[TÓPICO DEDICADO] Relações de Trabalho - Depoimentos, situações, tretas e dúvidas

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Negócio é levar uma caixa de Moranguete!
051adadbfbc7900af0c649c1707f58ec
 
Estou passando por duas situações.



1º Situação - Uma pessoa que conheci, que trabalha como compradora em uma empresa, me procurou para saber se eu conhecia alguma empresa que prestasse serviços de construção civil. Na hora, pensei: "Essa pode ser uma boa oportunidade para começar a empreender". Então, entrei em contato com um colega da pós-graduação, que já tinha me falado que estava no processo de abrir uma empresa, e com um amigo que poderia me ajudar com os fornecedores e o acompanhamento da obra. A equipe seria formada pelo Dono (que tem a empresa), o amigo (que chamei para ajudar) e eu.
Fizemos o orçamento do serviço e ele foi aprovado. Depois, surgiram mais dois serviços que estamos orçando. O Dono e o amigo foram fazer a visita aos locais de serviço. Eu fiquei responsável pelo orçamento: criei a planilha com os valores, entrei em contato com os fornecedores, acertei os detalhes, prazos, elaborei carta proposta, detalhes técnicos (garantias, escopo, partes exclusas e etc.), e negociei diretamente com o cliente. Ou seja, os contatos estão comigo. O Dono cuida da parte da empresa e do acompanhamento da obra, e o amigo também ajuda com os fornecedores, já que ele tem alguns contatos e esta acostumado a negociar direto com eles. Durante a obra eu dificilmente iria conseguir acompanhar o serviço (pois trabalho), mas ficaria responsável por cotar os materiais, comprar, organizar entrega na obra, cronogramas, medição, controle dos gastos e etc. O dono ficaria de acompanhar a obra e emitir notas. O amigo ficaria por acompanhar a obra, comprar materiais e etc.
O problema: Eu deveria ter conversado sobre divisão de valores antes de qualquer coisa, mas acabei não fazendo.
Eu pensei o seguinte: Pegamos o serviço, fazemos e recebemos. A gente paga tudo que foi comprado e o que sobrar seria o "lucro". Desse lucro a gente tira umas % para aumentar o caixa da empresa e o restante a gente divide para nos 3.
Porém fui conversar com o Dono e ele aparentemente não concorda. Ele quer apenas pagar um "salário" pra mim o pro amigo, conforme a quantidade de obra que a gente pegar, com base nos valores. Ou seja, se a gente lucrar bastante, ele paga o salário e o resto é dele(?).
Não concordei com isso. Ele é o dono da empresa, mas sou eu que consigo os serviços, eu que tenho todo o trabalho de orçar, negociar e fechar. Inclusive esses serviços que citei acima só conseguimos pq conheço a compradora. Na minha cabeça não seriamos empregados dele, mas sócios.
O dono acabou de abrir a empresa, esse será o primeiro serviço dele. Ele alegou que o nome dele que ta em jogo e que ele teve vários gastos para abrir a empresa. Eu falei que esses gastos que ele teve a gente pode repor para ele. Então no primeiro serviço, além dos gastos da obra a gente devolveria o que ele gastou, e o restante seria o "lucro".
Acabei tendo que resolver um assunto e ficamos de conversar depois par alinhar isso direito.
Estressado com isso. Vacilo meu não ter alinhado esse detalhe no começo, mas foda. Se for pra ser do jeito que ele quer, melhor nem fazer. Objetivo de pegar serviços por fora é ganhar dinheiro, não ter mais um emprego.

2º Situação - Recebi a ligação de um amigo da época da faculdade. Ele disse que no interior, onde ele está trabalhando, a secretaria da infraestrutura vai assumir e está compondo o corpo dela de engenheiros e Arquitetos. Ela vai precisar de 2 engenheiros: Um de projetos e outro de orçamentos. Eu finalizei minha especialização em projetos no final do ano e trabalho a quase 4 anos com orçamento. Então, teoricamente, estou apto para as 2 vagas. Mandei meu currículo e estou esperando ela entrar em contato para ver qual a proposta. Estou cogitando que possa ser uma boa ideia. O problema é que é no interior, que fica a 5 horas de viagem da capital. Eu teria esse custo semanalmente de ir no começo da semana e voltar no final de semana. Além desse gasto da viagem, teria o gasto de moradia, alimentação e etc.
Imagino que por ser na prefeitura, seja PJ, então tem mais esse "custo" que vou ter que levantar.
Isso talvez seja uma oportunidade para aplicar o que aprendi na especialização (projetos) e ter mais contatos importantes (pessoas). Outro fator que faz eu pensar bastante nessa oportunidade é a empresa atual que eu estou, que não está me pagando o que eu acho que deveria receber e parece que nem tem objetivo de ajustar isso. Já contei essa parte por aqui.

O que acham das duas situações? Deem uma visão geral e dicas de vossas expertises ;v
 
Quem fica putchinho no amigo oculto de chocolate com o colega que pega o próprio chocolate comprou barra da Garoto pra dar pro amiguinho.

Pronto, falei.

Mas a galera fica pistolinha pelo oposto, por pegarem outro que não o que levara.
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Negócio é levar uma caixa de Moranguete!
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Quem não gosta de Moranguete merece descer ao inferno por tobogã.
 
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Estou passando por duas situações.



1º Situação - Uma pessoa que conheci, que trabalha como compradora em uma empresa, me procurou para saber se eu conhecia alguma empresa que prestasse serviços de construção civil. Na hora, pensei: "Essa pode ser uma boa oportunidade para começar a empreender". Então, entrei em contato com um colega da pós-graduação, que já tinha me falado que estava no processo de abrir uma empresa, e com um amigo que poderia me ajudar com os fornecedores e o acompanhamento da obra. A equipe seria formada pelo Dono (que tem a empresa), o amigo (que chamei para ajudar) e eu.
Fizemos o orçamento do serviço e ele foi aprovado. Depois, surgiram mais dois serviços que estamos orçando. O Dono e o amigo foram fazer a visita aos locais de serviço. Eu fiquei responsável pelo orçamento: criei a planilha com os valores, entrei em contato com os fornecedores, acertei os detalhes, prazos, elaborei carta proposta, detalhes técnicos (garantias, escopo, partes exclusas e etc.), e negociei diretamente com o cliente. Ou seja, os contatos estão comigo. O Dono cuida da parte da empresa e do acompanhamento da obra, e o amigo também ajuda com os fornecedores, já que ele tem alguns contatos e esta acostumado a negociar direto com eles. Durante a obra eu dificilmente iria conseguir acompanhar o serviço (pois trabalho), mas ficaria responsável por cotar os materiais, comprar, organizar entrega na obra, cronogramas, medição, controle dos gastos e etc. O dono ficaria de acompanhar a obra e emitir notas. O amigo ficaria por acompanhar a obra, comprar materiais e etc.
O problema: Eu deveria ter conversado sobre divisão de valores antes de qualquer coisa, mas acabei não fazendo.
Eu pensei o seguinte: Pegamos o serviço, fazemos e recebemos. A gente paga tudo que foi comprado e o que sobrar seria o "lucro". Desse lucro a gente tira umas % para aumentar o caixa da empresa e o restante a gente divide para nos 3.
Porém fui conversar com o Dono e ele aparentemente não concorda. Ele quer apenas pagar um "salário" pra mim o pro amigo, conforme a quantidade de obra que a gente pegar, com base nos valores. Ou seja, se a gente lucrar bastante, ele paga o salário e o resto é dele(?).
Não concordei com isso. Ele é o dono da empresa, mas sou eu que consigo os serviços, eu que tenho todo o trabalho de orçar, negociar e fechar. Inclusive esses serviços que citei acima só conseguimos pq conheço a compradora. Na minha cabeça não seriamos empregados dele, mas sócios.
O dono acabou de abrir a empresa, esse será o primeiro serviço dele. Ele alegou que o nome dele que ta em jogo e que ele teve vários gastos para abrir a empresa. Eu falei que esses gastos que ele teve a gente pode repor para ele. Então no primeiro serviço, além dos gastos da obra a gente devolveria o que ele gastou, e o restante seria o "lucro".
Acabei tendo que resolver um assunto e ficamos de conversar depois par alinhar isso direito.
Estressado com isso. Vacilo meu não ter alinhado esse detalhe no começo, mas foda. Se for pra ser do jeito que ele quer, melhor nem fazer. Objetivo de pegar serviços por fora é ganhar dinheiro, não ter mais um emprego.

2º Situação - Recebi a ligação de um amigo da época da faculdade. Ele disse que no interior, onde ele está trabalhando, a secretaria da infraestrutura vai assumir e está compondo o corpo dela de engenheiros e Arquitetos. Ela vai precisar de 2 engenheiros: Um de projetos e outro de orçamentos. Eu finalizei minha especialização em projetos no final do ano e trabalho a quase 4 anos com orçamento. Então, teoricamente, estou apto para as 2 vagas. Mandei meu currículo e estou esperando ela entrar em contato para ver qual a proposta. Estou cogitando que possa ser uma boa ideia. O problema é que é no interior, que fica a 5 horas de viagem da capital. Eu teria esse custo semanalmente de ir no começo da semana e voltar no final de semana. Além desse gasto da viagem, teria o gasto de moradia, alimentação e etc.
Imagino que por ser na prefeitura, seja PJ, então tem mais esse "custo" que vou ter que levantar.
Isso talvez seja uma oportunidade para aplicar o que aprendi na especialização (projetos) e ter mais contatos importantes (pessoas). Outro fator que faz eu pensar bastante nessa oportunidade é a empresa atual que eu estou, que não está me pagando o que eu acho que deveria receber e parece que nem tem objetivo de ajustar isso. Já contei essa parte por aqui.

O que acham das duas situações? Deem uma visão geral e dicas de vossas expertises ;v
Sobre a primeira situação, se já começou bem assim, imagina no futuro. Se esse rapaz não ver valor em ter essa sociedade, não vejo motivo pra você continuar nela (a não ser que você cobre um salário bem gordinho e se isente de toda responsabilidade administrativa do trabalho).

Sobre a segunda situação, eu já trampei em cidade que ficava a 3 horas de onde eu morava e fazia justamente isso de passsar a semana e voltar depois pra minha cidade no final de semana. Eu não recomendo fazer isso por muito tempo porque é um gasto do caramba, tanto financeiro quanto físico.

Se for o caso, já começa a procurar imóvel por lá, veja preços, tenta estudar a ideia de mudar para lá.

---
Um gestor aqui fez uma reunião com sua equipe para ter "insights" para o ano de 2025. Foi uma espécie de reunião one-on-one (como eu odeio esses termos, mas são reuniões privadas de avaliação do seu desempenho).

Chegou a vez de um moço, que vou chamar de Bob. Bob estava completamente pistola com a empresa e com seu gestor, o Mario, poque passou por várias situações que deixariam qualquer um com vontade de matar alguém. O mais grave foi ter sido obrigado a trabalhar nas férias (por dois anos seguidos) e Mario ainda estar enrolando pra resolver a questão de pagamento dele nesse período. Mas a gota d'agua para o Bob foi uma colega de trabalho, com quem Mario tem afinidade, ter chutado a mesa dele (é muito besta e aleatório, mas parece que o menino já está completamente saturado e isso bastou pra que ele ficasse pistola hoje).

Foi com essa energia caótica que Bob entrou na sala pra falar com Mario. Poucos minutos depois, Mario saiu da sala furioso, batendo porta, seguido de Bob, que também estava pistola. Segundo Bob "eu falei que a palavra é igual água de salsicha".

Estamos esperando Mario sair da sala da diretoria.
 
Se for o caso, já começa a procurar imóvel por lá, veja preços, tenta estudar a ideia de mudar para lá.
De verdade não tenho esse objetivo. Conheço bem o interior em questão, pois nasci lá. Nada a reclamar da cidade, mas gosto da capital e tá com uns 2 meses que estou morando em casa própria aqui. Depois de anos se programando pra conseguir comprar/construir.
Se eu aceitar, realmente vou ficar indo e vindo toda semana.

Mas tem que compensar o salário. Cobrir todos os gastos adicionais e ainda ficar maior que o que eu ganho atualmente. Se bem que acho que é o caso. Imagino que lá eles devem pagar quase 3 vezes o que eu ganho atualmente e parece que a carga horário é menor.
 
De verdade não tenho esse objetivo. Conheço bem o interior em questão, pois nasci lá. Nada a reclamar da cidade, mas gosto da capital e tá com uns 2 meses que estou morando em casa própria aqui. Depois de anos se programando pra conseguir comprar/construir.
Se eu aceitar, realmente vou ficar indo e vindo toda semana.

Mas tem que compensar o salário. Cobrir todos os gastos adicionais e ainda ficar maior que o que eu ganho atualmente. Se bem que acho que é o caso. Imagino que lá eles devem pagar quase 3 vezes o que eu ganho atualmente e parece que a carga horário é menor.
Arruma uma amante lá e pronto, já tem onde ficar durante a semana.
 
De verdade não tenho esse objetivo. Conheço bem o interior em questão, pois nasci lá. Nada a reclamar da cidade, mas gosto da capital e tá com uns 2 meses que estou morando em casa própria aqui. Depois de anos se programando pra conseguir comprar/construir.
Uma alternativa talvez seria achar uma espécie de flat pra poder fazer coisas básicas, como cozinhar e cuidar da questão de roupas, porque comer em restaurante todos os dias fica bem caro e lavanderia é um saco de fazer enquanto se locomove entre duas cidades.


Mas até o flat vai perdendo na questão de custo/benefício se a estadia se estender muito. Se for passar um ano ou mais, ai é alugar um imóvel por lá (e ai vem aquela coisa de comprar móveis e eletrodomésticos). Ou morar em republica ou coisas parecidas, que já contam com alguma estrutura mínima.

Eu só faria isso se o salário fosse bom ao ponto de eu poder ter dois endereços com o mínimo de conforto onde vou ficar a maior parte da semana trabalhando.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Arruma uma amante lá e pronto, já tem onde ficar durante a semana.
Essa é definitivamente a melhor opção.:alan:
 
Arruma uma amante lá e pronto, já tem onde ficar durante a semana.
Tenho muitos familiares por lá, ter onde ficar não seria um problema.
Inclusive tem a casa da minha avó, que faleceu a uns anos atrás e minha tia toma conta. A casa é da minha mãe e dos irmãos dela (não quiserem vender, pelas lembraças) e tem vários quartos, pois a gente, e os irmãos da minha mãe, sempre iam lá visitar. Hoje a maioria dos quartos ficam vazios, pois é raro eles visitarem, já que minha avó já faleceu.
Pretendo ficar lá no começo, mas depois quero arrumar um quarto, pra ficar mais suave.
Também tem esse amigo que me indicou. Ele é aqui da capital e vai toda semana pra lá. Posso pensar em dividir com ele o AP.
 
Meu colega informou que o cargo, na cidade do interior, é comissionado.
Dei uma pesquisada a fundo e pelo que eu vi tem bem menos benefícios que o que estou atualmente (CLT). Além de não ter estabilidade. Isso me deixou mais suscetível a não aceitar. Ainda mais que estou pagando o empréstimo que usei para construir a casa e estamos com as contas bem apertadas.

Por outro lado tem a "liberdade" que eu posso ter, carga horária mais flexível e atuar na área que eu quero (projetos). E a tão sonhadas férias, que onde eu trabalho já tem 4 anos que não tiro os dias de descanso e nem tem previsão de tirar. Pessoal nunca quer dar mais de uma semana zZzz.
Aliado ao fato que hoje veio meu aumento, que deveria ser um ponto para empresa atual, mas não foi. Fui promovido para engenheiro depois de 4 anos como trainner, mas meu salário não aumentou nem 20%. Hoje, já com o aumento, eu não estou ganhando nem metade do piso salarial da minha profissão.
Acho que é dificil achar uma empresa que pague o piso, mas porra, nem metade é foda.
 
Rapá, eu já trabalhei em muita empresa com funcionários FULEIROS, mas espalhados por setores, agora ter um setor em que 19 dos 20 funcionários são FULEIROS é a primeira vez.

Daí eu vejo na assinatura dessas imundícies "Consultora de vendas" e sequer consigo imaginar essa galera tirando pedido no McDonalds*!

É muita displicência; vai tomar no cu, bicho.

*Para quem não sabe, o atendente do balcão precisa conhecer todas as "ilhas", para entender a ordem de montagem dos lanches, modo de preparo etc, caso surjam dúvidas por parte dos consumidores ou precisem atuar em alguma ilha.



Era só um desabafo mesmo.

Fui!

:quico2:
 
Hein? :vish:
 
os empregados se achavam no direito de usufruir da casa do patrão... só q eles esperavam o patrão e a família saírem pra causar, sem pedir permissão nenhuma
arrebentavam a casa, só que depois arrumavam como se nd tivesse acontecido....
É importante ressaltar que tudo isso começou porque o filho mais velho da família foi contratado para ser professor dos filhos do casal rico.

Foi tratado como parte da família e lentamente foi infiltrando a família dele inteira dentro da casa.
 
Daí eu vejo na assinatura dessas imundícies "Consultora de vendas"
Minha assinatura de e-mail diz "auxiliar administrativo" apesar de eu trabalhar na gestão da empresa tmb.
Acho ótimo pq isso me evita dores de cabeça como lidar com gerente comercial e afins - digo isso tendo em mente uma certa senhora de uma certa administradora de condomínios que se acha dona dos prédios que são seus clientes.

Curioso isso, nas entrevistas de emprego os recrutadores sempre disseram gostar da minha maneira de falar, dicção, tratamento, blablabla e eu ODEIO atender público.
Mais no passado ainda, quando trabalhei em lojinha de 1,99 alguns clientes achavam que eu era o dono pq a maioria dos funcionários era chucra.

Se tivesse um pouquinho mais de paciência poderia melhorar nesse aspecto mas a idade chega e o nível de 'rabugência' aumenta, não suporto mais falar com gente que não é dinâmica e/ou direta. Não sou psicólogo nem conselheiro pra ouvir os problemas pessoais do cliente e muito menos vendedor pra ficar tentando convencer o maluco que ME PROCUROU a comprar.
 
Minha assinatura de e-mail diz "auxiliar administrativo" apesar de eu trabalhar na gestão da empresa tmb.
Acho ótimo pq isso me evita dores de cabeça como lidar com gerente comercial e afins - digo isso tendo em mente uma certa senhora de uma certa administradora de condomínios que se acha dona dos prédios que são seus clientes.

Curioso isso, nas entrevistas de emprego os recrutadores sempre disseram gostar da minha maneira de falar, dicção, tratamento, blablabla e eu ODEIO atender público.
Mais no passado ainda, quando trabalhei em lojinha de 1,99 alguns clientes achavam que eu era o dono pq a maioria dos funcionários era chucra.

Se tivesse um pouquinho mais de paciência poderia melhorar nesse aspecto mas a idade chega e o nível de 'rabugência' aumenta, não suporto mais falar com gente que não é dinâmica e/ou direta. Não sou psicólogo nem conselheiro pra ouvir os problemas pessoais do cliente e muito menos vendedor pra ficar tentando convencer o maluco que ME PROCUROU a comprar.

Eu acho um porre tratar com cliente, pois demonstra como as pessoas são, em geral, altamente imbecis para expressarem o que realmente querem/precisam, sendo que elas abrem a boca todos os dias para falar... e fico ainda mais fodido de raiva ao perceber que essas mesmas pessoas, quando é para falar sobre BBB, sequer gaguejam e explicam tudo como um dossiê.

E aqui, na empresa que trabalho, os vendedores são assim, que chega a beirar o absurdo. Mas o "plot twist" é que a diretoria também é assim, refletindo que as funcionários são um reflexo do(s) dono(s).
 
Eaí, o que o Bob respondeu?
Ah eu tav apurando os fatos aqui.

Então, Mario falou pra diretoria que Bob só estava assim pq deu em cima da colega de trabalho e ela o recusou e que ele não é professor de quinta série pra se meter nesse assunto.
Ontem, a direção pediu pro RH chamar o Bob e investigar a situação. Um dos motivos é que o rapaz cuida de uma coisa muito importante, e cuida sozinho disso, porque duas pessoas da mesma equipe já pediram demissão por causa de Mario.

Só que o Bob já tinha denunciado pro RH vários comportamentos do Mario, mas como a responsavel pelo RH é amiga do Mario, ela passou os panos e escondeu da direção essas denuncias.
Inclusive, escondeu dele a questão de Bob ter trabalhado nas férias por dois anos seguidos (e aquela vez [acho que contei aqui] que o Bob foi com Mario e mais um amigo do Mario pra uma exposição e Mario brincou que Bob era maconheiro).

Então, quando a moça do RH chamou o Bob, ele se recusou a falar com ela porque, nas palavras dele, tudo que ele falou pra ela antes acabou nos ouvidos do Mario.

Só o que restou pro RH foi entrevistar os colegas de trabalho do Bob a respeito do chute na mesa e do fora que ele teria levado da moça lá.
Só que o fora não foi verdade (averiguado com a moça) e ninguém viu o chute na mesa.

Então o RH sentou no próprio rabo, escondeu as denuncias anteriores, e só apresentou pra direção a situação do chute, dizendo que não havia provas materiais de que tivesse acontecido.
Em conjunto, chamaram o rapaz pra conversar, dar uma espécie de advertência pelo comportamento que Bob teve com Mario e tiveram a brilhante ideia DE FAZER UM RELATÓRIO dizendo que não havia provas materiais do chute na mesa e pedir pro rapaz assinar.

O Bob não quis assinar, jogou no ventilador que tinha provas de praticamente tudo que ele já havia denunciado pro RH, inclusive conversas gravadas, e que aquele relatório não era nada mais que uma tentativa de assédio e acabou pedindo demissão ontem.

Hoje o RH ta evitando a direção, mas daqui a pouco vão ter que levar o pedido de demissão da pessoa que não podia ser demitida, acompanhada da notícia de que provavelmente vão receber algum acionamento judicial com provas de denuncias das quais o RH sentou em cima por ter amizade com o denunciado.

Por ora é isso, tudo segue tranquilo aqui graças a Deus.
 
Eu acho um porre tratar com cliente, pois demonstra como as pessoas são, em geral, altamente imbecis para expressarem o que realmente querem/precisam, sendo que elas abrem a boca todos os dias para falar... e fico ainda mais fodido de raiva ao perceber que essas mesmas pessoas, quando é para falar sobre BBB, sequer gaguejam e explicam tudo como um dossiê.

E aqui, na empresa que trabalho, os vendedores são assim, que chega a beirar o absurdo. Mas o "plot twist" é que a diretoria também é assim, refletindo que as funcionários são um reflexo do(s) dono(s).
Não só clientes como fornecedores tmb.

Pior pra mim que moro em cidadezinha e as opções são escassas. Tem uma distribuidora de material da capital que manda material aqui pro litoral 1 vez por semana e só. Ok, logística deles, não vou criticar - embora seja 70 km de distância com 1h30 de viagem, só rodando dentro de São Paulo pra fazer entrega eles devem andar muito mais que isso mas blz.

SEMPRE manda material errado "sem querer". Fazemos o pedido e certas coisas vem trocadas. A vendedora diz que faltou o material que pedimos e enviou um 'semelhante', obviamente sempre devolvemos. O curioso é que esse material 'semelhante' sempre é algo velho, descontinuado ou a caminho de ser descontinuado. Mas não temos opções por aqui então... é!

E os distribuidores daqui que te passam a cotação, fecham a venda, metem o produto na nota mas na hora de entregar cadê? Aí tu chama o cara no zapzap que além de demorar um caralho pra responder (mas na hora de vender responde no ato) finge demência e age como se nada tivesse acontecido.
 
Não só clientes como fornecedores tmb.

Pior pra mim que moro em cidadezinha e as opções são escassas. Tem uma distribuidora de material da capital que manda material aqui pro litoral 1 vez por semana e só. Ok, logística deles, não vou criticar - embora seja 70 km de distância com 1h30 de viagem, só rodando dentro de São Paulo pra fazer entrega eles devem andar muito mais que isso mas blz.

SEMPRE manda material errado "sem querer". Fazemos o pedido e certas coisas vem trocadas. A vendedora diz que faltou o material que pedimos e enviou um 'semelhante', obviamente sempre devolvemos. O curioso é que esse material 'semelhante' sempre é algo velho, descontinuado ou a caminho de ser descontinuado. Mas não temos opções por aqui então... é!

E os distribuidores daqui que te passam a cotação, fecham a venda, metem o produto na nota mas na hora de entregar cadê? Aí tu chama o cara no zapzap que além de demorar um caralho pra responder (mas na hora de vender responde no ato) finge demência e age como se nada tivesse acontecido.

Um gringo, que não lembro qual, sempre reclamou de como o brasileiro é deliberadamente displicente, quando a empresa dele precisava fazer negócios com os fornecedores brasileiros, pois os relatos dele eram dos tipos do seu.

Tanto que o brasileiro trabalha muito, mas trabalha mal, tendo que fazer retrabalhos daquilo que, se ele planejasse, não precisaria refazer.

Então, para a sociedade em geral, é muito cômodo atrelar toda a ineficiência da empresa nas tributações e leis trabalhistas, quando no geral o que reduziria esse gasto excessivo na empresa, seria um planejamento adequado de protocolo e gestão. Mas pra fazer isso é necessário planejar... e o brasileiro acha que planejar não é agir. Os japoneses e alemães, que do projeto passam mais de 50% planejando, acham que planejar é agir, mas o arrogante do brasileiro é que está certo.
 
Um gringo, que não lembro qual, sempre reclamou de como o brasileiro é deliberadamente displicente, quando a empresa dele precisava fazer negócios com os fornecedores brasileiros, pois os relatos dele eram dos tipos do seu.

Tanto que o brasileiro trabalha muito, mas trabalha mal, tendo que fazer retrabalhos daquilo que, se ele planejasse, não precisaria refazer.

Então, para a sociedade em geral, é muito cômodo atrelar toda a ineficiência da empresa nas tributações e leis trabalhistas, quando no geral o que reduziria esse gasto excessivo na empresa, seria um planejamento adequado de protocolo e gestão. Mas pra fazer isso é necessário planejar... e o brasileiro acha que planejar não é agir. Os japoneses e alemães, que do projeto passam mais de 50% planejando, acham que planejar é agir, mas o arrogante do brasileiro é que está certo.
Tem outra coisa tmb que é a falta de compromisso pelo descaso com a empresa e o trabalho em si. A tal da má vontade.

"Recebo pra ficar aqui das 8h as 18h, foda-se, vou receber o ordenado de qualquer jeito". Entendo que muita gente deve entrar nessa noia por conta do excesso de trabalho (e não somente por isso) mas o que tem de gente sem motivo pra reclamar praticando isso...

Por falar em gringo, meu cunhado que tem empresa nos EUA sempre diz que só tem problemas lá quando se envolve com brasileiros, desde corpo mole até golpes.
 
Meu colega informou que o cargo, na cidade do interior, é comissionado.
Dei uma pesquisada a fundo e pelo que eu vi tem bem menos benefícios que o que estou atualmente (CLT). Além de não ter estabilidade. Isso me deixou mais suscetível a não aceitar. Ainda mais que estou pagando o empréstimo que usei para construir a casa e estamos com as contas bem apertadas.

Por outro lado tem a "liberdade" que eu posso ter, carga horária mais flexível e atuar na área que eu quero (projetos). E a tão sonhadas férias, que onde eu trabalho já tem 4 anos que não tiro os dias de descanso e nem tem previsão de tirar. Pessoal nunca quer dar mais de uma semana zZzz.
Aliado ao fato que hoje veio meu aumento, que deveria ser um ponto para empresa atual, mas não foi. Fui promovido para engenheiro depois de 4 anos como trainner, mas meu salário não aumentou nem 20%. Hoje, já com o aumento, eu não estou ganhando nem metade do piso salarial da minha profissão.
Acho que é dificil achar uma empresa que pague o piso, mas porra, nem metade é foda.
Vc tá num lugar que te tratou como capacho por 4 anos, paga abaixo do piso e não te dá férias.

Simples, entra na justiça contra a sua empresa e sai dela e vai pro comissionado. Isso aí é causa ganha.
--- Post duplo é unido automaticamente: ---

Ah eu tav apurando os fatos aqui.

Então, Mario falou pra diretoria que Bob só estava assim pq deu em cima da colega de trabalho e ela o recusou e que ele não é professor de quinta série pra se meter nesse assunto.
Ontem, a direção pediu pro RH chamar o Bob e investigar a situação. Um dos motivos é que o rapaz cuida de uma coisa muito importante, e cuida sozinho disso, porque duas pessoas da mesma equipe já pediram demissão por causa de Mario.

Só que o Bob já tinha denunciado pro RH vários comportamentos do Mario, mas como a responsavel pelo RH é amiga do Mario, ela passou os panos e escondeu da direção essas denuncias.
Inclusive, escondeu dele a questão de Bob ter trabalhado nas férias por dois anos seguidos (e aquela vez [acho que contei aqui] que o Bob foi com Mario e mais um amigo do Mario pra uma exposição e Mario brincou que Bob era maconheiro).

Então, quando a moça do RH chamou o Bob, ele se recusou a falar com ela porque, nas palavras dele, tudo que ele falou pra ela antes acabou nos ouvidos do Mario.

Só o que restou pro RH foi entrevistar os colegas de trabalho do Bob a respeito do chute na mesa e do fora que ele teria levado da moça lá.
Só que o fora não foi verdade (averiguado com a moça) e ninguém viu o chute na mesa.

Então o RH sentou no próprio rabo, escondeu as denuncias anteriores, e só apresentou pra direção a situação do chute, dizendo que não havia provas materiais de que tivesse acontecido.
Em conjunto, chamaram o rapaz pra conversar, dar uma espécie de advertência pelo comportamento que Bob teve com Mario e tiveram a brilhante ideia DE FAZER UM RELATÓRIO dizendo que não havia provas materiais do chute na mesa e pedir pro rapaz assinar.

O Bob não quis assinar, jogou no ventilador que tinha provas de praticamente tudo que ele já havia denunciado pro RH, inclusive conversas gravadas, e que aquele relatório não era nada mais que uma tentativa de assédio e acabou pedindo demissão ontem.

Hoje o RH ta evitando a direção, mas daqui a pouco vão ter que levar o pedido de demissão da pessoa que não podia ser demitida, acompanhada da notícia de que provavelmente vão receber algum acionamento judicial com provas de denuncias das quais o RH sentou em cima por ter amizade com o denunciado.

Por ora é isso, tudo segue tranquilo aqui graças a Deus.
Direção omissa e incompetente e o RH como sempre sendo inútil, nunca vi um RH útil na minha vida, esse aí não serve nem pra ajudar a empresa.

Maior fraude é a existência de RH e coach
 
Última edição:
Ah eu tav apurando os fatos aqui.

Então, Mario falou pra diretoria que Bob só estava assim pq deu em cima da colega de trabalho e ela o recusou e que ele não é professor de quinta série pra se meter nesse assunto.
Ontem, a direção pediu pro RH chamar o Bob e investigar a situação. Um dos motivos é que o rapaz cuida de uma coisa muito importante, e cuida sozinho disso, porque duas pessoas da mesma equipe já pediram demissão por causa de Mario.

Só que o Bob já tinha denunciado pro RH vários comportamentos do Mario, mas como a responsavel pelo RH é amiga do Mario, ela passou os panos e escondeu da direção essas denuncias.
Inclusive, escondeu dele a questão de Bob ter trabalhado nas férias por dois anos seguidos (e aquela vez [acho que contei aqui] que o Bob foi com Mario e mais um amigo do Mario pra uma exposição e Mario brincou que Bob era maconheiro).

Então, quando a moça do RH chamou o Bob, ele se recusou a falar com ela porque, nas palavras dele, tudo que ele falou pra ela antes acabou nos ouvidos do Mario.

Só o que restou pro RH foi entrevistar os colegas de trabalho do Bob a respeito do chute na mesa e do fora que ele teria levado da moça lá.
Só que o fora não foi verdade (averiguado com a moça) e ninguém viu o chute na mesa.

Então o RH sentou no próprio rabo, escondeu as denuncias anteriores, e só apresentou pra direção a situação do chute, dizendo que não havia provas materiais de que tivesse acontecido.
Em conjunto, chamaram o rapaz pra conversar, dar uma espécie de advertência pelo comportamento que Bob teve com Mario e tiveram a brilhante ideia DE FAZER UM RELATÓRIO dizendo que não havia provas materiais do chute na mesa e pedir pro rapaz assinar.

O Bob não quis assinar, jogou no ventilador que tinha provas de praticamente tudo que ele já havia denunciado pro RH, inclusive conversas gravadas, e que aquele relatório não era nada mais que uma tentativa de assédio e acabou pedindo demissão ontem.

Hoje o RH ta evitando a direção, mas daqui a pouco vão ter que levar o pedido de demissão da pessoa que não podia ser demitida, acompanhada da notícia de que provavelmente vão receber algum acionamento judicial com provas de denuncias das quais o RH sentou em cima por ter amizade com o denunciado.

Por ora é isso, tudo segue tranquilo aqui graças a Deus.
 

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