No debate, Brandt e Breno Lobo também falaram sobre as novas funcionalidades que o Pix pretende oferecer futuramente.
“A primeira é o Saque Pix, que vai permitir ao usuário retirar dinheiro físico no comércio, junto com sua compra. É uma conveniência para o consumidor e é interessante para o etabelecimento comercial, porque reduz o custo com gestão e segurança do numerário. Esse estabelecimento vai acumular menos dinheiro físico ao longo do dia, o que o deixa menos suscetível a assaltos e diminui necessidade de contratar transporte para esse dinheiro, por exemplo”, explicou Brandt.
“Outras funcionalidades muito interessantes são o QR Code Offline, que vai permitir que uma pessoa inicie um pagamento mesmo sem estar conectada à internet. O recebedor inicia e roteia a operação, o que é importante porque às vezes o consumidor não tem planos de dados ou por algum motivo não está conectado. E também o Pix Garantido, que é uma associação do Pix Agendado com a garantia de recebimento, a garantia de que o recebedor vai receber o valor na data acordada mesmo que o pagador não tenha o dinheiro em conta ou cancele a operação, e essa garantia é dada pela instituição financeira usada pelo pagador para fazer a operação”.
Os representantes do Banco Central também falaram sobre outras funções no radar da instituição para o Pix, como o débito automático, o pagamento por aproximação, com uso de tecnologias como bluetooth ou NFC, e a Requisição de Pagamento, que, segundo Breno Lobo, será uma “versão do atual DDA (Débito Direto Autorizado) no Pix”.
“Vamos começar a estudar o desenvolvimento dessas funcionalidade no início de 2021, para colocá-las em prática nos meses seguintes”, disse Breno Lobo, deixando claro que não existe data definida ou sequer um prazo estabelecido para que essas funções seja disponibilizadas.