Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

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23.2024 - Super Mario RPG

Fechando 2024 com Super Mario RPG! Este clássico RPG em seu remake para o Switch, com personagens carismáticos e com charme, para compensar a simples história, aqui temos um jogo de turnos bem padrão japonês, sem tantos sistemas complexos, o que pode ser uma boa porta de entrada para novatos no estilo (e considerando que não sou maior fã do gênero, acho que caiu pra mim numa hora boa).

Bons personagens, não se estende muito, tem umas partes chatas, mas nada que desmereça o jogo. Ele é simples no geral, então fica a indicação, mas apenas caso esteja em uma promoção boa.
 
Bloodstained: Ritual of the Night

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O jogo é bem legal, é o mais próximo do Castlevania SoTN que já joguei.
A história deixei de lado, pq é cada diálogo besta e umas coisas sem muita importância, o gameplay e visual são muito bons.
É bem desafiador, inimigos bem variados e os chefes trazem um bom duelo. Mas como o jogo te incentiva a "farming" e "grind", acaba ficando muito fácil, principalmente próximo ao final.
Jogando normalmente, sem vasculhar muito, mantém um bom nível de dificuldade, mas com um pouco de paciência, é muito fácil vc ficar praticamente invencível antes do fim do jogo.

De qualquer forma, é um jogo bem legal e satisfatório.
 
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Aproveitei que estou aguardando o FFVII Rebirth para jogar algo mais 4fun e acabei lembrando desse game "esquecido" na library. O jogo basicamente une 2 gêneros, o roguelite e gerenciamento, onde é necessário gerenciar sua "fazenda" (que é um culto, que diga-se de passagem, é bem profundo nas coisas profanas kkkk) para upar coisas das dungeons e nas dungeons vc coleta recursos e novos membros do culto que te ajudam a farmar e então o jogo vai e volta nesse ciclo vicioso e divertido. O jogo tem alguns minigames tbm, joguei um bocado o de pesca e um de dados, mas na maior parte estive nas dungeons e gerenciando.

A única coisa que n gostei no jogo é que a parte roguelite dele é bem simplória, pouca variedade de inimigos e bosses extremamente fáceis, pelo menos numa primeira run e o boss final foi único que me matou (tentei umas 4x até matá-lo). Pelo que pude notar, o foco é mais no gerenciamento mesmo e acredito que rende fácil umas 30-50 horas de jogo para quem quiser completar tudo...mas para gerenciar algo eu curtiria algo mais "relaxante" como The Dredge, Stardew Valley e Dave the Diver.

De toda forma recomendo, o jogo cumpre seu papel.

Alguns SS
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Eu gosto de jogar com meu menino de 5 anos e zerei o Luigi mansion 2 refeito pro switch. Muito bom!
 
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01.2025 - Final Fantasy Crisis Core Reunion

Depois de muitos elogios aqui no tópico, decidi jogá-lo - até para me preparar para o Final Fantasy Rebirth que chega nos PCs em breve. Aqui temos um remake de "médio orçamento", com gráficos e melhorias em várias coisas, embora muito do esqueleto do jogo antigo ainda esteja aqui.

Os gráficos estão bem agradáveis (ainda consegui usar mods com certas melhoras ainda) e a jogabilidade é muito boa, sei que FF se consagrou por ser um jogo de turno, mas essa jogabilidade do 7 Remake e do Crisis Core me agradam demais. Curti muito o protagonista, o desenrolar da história e da aparição de certos personagens, com direito a um final arrepiante e emocionante. Imagino que quem tenha jogado o FF7 original tenha até pego melhor certos detalhes da história.

Esse jogo só tem 2 pontos que poderiam ter sido melhorados no remake: primeiro, as sidequests (muitas importantes até, que se perdem nas trocentas sides existentes que são mapas repetidos com inimigos diferentes), e algumas cutscenes que tiveram apenas um upscale, fica notório a qualidade inferior, teria sido ótimo se elas tivessem sido refeitas.

Crisis Core Reunion tem ainda em seu cerne muito de um jogo portátil e suas peculiaridades (corredores, loadings, embora aqui bem rápidos), mas é um competente jogo e que vale para qualquer fã de Final Fantasy 7, ainda mais caso você já tenha jogado o original ou o Remake!

8.5/10
 
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Já tinha jogado a demo desse game em 2024, tinha curtido bastante a ambientação dele, mas foi aparecendo uma coisa aqui e acolá pra jogar e ele acabou ficando pra trás, mas agora peguei o game pra valer e é fácil um dos melhores metroidvanias que já joguei...simplesmente joguei 12 horas de ontem pra hoje até zerar o game.

O game possui uma ótima ambientação steampunk que curto bastante, mas que raramente vejo em games que costumo jogar, muito menos em um metroidvania...então só nisso o game já me ganhou fácil. Além disso, ele possui gráficos puxados pro realismo, algo tbm bem raro em metroidvanias e gostei da ideia. Abaixo tem 2 artes do mapa do jogo, para quem quiser ver o conceito dele.

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Agora sobre os 2 pontos principais :

(1) a gameplay desse jogo é simplesmente maravilhosa, apesar de ter somente 3 armas, cada uma possui uma quantidade considerável de habilidades e se o jogador quiser, facilmente dá pra montar dezenas de combos ao ficar alternando as armas durante a gameplay e tudo isso com ótimas animações e bastante responsividade, o legal tbm é que as 3 armas são bastante diferentes e o jogo consegue passar muito bem o impacto de cada uma, então em armas mais pesadas vc sente que o inimigo está levando uma puta de uma pancada e na leve, vc sente que ele não tá sofrendo tanto mas devido a agilidade, vc sabe que tá acerto bastante coisa. E não é só na física, realmente armas mais pesadas aplicam stun nos inimigos e arma leve não, então é muito importante escolher o que vai utilizar para cada tipo e mob, para cada ambiente (fechado ou mais aberto), etc. Os bosses do jogo são bem desafiadores e a medida que o game passa alguns se tornam até mesmo minibosses, então a dificuldade do game sempre se mantém de acordo com o aprendizado, então nunca fica monótono. Apesar da gameplay ser focada em combos, ele também tem sua parte estratégica e cadenciada nos bosses, tem ali sem tempero de soulslike tbm kkkk, inclusive, tem até uma refer6encia clara a dark souls no jogo em uma skin de arma.
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(2) a exploração do jogo tbm é incrível, o mapa é muito bem conectado e com ótimo backtracking, não lembro de nenhuma área sem recompensa (aquele tipo de local que tu vai até o fim e n tem nem um baú) e isso torna muito prazeroso explorar. Além disso o jogo não fica tão maçante ao ponto de tu se perder no mapa, é tudo muito intuitivo quando vc erra o caminho, pois o jogo não te leva até o infinito à toa, então sempre que achar que tá indo pra muito longe da main quest, vc percebe que o jogo está te levando lá por outro local que será interligado futuramente por um ponto que vc n podia ir antes e que agora conecta tudo (ótimo para voltar de uma missão, por exemplo). Além disso, cada arma tem uma habilidade única para movimentação durante a exploração ou para resolução de puzzles, então o jogo faz vc utilizar todas em algum momento e até mesmo combiná-las em algumas situações na segunda metade do jogo. Gostei muito de como o mapa foi construído e como ele é explorado, não sei explicar o motivo tecnicamente, mas me lembrou ori por algum motivo.

OBS: Quem for jogar esse game, não use o save da demo no jogo principal, pois parece que tem um bug onde os fast travels do jogo não fica marcados no mapa e pelo que li, pode ser disso...acabei percebendo bem na frente isso e por sorte eu tinha decorado os principais, mas isso pode destruir a gameplay dependendo do player. Eu diria que esse foi o único ponto chato do jogo pra mim e que talvez até me afaste da platina, pois é muito chato ter que explorar o mapa inteiro no endgame sem ver os fast travel no mapa.

De toda forma, recomendo demais o game, une muito bem os conceitos de combate e exploração de um metroidvania. Acho que quem curte algo como Hollow Knight, Blasphemous e Ori, deve curtir facilmente o game. Eu espero muito que façam outro game seguindo a linha desse.

Alguns SS
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Resident Evil Village: Nota 7,5/10

O Jogo tem uma gameplay muito divertida, é realmente satisfátorio jogar pelo gameplay ou combate, mas achei o RE mais sem sal até agora. Se ele não se chamasse RE, faria mais sentido. Do meio pra frente, eu simplesmente n dei a mínima pra história, achei sem pé nem cabeça. Ele também é relativamente curto (8h30 na primeira run). Espero que pro 9, a Capcom mude a linha de direção tomada com o Village, porque história nunca foi o ponto forte de resident evil, mas esse chega a doer.

É um jogo divertido, mas não senti jogando um Resident Evil nele. Valeu o dinheiro (R$29,00), mas acho que poderia ser melhor.
 
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Unusual Findings

Point & click bem legalzinho com temática dos anos 80 e várias referências, só tiverem 1 ou 2 puzzles cornos que precisei olhar na internet, de resto gostei de ficar pensando no que fazer pra prosseguir.
 
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Tinha feito uma run nesse jogo ano passado, só que eu estava muito viciado no Persona 3 e acabei desinstalando ele pra jogar com mais calma, visto que pra esses jogos muito focados em gameplay é interessante focar pra manter a memória muscular e alcançar o boss final...então acabei baixando ele hj novamente pra tentar zerar ele nas próximas 2 semanas até o FFVII Rebirth e pra minha surpresa só precisou de 2 runs hoje e consegui zerá-lo na 3 tentativa geral. Como eu joguei pouco, o texto será mais sobre impressões iniciais do que um review em si, pois tenho muito o que aprender sobre o game ainda.

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Apesar de já ter "zerado", a graça do gênero é ficar se desafiando e aproveitando a grande variedade de artifícios do jogo, então continuarei jogando-o para ver o meu limite, pois li que o jogo tem mais 4-5 células para o true ending, assim como o hades tem 10, por exemplo, só que diferente do Hades, aqui cada célula torna o game ainda mais difícil de outras maneiras.

O jogo é incrível, numa primeira run já é possível notar que é o tipo de jogo que se vc engatar, vai viciar, pois a gameplay é muito boa. Um detalhe interessante e que me fez comprar tbm o jogo, é que diferente de outros jogos do gênero que joguei, esse possui elementos de metroidvania (um dos gêneros que mais curto), então a exploração é frequente e necessário para avançar, porém em uma escala bem menor que um metroidvania clássico, deixando a run interessante e "cadenciada" mas rápida ainda sim e perfeita para matar um tempo livre.

Eu já li umas discussões comparando esse jogo com Hades e sempre vi um consenso em que Hades é bem mais fácil, mas penei mais no Hades que no dead cells. Sinceramente, achei o dead cells muito mais fácil, mas acredito que a dificuldade maior dele seja com as células já citadas anteriormente. Nas primeira runs, nua e crua, acho o Hades bem mais punitivo, pois existem pontos e bosses durante o game que te deixam realmente esgotados e com perigo real de morte, já no dead cells eu senti isso somente no último bioma, que os mobs te dão bastante dano (nesse caso, me pareceu algo um pouco mais artificial). Outra coisa importante tbm nessa comparação, é que no Hades a morte parece ser algo mais como um soulslike, onde eu ficava com uma sensação de que eu errei mas que se eu tentasse de novo, eu iria conseguir, quando no dead cells parece algo mais artificial...mas como citado, joguei pouco pra concluir isso.

Até agora, dos rogue lite que joguei recentemente (últimos 2-3 anos) e considerando somente o número de mortes e runs em cada um, colocaria nessa ordem de dificuldade:
Hades > Hades 2 > Risk of Rain 2 > Vampire Survivors> Returnal > Dead Cells >>>> Cult of the lamb.

Jogo recomendadíssimo para quem já gosta do gênero (acredito que seja papo de top 1-3 na comunidade, é manjado já) e tbm uma boa porta de entrada pra que já gosta de metroidvania e quer experimentar rogue-lite.

Alguns SS.

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Após ter zerado Indiana Jones e querendo sapear algum jogo no Gamepass acabei achando Máfia DE, que é um jogo com temática das que mais me agradam e que estava pra zerar faz um tempinho no PS.

Eis que comecei a jogar e não consegui parar de tão boa a narrativa, gráficos tbm excelentes. Trama que te prende do início ao fim e final digno de um filme/jogo de mafioso.

Se a jogabilidade fosse um pouquinho melhor levava um 10/10.

Nota 9,5.
 
Dragon Age: The Veilguard


Primeiro, quem é fã de Origins sabe que aquilo ali nunca mais vai se repetir dentro da EA, então eu entrei com a mente aberta nesse jogo, até porque DA2 e Inquisition sofreram várias criticas quando foram lançados também (e eu gostei bastante deles mesmo assim).

De forma objetiva, o jogo é competente e até bastante divertido. O combate mais voltado para ação te dá elementos suficientes para continuar interessante até o final, com uma árvore de habilidades que permite liberdade de reformular sua abordagem a qualquer momento e vale muito a pena experimentar com as diferentes builds que o jogo te permite criar.
Preferia o modo tático dos jogos anteriores, pelo menos como opção? Sim. Mas pelo menos funciona e é divertido, principalmente em dificuldades maiores, onde a afinidade do tipo de dano que você e seus companheiros causam, contra-ataque, esquiva e aprender o padrão de ataques dos inimigos se tornam fatores decisivos e deixam o combate mais dinâmico.

A exploração também é um ponto alto, melhorou muito se comparado aos jogos anteriores. Caminhos ocultos e verticais se conectam com o mapa de forma dinâmica e incitam a exploração. Não é nada no nivel souls, mas a inspiração é obvia (e bem-vinda) [aliás, tem um easter egg dizendo "tesouro, tente abaixo" que me tirou um sorriso].
Indico muito que esqueçam algumas sinalizações de missões e só saiam explorando os cenários. Vale a pena.

Visualmente o jogo também é muito bonito (principalmente se desligar o bloom. Aliás, acho que desligar o bloom é obrigatório) e não sofre com problemas de performance notáveis.
Os locais são distintos entre si, são muito bonitos e servem como uma ferramenta para ajudar a contar histórias de forma indireta, dada a quantidade de detalhes que eles têm (Mintahous é assim, por exemplo. Não colocaram escravidão como uma missão, mas você vê jaulas e comerciantes com seus escravos a venda pelo cais da cidade, ouve pessoas falando sobre magos invocando demônios com magia de sangue e reclamando de templários corruptos que fazem vista grossa).

Sobre a história...
Primeiro, foram três jogos importando decisões e tendo desfechos interessantes sobre essas decisões, mas Veilguard mandou todas essas decisões pro espaço e resumiu sua jornada até aqui à 4 ou 5 decisões sobre o Inquisidor. O resto eles preencheram com diálogos que tentam ser profundos sobre eventos e personagens dos jogos anteriores, mas sequer arranham a superfície.

Mas, se tirarmos a nostalgia e essa questão de decisões anteriores da frente, a história principal do jogo funciona e é boa até. A qualidade melhora muito depois dos eventos após enfrentar o primeiro dragão e tem seu ápice nas ultimas 3 ou 4 missões. As reviravoltas, algumas ainda que telegrafadas, parecem desafiar a má qualidade do começo do jogo. Parece que o jogo foi feito por outro estúdio ali no final. Importante dizer que estou falando apenas da missão principal. Algumas missões secundárias são ótimas, mas tem uma boa quantidade que são ruins de doer mesmo (a maioria delas em Treviso), que fazem com que os personagens reajam como se estivessem completamente tapados e desprovidos de contexto.
Os personagens tem seus erros e acertos e nem todos tem um bom desenvolvimento, alguns tem cenas completamente bizarras, mas as missões principais conseguem redimir a maioria deles*.

No fim, Veilguard parece ter sido desmontado e montado várias vezes, algumas peças dele simplesmente não encaixam e outras parecem terem sido colocadas ali por adolescentes de 15 anos, mas algumas peças (em menor quantidade do que gostaríamos) brilham. É um jogo muito aquém do estúdio que fez coisas como Mass Effect e Dragon Age das antigas, mas ainda assim é um trabalho bem melhor do que o mesmo estúdio que fez Anthem e Andromeda, o que me dá esperança que eles possam aprender com o que aconteceu aqui e fazer trabalhos melhores no futuro.

Como fã da série, eu só recomendo esse jogo pra quem realmente quer saber o desfecho de Inquisition ou pra quem nunca jogou um Dragon Age além de Inquisition.

Daria um 8/10 porque o final me deixou de muito bom humor e porque Assan é o best boy, mas entendo quem daria menos.

* sobre o asterisco no texto:

Existem personagens que eu gostei muito, como a Neve e o Emeric, que são, a partir de suas óticas, espelhos de um ponto de vista, de um ideal. Neve, uma cidadã orgulhosa e ciente das falhas da sua cidade (e uma ótima janela para entender Tevinter e Minrathous). Emeric, um mago necromante com medo da morte. Ambos tem seu desenvolvimento explorado de forma muito natural e satisfatória.

Até a Hardin e a Bellara, que começam o jogo como adolescentes de 15 com positividade tóxica e crises de culpa, se redimem em missões que conseguem amadurecer seus personagens e se integrarem com a missão principal.

O mesmo não acontece com dois personagens: Lucanis e Tash.
Lucanis tem a personalidade de uma xícara de café e essa insistência com copos de café esgotou minha paciência com esse personagem. O arco dele também é um dos mais fracos. Ok, o cara tem um demônio dentro dele... Anders também tinha e, como resultado, ele explodiu a Circulo de magos de Kirkwall. Lucanis fez o quê? As pazes com o demônio..

É mais complicado falar sobre Tash. É um personagem que, abstraindo a questão de não binaridade, tem problemas com a mãe (o que é novidade pra Bioware, porque em ME 2 o Jacob, Tali, Miranda, Grunt, Garrus e a Ash e mais um monte de gente tem problemas com o pai) e seu papel como Qunari que cospe fogo (porque o Qun tem papel pra todo mundo). São boas premissas. Aceitação dos pais e descobrir seu papel no mundo em uma sociedade tão estruturada quanto o Qun.
Dos elementos do seu grupo, ela tem muitas missões ligadas a caçar dragões também, o que é legal e amarra com o propósito dela como membro do time, até mais do que personagens como Emeric e Lucanis.

Mas, como eu disse acima, tem horas que os personagens sofrem de uma crise crônica de falta de contexto e consciência. É como se apagassem o que ele sabe até certo momento para que aquela cena muito específica "funcione" e é isso que fazem muitas vezes com Tash.

Tem uma discussão em particular com Emeric, onde ele perde a cabeça e exige que ela pare de chamar ele de mago da morte, que toca muito nessa questão de falta de consciência.
Será que um escritor que sabe que seu personagem está lidando com questões de identidade e quer ser tratado com respeito, adotando uso de pronomes específicos, não teria o bom senso de respeitar as pessoas que não querem ser tratadas por aquilo que aparentam ser? Seria obvio esperar que sim. Esse diálogo podia até existir e você nem poderia dizer "olha aqui, vagabunde, respeite Emeric" e propor uma reflexão sobre respeito, mas não acontece isso. Não fizeram um favor pra esse personagem e nem para o que ele tentou representar e é uma pena.

E finalmente temos Davrin... eu realmente não sei o que falar sobre o Davrin. Ele é um bro, mas a melhor parte dele é que ele vem junto com o Assan e o Assan é melhor personagem do jogo, ao lado de Manfrid.
 
Última edição:
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Que jogo!
Valeu completamente a pena comprar o game. História maravilhosa, excelente gameplay, gráficos lindos, personagens extremamente carismáticos, a dublagem PTBR é muito boa!
O jogo consegue te passar a sensação, desde do começo, que é realmente um jogo de sobrevivência. A Sensação do mundo pós-apocaliptico é sentida sempre. Na falta de comida, nas relações com outras pessoas, nas ruas... conseguiram passar muito bem essa sensação. História muito boa também.
Não joguei o 2 ainda, mas vou pegar em promoção e jogar também, gostei muito do primeiro. Agora é completar a DLC.
Nota 9,5/10
 
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Que jogo!
Valeu completamente a pena comprar o game. História maravilhosa, excelente gameplay, gráficos lindos, personagens extremamente carismáticos, a dublagem PTBR é muito boa!
O jogo consegue te passar a sensação, desde do começo, que é realmente um jogo de sobrevivência. A Sensação do mundo pós-apocaliptico é sentida sempre. Na falta de comida, nas relações com outras pessoas, nas ruas... conseguiram passar muito bem essa sensação. História muito boa também.
Não joguei o 2 ainda, mas vou pegar em promoção e jogar também, gostei muito do primeiro. Agora é completar a DLC.
Nota 9,5/10
Obra prima demais.

Jogou em qual dificuldade? Gosto demais das mais alta tanto do 1 como do 2, (Sobrevivencia ou Punitivo) porque de fato são ótimos desafios.
Os inimigos não tem life esponja. Os humanos realmente ficam mais espertos, tipo de não sair do cover e ficar zanzando no aberto por besteira, e se você sobe pra mirar e demora, tu leva só um na cabeça que é instant kill. Sem HUD, sem modo de esculta, muito top.
 
Obra prima demais.

Jogou em qual dificuldade? Gosto demais das mais alta tanto do 1 como do 2, (Sobrevivencia ou Punitivo) porque de fato são ótimos desafios.
Os inimigos não tem life esponja. Os humanos realmente ficam mais espertos, tipo de não sair do cover e ficar zanzando no aberto por besteira, e se você sobe pra mirar e demora, tu leva só um na cabeça que é instant kill. Sem HUD, sem modo de esculta, muito top.
Eu joguei no difícil e achei a dificuldade ok (os estaladores e aquele gordao da XJ me dava agonia), os npcs humanos não eram tão retardados em cover Tbm, e o nível de suprimento foi ok, não faltou nem sobrou. Pretendo, no futuro, rejogsr no level mais difícil. Meu amigo falou que quase tudo é one hit kill e falta mto suprimento e bala.
 
Eu joguei no difícil e achei a dificuldade ok (os estaladores e aquele gordao da XJ me dava agonia), os npcs humanos não eram tão retardados em cover Tbm, e o nível de suprimento foi ok, não faltou nem sobrou. Pretendo, no futuro, rejogsr no level mais difícil. Meu amigo falou que quase tudo é one hit kill e falta mto suprimento e bala.
Sim, ainda tem isso de suprimentos escassos que deixa ainda mais imersivo.
Porque tipo, se o cara jogar no NORMAL e ele for bom em games de tiros, o cara chega no final com 20 balas de escopetas, 5 bombas, 6 molotov kkkkk.
 
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Que jogo!
Valeu completamente a pena comprar o game. História maravilhosa, excelente gameplay, gráficos lindos, personagens extremamente carismáticos, a dublagem PTBR é muito boa!
O jogo consegue te passar a sensação, desde do começo, que é realmente um jogo de sobrevivência. A Sensação do mundo pós-apocaliptico é sentida sempre. Na falta de comida, nas relações com outras pessoas, nas ruas... conseguiram passar muito bem essa sensação. História muito boa também.
Não joguei o 2 ainda, mas vou pegar em promoção e jogar também, gostei muito do primeiro. Agora é completar a DLC.
Nota 9,5/10
Deixei de comprar essa belezinha na sale achando que não zeraria antes do FF, mas teria dado tempo :soclose:. Depois do FF compro ele pra zerar antes da parte 2 (que acho que vou pegar no lançamento).

Até hoje esse jogo figura num top 10 imaginário de jogos contemporâneos pra mim.
 
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Bom jogo que eu jogava no PS1 e deu vontade de revisitar. Bem divertido, combate dá um caldo ainda com um parry muito bom de se usar. Eu não lembrava muito de algumas coisas do jogo, mas jogando ele agora dá até pra dizer que é o "pai" do soulslike :haha:: não tem dificuldade (só dar play e partir pro game), dificuldade do game está nas pegadinhas em que o mapa é formado e posicionamento dos inimigos, foco em aprender os padrões dos inimigos e uso de parry, bosses com alguns padrões de ataques contínuos e com agarrão e quando morre, vc volta lá pra pqp kkkk. Só faltou a bonfire pra reviver os inimigos.

Alguns SS
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Alone in The Dark (2024)



Gostei bastante do jogo. Tem alguns bugs aqui e ali, problemas de travamentos (que pode ser culpa minha por estar com só 6GB de VRAM), mas é uma reimaginação interessante do jogo original. Gostei muito dos visuais e de como foram usados criativamente, alternando entre o que é real e o que talvez não seja.

O jogo é razoavelmente direto nos seus puzzles e desafios. Acho que não tive que procurar solução de nada online e não me deparei com nenhum quebra-cabeças ridículo para o qual não houvesse alguma pista nos documentos do seu inventário. Dito isso, ler os documentos do jogo é essencial.

A história é contida, com ritmo mais lento, sem jumpscares e com várias possibilidades de interpretação; algo difícil de vender quando muitos jogos de terror tentam ir por um caminho mais "dramático". A depender do final, a coisa pode ficar muito maluca e isso é, pra ser sincero, um ponto bem positivo. Você tem duas campanhas, uma com Edward e outra com a Emily. Por um tempo, as campanhas são parecidas, mudando apenas o foco do objeto investigado. Só que em um capítulo específico, o Edward despiroca pra um caminho X e Emily para outro e seria muito legal que o jogo tivesse mais desses momentos.

Tive problemas com o combate, é travado e parece meio "gambiarrado" também. Mas eu gostei do fato de que você não vai ter um estoque infinito de munição e armas e vai ter que usar seus recursos com um pouco mais de calma. O jogo te dá, como alternativa, a opção de usar armas improvisadas, como pedaços de pau, enxadas, machados, tijolos e até uns coquetel molotov. Ajudam quando funcionam.

O problema de Alone in the Dark, como série, é que ninguém mais sabe o que é esse jogo.
Esse aqui, como reboot, não empolga novas audiências, mas deve ser um bom jogo pra quem gosta de um terror com mistério e investigação.

Nota. 7.5/10

Recomendo pra quem tem cagaço de jogos de terror porque ele é mais leve. Principalmente numa promoção. Vale a pena.
 
Última edição:


Simplesmente a melhor experiência que eu tive com exclusivos da Sony até agora.

A direção de arte é fantástica, o protagonista é muito bem escrito, o combate é super gratificante e a trilha sonora é impecável.

Exploração foi um dos únicos pontos negativos do jogo com alguns coletáveis sendo bem esquecíveis e nada interessantes.

Com certeza vale muito a pena e se estiver na promoção considere quebrar o porquinho só por esse jogo.

A otimização também é muito boa. Consegui rodar no ultra acima dos 60 quadros com raríssimas quedas usando DLSS (tenho uma 3050 kek)
 
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Assassin's Creed Origins

História

A história tem uma introdução muito boa, com uma motivação dos acontecimentos interessante, porém, seu desenvolvimento deixou um pouco a desejar.
O protagonista Bayek é bem carismático, fazendo você facilmente se apegar a ele. O grande problema são os outros personagens, que não são tão interessantes em questão de conteúdo (um exceção seria e esposa de Bayek) e não conseguem te cativar muito durante a trama.
O enredo passa por um período sem acontecimentos relevantes e reviravoltas, voltando e engrenar próximo ao final do jogo. A origem dos assassinos (que seria o principal acontecimento relevante) acaba sendo bem sem graça, por uma motivação meio sem sentido no meu ponto de vista. Somado a isso, o grande final poderia sem bem mais emocionante, tendo explorado melhor a superação e sentimentos do Bayek relacionados ao seu filho.
Um outro ponto que me incomodou um pouco, foi de terem colocado mais do que o normal, elementos de fantasia, o que normalmente nos Assassin's anteriores era presente, mas de forma mais limitada.

Gameplay
Eu particularmente acho a gameplay desse jogo polêmica.
Nesse Assassin's Creed, a mecânica foi alterada drasticamente se comparada com os jogos anteriores, tendo introduzido uma pegada predominantemente RPG.
Essa nova gameplay é boa, apresentando um combate bem funcional e fluido, mas que se torna repetitivo conforme você progride no game, principalmente pelas limitações relacionadas a mecânica, armas e habilidades. Durante uma luta, você basicamente repete os mesmos movimentos grande parte das vezes, podendo ter pequenas variações. Fora isso, os inimigos desse game são extremamente repetitivos, e com uma IA bem previsível em certo ponto.
O movimento de parkour foi simplificado, mas agora você pode subir em basicamente qualquer estrutura do mapa (incluindo montanhas), o que facilita bastante a movimentação.
Um outro ponto que poderia ter sido melhor são os eventos secundários. Esse jogo possui uma quantidade de side-quests gigante, trazendo muitas horas de gameplay. O problema é que essas missões são muito repetitivas, sempre se tratando de objetivos semelhantes, mudando apenas o background/contexo, tornando chato o fator exploração dessas missões/atividades. Em certo ponto, fazer essas missões é necessário para evoluir o nível do seu personagem e conseguir equipamentos melhores, e muita das vezes você não quer realiza-las pro conta desse fator (mas você é obrigado).

Gráficos/Arte
Esse sem dúvida é um dos games mais bonitos que a Ubisoft já fez.
O cenário desse jogo é muito lindo, sendo uma dualidade entre áreas vivas/ricas, com locais mortos (deserto).
É realmente incrível você passar em uma cidade e ver diversos NPC's realizando as mais diversas atividades possíveis naqueles local e interagindo com o ambiente. A última vez que me impressionei dessa forma foi em Assassin's Creed 3.
Os cenários urbanos, florestas, oásis, pântanos, deserto e mar, são todos muito bem feitos e caprichados, fazendo eu parar a gameplay e apreciar o ambiente ao meu redor.
O jogo tem um mapa gigante e muito bem feito, e por conta disso, eu senti falta de poder interagir mais com o ambiente, e ter mais locais para explorar. Certas regiões do mapa parece ter apenas cenários, e nada relacionado a conteúdo de gameplay.

Conclusão
Assassin's Creed Origins é um bom jogo de RPG, que não deveria ter "Assassin's Creed" no nome. A Ubisoft deveria ter criado uma nova IP de RPG, pois esse jogo descaracterizou muito a jogabilidade de todos os Assassin's Creed criados até então. Apesar dessa minha opinião, o jogo consegue entregar uma história interessante que poderia ter mais potencial, com uma gameplay boa, mas que se torna repetitiva com o tempo.

Nota: 7,5/10

Pontos que poderiam melhorar:

- História mais impactante e emocionante
- Personagens secundários sem carisma
- Grande final poderia ser melhor
- Gameplay se torna repetitiva
- Eventos secundários repetitivos (só para contabilizar mais horas de jogo)
- Maior interação com o cenário
 
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Quase 37 horas depois, Days Gone entra para a lista dos zerados de 2025.

Lembro de ter começado o jogo há uns 2 anos atrás. Não me recordo exatamente porque parei de jogar, mas é fato que não voltei tão cedo porque achava que já estava bem longe na história e seria chato refazer tudo (eu estava ligeiramente enganado).

Days Gone é um bom jogo, possui ressalvas, mas agora que acabei, imediatamente bate um sentimento de "e agora, onde vou achar outra história pra viver?"

Inicialmente achei que fosse ficar perdido com a mecânica de construção de itens (sou daqueles que terminou Witcher 3 sem usar nada além de uma espada e itens de cura), mas é algo extremamente simples.
Se a cada acampamento você lotar o inventário, não precisa se preocupar com mais nada além de munição.

O ritmo do jogo é lento até uns 70% da história. As coisas demoram bastante pra se desenrolar, inclusive o real objetivo da jornada demora pra aparecer (desde que não tome spoiler, como eu).

O jogo tem alguns fundamentos, as missões usam a mesma formula.

Você tem bases inimigas para limpar, areas com ninhos de "frenéticos", bases da NERO, hordas, alguns reféns pra salvar, algumas pessoas pra localizar e... Acho que é isso.

O combate é simples e quase não temos variações de inimigos.
A personalização da moto é algo que eu curti bastante. Embora ela seja sempre lenta e no início você sofra um pouco pra achar combustível, com o tempo fica bacana rodar pelo mapa.

Se você curte jogos longos e lentos, recomendo Days Gone, do contrário, pode virar uma tortura.
 
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Acabei de acabar a DLC. Aqui seguimos a partir do fim da campanha do jogo principal, logo podemos importar nossa party com tudo que fizemos na campanha principal ou criar uma nova. Eu decidi usar a mesma, pelo senso de continuidade. Gastei 20h para finalizar.
Joguei no que seria o normal. É bem suave, até a última dungeon. Ela não permite descanso, me organizei mal nela e no último boss cheguei sem condições de matar. Ele tem diversos companions, conseguia matar todos, mas ele tirava pouca vida e minha pt morria sempre. Tentei umas 40x e não consegui matar. Fiquei irritado, baixei um monte de mod que deixa o personagem apelativo e matei.
Ficou um misto de sentimentos. Até esse ponto da história curti tudo, mas usar esses artifícios para finalizar deixou um gosto amargo. Tanto que o final da história não teve sensação de realização/final feliz. Desinstalei.

Um ponto que esqueci de falar é que aqui, diferente da campanha, temos mais algumas escolhas. Geralmente escolhas binárias.

Vale a pena se gosta do estilo e se gostou do jogo base.

Antes de irmos para a última dungeon o jogo permite que nos organizemos. Talvez futuramente eu volte, me organize melhor e zere sem precisar dos mods. Também farei um uso melhor das magias.

Ainda falta uma dlc, que ocorre fora da campanha principal. Futuramente eu zero.
 
Depois das 37h, percebi que o Deacon é o cara do The Mist

:jac1:
 
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Bom jogo que eu jogava no PS1 e deu vontade de revisitar. Bem divertido, combate dá um caldo ainda com um parry muito bom de se usar. Eu não lembrava muito de algumas coisas do jogo, mas jogando ele agora dá até pra dizer que é o "pai" do soulslike :haha:: não tem dificuldade (só dar play e partir pro game), dificuldade do game está nas pegadinhas em que o mapa é formado e posicionamento dos inimigos, foco em aprender os padrões dos inimigos e uso de parry, bosses com alguns padrões de ataques contínuos e com agarrão e quando morre, vc volta lá pra pqp kkkk. Só faltou a bonfire pra reviver os inimigos.

Alguns SS
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Puta merda, agora tu desbloqueou uma nostalgia gigantesca na minha cabeça, joguei muito isso na adolescência mas não sabia o nome exato desse jogo.
 
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Amnesia The Bunker

História

Assim como nos jogos anteriores, Amnesia The Bunker faz um excelente trabalho no enredo, trazendo logo de cara um mistério bem interessante que progressivamente vai sendo esclarecido conforme você avança na história.
Você está no meio de uma guerra, preso dentro de um bunker com um criatura que está caçando todos os soldados que estavam ali, sem lembranças do que aconteceu anteriormente, pois você foi ferido durante um combate.
Para você entender a história da forma mais completa possível, é necessário prestar bastante atenção nos documentos que você vai encontrando pelo bunker. Ao contrário de outros jogos, as anotações desse jogo são muito interessantes, trazendo a perspectiva da situação de cada soldado que escreveu, sendo elas bem imersivas na questão de conteúdo e direito ao ponto (sem texto em excesso). Além disso, é necessário você ter jogado o Amnesia The Dark Descent e Rebirth para compreender certos conceitos do universo que foram introduzidos nesses outros jogos, e que foi vagamente explorado em The Bunker.
O grande final poderia ter sido um pouco melhor e mais emocionante. No meu ponto de vista, ele terminou de uma forma muito súbita.

Gameplay
A gameplay segue o padrão dos jogos da Frictional Games.
Acho que o principal ponto em The Bunker, é que ele resgatou aquela sensação dos jogos antigos onde você tem um mapa relativamente pequeno, que para explorar por completo, você precisa resolver puzzles e encontrar chaves/equipamentos para poder prosseguir em áreas específicas. Por exemplo: você precisa ir em um lugar X, só que infelizmente o local está trancado com uma corrente. Logo, você vai ter que encontrar um item para arrebentar essa corrente em outro lugar, para pode prosseguir ali.
Uma outra coisa interessante, é que para chegar em um lugar, você pode pensar em diversas formar possíveis de atingir esse objetivo. O próprio jogo deixa bem claro que existe mais de uma forma de superar os obstáculos, e que se você acha que da pra fazer algo, você deveria tentar. Isso é muito bem aplicado durante o jogo, e me agradou bastante.
Agora você vai ter que lidar com uma criatura que vai ficar de procurando 90% do tempo. A IA dela é muito boa, lembrando um pouco o Alien. O silêncio é essencial, mas você também pode utilizar de algumas formas para tentar atordoa-lo e ganhar tempo.
Os puzzles são bem intuitivos, sendo importante você explorar bem o ambiente afim de conseguir itens para poder supera-los.

Gráficos/Arte
O gráfico desse jogo me impressionou bastante.
O jogo possui uma parte técnica muito boa (texturas), sendo os efeitos de iluminação muito bem feitos.
O ponto mais alto realmente é o level desing e a ambientação. O bunker apesar de pequeno, foi muito bem feito, deixando você constantemente com uma sensação de claustrofobia, com áreas ricas em detalhes que te contam uma história só de você observa-la, trazendo situações bem tensas e macabras.
A trilha sonora junto com os efeitos de som são espetaculares, favorecendo muito a imersão naquele universo.

Conclusão
Amnesia The Bunker é mais um jogo excelente da Frictional Games, que resgatou elementos de jogos de terror da velha guarda, e trouxe um gostinho do The Dark Descent. O game tem uma excelente história, com uma jogabilidade ampla, trazendo uma imersão para o contexto dos acontecimentos muito interessante.

Nota: 8,5/10

Pontos que poderiam melhorar:

- História poderia ser um pouco mais extensa
- O grande final poderia ser melhor
- Puzzles mais desafiadores
 

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