um game da saga concluído e é incrível como não consigo enxergar nenhuma margem para uma possível saturação dessa série.

Quando achei que não seria mais surpreendido, os caras me mandam um casting incrível desse e um novo formato de campanha que dá uma renovada muito boa no estilo de narrativa da série...basicamente o game te apresenta 3 novos personagens (além do já conhecido Kiryu), onde para zerar, é necessário jogar 4 capítulos com cada um deles e nesse processo as histórias vão se entrelaçando de uma maneira bem sutil e instigante.

A grande sacada do game é que os 4 personagens são bem únicos, então cada momento com eles parece ser um "jogo novo". A estrela fica para o Akiyama, para mim é simplesmente o personagem mais carismático dessa franquia até agora (junto com Majima e Ichiban). Saejima tbm mostrou ao que veio e eu estava curioso para conhecê-lo desde vê-lo em Yakuza 7 e realmente o cara é uma lenda. Tanimura não fica para trás e renovou bem a leva de detetives da franquia.

Kamurocho, como sempre, parece um game a parte. Sempre viva e imersiva, passando a sensação de que realmente você está visitando Kabukicho. De noite é um espetáculo, mesmo com os gráficos mais antigos. Uma das coisas mais interessante da franquia como um todo é acompanhar suas mudanças e perceber que aos poucos, você anda nela sem olhar para o minimapa. A gameplay está bem melhor que no Yakuza 3.

E qual o problema do game ? Mesmo a narrativa deixando tudo muito instigante, a história se perde um pouco e mesmo que os plots sejam uma marca registrada da franquia, pela primeira vez eu senti uma vibe de que "abusaram"... eles foram muito longe para buscar o desfecho, entrelaçaram mais coisas que o comum e isso deixou a história um pouco confusa. O último arco pareceu pular um pouco as coisas e meio que resolveu tudo de uma vez, mesmo que o clima seja hypante e com uma trilha sonora incrível (clássico da franquia). Acho que o jogo deveria ser mais longo para melhorar isso...

De toda forma, estou empolgado para jogar Yakuza 5, que parece continuar com os mesmos personagens e é o jogo mais longo da franquia do Kiryu, onde talvez conserte essa falha do Yakuza 4.

9/10

OBS :

Lembrando que o Yakuza 0, Kiwami 1, Kiwami 2, Yakuza 3 e Yakuza 4 já estão 100% traduzidos pela Brazil Alliance e já estamos em 70% da tradução do Yakuza 5...e o Yakuza 6 já está com uns 85% (possivelmente sejam lançados simultaneamente, para encerrar a saga principal). Depois deve-se seguir com Judgment, Lost Judgment e Ishin Kiwami. Felizmente Yakuza 7 Gaiden e Yakuza 8 virão traduzidos oficialmente.

Quem quiser acompanhar ou fazer parte da equipe de tradução, entre no grupo da Brazil Alliance.
 
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Jogo do gatinho STRAY

Comprei no hype de ser "o jogo do gatinho" e sim, o gato tá lá. Os visuais são fantásticos, o mundo que eles criaram é cheio de vida e pequenas histórias interessantes, mas a única coisa que justifica o hype em cima do jogo é o gato.

Tem coisa legal, como a verticalidade do cenário, as passagens ocultas e as coisas de gatinho que você pode fazer. Infelizmente, isso é mais comum na primeira área. Por algum motivo, isso vai decaindo com o andar do jogo e dando lugar à uma narrativa mais direta e ai o diferencial do jogo vai morrendo.

Por mais bem feito que ele esteja (e está), podiam ter pensado melhor em mecânicas mais empolgantes para o gatinho, em atividades mais elaboradas, mas no final ele se sustenta no boca-boca e talvez na grande atratividade que ele teria com streamers e perde um pouco do foco do que faria um jogo ser divertido. O power-up de gato do Mario 3D World é mais divertido do que Stray inteiro.

Nota 6/10 (e esse 6 é pelos visuais e pelo gato). Em promoção pode ser interessante.

 

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