Eu não acho tão diferente, na real. Tem que levar em consideração a época. Sabendo que a BioWare sempre foi inclusiva, não há surpresas no Veilguard quanto a isso. Não digo que concordo com tudo que vi (linguagem neutra mesmo eu acho uma besteira), mas não me surpreendeu o jogo ter essa inclusão, pois é o que a empresa vem fazendo desde os anos 90. Ela sempre foi uma das empresas mais inclusivas da indústria. Eu lembro muito bem a polêmica que rolou quando descobriram que você poderia se relacionar com personagens do mesmo sexo no Mass Effect 1. Não foi tão diferente do que está rolando hoje em dia. A grande diferença na verdade é que hoje tem nitidamente a galera que torce contra, veste a camisa de torcida de uma forma que começa a ver problema em tudo, e esse grupo aumentou muito, muito mesmo (antes era uma coisa bem mais contida, não impactava em vendas, não tinha gente torcendo contra e se xingando nas notícias/fóruns e afins como hoje em dia), e esse aumento se deve principalmente por causa de alguns movimentos vindos da gringa (4chan, Reddit, youtubers, estadunidenses em sua maioria).
Agora, quanto à escrita do jogo de um modo geral, eu concordo contigo. O jogo é muito mais superficial e contido do que os anteriores, em todos os aspectos. Veilguard tem um problema bem claro nas conversações, é tudo contido demais (aí que eu falo sobre pisar em ovos, a escrita não quer se indispor com ninguém, como você citou, grupos que antes eram bad boys se tornaram meio que Robin Hood), o que é uma pena, pois o jogo em si, o combate e a ambientação (mesmo algumas bem coloridas) estão ótimos. E no PS5 está rodando extremamente bem, não tive um único problema de quedas de frames, o que hoje em dia é um mérito de tanto jogo que sai quebrado no lançamento.