Do seu próprio link, 203 + 10.3 = ~214, acho que ele pegou o dado anterior à essa atualização.
O PIB é convertido usando o PPP, e isso leva em conta o poder de compra no geral, oq implica tanto nos preços locais quanto na moeda em si, logo países com moeda mais forte influenciam sim (contanto que o poder de compra deles seja igualmente bom).
Você trabalha X horas e produz Y de riqueza. Ou, vc tem A de riqueza e B de trabalhadores para produzi-las.
Simples assim, dados puros.
Poder de compra pode entrar em outros aspectos, como citei do ambiente de negócios no Brasil ser ruim, do país ter baixa liberdade econômica, que dentre outras coisas, influencia no poder de compra.
Porém, como existem outros países até com pior poder de compra que o Brasil e são mais produtivos, isso é apenas um dos fatores, há mais coisas envolvidas.
Eu, de várias pessoas da europa. Produtividade deles é bem maior e mesmo assim lá eles tem uma cultura bem mais saudável de não trabalhar mais do que o necessário nem ficar no grind que os americanos curtem.
Acho que não fui muito claro, não estava falando em trabalhar demais. Quando digo sobre não trabalhar além do necessário, falo no sentido produtivo.
Digamos que a meta é executar 5 tarefas por dia, você executa elas em menos tempo e tem tempo sobrando. Muita gente não faz nada além disso, ou custa chegar e se você faz mais, é criticado.
Colegas de trabalho já brigaram comigo por produzir demais, mesmo que estive tranquilo pra mim, porque sempre querem nivelar tudo por baixo.
Já participei de inúmeras reuniões onde várias coisas foram discutidas, mas nada foi botado em prática. Ideias, sugestões e até se propor a fazer, já foram escanteados sabe-se lá por que. Preguiçite aguda?
E quando você depende de outra pessoa para executar uma atividade? Nossa, se pega um indivíduo com uma mentalidade "anti-trampo", você sofre demais.
Não é exclusividade do brasileiro, mas aqui é mais acentuado. Ninguém respeita horários, prazos, orçamento, etc. Isso é tão visível que é a primeira coisa que todo mundo que vem de fora, nota no brasileiro.
Isso me parece papo idiota de meritocracia. Caso eu tenha entendido errado, me corrija, mas o cara que trabalha 10~12+ fazendo entrega, catando lixo ou de uber do meu ponto de vista tá ralando bastante, e os retornos são pífios mesmo assim.
Estou falando da cultura da ostentação, a vaidade do brasileiro é bem alta.
As pessoas querem ter bens de consumo, nada de errado com isso, mas às vezes sacrificam a própria sobrevivência para isso.
Compram celulares, videogames, etc, mas não gastam com um cursinho para aprender alguma coisa, por exemplo.
como diria meu pai: "produtividade meu ovo, paga algo que preste primeiro pra querer exigir algo.... "
esse papo em país subdesenvolvido com renda baixíssima não cola, sinceramente.
Esse papo existe em vários outros países subdesenvolvidos. Citei uma matéria ali com Ruanda de exemplo. Aí entra China, Indía, Argentina, Rússia, Colômbia, Equador, etc.