Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

TO me esforçando pra jogar esse game, mas achei a evolucao dele muito lenta ou eu sou ruim demais. Sempre morro em uns 10 minutos
Joga mais umas partidas e gradualmente você vai tendo uns incrementos que te fazem mais forte já no início. Quando perceber, cada partida vai durar uns 30 minutos.
 
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Shadow of Mordor

Tava meio perdido ultimamente, nao consiguia ficar realmente preso num game e realmente jogar ele, fui tentando jogos diferentes como AC 1 ou Subnautica, eu sei que nao são jogos ruins ,mas, não clicou muito comigo no momento, como tava querendo jogar algo e zerar, resgatei esse game.

Foi um resgate porque eu tinha um save de 2019:bem:, quando entrei demorou um pouco para entender o que estava acontecendo na historia, até porque estava na reta final, mas, li algumas coisas aqui e ali, fui acostumando com a mecanica de novo, e de repente já estava novinho em folha.

Posso dizer que foi bem divertido, a historia em si não é tão empolgante mas o mundo e a lore é bem interessante, talvez isso compense um pouco na repetividade, ainda ficou faltando eu terminar as DLCs, deve adicionar mais mecanicas e contexto, eu acredito.

Apesar de nao ser invador ou incrivel é bem divertido, recomendo!
 
SILENT HILL 2 - REMAKE


Jogo zerado com aproximadamente 18hs.

Meu primeiro SH e virei fã da franquia principalmente pela história e enredo, outro nível. Até compreendi o pano de fundo central da história, mas depois fui ler mais teorias na internet e tbm assisti outros finais no YT. Acabei pegando o final "verdadeiro/bom".

Única ressalva fica para otimização que deixou a desejar (resolvida em grande parte travando o fps) e em relação ao jogo em si na prisão e labirinto que poderiam ser um pouco menos extensos na duração... na prisão principalmente já não aguentava mais o vai e vem para aquele pátio e percorrer os mesmos corredores.... melhor parte do jogo pra mim foi disparada a do hospital.

Daria uma nota 9 no geral.
Reportado ,devia fazer todos os finais, eu parei na metade o game , aja coração com esse game, mas vou retornar tbm, até hoje só zerei o 1 , fiz os finais todos, coração na mão, o game tá foda mesmo uma obra de arte.
 
Need for Speed Unbound

Pontos que gostei:
Os visuais são bons, inclusive os efeitos de anime que usaram pelo jogo.
Lakeshore é uma cidade vibrante e muito bacana de explorar.
A customização visual dos carros é a melhor até aqui.
A coleção de carros disponíveis é muito boa, principalmente de carros fora da classe S e S+ (super carros).
O sistema de configuração de dirigibilidade realmente funciona aqui e dá pra fazer carros focados em Drift ou em Grip.

Pontos negativos:
Tudo que envolve o sistema de progressão por semanas é desnecessariamente restritivo e não serve à nenhum propósito quando você zera o jogo.
A troca entre dia e noite é uma bosta.
Circuitos do modo campanha repetem muito, o que é bizarro dado o tamanho da cidade.
O sistema de acumulo de notoriedade da polícia não favorece muito o quesito corrida do jogo e muito menos a exploração. Você passa mais de 90% do tempo no jogo fugindo da polícia do que, de fato, correndo em eventos.
A Criterion gosta muito de uma câmera de batida, não é?

Enfim, dá pra jogar, mas é tanta restrição e pressão pra completar corridas até chegar no fim da semana com os carros e dinheiro suficientes pra participar do evento da semana, que eu me sentia praticamente no meu trabalho: correndo pra entregar demandas enquanto o pau come à minha volta.
O sentimento que eu tinha quando eu iniciava o jogo era o mesmo de quando eu abro o Teams pra trabalhar.
Eu até comecei a ler mais, pra ter uma desculpa pra procrastinar esse jogo.


Nota final 5/10
 
Última edição:
eu me sentia praticamente no meu trabalho: correndo pra entregar demandas enquanto o pau come à minha volta.
O sentimento que eu tinha quando eu iniciava o jogo era o mesmo de quando eu abro o Teams pra trabalhar.
Eu até comecei a ler mais, pra ter uma desculpa pra procrastinar esse jogo.
:limo:
A única coisa que eu espero de um jogo é que ele me faça sentir que estou trabalhando.
Obrigado por avisar.
Vou passar longe desse Need.
 
Nem precisa ter uma arma de fogo, se puder matar com o grampeador ou com o extintor de incêndio já tava valendo.
O balcão da faculdade que trabalhei tinha uma daquelas portas vai e vem com uma parte que levanta pra pessoa poder passar, saca? Não sei o nome desta merda mas era tipo isso aqui.

Madeira maciça, devia pesar uns 10 kg ou mais. Sempre me imaginava amassando a cabeça dos alunos com aquilo. E alguns colegas tmb.
 
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Recentemente, finalizei Dragon Age: Inquisition, incluindo todas as DLCs, e o jogo deixou um gancho incrível para sua sequência lançada este mês: The Veilguard. Dando continuidade à história do antecessor, nossa missão é impedir a destruição do Véu, a barreira que separa o mundo físico do Imaterial.

Diferentemente dos títulos anteriores, Veilguard aposta em uma gameplay mais voltada para a ação, deixando de lado o estilo estratégico. O combate é fluido e satisfatório, oferecendo uma boa variedade de habilidades para as diferentes classes. Os companheiros desempenham um papel importante, funcionando como extensões das habilidades do jogador e possibilitando combos que tornam as batalhas contra inimigos mais desafiadores mais estratégicas e divertidas.

A história principal é muito bem desenvolvida, mas há tropeços evidentes nos diálogos, especialmente em missões secundárias e interações com os companheiros. A qualidade da escrita varia de forma alarmante entre os personagens. Enquanto alguns, como Emmirich, apresentam um desenvolvimento profundo e interessante, outros, como Taash, decepcionam.

Taash, em particular, parece ter sido escrita de forma apressada e superficial. A tentativa de abordar temas complexos como questões de gênero e a dificuldade de autoaceitação foi mal executada. A personagem é quase inteiramente definida por sua identidade de gênero, com diálogos que raramente exploram outros aspectos de sua personalidade. Esse enfoque exagerado, aliado à falta de contexto e profundidade, fez com que Taash se tornasse mais uma tentativa de inclusão forçada do que uma personagem cativante e memorável. Para temas assim funcionarem em um jogo como Dragon Age, seria necessário um cuidado muito maior no desenvolvimento, permitindo que a complexidade da personagem emergisse gradualmente e se conectasse organicamente com o mundo do jogo e os jogadores.

Esses problemas não se restringem a Taash. Há outros momentos no jogo onde a inclusão parece desajeitada, como em uma missão na qual um inimigo é mencionado com pronomes específicos durante uma situação de alta urgência narrativa. Esse tipo de detalhe, apesar de bem-intencionado, acaba quebrando a imersão e soa deslocado dentro do contexto.

Apesar dessas falhas, consegue ser um bom título para a franquia, embora longe do nível que ela merece. As missões dos companheiros são uma verdadeira montanha-russa: algumas são envolventes e emocionantes, enquanto outras são monótonas e mal elaboradas. No entanto, a campanha principal se destaca como um dos pontos altos, oferecendo momentos épicos que salvam o jogo.

A experiência é complementada por cenas cinematográficas impecáveis, algumas das melhores que já vi em um jogo. As últimas três horas da campanha principal são insanas, rivalizando com momentos icônicos de jogos como The Witcher 3 e Mass Effect.

Minha nota pessoal reflete os momentos mais marcantes que o jogo me proporcionou: 8.5/10.
Acredito que a nota geral das análises da Steam, 7/10, seja uma nota mais justa ao levar em conta seus problemas e acertos.
The Veilguard é, sem dúvidas, um bom jogo, apesar de não ser o jogo que os fãs mereciam após tantos anos de espera.
 
Jogo COD BO6 zerado aqui com 11 horas.

Surpreendentemente, gostei demais.

Fazia tempo que não jogava um bom COD. Objetivo, direto e com a jogabilidade boa de sempre. Nenhum crash, bug, excelente otimização.

Em relação à campnha só não gostei da parte grotesca e ridícula dos Zumbis (quem zerou sabe do que estou falando) e da parte mais para o final que vc joga com uma certa personagem.

Entendo o propósito desse tipo de escolha pra quebrar um pouco o ritmo da ação, mas não sou mto fã em certos jogos...

Daria uma nota 8,5.
 
Meteram isso na campanha principal?
Era separado nos jogos antigos, não?
Sim, não quero aprofundar mto pra não dar Spoilers mas tem uma única parte do jogo relacionada a isso, na campanha mesmo, fora do Modo Zombies...
 
Finalmente corrigiram a possibilidade de poder configurar as setas direcionais do teclado para a movimentação. Deram um mole pesado nisso aí, visto que o jogo tem infindáveis configurações de acessibilidade mas tinham se esquecido de quem utiliza o mouse na mão esquerda.
 
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Aproveitei a promoção de 12~13 reais (aparentemente era um bug) que teve recentemente e zerei esse jogo com minha mulher nesses últimos dias. É um bom jogo, as escolhas realmente afetam a história e achei legal que elas não são tão óbvias, ou seja, antes de chegar no clímax de uma decisão é necessário entender o contexto e prestar atenção em detalhes nos diálogos e isso pode evitar justamente um clímax negativo. Além disso, escolhas feitas anteriormente no jogo podem afetar bem assunto futuros, então é mais um ponto a se prestar atenção, pois uma lembrança ou um diálogo antigo pode te fazer tomar decisões e salvar pessoas (deixamos pessoas morrerem justamente por esquecer de algo).

Eu gosto bastante dessa vibe meio slasher dos anos 80/90, então fica a recomendação para quem curte algo parecido, vale a pena jogar.

Alguns SS
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Mais um para a conta. Resolvi dar um chance. Já tinha ele na biblioteca faz um tempo.
Uma série lendária que retorna para uma nova aventura! Divirta-se nesse brilhante jogo de ação e aventura feito junto com Ryuichi Nishizawa, criador do Wonder Boy original na série Monster World.

Recomendo!
 
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Finalizei ele ontem. Levei 6h segundo o contador do jogo, salvo engano. É um metroidvania/plataforma bem honesto, com artes desenhadas à mão e MUITO bonito.
A história é simples. Ao longo do jogo controlamos três irmãos, mas começamos como o mais novo (que é o principal também). Cada um tem um estilo de combate e uma dinâmica com o ambiente. No final, vai precisar dos 3.

Apesar de ter morrido inúmeras vezes, mais por causa desse lance de controlar 2-3 personagens ao mesmo tempo (pode controlar os 3 ao mesmo tempo ou de forma independente), achei o jogo bem fácil.

A variedade de inimigos é relativamente baixa, pelas minhas contas tem 10 tipos. Os cenários são ótimos e a OST bem legal.
Único ponto negativo fica pelo mapa, você só tem uma vaga ideia de onde está, mas não exatamente onde no cenário. As vezes perdia muito tempo indo e voltando sem saber onde estava ou para onde ir.

Recomendo, porém não pelos 104 reais cobrados. Vale numa promoção caso não tenha resgatado a versão free que a gog deu.
 
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Finalizei ele ontem. Levei 6h segundo o contador do jogo, salvo engano. É um metroidvania/plataforma bem honesto, com artes desenhadas à mão e MUITO bonito.
A história é simples. Ao longo do jogo controlamos três irmãos, mas começamos como o mais novo (que é o principal também). Cada um tem um estilo de combate e uma dinâmica com o ambiente. No final, vai precisar dos 3.

Apesar de ter morrido inúmeras vezes, mais por causa desse lance de controlar 2-3 personagens ao mesmo tempo (pode controlar os 3 ao mesmo tempo ou de forma independente), achei o jogo bem fácil.

A variedade de inimigos é relativamente baixa, pelas minhas contas tem 10 tipos. Os cenários são ótimos e a OST bem legal.
Único ponto negativo fica pelo mapa, você só tem uma vaga ideia de onde está, mas não exatamente onde no cenário. As vezes perdia muito tempo indo e voltando sem saber onde estava ou para onde ir.

Recomendo, porém não pelos 104 reais cobrados. Vale numa promoção caso não tenha resgatado a versão free que a gog deu.
Gostei bastante desse ai. Finalizei também.Comprei quando ainda era possível pegar bons preços na Argentina. Recomendo!!
 
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20.2024 - Neon White

Esse jogo sempre me havia interessado por lembrar algo como Ghostrunner, mas com um estilo meio anime/visual novel. Aqui, basicamente temos um jogo de parkour aonde usamos cartas para matar inimigos pelo caminho ou usá-las para ter algum efeito especial (como pulo duplo, para alcançar locais altos). Somos o "Neon White", basicamente um cara que está em um battle royale no pós-vida, matando demônios e criaturas, porém, sem memórias da vida anterior, enquanto alguns personagens ao seu redor claramente conhecem você.

Cada capítulo do jogo possui diversas fases, que normalmente completaremos em 20-40 segundos. Ao final de cada estágio, ganhamos uma pontuação (diamante-ouro-prata-bronze) conforme nosso tempo, dando um pouco de replay para quem gosta de se desafiar.

O que mais me irritou em algumas fases é que ele vai te pedir praticamente uma perfeição na execução dos movimentos, enquanto na maioria você consegue passar mesmo que não se posicione ou faça o caminho mais ideal.

Em geral, fica a recomendação!
 
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Ia postar só o último mas queria falar um pouquinho dos outros que zerei nos últimos meses e gostei também, tentei resumir bem.


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Comecei sem muita expectativa e fui surpreendido pela ambientação e história rica em misticismo, demônios, igreja ortodoxa, lendas e tradições russas. Jogamos como uma jovem bruxa chamada Vasilisa que quer trazer seu amado - que aparentemente se matou - de volta do inferno usando o poder do livro negro, resolvendo problemas sobrenaturais dos camponeses enquanto busca quebrar seus 7 selos. Tem momentos bem tocantes e a caracterização dos personagens é ótima, uma parte que envolve um casamento foi uma das minhas favoritas. É 100% autêntico, os devs são da região e tiveram consultoria e tudo mais, muito legal. Tem que jogar com o áudio em russo é claro.

Mistura de rpg/adventure com deck building, cada episódio tem um mapa com o objetivo e uma rota com paradas obrigatórias e opcionais onde fazemos escolhas que influenciam um contador de pecado (e o final), lutamos, achamos itens, coletamos histórias folclóricas, etc. Combate é por turnos e bem simples e fácil no normal, temos uma opção de companheiro e uma porrada de cartas mas não muita profundidade. É possível mandar chorts (demoninhos que causam debuffs se ficarem sem fazer nada) causar problemas em troca de dinheiro ou items (e pecado) mas os debuffs são tão trivias e o jogo tão fácil que acabei nem usando muito. Não sou graphic whore mas se tem uma estética que não curto muito é low-poly, porém as cores e os cenários são bem bonitos.

Joguinho muito bacana, uma grata surpresa.


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Hack n slash maluco do Suda51. Nosso personagem é um assassino armado com uma katana e um braço biônico membro de uma agência que trabalha pro governo em casos especiais como monstros, humanos corrompidos, etc. Aí tem uma energia maligna no lado escuro da lua e um cara que a invadiu e ocupou e parece ter alguma relação com ele, a maioria das missões tem um enredo isolado sem relação direta com eles, servindo mais de construção de mundo, tem sci-fi, fantasia, aliens, gostosas, noir... fica um negócio meio desconexo, entendi mas não compreendi 100%. O jogo até libera extras com mais explicações após zerar.

Achei bem gostoso de jogar, alternando entre espada e tiro com o braço, é fluido e responsivo, e quanto maior o combo maior a velocidade, dano e ativa instakills com gore e efeitos visuais. Tem um sistema de upgrades simples e funcional. São 12 episódios mais algumas side quests com estilo mais arcade, além das infames "gigolo missions" que dão upgrades e são um sarro de tão juvenil e punheta. Tem também um modo com desafios que fiz todos.

Vale nem que seja só pela "viajem" e atmosfera. É tão esquisito que acaba prendendo.


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Sempre adorei apesar de nunca ter jogado, teve uma época que escutava direto a trilha sonora, alguns anos atrás fui jogar porém tomei um choque com os controles cagados e larguei. Impreciso, física esquisita e colisões zoadas. Não tem botão de grind então o cara "gruda" em tudo que é borda e é difícil descer/soltar sem grudar de novo ou estilingar uns 10 metros. As vezes o personagem tropeça em objetos pequenos ou vira 180 e para ao encostar nos adversários nas perseguições. Tudo é agravado pelos mapas compactos.

Mas enfim, agora tentei de novo e após acostumar ficou jogável, zerei 2 vezes e fiz todas as conquistas. Todo o resto é muito legal, é um jogo icônico. Vibe super animada, com uma história simples sobre gangues de jovens brigando por território através do grafite e desafiando a polícia e uma corporação que quer livrar Tóquio deles, rebelde mas sem ser cringe. O visual é vibrante e os personagens transmitem carisma e personalidade mesmo sem falar nada. Trilha sonora é só pedrada misturando funk, hip hop, eletronica, rock.

Gameplay é um arcadão clássico e consiste em grafitar pontos marcados no mapa dentro do tempo limite enquanto foge de policiais, cães, soldados e até tanques e helicópteros. Diverte e é bem fácil, dá tempo de sobra. Há também colecionáveis que liberam novos grafites, além de side missions como corrida, pontuação e time attack.

Controles envelheceram mal mas vale a pena, mesmo após ter feito tudo eu ainda curti um tempinho só pulando pra lá e pra cá tentando grindar infinitamente. Fiquei satisfeito por finalmente ter jogado.


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Tática por turnos adaptação do board game de mesmo nome que é derivado do Warhammer, com combates menores ao invés de grandes exércitos. Mordheim é uma cidade que foi destruída por um cometa que causou o aparecimento de pedras mágicas chamadas wyrdstones e diversas warbands em busca delas. Narrativamente é bem fraco, são 4 warbands (+2 dlcs) e cada campanha consiste em 8 missões com uma história contada nas telas de loading, entre elas melhoramos a warband em partidas de skirmish contra a IA que com o tempo se tornam repetitivas. A parte mais memorável, no caso dos Skaven que foi a que eu fiz, é o npc que narra que tem uma vozinha bem de rato e o jeito engraçado de falar típico deles.

É bem brutal, levei fumo na primeira wb, dinheiro é apertado, personagens podem ficar sequelados ou mutilados e tem que sempre coletar wyrdstones pra mandar pra facção que patrocina, falhou 4 envios é game over. Porém mais brutal é o rng quebrado que tende a resultados extremos, não é raro errar 2 ataques seguidos de 95% (não vai a 100%) pois o jogo rolou 99 e 98 e logo depois rolar um 94 e tu acertar mas o inimigo com 27% de dodge esquivar rolando um 11 e logo em seguida critar com 9%... é uma loucura! Isso também afeta a IA e também acontece o inverso de acertar seguidamente na casa dos 40% mas não deixa de ser frustrante.

Tem boa profundidade tática, com foco no posicionamento, vantagem numérica e emboscadas, progredir a warband e buildar os 7 tipos de unidades é de boa e não muito demorado e a atmosfera é bem sinistra e brutal. Falhar uma wb não é o fim do mundo pois há uma meta-progressão onde se desbloqueia vantagens pra ajudar nas próximas. Uma coisa paia é o fato da IA sempre espelhar a gente em questão de nível e composição de time. As vezes também é bem burrinha e tem alguns bugs de pathfinding.

Apesar dos problemas é um jogo decente que conseguiu me prender, Warhammer é massa e esse tá sempre baratinho (exceto as 2 wb de dlc), quem curte o gênero provavelmente vai gostar mas fica o aviso principalmente sobre o rng.


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Wonderful 101 é um grupo que protege a terra de ameaças alienígenas usando trajes especiais que dão o poder de unir seus corpos para formar diversos objetos. A história acompanha eles enfrentando uma nova invasão dos GEATHJERK. Inspirado em super sentai e super heróis cada um com sua cor, poses, musiquinha e frases de efeito/habilidades, é tudo bem cômico, heroico e dramático, arranca muitas risadas. Os personagens tem química e o enredo flui bem, com visuais carismáticos e cutscenes bombásticas, o final é simplesmente fantástico, "absolute videogame/cinema".

Uma amálgama dos jogos do Kamiya/Platinum, pelo bem e pelo mal. Tem o combate frenético com stinger e combos, minigames, plataforma, chefes espetaculares e a mecânica principal de desenhar tipo Okami pra morfar em diversas armas. Controlamos uma "massa" de até 100 personagens e quanto mais deles forem usados no desenho maior a arma e o dano, o que tem tudo a ver com os temas de trabalho em equipe e união. No geral funciona muito bem e tem uma variedade ótima de inimigos e encontros, alguns bem desafiadores. O jogo não sossega e tá sempre variando o gameplay; uma hora o cara luta pelo corpo de um chefe gigante, em seguida morfa numa asa delta num segmento de tiro, aí um minigame ou plataforma, tem um minigame inspirado no Punch Out que é muito foda. Uma porrada de coisas escondidas pelos cenários, como novos wonderfuls, upgrades e colecionáveis. Kamiya tava sem freios.

Há os problemas típicos da Platinum como câmera frustrante e má comunicação de mecânicas, o jogo ensina todo o necessário pra jogá-lo mas, por exemplo, resgatar civis estando já no limite de 100 e eles se tornarem mísseis (item consumível) eu demorei pra perceber. Minigames as vezes não dão tempo de se acostumar com controles e visão diferentes. Também tenho uma certa dificuldade de ler o que está na tela nos jogos deles, ainda mais com o mundaréu de cores, partículas e personagens miudinhos que temos aqui (mas aí o problema é mais eu).

Obrigatório pra quem curte jogos de ação, especialmente o espetáculo e exagero da Platinum, pra quem não curte também pois é um jogo diferente, criativo e muito divertido.


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Uma mistura de walking simulator com plataforma e sobrevivência. Nosso personagem é um jornalista indo pro seu primeiro dia de trabalho numa cidade/ilha artificial quando tremores fazerem tudo afundar aos poucos no mar. É bem situação de catástrofe, com sobreviventes se ajudando, estruturas caindo, resgates perdidos e até um pouco de romance, somos acompanhados boa parte do tempo e os personagens criam uma relação até que bacaninha, tanto que alguns momentos idiotas no final não estragam a jornada. Há escolhas e uma delas leva à uma parte do meio totalmente diferente. São 7 finais (4 no caso são variações). Uma coisa super tosca é o fato do jogo ter sido "americanizado", dá pra ver que se passa no Japão porém todo mundo é loiro e nomes pessoais e de lugares são em inglês.

A gente navega e procura um caminho pelo cenário com alguns saltos, puzzles simples e correria desviando de obstáculos, não tem combate. Quando acontecem tremores temos que abaixar pra evitar tombo/dano e também devemos beber água (em torneiras ou guardada na mochila) pra manter um medidor de sede. É bem tranquilo é as vezes até meio... contemplativo eu diria, mas algumas partes de correria são frustrantes com objetos caindo sem dar tempo de reação.

Gostei, é daqueles jogos esquisitinhos e obscuros (só podia ser japonês), outra hora quero jogar o segundo que pelo que vi é maior e melhor.


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Essa duologia é marcante demais pra mim, nossa, lembro até hoje de comprar o segundo (que estava erroneamente com a capa do primeiro) na banquinha, achei muito daora, nem manjava de Shin Megami Tensei e tal, um tempo depois joguei o primeiro mas não terminei. Lembrava de uma coisa ou outra. Agora terminei ambos (é basicamente um jogo só dividido no meio) e fiz quase tudo, transferi o save (por certas escolhas e itens) e matei todos os chefes opcionais exceto o Demi Fiend no 1 e o Lúcifer no 2. Foi um reencontro com o passado.

A história é muito foda, num lugar chamado Junkyard, diversas tribos guerreiam constantemente com o objetivo de alcançar o Nirvana (paraíso), a coisa fica mais intensa quando uma espécie de vírus infecta a todos mexendo com suas emoções e memórias e fazendo-os se transformarem em demônios que precisam devorar uns aos outros pra se manter sob controle, os protagonistas da tribo protagonista Embryon também encontram uma garota sem memória que é capaz de acalmar os infectados. Mistura de Hinduísmo e Budismo com sci-fi e pós-apocalipse, a ambientação é bem original.

É uma saga mesmo, de sobrevivência, identidade, karma, universo e outros temas existenciais, tem um momento ou outro mais anime e melodramático mas é séria e super intrigante com mistérios e plot twists que só vão ser totalmente entendidos lá depois da metade do segundo jogo. Personagens são o foco da narrativa e tem um ótimo desenvolvimento, lutando pra aceitar e entender sua situação, principalmente a Argilla e o Gale. Vilões são odiáveis e até os npcs e seus diálogos novos ao retornarmos em certas áreas após momentos da história são bacanas. O protagonista mudo que torna tudo um pouco esquisito, em outros jogos nem é tanto mas aqui ele tem nome e é o líder da tribo porém são os outros que negociam ou apresentam planos. O primeiro é mais misterioso e a atmosfera mais marcante e original, o ritmo sofre um pouco pelo tamanho das dungeons e a história não responde praticamente nada. O segundo balanceia ritmo/dungeons, joga a urgência e a maluquice lá pra cima e dá um lindo encerramento, ignorou alguns detalhes mas nada de mais.

Gameplay é dungeon crawling com a mecânica de explorar fraquezas pra ganhar turnos extras (Press Turn). Fusão e negociação com demônios foram removidas e no lugar temos uma party de 3 customizável com 8 slots cada e skills que são aprendidas equipando "mantras", após o combate a barrinha do mantra enche um pouco mas usando habilidades de "hunt" pra devorar o inimigo enche muito mais rápido, o que é temático e dá um pouquinho mais de tática pro combate relativamente simples e fácil. Combate é legal por ser rápido e gratificante amassar o inimigo mas depois que se memoriza as fraquezas e se ajusta à dungeon se torna "pedra, papel, tesoura" e um tanto repetitivo devido a frequência de encontros. Chefes desafiam mais, o que é esperado. Dungeons principalmente no 1 são bem intrincadas com alguns puzzles e backtracking, o 2 adicionou anéis equipáveis e algumas qualidades de vida mas no geral é o mesmo gameplay.

Recomendo demais, envelheceu muito bem, gameplay é gostoso e a narrativa, atmosfera e trilha sonora são fantásticos. Uma saga emocionante.
 
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Não sei se foi prime ou a melhor loja quem deu, sei que vale muito a pena.
É um jogo casual, divertido, com puzzles legais, um ou outro mais difícil. Não sei quanto tempo levei, sei que depois que zera abre um mapa novo. Depois que zerei fui atrás de completar 100% dos mapas do jogo (usando um detonado). Não fiz 100% das conquistas.
Recomendo.
 
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Fiz a pré-venda desse game há 3-4 anos, por conta dessa temática que gosto bastante e pelo conhecimento prévio dos outros jogos da franquia e de Metro (que se não me engano, foi desenvolvido por devs de stalker), mas o jogo entro no limbo e agora, aos 45 do 2° tempo de 2024 esse jogaço finalmente saiu.

O fato mais curioso (e trágico) desse jogo é que seu desenvolvimento foi paralisado devido a guerra da Ucrânia...alguns devs e familiares morreram nesse período, o time precisou ser movido de escritório a escritório, um desses escritórios chegou a pegar fogo e muitas outras coisas ocorreram nesse período, mas o time continuou desenvolvendo o jogo sempre que havia um pequeno momento de estabilidade (se é que dá pra chamar de estável qualquer período pós início de guerra).

Esse jogo existir é algo surreal, não me recordo de algo assim antes. Inclusive, encontrei dezenas de fotos espalhadas como na imagem abaixo no jogo e meu palpite é que seja uma homenagem a devs e familiares que não chegaram até aqui.

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Sobre o game, diria que é a maior surpresa de 2024, pois sequer sabíamos se esse jogo realmente seria lançado e muito menos que viesse com uma qualidade tão alta. O jogo é bastante imersivo, com diversos traços de realismo no que envolvem a sobrevivência no ambiente, como fome, radiação, cansaço, cortes com sangramento, cortes ao encostar em determinados locais, embriaguez, eventos aleatórios pelo mapa entre humanos e criaturas ou de humanos contra humanos, tempestades com raios caindo e interagindo com cenário e criaturas/humanos, guerras de facções, ambientes que mudam de acordo com o passar do tempo (pode envolver as guerras de facções), decisões que impactam sua reputação e interação com as facções, recoil das armas, som de tudo bem feito e por aí vai...um conjunto de coisas que torna a experiência realmente bem imersiva e feita para ser desfrutada com calma. Sem contar a ótima dublagem ucraniana.

O ritmo do jogo é bem lento, para se jogar com bastante calma, entrar em cada casa abandonada, observar o que cada item faz, etc...realmente é pra se viver naquele universo. Rushar o game parece ser o tipo de coisa que tira uns 50% da graça, então acredito ser importante que o jogador esteja nessa vibe no momento da jogatina. Caso não esteja, acredito ser melhor deixar pra jogar depois para não ficar com uma impressão ruim do game (e ainda aproveitar uma promoção e updates de performance, mods, etc). Mas com certeza vale a pena jogar o jogo em algum momento.

Porém, o jogo possui 2 grandes problemas:
  1. A otimização (como já é recorrente nos PCs)...eu até passei "ileso" na parte de performance bruta por conta da minha máquina, onde joguei com uma RTX 4070 e 5700x3D e rodei na casa dos 82-88 fps em 4K (High, DLSS P + FG, bem parecido com o quadro que a Nvidia soltou oficialmente esses dias), mas o chato mesmo é o frame drop nas cidades e vazamento de memória, onde é necessário reiniciar o jogo em alguns momentos para conseguir estabilizar a performance novamente.
  2. O balanceamento do jogo. Muito se foi falado da dificuldade desse game, inclusive muitas reviews negativas são sobre isso e no tópico oficial diversas pessoas reclamaram e realmente existe um certo problema em alguns quesitos de dificuldade (como o preço surreal de reparo de armas e alguns inimigos esponja de dano), porém, o problema do jogo é justamente o contrário...o jogo é extremamente fácil quando você joga no ritmo que ele propõe, explorando, pensando nos combates mais taticamente, pensando em qual munição usar para cada inimigo, qual munição para um inimigo de colete ou não e por aí vai. Depois de horas no jogo, fiquei com vida "infinita", medicamentos "infinitos", vodka "infinita", dinheiro "infinito", armas quase todas upadas e algumas muito fortes, colete/capacete muito upados. Tirando o roleplay, simplesmente não existia mais nada que motivasse a exploração em determinado momento. Por conta disso, a minha jornada durou "somente" 55 horas.
Futuramente, sem os problemas de otimização e tal, esse jogo merece uma outra jogada com muito mais escassez de itens e um maior equilíbrio para algo mais hardcore...acredito ser a experiência definitiva do jogo. Esse game é o tipo de jogo que a comunidade de PC adora, então mods bastante complexos já estão sendo desenvolvidos e com objetivo de trazer uma mais realista e imersiva ainda.

De toda forma, recomendo demais o game, é algo diferente dos jogos que geralmente sai no mercado, sem pegar na mão, te deixando aprender e progredir e com um open world interessante, sem centenas de coletáveis apenas para encher linguiça.

Alguns SS (o jogo é muito bonito)

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21.2024 - The Case of the Golden Idol

Depois de ouvir tantos elogios a esse jogo, enrolar e não jogar, aqui fui, sem pensar duas vezes e instalei o Case of the Golden Idol via Gamepass de PC. E que jogo interessante! Bem na pegada de Return of the Obra Dinn, aqui investigamos cenas estáticas (como a abaixo) para entender os casos bizarros que acontecem, sejam mortes, crimes, roubos, sumiços, enfim... tudo envolvendo uma peculiar estatueta de ouro.

O jogo tem um visual bem diferente, que é meio estranho de início, mas o torna bem diferente. O mais interessante do enredo é ele de certa forma ir seguindo uma continuidade, onde o jogo inclusive pede isso de você, aonde no primeiro caso conheceremos certos personagens, e no próximo caso em que eles aparecerem, o jogo já não dará pista sobre eles e irá supor que você já os conhece. Bom de se jogar em períodos de tempo próximo.

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Dificuldade é algo relativo, em alguns casos penei bastante, em outros, como joguei com minha esposa, duas mentes pensaram melhor que uma, então fluiu mais rápido. O jogo tem um sistema de dicas (superficiais) e um alerta de quando você cadastrou por exemplo, tudo certo mas errou um nome ou sobrenome errado de algum personagem, então as vezes a tentativa e erro pode funcionar. Acredito que um pouco de paciência (sem jogar na pressa) dá pra se aproveitar a experiência. Nunca tinha jogado nada do tipo, e me conquistou.
 
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Clássico Crash Bandicoot. Ficou muito bom esse remaster.

A dificuldade está mais na mecânica do jogo do que nos mapas e bosses, com exceção do primeiro jogo. Lembro que as fases dele são mais adversas.

Zerei o segundo e o terceiro jogo. Deixei o primeiro jogo pra depois, acredito que seja o mais difícil da trilogia - e eu sou quero ficar de boa kkkkk.

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Como falei há alguns meses aqui nesse tópico, nunca tive pretensão de zerar jogos tower defense, mas sempre fiquei brincando no navegador no kingdom rush e vários outros antigamente (na época dos games feitos em flash)...mas deu vontade de zerar todos os kingdom rush em ordem de lançamento, visto que costumo ter um game para ficar idle no dia a dia. Zerei o Kindom Rush em julho e agora terminei o Frontiers (2° jogo da franquia). Na sale de dezembro irei comprar o Kingdom Rush Origins (3° jogo de 6 no total).

Fica a dica para quem curte: é um ótimo jogo de uma ótima franquia e esse gênero envelhece como vinho.
 

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