Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

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Como eu estava cansado de jogos mais longos, esse game caiu como uma luva, a Nintendo sempre manda muito bem nesses jogos 4fun e focados em gameplay, sempre leves e muito criativos. Mario é o carro chefe, nunca decepciona e não zerava um desde o último super mario bros deluxe (que achei meio cansado). Geralmente fico brincando no Switch com os games antigos do SNES ou N64 pra dar aquela revitalizada na jogatina e mais uma vez a Nintendo salvou...arrisco dizer que Mario Wonder é o melhor 2D depois do Super Mario World do Snes.

O único defeito do game pra mim são os bosses, literalmente todos iguais, então gera uma repetitividade ao finalizar um mundo. Mas de resto, só elogios...muito criativo, responsivo, fases bem feitas, dose boa de desafio, enfim, o game proporciona o que Mario 2D tem de melhor.

É o tipo de game que irei ficar entrando sempre que tiver com a cabeça cheia, pra dar aquela relaxada.

9.5/10
 
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Depois de jogar Alan Wake 1 e curtir bastante, esperava algo no mesmo nível, mas esse 2º superou às expectativas, jogaço !! Sou apaixonado por survival horror e esse jogo teve tudo que eu espero de algo do gênero...a vibe, ambientação, design sonoro, OST, etc... o jogo é realmente bem feito e depois de Red Dead 2, talvez seja o game mais bonito que já vi...dá pra chamar de nova geração.

Os pontos fracos do jogo foram mais técnicos, e nem digo por causa do gráfico (que condiz com o peso), mas as legendas e dublagens são muitas vezes dessincronizadas, chegou a irritar em alguns momentos, pois quebra a imersão. Também tive alguns bugs de engine e precisei voltar saves e nisso entramos em outro problema, esse de decisão da dev: o jogo demora muito pra deixar você salvar, pois precisa ser em locais específicos e que algumas vezes te impedem de sair. Além disso, mesmo o jogo sendo bem tranquilo de zerar, alguns momentos do jogo são bem pouco intuitivos (a maioria na campanha do Alan). Algumas pessoas reclamaram da gunfight ser escassa e tbm acho que poderia ter mais, pra melhorar o ritmo, mas pra proposta do game funcionou bem do jeito que está.

Os únicos jogos da remedy que me empolguei foram justamente Alan Wake 1 e 2, mas vou olhar com mais carinho para outros, começando com Control, que ganhei na compra de uma GPU há anos e ainda não tinha dado uma chance.

9.5/10


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Última edição:
OUTUBRO 2023
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Alan Wake Remastered > 15:30h CONCLUÍDO [PC/Epic]
Alan Wake II > 37:00h CONCLUÍDO [PC/Epic] Platinado
Assassin's Creed Mirage > 07:30h DROPADO [PC/Ubisoft+]

Outubro foi o mês de Alan Wake. Rejoguei o primeiro pela versão Remastered da Epic pra aquecer para o 2 que comentei aqui sobre.
AC Mirage até tentei mas não me animei, pensava em fazer qualquer outra coisa enquanto jogava (hoje em dia só dropo sem peso na consciência.

JANEIRO 2023

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HDxodEa.png
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SDu1kL6.png

F.E.A.R > 08h48m CONCLUÍDO [PC/Steam]
The Outer Worlds > 32h59m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]
Hi Fi Rush > 10h56m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]
XCOM 2 > 39h34m CONCLUÍDO [PC/Steam]
Far Cry 6 > 02h32m DROPADO [PC/Ubisoft+]
Deathloop > 03h45m DROPADO [PC/Gamepass]


Comentei sobre eles aqui F.E.A.R., The Outer Worlds.
XCOM 2 tava jogando ai decidi começar uma nova run, mas foi um game que joguei bastante em janeiro.
Hi Fi Rush foi uma baita surpresa como todo mundo viu, ainda tava com assinatura do game pass ativa por conta do The Outer Worlds e zerei um FDS. Recomendo a todos, dublagem incrível, gameplay divertido.
Normalmente é muito difícil eu dropar um game, mas nesse mês foram 2 que não consegui avançar. Deathloop e Far Cry 6. O jogo da ubisoft até comentei no tópito dele, a fórmula simplesmente não me dá mais animo. E finalmente percebi que nunca fui tão fã assim da franquia, só gostei do terceiro. Deathloop o gameplay é incrível mas a vibe do game não me pegou, essa parada de repetição não me empolgou.
FEVEREIRO 2023

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C23s6ou.png
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Dead Space Remake > 25h52m CONCLUÍDO [PS5]
Hogwarts Legacy > 56h22m CONCLUÍDO [PS5]
Atomic Heart > 20h06m CONCLUÍDO
[PC/Gamepass]

Esse mês para jogar alguns lançamentos de 2023.
Dead Space Remake era o que eu tava precisando depois de The Callisto Protocol. Jogo incrível, e pensar que na verdade é de 2008 e apenas foi atualizado para gráficos atuais com algumas adições que agregaram muito. Joguei 25 horas porque foram duas runs. Uma de boa, na dificuldade Difícil usando todas as armas. A segunda foi no NG+ no Normal indo atrás dos coletáveis para o final alternativo. No fim só rejogue se realmente gostar do game como eu, porque é melhor vere no youtube mesmo esse final rsrs.
Hogwarts Legacy : minhas impressões aqui
Atomic Heart : minhas impressões aqui

Próximo mês vou dá uma focada no The Witcher 3 e esperar o Resident Evil 4 Remake.
MARÇO 2023
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Resident Evil 4 Remake > 31h CONCLUÍDO [PC/Steam]

Esse mês basicamente só joguei The Witcher 3 até o lançamento de Resident Evil 4 Remake. Meu review está aqui.
TW3 estou jogando na maior calma, comecei em janeiro, limpando tudo até dá uma cansada, fazendo todas as secundárias. Estou indo para Skellige agora.
Tem bastante chão ainda, sem falar nas DLCs que vou querer jogar também.
ABRIL 2023
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Z2UapKK.png
1fp26SJ.png
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The Witcher 3 Next-Gen (Campanha Principal) > 110h00m CONCLUÍDO [PC/Steam] Comecei em Janeiro.
DOOM (2016) > 09h21m CONCLUÍDO [PC/Steam]
Horizon Forbidden West: Burning Shores > 13h49m CONCLUÍDO [PS5]
Star Wars Jedi: Survivor > 24h04m CONCLUÍDO [PS5]



The Witcher 3 finalmente tomei vergonha na cara e zerei. Já tinha começado ele tanto no PC e PS4 várias vezes mas sempre dropava em algum momento. Sem dúvidas é um must-have, obrigatório pra quem gosta de RPG de ação. Texto/diálogos extremamente bem escritos. O combate demorei pra engatar e curtir, mas depois que peguei o jeito foi só sucesso. As DLCs vou deixar pra depois.
DOOM também foi outro que tô tentando cortar da minha lista de jogos obrigatórios. Sem dúvidas bem divertido, graficamente bonito e bem frenético junto com a trilha sonora.
A DLC de HFW (Burning Shores) foi o que imaginei que seria de um conteúdo extra de um exclusivo da Sony. Comentei aqui
Star Wars infelizmente lançou com vários problemas, mas consegui terminar. Fiz um review no tópico principal dele, aqui
MAIO 2023
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Divinity Original Sin 2 Definitive Edition > 165h00m CONCLUÍDO [PC/Steam] Comecei em Abril.

Dediquei maio inteiro (mais um pouco de abril) a essa obra prima. Comecei exatamente dia 21 de abril e zerei com 164 horas e 58 de 97 conquistas.
Creio que explorei tudo e fiz todas as missões possíveis que encontrei. Uma ornada maravilhosa de fato, a cada novo mapa ou área eu continuava animado de ver no que ia da a história. Sem dúvidas esse gênero é meu preferido, RPG tático por turno, simplesmente consigo jogar por horas sem enjoar ou ver o tempo passar, e não foi diferente com DOS2. Já tinha jogado o primeiro em 2020 e essa sequência conseguiu ser melhor e mais grandioso. O primeiro terminei com 90 horas e esse quase consegui o dobro de tempo. O que gosto de Divinity tanto 1 e o 2 é que eles não alopram na quantidade de habilidades e magias. Não precisa criar 300 onde 50% é parecido. Em Divinity é tudo bem enxuto, cada skill realmente tem sua função única e você consegue fazer uma party bem interessante com cada um no seu role.
Teve algumas mudanças, no primeiro tinha um sistema de willpower, fortitude pra se defender de status negativo. No 2 ficou um pouco mais simples, além da vida principal cada personagem tem uma armadura física e outra mágica. Se quiser congelar um personagem tem que zerar essa armor mágica, estando zerado esse personagem vai tomar status negativo mágicos com 100% de chance. No começo estranhei mas depois me acostumei.
No primeiro você conseguia ter um personagem 100% focado em CC (crowl control), apenas de suporte, curando status negativo e controlando a multidão. No 2 não dá mais, o foco da party tem que ser em dá dano, seja todos em físico ou focado em mágico.
CRPG de primeira, as opções disponíveis pra passar os desafios é impressionante. Fugir do Fort Joy tem várias maneiras diferentes por exemplo (parte inicial). Dá pra evitar combates apenas na conversa e persuasão alta. Muitas possibilidades tanto na exploração como no combate que é outro show a parte. Combate extremamente cadenciado que faz você bater cabeça e ser criativo para derrotar os inimigos.
Finalmente cortei esse jogo "must-have" da lista, tava devendo a muito tempo mas agora foi, e que experiência!

Agora preparado para Baldurs Gate 3 em agosto.

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JUNHO 2023
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Final Fantasy XVI > 68h26m CONCLUÍDO [PS5]

Comentei sobre o que achei dele aqui. Sem dúvidas um dos melhores do ano até a agora. Dica que dou pra quem ainda vai jogar ou se interessa: Ele é muito mais um jogo de Ação do que um RPG, tenha isso em mente. É um Hack'n'Slash com uma trama e visual e qualidade Final Fantasy.
Achei que meu jogo de Junho seria BOTW mas com 25 horas acabei dando uma pausa, ainda não dropei. Não fiquei tão empolgado assim com ele, mesmo claramente sendo muito bom.
JULHO 2023
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Disco Elysium > 55h31m CONCLUÍDO [PC]

Simplesmente muito difícil falar sobre esse jogo. Sem dúvidas mereceu todas as notas altíssimas, reviews positivos e seus prêmios como no Game Awards.
Um dos melhores RPGs que joguei na vida. Muito bem escrito, que por sinal tem que deixar claro que é basicamente um livro jogável. Câmera isométrica point and click.
Sistema de stats bem criativo envolvendo o cérebro e sensações. Bastante liberdade pra se resolver os problemas, quests e trabalho. 10/10!


Com lançamento de Baldur's Gate 3 esqueci de postar no final de julho.
AGOSTO 2023
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Baldur's Gate 3 >CONCLUÍDO [PC] 213h C

O que achei de BG3 falei aqui. Simplesmente Épico.
Starfield não me animei muito, uma pena, agora preciso ver o que vou jogar em setembro. Tem a DLC do Cyberpunk, Sea of Stars como boas opcões.
SETEMBRO 2023
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bN27bmq.png

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Resident Evil 4 DLC: Separate Ways > 07:29h CONCLUÍDO [PC]
Call of Juarez Gunslinger > 04:00h CONCLUÍDO [PC]
Call of Duty World At War > 06:24h CONCLUÍDO [PC]
Cyberpunk 2077 Phantom Liberty > 15:51h CONCLUÍDO [PC]

Só consegui jogar essas paradas mais curtas como DLCs e games lineares. As DLCs de RE4 e CP2077 achei muito bons e com durações satisfatórias.
Cyberpunk com essa última atualização creio que ficou um título bem sólido, não se tem mais dúvidas que é o jogo "definitivo" da temática.
Re-joguei CODWaW pra concluir a saga Black Ops em seguida. E também o CoJ Gunslinger que achei muito bom, gráficos estilo Borderlands com uma narrativa interessante, enquanto jogamos o protagonista fica contando a história para uma galera em um bar, então eles interrompem, contam suas versões e sem falar na falha da memória dele que vai afetando todo o gameplay.
F.E.A.R.
XCOM 2
The Outer Worlds
Hi Fi Rush
Dead Space Remake
Hogwarts Legacy
Atomic Heart
Resident Evil 4 Remake
The Witcher 3: The Wild Hunt
DOOM
Horizon Forbidden West: Burning Shores
Star Wars Jedi: Survivor
Divinity 2 Original Sin
Final Fantasy XVI
Disco Elysium
Baldur's Gate 3
RE4 Separate Ways
Call of Juarez Gunslinger
Call of Duty World At War
Cyberpunk 2077 Phantom Liberty
Alan Wake Remastered
Alan Wake II

Playtime total: 979H
 
Peguei um save do Bulletstorm e fui direto pro final. Que chefe mais idiota. Aperta botão e só, acabou.

Se eu comparar RAGE com Bulletstorm. Eu não aguentei jogar Bulletstorm porque é um corredor cheio de paredes invisíveis. Você não pode pular ou cair. Esse jogo saiu numa época com Gears of War, é muito linear. O diferencial são os gore kills, mas perde rápido o charme e não tem mais nada pra fazer depois de terminar. Eu também não gostei de ganhar pontos só por apertar botão na hora certa. A hora certa de escalar ou simplesmente focar a câmera num objetivo. Não precisava disso. Era melhor investir em mais formas de ter kills, como armadilhas, granadas ou fazer uma parede desabar num inimigo por ex.
 
OUTUBRO 2023
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Alan Wake Remastered > 15:30h CONCLUÍDO [PC/Epic]
Alan Wake II > 37:00h CONCLUÍDO [PC/Epic] Platinado
Assassin's Creed Mirage > 07:30h DROPADO [PC/Ubisoft+]

Outubro foi o mês de Alan Wake. Rejoguei o primeiro pela versão Remastered da Epic pra aquecer para o 2 que comentei aqui sobre.
AC Mirage até tentei mas não me animei, pensava em fazer qualquer outra coisa enquanto jogava (hoje em dia só dropo sem peso na consciência.

JANEIRO 2023

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The Outer Worlds > 32h59m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]
Hi Fi Rush > 10h56m CONCLUÍDO [PC/Gamepass]
XCOM 2 > 39h34m CONCLUÍDO [PC/Steam]
Far Cry 6 > 02h32m DROPADO [PC/Ubisoft+]
Deathloop > 03h45m DROPADO [PC/Gamepass]


Comentei sobre eles aqui F.E.A.R., The Outer Worlds.
XCOM 2 tava jogando ai decidi começar uma nova run, mas foi um game que joguei bastante em janeiro.
Hi Fi Rush foi uma baita surpresa como todo mundo viu, ainda tava com assinatura do game pass ativa por conta do The Outer Worlds e zerei um FDS. Recomendo a todos, dublagem incrível, gameplay divertido.
Normalmente é muito difícil eu dropar um game, mas nesse mês foram 2 que não consegui avançar. Deathloop e Far Cry 6. O jogo da ubisoft até comentei no tópito dele, a fórmula simplesmente não me dá mais animo. E finalmente percebi que nunca fui tão fã assim da franquia, só gostei do terceiro. Deathloop o gameplay é incrível mas a vibe do game não me pegou, essa parada de repetição não me empolgou.
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Hogwarts Legacy > 56h22m CONCLUÍDO [PS5]
Atomic Heart > 20h06m CONCLUÍDO
[PC/Gamepass]

Esse mês para jogar alguns lançamentos de 2023.
Dead Space Remake era o que eu tava precisando depois de The Callisto Protocol. Jogo incrível, e pensar que na verdade é de 2008 e apenas foi atualizado para gráficos atuais com algumas adições que agregaram muito. Joguei 25 horas porque foram duas runs. Uma de boa, na dificuldade Difícil usando todas as armas. A segunda foi no NG+ no Normal indo atrás dos coletáveis para o final alternativo. No fim só rejogue se realmente gostar do game como eu, porque é melhor vere no youtube mesmo esse final rsrs.
Hogwarts Legacy : minhas impressões aqui
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Próximo mês vou dá uma focada no The Witcher 3 e esperar o Resident Evil 4 Remake.
MARÇO 2023
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Resident Evil 4 Remake > 31h CONCLUÍDO [PC/Steam]

Esse mês basicamente só joguei The Witcher 3 até o lançamento de Resident Evil 4 Remake. Meu review está aqui.
TW3 estou jogando na maior calma, comecei em janeiro, limpando tudo até dá uma cansada, fazendo todas as secundárias. Estou indo para Skellige agora.
Tem bastante chão ainda, sem falar nas DLCs que vou querer jogar também.
ABRIL 2023
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The Witcher 3 Next-Gen (Campanha Principal) > 110h00m CONCLUÍDO [PC/Steam] Comecei em Janeiro.
DOOM (2016) > 09h21m CONCLUÍDO [PC/Steam]
Horizon Forbidden West: Burning Shores > 13h49m CONCLUÍDO [PS5]
Star Wars Jedi: Survivor > 24h04m CONCLUÍDO [PS5]



The Witcher 3 finalmente tomei vergonha na cara e zerei. Já tinha começado ele tanto no PC e PS4 várias vezes mas sempre dropava em algum momento. Sem dúvidas é um must-have, obrigatório pra quem gosta de RPG de ação. Texto/diálogos extremamente bem escritos. O combate demorei pra engatar e curtir, mas depois que peguei o jeito foi só sucesso. As DLCs vou deixar pra depois.
DOOM também foi outro que tô tentando cortar da minha lista de jogos obrigatórios. Sem dúvidas bem divertido, graficamente bonito e bem frenético junto com a trilha sonora.
A DLC de HFW (Burning Shores) foi o que imaginei que seria de um conteúdo extra de um exclusivo da Sony. Comentei aqui
Star Wars infelizmente lançou com vários problemas, mas consegui terminar. Fiz um review no tópico principal dele, aqui
MAIO 2023
TU1Ud9a.png

Divinity Original Sin 2 Definitive Edition > 165h00m CONCLUÍDO [PC/Steam] Comecei em Abril.

Dediquei maio inteiro (mais um pouco de abril) a essa obra prima. Comecei exatamente dia 21 de abril e zerei com 164 horas e 58 de 97 conquistas.
Creio que explorei tudo e fiz todas as missões possíveis que encontrei. Uma ornada maravilhosa de fato, a cada novo mapa ou área eu continuava animado de ver no que ia da a história. Sem dúvidas esse gênero é meu preferido, RPG tático por turno, simplesmente consigo jogar por horas sem enjoar ou ver o tempo passar, e não foi diferente com DOS2. Já tinha jogado o primeiro em 2020 e essa sequência conseguiu ser melhor e mais grandioso. O primeiro terminei com 90 horas e esse quase consegui o dobro de tempo. O que gosto de Divinity tanto 1 e o 2 é que eles não alopram na quantidade de habilidades e magias. Não precisa criar 300 onde 50% é parecido. Em Divinity é tudo bem enxuto, cada skill realmente tem sua função única e você consegue fazer uma party bem interessante com cada um no seu role.
Teve algumas mudanças, no primeiro tinha um sistema de willpower, fortitude pra se defender de status negativo. No 2 ficou um pouco mais simples, além da vida principal cada personagem tem uma armadura física e outra mágica. Se quiser congelar um personagem tem que zerar essa armor mágica, estando zerado esse personagem vai tomar status negativo mágicos com 100% de chance. No começo estranhei mas depois me acostumei.
No primeiro você conseguia ter um personagem 100% focado em CC (crowl control), apenas de suporte, curando status negativo e controlando a multidão. No 2 não dá mais, o foco da party tem que ser em dá dano, seja todos em físico ou focado em mágico.
CRPG de primeira, as opções disponíveis pra passar os desafios é impressionante. Fugir do Fort Joy tem várias maneiras diferentes por exemplo (parte inicial). Dá pra evitar combates apenas na conversa e persuasão alta. Muitas possibilidades tanto na exploração como no combate que é outro show a parte. Combate extremamente cadenciado que faz você bater cabeça e ser criativo para derrotar os inimigos.
Finalmente cortei esse jogo "must-have" da lista, tava devendo a muito tempo mas agora foi, e que experiência!

Agora preparado para Baldurs Gate 3 em agosto.

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JUNHO 2023
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Final Fantasy XVI > 68h26m CONCLUÍDO [PS5]

Comentei sobre o que achei dele aqui. Sem dúvidas um dos melhores do ano até a agora. Dica que dou pra quem ainda vai jogar ou se interessa: Ele é muito mais um jogo de Ação do que um RPG, tenha isso em mente. É um Hack'n'Slash com uma trama e visual e qualidade Final Fantasy.
Achei que meu jogo de Junho seria BOTW mas com 25 horas acabei dando uma pausa, ainda não dropei. Não fiquei tão empolgado assim com ele, mesmo claramente sendo muito bom.
JULHO 2023
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Disco Elysium > 55h31m CONCLUÍDO [PC]

Simplesmente muito difícil falar sobre esse jogo. Sem dúvidas mereceu todas as notas altíssimas, reviews positivos e seus prêmios como no Game Awards.
Um dos melhores RPGs que joguei na vida. Muito bem escrito, que por sinal tem que deixar claro que é basicamente um livro jogável. Câmera isométrica point and click.
Sistema de stats bem criativo envolvendo o cérebro e sensações. Bastante liberdade pra se resolver os problemas, quests e trabalho. 10/10!


Com lançamento de Baldur's Gate 3 esqueci de postar no final de julho.
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Baldur's Gate 3 >CONCLUÍDO [PC] 213h C

O que achei de BG3 falei aqui. Simplesmente Épico.
Starfield não me animei muito, uma pena, agora preciso ver o que vou jogar em setembro. Tem a DLC do Cyberpunk, Sea of Stars como boas opcões.
SETEMBRO 2023
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Resident Evil 4 DLC: Separate Ways > 07:29h CONCLUÍDO [PC]
Call of Juarez Gunslinger > 04:00h CONCLUÍDO [PC]
Call of Duty World At War > 06:24h CONCLUÍDO [PC]
Cyberpunk 2077 Phantom Liberty > 15:51h CONCLUÍDO [PC]

Só consegui jogar essas paradas mais curtas como DLCs e games lineares. As DLCs de RE4 e CP2077 achei muito bons e com durações satisfatórias.
Cyberpunk com essa última atualização creio que ficou um título bem sólido, não se tem mais dúvidas que é o jogo "definitivo" da temática.
Re-joguei CODWaW pra concluir a saga Black Ops em seguida. E também o CoJ Gunslinger que achei muito bom, gráficos estilo Borderlands com uma narrativa interessante, enquanto jogamos o protagonista fica contando a história para uma galera em um bar, então eles interrompem, contam suas versões e sem falar na falha da memória dele que vai afetando todo o gameplay.
F.E.A.R.
XCOM 2
The Outer Worlds
Hi Fi Rush
Dead Space Remake
Hogwarts Legacy
Atomic Heart
Resident Evil 4 Remake
The Witcher 3: The Wild Hunt
DOOM
Horizon Forbidden West: Burning Shores
Star Wars Jedi: Survivor
Divinity 2 Original Sin
Final Fantasy XVI
Disco Elysium
Baldur's Gate 3
RE4 Separate Ways
Call of Juarez Gunslinger
Call of Duty World At War
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Alan Wake Remastered
Alan Wake II

Playtime total: 979H
Que susto, se você tivesse terminado o Mirage eu ja ia ficar com inveja e abrir o meu aqui.
 
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Prey

História

A história de Prey conseguiu ser bem interessante e bem elaborada, trazendo diversos mistérios que vão sendo desvendados progressivamente, em um bom ritmo.
Os personagens deixaram um pouco a desejar em questão de carisma, mas você consegue perceber que a estação espacial Talos I é bastante viva, conseguindo por si só contar a história dos acontecimentos anteriores ao jogo e o que aconteceu com as pessoas naquele ambiente.
O grande final deixou a desejar no meu ponto de vista, apresentando um plot twist pouco previsível, mas que claramente foi feito apenas para ter uma possível sequência.

Gameplay
Esse foi o ponto que mais me agradou no jogo.
A gameplay de Prey te permite prosseguir no jogo e explorar o mapa de diversas formas, dependendo da sua criatividade e das habilidades que você escolhe para seu personagem.
Por exemplo: Você se depara com uma sala trancada. Para entrar nela, você pode usar de vários artifícios que o jogo lhe proporciona. Você pode usar sua habilidade para hackear a porta e ter acesso a ela; tentar descobrir o código da porta explorando o mapa; ou se transformar em um pequeno objeto e passar por uma das aberturas da sala.
O game lhe proporciona várias formas de jogar e conduzir sua jogabilidade, de acordo com a forma que você mais se identifica.
Um ponto negativo nesse quesito, é que eu achei a quantidade de inimigos muito repetitivo e de certa forma até sem criatividade. Inicialmente o jogo traz uma dificuldade elevada, mas conforme você vai progredindo, seu personagem fica extremamente forte, reduzindo drasticamente essa dificuldade.

Gráficos/Arte
O gráfico do jogo é muito bonito, e traz uma ambientação de ficção cientifica futurista muito bem feita, com diversos detalhes.
Como eu disse anteriormente, a estação espacial Talos I é muito bem feita em todos os aspectos, e o jogo lhe traz uma forma de progressão onde você vai liberando acesso a determinadas áreas da estação progressivamente, sendo necessário você voltar para locais anteriores algumas vezes para cumprir determinadas tarefas. Eu particularmente gosto dessa forma de mapa.
Um ponto negativo aqui, é que o áudio do jogo deixou a desejar em alguns efeitos (em questão de qualidade), e muitas vezes ele é bugado em questão de volume, ou simplesmente desaparece de forma súbita. Acho que faltou um polimento nesse sentido.

Conclusão
Prey é um excelente jogo de tiro em primeira pessoa com a temática de ficção cientifica, que no meu ponto de vista foi muito subestimado. O jogo traz uma história interessante, que poderia ter um final melhor, mas com uma jogabilidade muito divertida e ampla, conseguindo te entreter por horas.

Nota: 8,5/10

Pontos que poderiam melhorar:

- Desenvolvimento da história com mais reviravoltas
- Grande final poderia ser melhor
- Inimigos levemente repetitivos
- Áudio do jogo bugado e com baixa qualidade
 
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Não importa quantos AAA sejam lançados, as vezes tenho a sensação que experiências originais e diferentes em sua maioria estão concentradas nos indies...é praticamente como se a arte fosse representada em um jogo, visto o carinho na qual é feito...como se o jogador pudesse conversar com os devs através de algo, é uma sensação muito diferente (e boa).

Jusant é um game que possui uma mecânica bem simples mas original, onde basicamente você precisa escalar até o topo e durante o percurso irá encontrar representações da história daquele local de uma maneira bem sutil...seja por sons, objetos espalhados ou cartas/textos. A cada novo artefato encontrado a história vai ficando mais intrigante e quando menos se espera, o jogo acaba. E isso não é um ponto fraco, o jogo incrivelmente tem a duração perfeita para aproveitar a experiência com início, meio e fim.

A mecânica de escalada, apesar de simples, tem features bem interessantes e responsivas, que fazem total sentido com a vibe do jogo. O game é curto, zerei em cerca de 3 horas e 20, mais ou menos, pelo gamepass (que por sinal, é o lar do indies).

Se existisse o prêmio de "jogo mais relaxante do ano" na TGA, esse sem dúvida merecia ser o vencedor. Espero que ele esteja entre os indicados de melhor indie de 2023, pois votarei nele facilmente. Fica aí minha recomendação para todos.

10/10
 
Hitman Trilogy
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Jogo excelente em seu gênero, tinha gostado do absolution mas essa trilogia aqui subiu muito o nível. Aqui você sente muito menos as ações scriptadas que existia no absolution, ja que, o jogo te oferece uma variedade grande de abordagens em cada missão. É muito prazeroso você conseguir uma morte limpa e inusitada, em situações que você nem sabia que seria possível e isso dá uma grande satisfação e um fator replay grande por você querer abordar a missão de outra forma.

Cada um dos hitmans dessa trilogia tem missões memoráveis, que são um verdadeiro showcase e a trilogia consegue fazer um jogo puramente stealth ser divertido e desafiador na medida certa. Outra coisa que é bom destacar é que nesses novos, eles incentivam totalmente a estratégia e o stealth, pois ser detectado é péssimo, diferente do absolution que poderia virar até um jogo de ação se você quisesse. Enfim, uma trilogia em que a qualidade se mantém e a criatividade do cenário e das formas de assassinar vão aumentando a cada jogo, tornando tudo um playground do assassinato. Trilha sonora e dublagem como sempre excelentes, gráficos lindos e leves. Recomendo pra quem gosta ou pra quem quer experimentar o gênero.

Nota - 8.5/10
Psychonauts
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Após o lançamento de psychonauts 2, eu achei o conceito do jogo muito interessante e despertou meu interesse, porém, quis começar do primeiro pra ter uma experiência mais completa. Assim que comecei o jogo, confesso que senti um ar genérico por ser um jogo mais antigo e com uma estética que você inicialmente estranha, mas que, logo depois de algumas horas de gameplay você já se encontra admirando tudo, pois esse é o tipo de jogo que te prende pela jogabilidade, pelo cenário e pelo desenrolar dos fatos que são bem curiosos.

O fato desse jogo não ter gráficos realista, ajudou muito o envelhecimento dele, os gráficos são lindos até hoje e isso tudo é potencializado pelos cenários incríveis e variados, como a mente bagunçada de um personagem ou o próprio acampamento que se passa o treinamento de Razputin, o protagonista do jogo. O jogo conseguiu me surpreender pelas mecânicas, você adquire diversas jogabilidades durante o jogo que são bem úteis e divertidas, mas eu achei o gerenciamentos delas confusa e não muito intuitiva durante momentos de ação. Como um jogo de plataforma 3D, ele é muito divertido e funciona na maior parte do tempo, apesar dele as vezes te causar raiva pelos controles não serem muito precisos.

A beleza desse jogo tá no conceito, você estar treinamento pra ser uma espécie de "super herói" da mente e poder entrar na mente das pessoas e lidar com problemas que são ilustrados de forma lúdica e divertida é bem satisfatório e por vzs simbólico, dependendo do jogador. E todo esse conceito só funciona pq todo o resto como os personagens, o cenário, os diálogos, a gameplay funcionam bem e de forma coesa, tornando esse um ótimo jogo de plataforma 3D, abordando um tema que eu ainda não tinha visto nos jogos de maneira tão divertida.

Nota - 8.0/10

Psychonauts 2
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Psychonauts 2 é uma experiência fenomenal, cada momento desse jogo é um deleite e faz com que o jogador se sinta abraçado. A evolução em relação ao primeiro foi grotesca, começando pelos gráficos que conseguiram ficar ainda mais lindos e charmosos com uma direção de arte muito bem trabalhada, onde você as vezes confunde com um filme da Pixar ou do Tim Burton. Um ponto que falhava no primeiro jogo era a jogabilidade nos momentos de plataforma, algo que foi extremamente melhorado, o controle do personagem é mais preciso e os comandos são mais intuitivos e respondem muito bem. A progressão do personagem melhorou de forma considerável também, temos novos poderes que vão sendo desbloqueados conforme avançamos e temos "skills" para serem compradas.

Algo que admirei muito no primeiro game foi sua estética única e o conceito de abordar a psique humana de forma lúdica, em Psychonauts 2, isso é levado a outro nível, com momentos muito simbólicos e humanos, retratando problemas e desafios de forma criativa, onde o jogador pode chegar até a se identificar, gerando momentos catárticos e de reflexão.

Em relação as fases, esse jogo é magnifico, ele nunca deixa você se cansar e a surpresa e inovação estão o tempo todo presente conforme a história avança. Em um momento você tá numa terra de rock psicodélica, com grandes referências a cultura dos anos 60 e em outro se vê numa aventura em um arquipélago que ecoa solidão, onde as memorias de um homem naufraga, com uma bonita representatividade do potencial negativo do alcoolismo.

Cada mundo desses é a mente de um personagem da trama e é abordado de uma forma muito particular, já que cada um tem sua subjetividade e enxerga o mundo de um jeito. Ou seja, o jogador se encontra em mundos que representam a mente daquele indivíduo, e você se espanta com a criatividade do jogo em retratar problemas humanos como ansiedade, luto, arrependimento, solidão, remorso, pânico, dificuldade de perdoar e por aí vai, de forma simbólica e divertida com inimigos, chefes, level design e cenário. Tudo se conecta e flui muito bem, o conceito do jogo em abordar a mente, aliado a jogabilidade bem polida, em um cenário muito bem construído em função dessa estética maravilhosa, com uma trilha sonora de tirar o chapéu. O resultado de tudo isso é um excelente jogo de plataforma 3D, com uma profundidade e um carisma na trama que toca o jogador de diversas formas.

Definitivamente Psychonauts 2 é especial e transborda carisma, um jogo apaixonante que você sente que foi feito com muito carinho e na minha opinião se torna referência no gênero.

Nota - 9.5/10

Halo: Combat Evolved

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Halo é o jogo que me fez quebrar o preconceito com jogo futurista, já que eu sempre passei longe da franquia por este motivo. A lore do jogo é espetacular, me surpreendi com a gameplay por ser um jogo de 2001 e o remaster ficou muito bom.

Apesar do jogo ter seus pontos fracos como os inimigos serem muito esponja de bala, dirigibilidade ser um pesadelo, o level design ter altos e baixos e a dificuldade ser inconstante, diferente do que eu pensei, aquele universo não tem nada de genérico e o game é um bom fps. Em meio aos confrontos em que a humanidade trava uma batalha com uma aliança militar teocrática de raças alienigenas em busca do segredo de Halo, somos introduzidos ao personagem principal, Master Chief, uma espécie de supersoldado de um programa militar chamado Spartans.

Halo Combat Evolved é uma introdução a esse universo riquissimo que deixou no gatilho a expansão da franquia, onde estabelece uma visão muito criativa sobre o tema de raças alienigenas, universo e exploração espacial. O conceito é estabelecido aqui e é bem executado, fazendo com que eu ficasse intrigado e querendo saber mais da lore, querendo respostas de dúvidas que eram levantadas durante a trama que só são respondidas no segundo jogo. Dá pra entender o motivo de ser um clássico.

Nota - 7.5/10

Halo 2

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Esse foi o jogo que fez eu cravar que essa franquia tem uma lore muito boa, conseguiu me arrepiar em um momento. Melhorou tudo em relação ao primeiro, é a remasterização mais bonita que eu já vi. Agora temos a opção de carregar armas nas duas mãos, o feeling do tiroteio foi melhorado também. Queria destacar as cutscenes desse jogo, lindissimas e de alto nível, a trama é extremamente envolvente e nesse eles aprofundam bastante, dando o ponto de vista dos Covenant por jogarmos a campanha com humanos e também com os alienigenas, nos apresentando todo o contexto político e religioso que envolve Halo e a aliança Covenant. Os personagens são muito bem construídos, principalmente a parte da trama dos aliens. Essa franquia ta me ganhando muito, achei que a história expandiu muito pra um lugar muito bom nesse segundo game e tô ansioso pra jogar o terceiro.

Nota - 8.5/10

DmC: Devil May Cry

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Me tornei fã dessa franquia recentemente após jogar os 3 primeiros jogos em sequência e gostado muito. Esse aqui apesar de ter dividido o público na época, achei bem competente no nível de dmc3. Gostei muito da estética que a Ninja Theory deu pra esse reboot de DmC e até gostaria de ver uma continuação dessa universo, achei a história e os personagens agradaveis, combinou com a estética que quiseram passar. Em relação a gameplay é sem dúvidas o mais prazeroso e liso até 2013, o sistema de combos desse jogo é algo que supera o 3 com certa folga, que já era bom e prazeroso. Curti as batalhas contra chefes, mas senti que o jogo se tornou mais fácil em relação aos outros. A variedade das armas que o Dante carrega se manteve, nos dando várias opções úteis e legais que estão de acordo com a nova lore do personagem.

Eu acho que em questão de narrativa, eu ainda prefiro a linha que o 3 tava seguindo, mas também gostei do reboot nesse sentido. Já em gameplay, foi um grande avanço! espero que os próximos jogos (que ja comprei e estão no backlog) continuem com essa jogabilidade extremamente prazerosa.

Nota - 8.0/10
Super Mario Odyssey

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Eu cheguei a dropar esse jogo um tempo atrás e sempre me arrependi, peguei pra joga-lo finalmente e que experiência MARAVILHOSA. Não tenho muito a dizer, esse jogo é uma obra prima dos videogames, a adição do cappy foi genial e acrescentou muito na jogabilidade e na inovação dos Marios 3D. Mundos fantásticos, momentos de transição entre 3D e 2D que te fazem suspirar, batalhas contra chefes muito legais e a direção de arte absurda como sempre dessa franquia. Simplesmente se nunca jogou, jogue, isso aqui é um dos pontos mais alto já visto num jogo de plataforma 3D.

Nota - 9.5/10

Ratchet and Clank: Rift Apart

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Ótimo jogo de plataforma 3D e TPS. Jogabilidade cativante, história ok, graficos nivel filme da Pixar e bons personagens.

Nota - 8.0/10

TMNT: Shredder Revenge

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Jogo Beat 'em up com estética clássica muito bem feito. Excelente pra se jogar em co-op e muito divertido, dá aquela sensação de nostalgia.

Nota - 8.0/10

Overcooked

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Overcooked é muito bom! se você tiver uma outra pessoa ou mais pra jogar junto, é um dos melhores jogos co-op disponível. Gameplay simples mas que consegue ser muito desafiadora, fases muito criativas e carismáticas, fator replay imenso. Tive ótimos momentos com esse jogo

Nota - 8.5/10
Starfield

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Não escrevi minha opinião pra esse jogo ainda, mas farei em breve. Adianto que o jogo foi um dos melhores do ano pra mim, experiência marcante e única. Finalizei com 116hrs.

Nota - 9.0/10

Gotham Knights


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Achei o jogo bem honesto. Não é melhor que a franquia arkham mas eu achei divertido. O combate claramente quis se diferenciar dos jogos do batman e criaram algo diferente, no inicio eu achei ruim mas conforme vc progride ele se torna mais gostoso e fluido com skills novas, tu sente o peso dos golpes. Inclusive o ponto alto do jogo é a progressão, pra quem gosta de progressão de personagem é bem daora, bastante personalizável com trajes maneirissimos, skills, arvore de habilidade e equipamentos, tu sente teu personagem ficando mais forte e op.

O fato de ter 4 personagens jogáveis com gameplays distintas é agradável tbm, os combos e estilo de jogo diferenciam e tu fica querendo testar cada um upado com trajes diferentes. O lado ruim do game são tarefas repetitivas e o grind nas coisas secundarias, mas é opcional pra quem gosta de varrer mapa. Achei transitar pelo rapel massante tb, não é muito fluido como nos batmans e a movimentação no geral podia ser mais caprichada. História mais ou menos, nada de muito interessante, com alguns momentos daoras, batalhas legais de boss e cutscenes lindas, inclusive o grafico ta foda, principalmente nos interiores.

Como eu particularmente gosto de jogo ruim (e esperava q fosse), esse tá sendo melhor do q eu esperava e é até bom, nível hogwarts legacy por exemplo, talvez até melhor. O jogo tem um apelo maior pra quem é fã de DC e Batverso, já pra quem só gosta de jogo fora da curva nota 9+ provavelmente não irá gostar, mas recomendo testar.

Nota - 7.0/10

Super Mario Bros Wonder
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Apesar de não ser um fã assíduo do gênero de plataforma 2D, decidi me aventurar nesse novo Mario e foi uma experiência fantástica. O jogo tem um encanto inigualável, logo na primeira fase você da um sorriso com a bela direção de arte, trilha sonora e a simplicidade de sempre do mundo de Mario.

O jogo teve uma sutil diferença na jogabilidade em relação a franquia New Super Mario, se assemelhando mais ao estilo preciso e menos escorregadio dos jogos antigos com o nome Super Mario Bros, que significou numa melhora da jogabilidade num geral na minha opinião. A novidade é que agora estamos no reino flor, que adiciona um "item" chamado de flor fenomenal em cada fase e quando pegamos, toda a experiência da fase é transformada de forma extremamente criativa e cativante. Além disso, tem novos inimigos já que estamos num novo reino e novos power-ups, e também foi adicionado as insígnias, que são uma espécie de "perk" que dá uma habilidade única ao personagem para as mais variadas situações. Tudo isso foram ótimas adições.

É incrivel pensar que uma franquia que moldou a indústria dos games lá atrás, continua inovando e se mantendo referência no gênero tantos anos depois. O jogo tem uma das direções de arte mais lindas que eu já vi, um level design soberbo, com uma trilha sonora que mistura o clássico com o novo gerando momentos marcantes. Cada momento nesse jogo é prazeroso, charmoso, encantador e você se sente numa montanha russa de dopamina de uma forma simples e direta, sem grandes diálogos, rodeios e grandes complexidades. Seu objetivo é vencer as fases e salvar aquele reino do malvado bowser enquanto passeia por um cenário de encher os olhos. Ao longo disso tudo, sente que se perguntassem o que é videogame, esse jogo responderia com perfeição. Arrisco a dizer que possa ser o melhor Mario 2D já feito.

Um jogo que todos que gostam de videogame deveriam dar uma chance. Posso dizer que o jogo me aproximou mais do gênero, pois estou com vontade de experimentar mais títulos .

Nota - 10/10
Alan Wake Remastered

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Alan Wake é um passeio cativante a estranheza e ao sobrenatural, que transborda excentricidade. Já adianto dizendo que achei o jogo muito bom, não achei que a história fosse me prender da forma que prendeu. Esperava menos dos gráficos, mas esse remaster segurou as pontas e senti que estava jogando um jogo da geração ps4 e não de ps3, achei bonito. A coisa que mais gostei no jogo foi a atmosfera, colaborou muito pra temática do jogo e deu vida aos ambientes. Os personagens são bem interessantes e a forma que a trama vai desenrolando o mistério e os acontecimentos é digno de uma ótima série, a curiosidade vai te guiando.

A gameplay funciona porém não é 100% polida, tem momentos com movimentação esquisita e objetos que te prendem. Os combates são até legais mas podem se arrastar um pouco devido a falta de variedade de inimigos e a repetição, sem a ótima narrativa que o jogo tem, seria enjoativo. Os momentos de exploração são muito recompensadores, visto que o jogo te entrega páginas de manuscrito que está diretamente ligado a história, fora as televisões que passam um programa local muito intrigante.

Alan Wake se tornou um jogo que me surpreendeu, negligenciei no passado e resolvi joga-lo por conta do meu interesse na sequência, mas que se demonstrou uma experiência acima da média já nesse primeiro jogo e aumentou a expectativa pro segundo. Com certeza jogarei mais jogos da Remedy, pois achei criativo a forma do estúdio de contar histórias.

Nota - 8.5/10
 
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Baldur's Gate II Enhanced Edition

O lançamento de Baldur's Gate 3 acabou me animando a iniciar o segundo jogo da franquia, e coincidentemente, a tradução não oficial ficou pronta nesse mesmo período.

História
A história inicialmente é um pouco forçada, e demora um pouco para começar a desenrolar e ter reviravoltas interessantes.
É perceptível que muitas informações relacionadas ao enredo foram introduzidas de forma um pouco forçada e com furos. A motivação inicial não chama tanta atenção quanto o game anterior, mas consegue entregar algo bacana. O grande final tem pouco impacto, e não consegue impressionar tanto.
Um ponto que melhorou muito, é que agora os personagens secundários que vão lhe acompanhar estão bem mais carismáticos, e constantemente interagem com o protagonista e as situações que você passa, tendo cada um missões especificas que desenvolve melhor sua história e relação.
As missões secundárias deram uma decaída em questão de qualidade, tendo muitos diálogos chatos, que você só quer pular e prosseguir com a gameplay, mas é muito presente durante toda a exploração do universo.

Gameplay
A gameplay continuou praticamente a mesma do jogo anterior, com discretas modificações.
Uma coisa que me decepcionou muito, foi que logo no início o personagem começa nível alto, com vários equipamentos e habilidades (dependendo da sua classe). Isso tirou um pouco da sensação de estar jogando uma mesa de D&D (apesar de que essa decisão foi coerente, já que o game é uma continuação direta), onde você começa no nível 1, com armas e armaduras deploráveis, e progressivamente vai ficando mais poderoso. Como consequência, próximo ao final da história, os personagens já estão próximos do nível 30, com armas e armaduras lendárias, onde a maioria dos inimigos são facilmente dizimados, e por conta disso, muitos inimigos desafiadores são repetidos ou são chefões únicos que você encontra ocasionalmente.
Outro ponto que foi bem negativo, é que esse jogo é bem mais linear que seu anterior. Constantemente você é forçado ir em áreas relacionadas ao enredo, que as vezes você nem pode voltar, tendo diminuído inclusive a quantidade de locais que você pode visitar.
Tivemos aqui, pequenas modificações nas mecânicas, que deixou algumas coisas mais dinâmicas e cômodas. Fora isso, boa parte da descrição nesse ponto é praticamente o mesmo.

Gráficos/Arte
O gráfico não mudou absolutamente nada em relação ao game anterior, tendo essa versão (Enhanced Edition) aprimorado algumas texturas e iluminação do jogo original.
Apesar disso, a arte continua muito bela e o level desing é digno de aplausos, junto com a trilha sonora.

Conclusão
Baldur's Gate II Enhanced Edition deveria ser considerado no meu ponto de vista, uma expansão do primeiro jogo, já que o mesmo não trouxe praticamente nenhum mudança relevante na questão de mecânica e gameplay. Apesar disso, o jogo traz uma história totalmente nova e extensa, junto com um grande mapa para ser explorado. É um jogo obrigatório para aqueles que gostaram do primeiro título, mas que infelizmente não inovou muito.

Nota: 7,5/10

Pontos que poderiam melhorar:

- História melhor desenvolvida, com mais reviravoltas
- Missões secundárias mais divertidas
- Gameplay e mecânicas não tiveram grandes mudanças
- Você fica forte muito rápido
- Jogo bem mais linear
- Inimigos repetidos

Tempo de Gameplay: 95 Horas
 
Wo Long
To com preguiça de fazer análise. Pra quem gostou de Nioh o jogo é bom.
 
Foram dois jogos da Ubi esses meses

Watch_Dogs
O primeiro, o OG, que diziam que era o melhor e tal. Foi um parto terminar esse jogo. Acho que a coisa se resume à Ubisoft ter pensado "e se a gente fizesse um jogo onde o protagonista é um hacker?" e todo mundo na sala respondesse "nossa, ia ser legal" e fizeram umas mecânicas até bacanas, só que no final cagaram um monte de personagem, pra ter uma história, e popularam o mapa com missões nada a ver.
Chega a ser engraçado como o enredo principal e seus personagens são ruins. Tem uma hora que um personagem SUPER importante no jogo tem a epifania e diz "nossa, você é o hacker, não é? Você é o vigilante!"
E JÁ SE PASSARAM MAIS DE 20 HORAS DE JOGO, o nome do protagonista está sendo falado em todas as rádios, o tempo todo, como protetor ou vândalo, mas só a flor do campo não sabia. Tem essa também, o personagem é colocado obviamente em uma missão de "vingança", mas aparentemente isso era muito pouco então transformaram ele em uma espécie de Batman. Não te avisam isso, mas seu personagem é um fofoqueiro que resolve crimes e conflitos (ou causa) e isso não tem impacto nenhum no mundo e nem nas missões, fora que são tediosas pra caramba.
Enfim, foi um erro, puro suco da Ubisoft. 4/10.

Far Cry 5
Aqui, eu devo dizer que o começo desse jogo foi espetacular. Me lembrou um documentário que tinha visto sobre Jonestown e aquele culto que terminou em uma tragédia. Eu comecei a jogar ele no meio das eleições do ano passado e achei meio pesado pra época kkk.
Voltei pra jogar agora e olha... o jogo é bacana. Ta certo que desde Far Cry 3 eu não jogava nada da franquia (porque me parecia um pouco copia e cola), mas esse jogo te permite várias abordagens e até faz uma breve autocritica com aquele sistema desgastado de torres de controle.
Ele é divertido, é muito bonito e o mundo é verdadeiramente interessante de se explorar, mas não pelo quesito enredo/narrativa, só porque é divertido mesmo.
Explico: No começo, eu achei que a critica ao fanatismo (religioso e patriota) fosse ser algo bastante presente, mas não. Estava ali no começo, esteve ali no final e só. Foi um belo plano de fundo, até parecia que iam abordar esses temas com mais vontade, mas não fizeram. No final, foi clickbait. Pelo menos, foi um clickbait divertido.
8/10.
 
Última edição:
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Little Nightmares

História

O enredo desse game não é narrado e nem possui diálogos para ser explicado.
Tudo é interpretativo e subjetivo, seguindo o mesmo padrão de INSIDE e LIMBO, sendo necessário você prestar bastante atenção nos detalhes dos cenários e das situações que a personagem passa para tentar entender o que é aquele lugar, qual sua motivação ali, e o porque daquele final.
Apesar disso, o jogo tem uma duração bem curta, tendo levado menos de 3 horas para finalizar a campanha.

Gameplay
A game tem um cenário em pseudo-2D, onde apesar de a visão ser lateral, você consegue se locomover pelo cenário em mais de um plano.
Basicamente você tem que desvendar diversos puzzles dos cenários e descobrir formas de escapar das perseguições dos inimigos que você vai ter eventualmente.
Tudo é muito simples e intuitivo, não sendo necessário quebrar muito a cabeça para prosseguir. Apesar disso, o jogo traz puzzles criativos e interessantes.

Gráficos/Arte
Apesar da visão citada anteriormente, o gráfico do jogo é muito bonito, e traz uma ambientação bem macabra, grotesca e criativa, conseguindo te deixar bem tenso em alguns momentos.
As criaturas na qual você se depara são muito bem elaboradas, e possui um aspecto bem bizarro, sendo tudo muito bem complementado com a trilha sonora, que conseguiu se encaixar com a proposta do game.

Conclusão
Little Nightmares é um excelente jogo nas mesma pegada de INSIDE e LIMBO, com uma temática mais macabra e bizarra, que conseguiu ser simples, mas muito bem feito. Infelizmente, pelo valor original eu não recomendaria esse game!

Nota: 7,5/10

Pontos que poderiam melhorar:

- Campanha do jogo muito curta, e valor muito alto
- O jogo tem DLC's que são necessárias para total entendimento da história (e não são baratas)
- Puzzles mais desafiadores

Tempo de Gameplay: 3 Horas
 
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Depois de 2 anos e meio zerando todos os games da linha principal (0-7), tive o prazer de pela primeira vez jogar um game da franquia em seu lançamento global e a experiência foi a melhor possível. O game conta com uma direção totalmente moderna e diferente dos outros jogos, mostrando que a franquia está no seu auge de direção e narrativa, uma ótima crescente. E acima de tudo, o jogo mantém sua essência. Graficamente está muito bonito e com um ótima gameplay, a engine vem melhorando com o tempo e me impressiona o que a RGG faz com pouco orçamento.

Interessante lembrar que o game está muito bem otimizado! A cada dia que passa os jogos vão de mal a pior no PC, então é raro algo acima da média nesse quesito.

O game possui bastante referências e fanservice durante todo o percurso, o final do jogo tem a mesma vibe de vingadores endgame kkkk (quem jogar vai entender)...por isso e por outros motivos o jogo tem um dos melhores arcos finais de toda a franquia (se não, o melhor), bastante pesado emocionante para quem jogou a saga inteira. Por isso, recomendo a jogar esse game depois de ter zerado a franquia inteira (se quiser ter a mesma carga emocional). Caso não queira passar por todos os jogos, esse game obrigatoriamente precisa ser ao menos depois do Yakuza 7 (Ou Yakuza: Like a Dragon), pois ele se passa durante e depois do mesmo, então entregará os maiores spoilers da trama principal.

Além de tudo, apresenta um ótimo cast de aliados e vilões, sendo que este último estava devendo um bom cast há alguns jogos, e dessa vez trouxe personagens memoráveis e que tinham objetivos que faziam mais sentido com a história, sem toda uma ideia mirabolante apenas para ter um plot. O ponto mais fraco do jogo é o conteúdo secundário do game, pois apesar de ter bastante coisa divertida, uma boa parte é bastante reciclada e até mesmo igual a de outros jogos. Além disso, tem vários pontos no mapa, no estilo de horizon zero dawn, spider man, far cry...enfim, coisas com conteúdos para encher o game. Em contrapartida, ao zerar o jogo, o usuário tem acesso a uma demo com um conteúdo bem legal do Yakuza 8, que será lançado em janeiro.

No mais, esse jogo é realmente uma carta de amor aos fãs da franquia, não à toa possui 96% da aprovação dos jogadores na steam. Fiz questão de platinar o game, inclusive.

9/10
 
Última edição:
Trepang2, nota 7. Mas esse jogo nunca valeria 50U$. Tem conteúdo e duração de menos para pagar por um jogo inteiro. Esse jogo é mais um DLC, uma expansão dado o conteúdo que tem e a duração.

O level design desse jogo é o que eu gostaria de fazer. Cenários de prédios, instalações militares e cenários urbanos. Ele segue a mesma fórmula do F.E.A.R. com levels lineares e com alguns corredores alternativos. Mas ele é muito mais linear do que o F.E.A.R. Você passa por uma porta, ela fecha e não deixa mais voltar. Você não pode mais voltar e pegar armor e health. Fizeram isso de propósito para aumentar a dificuldade do jogo. A ambientação é muito bem feita. Tem cadeiras, tanques de gás, madeiras, laboratórios, texturas de pedras. Tudo é bem fotorrealista. Tem pilares para se proteger, caixas para se proteger, variação de altura com mezaninos e ataques por cima. Não é o level design sem nexo do Duke Nukem Forever ou do Prey. Também não é confuso com o Shadow Warrior. Não é um corredor como o Bulletstorm.

Esse jogo é quase uma cópia do F.E.A.R. até os sons e músicas são parecidos. "Suppressive fire!!" é idêntico. Inimigos jogando granadas também é. Mas se a intenção era misturar horror com ação não deu certo. O F.E.A.R. tem as aparições da ALMA e a temática sobrenatural. Mas nesse jogo ficou uma dosagem de terror com ação muito desequilibrada. No F.E.A.R. tem corpos caindo, luzes apagando, sombras, aparições, objetos voando com poderes sobrenaturais. Nesse Trepang tentaram imitar, mas bem forçado. Tem uma parte que num corredor aparece uma sombra que te pega, tira vida e te joga de volta para o começo. Demorei pra entender que não era pra atirar, mas se esconder e deixar ela passar. Outro ponto dissonante é que tem muita variação abrupta. Áreas sem inimigos seguidas de outras com um exército.

O jogo inteiro é escuro demais. Se é pra ser escuro sem ter fantasmas, sem caixas voando, gritos e outras coisas de filme de terror. Ficou muito forçado ser escuro numa tentativa de criar clima de terror se a música não combina com terror e não tem aqueles elementos de terror do F.E.A.R. A ALMA, os mutantes passando numa janela, armários caindo, luzes balançando. No F.E.A.R. tinham momentos que você alucinava e era justo quando você pulava num poço, um corredor escuro, ao abrir uma porta. No Trepang imitaram isso no level da "Horizon underground facility" mas fizeram bem pior. Você é transportado para um lugar todo amarelo que não tem nada. Como se fosse um cenário de treino de combate. Não acrescenta em nada na história. No F.E.A.R. servia pra contar a história do jogo com flashbacks. O level do castelo por exemplo não tem sentido nenhum ser escuro daquele jeito. Não tem nada de terror lá. Tem um subchefe numa área de treinamento totalmente sem luz. Poderiam ter aproveitado a escuridão para fazer armadilhas e emboscadas, mas não tem isso no jogo.

Quando aparece o primeiro chefe do jogo, numa apresentação das experiências mutantes, o cenário é todo escuro mas não tem terror, só sangue. Quando você cai e tem que escapar do veneno é tudo tão escuro que fica impossível ver o caminho. Eu morri lá sem ver o caminho. Na missão secundária numa casa no meio do nada acontece a mesma coisa. O lugar ali dos computadores é todo escuro e um labirinto. Não dá pra ver nada. Quando você desliga os monitores aparecem umas bolas vermelhas que te perseguem e fica difícil sem munição suficiente e num lugar todo fechado e escuro. Inventaram de desligar o som ali. Se a intenção era deixar o jogo mudo para assustar o jogador não deu certo. Eu achei que aquilo fosse um bug do jogo.

Eu joguei com gamma no 100 mesmo. Depois fui ver os mesmos levels com gamma 140. O jogo que é assim mesmo. Gamma estourado deixa tudo branco e vc perde no contraste.

O gameplay ficou dúbio. Tentaram fazer combate frenético e mais táctico ao mesmo tempo. Carregar duas shotgun, duas pistolas ou dois fuzis incentiva um jogo mais frenético. Mas esse é o problema de filosofia desse jogo. Me mostrou que um jogo que tenta fazer duas coisas opostas ao mesmo tempo não consegue fazer direito as duas. Terror e stealth é o oposto de ação frenética e dual wield. Level escuro e fechado incentiva stealth. Já level aberto e iluminado incentiva um combate frenético. Tentaram misturar as duas coisas. O F.E.A.R. 2 não tinha rasteira, chutes, nem agarrar inimigos e combinava muito mais com terror. Também tinham fases de controlar armas de guerra remotas e metralhadoras de tanques, coisas que não puseram no trepang2. Esse que é um problema desse jogo, na falta de criatividade de oferecer mais desafio puseram simplesmente ondas de inimigos e uma dificuldade exagerada na base de inimigos com muita vida, pouca munição, jogador que morre com poucos tiros e armas que que espalham demais os tiros e dão coice muito forte.

O bullet time só carrega com kills. Stamina para correr e dar rasteira esgota rápido demais. As armas tem um spread e um recoil realista demais e isso deixa muito difícil acertar tiros. Tem decisão de design muito conflitante entre si nesse jogo. Eu desisti de jogar no very hard. Os inimigos tem vida demais e você não tem munição suficiente pra atirar. Além de poder carregar apenas duas armas por vez. De novo, esse jogo ficou com uma identidade meio stealth, meio ação frenética e acabou ficando em cima do muro. Pelo que vi dos jogadores elogiando, o jogo é fácil se você dominar todos os movimentos.

O Max Payne 3 tem um problema parecido por causa do realismo das animações. Fizeram um sistema de animação de pulo e bullet time que de tão cinematográfico o Max acaba caindo e batendo de um jeito que atrapalha pra escapar dos tiros e explosões.

O equilíbrio desse jogo ficou mal feito. Antes de um chefe você tem uma sala com várias armas, armor, health. Daí quando você passa uma porta, ela fecha e não abre mais. Então pra que sobrar tanto health, munição e armor se quando chega no chefe você não pode mais voltar???????? É na hora que você enfrenta o chefe que fica faltando.......

Esse jogo parece e é um protótipo. Começou como um projeto para aprender unreal engine e é isso mesmo. Um projeto amador. Precisaria de vários milhões e umas 30 ~ 50 pessoas para ter roteiro decente, diretor de cinematics, produtor de som, blablabla. Que é o que o F.E.A.R. 2 e o Max Payne 3 tinham.

Eu não fiz todas as missões secundárias, só duas e não tenho vontade de zerar no rage mode não. Eu dei uma passada pelos reviews do Steam e os negativos são mais honestos do que os positivos. Costumam ter mais detalhes sobre as falhas do jogo.
 
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Depois de 2 anos e meio zerando todos os games da linha principal (0-7), tive o prazer de pela primeira vez jogar um game da franquia em seu lançamento global e a experiência foi a melhor possível. O game conta com uma direção totalmente moderna e diferente dos outros jogos, mostrando que a franquia está no seu auge de direção e narrativa, uma ótima crescente. E acima de tudo, o jogo mantém sua essência. Graficamente está muito bonito e com um ótima gameplay, a engine vem melhorando com o tempo e me impressiona o que a RGG faz com pouco orçamento.

Interessante lembrar que o game está muito bem otimizado! A cada dia que passa os jogos vão de mal a pior no PC, então é raro algo acima da média nesse quesito.

O game possui bastante referências e fanservice durante todo o percurso, o final do jogo tem a mesma vibe de vingadores endgame kkkk (quem jogar vai entender)...por isso e por outros motivos o jogo tem um dos melhores arcos finais de toda a franquia (se não, o melhor), bastante pesado emocionante para quem jogou a saga inteira. Por isso, recomendo a jogar esse game depois de ter zerado a franquia inteira (se quiser ter a mesma carga emocional). Caso não queira passar por todos os jogos, esse game obrigatoriamente precisa ser ao menos depois do Yakuza 7 (Ou Yakuza: Like a Dragon), pois ele se passa durante e depois do mesmo, então entregará os maiores spoilers da trama principal.

Além de tudo, apresenta um ótimo cast de aliados e vilões, sendo que este último estava devendo um bom cast há alguns jogos, e dessa vez trouxe personagens memoráveis e que tinham objetivos que faziam mais sentido com a história, sem toda uma ideia mirabolante apenas para ter um plot. O ponto mais fraco do jogo é o conteúdo secundário do game, pois apesar de ter bastante coisa divertida, uma boa parte é bastante reciclada e até mesmo igual a de outros jogos. Além disso, tem vários pontos no mapa, no estilo de horizon zero dawn, spider man, far cry...enfim, coisas com conteúdos para encher o game. Em contrapartida, ao zerar o jogo, o usuário tem acesso a uma demo com um conteúdo bem legal do Yakuza 8, que será lançado em janeiro.

No mais, esse jogo é realmente uma carta de amor aos fãs da franquia, não à toa possui 96% da aprovação dos jogadores na steam. Fiz questão de platinar o game, inclusive.

9/10

Esse jogo é uma expansao do like a dragon ou um jogo novo?


Ja zerei todos tambem
 
Esse jogo é uma expansao do like a dragon ou um jogo novo?


Ja zerei todos tambem
Ele mostra o que estava rolando com o Kiryu após o Yakuza 6, o que ele está fazendo durante o Yakuza 7 (as histórias se entrelaçam durante o Gaiden) e o que motiva ele a entrar na história do Yakuza 8.

Eu diria que ele está no meio termo entre um jogo novo e uma expansão. Se quiser apenas zerar a história, em torno de 8-10 horas você consegue...mas se quiser platinar, consegue render fácil mais de 25-35 horas (aqui platinei e zerei em 33 horas).

Recomendo que zere ele antes de ir pro Yakuza 8 Infinite Wealth, pois é interessante entender o contexto das coisas. O jogo está no gamepass, então...vale a pena ao menos zerar e ir com tudo zerado pro Yakuza 8. Tem promoção da mastercard dando 1 mês de graça no gamepass, aproveita !
 
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21.2022 - Alan Wake 2


Desde que zerei o Alan Wake 1 há meses atrás, começou a surgir um interesse por minha parte nesse jogo. Já havia jogado Control, e embora não conhecesse bem a história do AW, era claro que a Remedy estava construindo algo para entrelaçar e referenciar futuramente.

E que bom que esse jogo se tornou real, cheio de referências aos jogos da Remedy, trazendo vários respostas (e em compensação, MUITAS perguntas), e é mais um capítulo interessantíssimo destes jogos. É o tipo de jogo que me faz buscar mais sobre a história, ler e assistir sobre easter eggs que deixei passar, ouvir podcasts sobre, e etc.

Sobre o game em si, indo mais direto ao ponto, está visualmente incrível (tive que rodar no low e DLSS para 2060 aguentar, caindo dos 60fps em alguns cenários do jogo) e a gameplay está bem menos monótona que o primeiro game. E todo mistério da trama do game te deixa ainda mais curioso e vidrado. A parte musical (e a trilha em si) é fantástica, estou ouvindo direto algumas músicas do jogo (em destaque para Wide Awake e Herald of Darkness).

O único ponto fraco do jogo para mim ainda é alguns momentos do combate, alguns com uma dificuldade acima da curva, outros momentos mais agitados que começam a pedir mais agilidade e atenção sua que o normal, algo que comigo (por ter jogado também de forma espaçada) não me pegou 100%, por exemplo, me acostumei melhor com a gameplay no RE4 Remake (até por este ter bem mais momentos de ação). Só isso que me faz não dar um 10 para ele.

9/10
 
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Que jogo bem meia boca!
E eu fui avisado kkkkk

O começo é até bom. A história bem convincente do porque os 4 Gotham Knignts defenderem a cidade. E essa cidade toda para explorar, com gráficos bem bonitos, uniformes personalizáveis, evolução do personagem e habilidades, crimes novos para explorar, etc. Mas fica somente nisso, e nada mais!

Depois que o jogo começa de verdade é que vem os problemas, quando ele se torna totalmente repetitivo e fácil (isso que joguei no nível difícil) e as side quests inúteis (premiações). Ae tu vai para a campanha principal e é extremamente curta e rasa. Se tu for a fundo acaba rapidinho.
Ainda existe uma espécie de side quests especiais que é enfrentar Arlequina, Cara de Barro e Doutor Frio. Mas se tu quiser acabar a campanha principal sem enfrentá-los, pode fazer tranquilamente.

A impressão que dá é de que a Warner se dedicou para fazer o jogo até certo ponto, e depois fizeram nas coxa para entregar logo o projeto.
A cidade com os gráficos é muito bonita de sair voando por ai, mas quando tu desce nas ruas e etc percebe-se a pobreza e como ela é nada viva. Existem bônus de achar prédios importantes de Gotham, mas é muito mal feito, ou seja, tu acaba nem fazendo essa parte direito e com isso não entende a história da cidade como deveria ser, e como foi no Arkham City por exemplo.

Resumindo a história: A tentativa e a proposta foram até boas, mas na prática ficou muito entre altos e baixos (mais baixos)
Dou uma nota 6 porque me diverti com o sistema de combate e foi divertido dar umas porradas nos inimigos com o Asa Noturna

PS: Só joguei esse game porque estou terminando em paralelo o Elden Ring. Então eu precisava de um jogo mais divertido sem tanto compromisso para jogar em paralelo. E também porque ele apareceu no catálogo do Game Pass
 
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GREEDFALL
Personagens pouco carismáticos, roteiro convoluto, trama esquecível e atuação capenga: GreedFall tem todos os elementos de uma novela de época produzida pela TV Record.

Não me leve a mal.

Considerando que é um jogo de baixo orçamento, ele impressiona visualmente e o gameplay tem seus momentos de brilhantismo. O problema é que as quests pouco inspiradas e repetitivas fazem eu me sentir um office boy paquistanês durante a guerra da Caxemira: tô entregando uma mensagem não sei de quem para não sei pra onde, e já me esqueci por quê... mas agora Jamal Anzari e sua tribo querem me matar.

Enfim. Se você quer um bom RPG com enfoque narrativo, procure o abraço amigo das séries Mass Effect, Divinity OS, Dragon Age, KotOR, Baldur's Gate...

Deixa o GreedFall pra quem não perdeu nenhum episódio de Mutantes.

ps: dei uma sumida do tópico pois tô estudando pra um concurso, então diminuí o ritmo de jogatina
 
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GREEDFALL
Personagens pouco carismáticos, roteiro convoluto, trama esquecível e atuação capenga: GreedFall tem todos os elementos de uma novela de época produzida pela TV Record.

Não me leve a mal.

Considerando que é um jogo de baixo orçamento, ele impressiona visualmente e o gameplay tem seus momentos de brilhantismo. O problema é que as quests pouco inspiradas e repetitivas fazem eu me sentir um office boy paquistanês durante a guerra da Caxemira: tô entregando uma mensagem não sei de quem para não sei pra onde, e já me esqueci por quê... mas agora Jamal Anzari e sua tribo querem me matar.

Enfim. Se você quer um bom RPG com enfoque narrativo, procure o abraço amigo das séries Mass Effect, Divinity OS, Dragon Age, KotOR, Baldur's Gate...

Deixa o GreedFall pra quem não perdeu nenhum episódio de Mutantes.

ps: dei uma sumida do tópico pois tô estudando pra um concurso, então diminuí o ritmo de jogatina
Eu tenho boas memórias dele de quando joguei, mas tem duas coisas que não saem da minha cabeça também:

"Things are about to get dicey" e o maluco da da lojinha berrando seu nome TODA SANTA VEZ que você passa perto dele.
Eu até baixei um mod pra calar a boca dos companheiros, porque é demais.
 
The Callisto Protocol

O primeiro impacto deste jogo é realmente os gráficos: eu rodei numa GTX 1060 em 1080p/60fps com FSR em Equilibrado e o jogo ainda ficou maravilhoso. Tive algumas poucas quedas de frames, mas não posso culpar exatamente o jogo porque a placa estava no limite.

A história é boa e se desenrola bem. Não chega a ser inovadora, senti bons pontos que já havia visto em The Evil Within 2 e Outlast 1/2 especialmente pelo fato de você estar confinado em um determinado local onde experimentos assustadores aconteciam auxiliados por aparatos tecnológicos um tanto quanto desenvolvidos e você é obrigado a lutar e/ou fugir desses experimentos mal-sucedidos. Pra mim faltou a dublagem em português, não é fácil se concentrar no jogo e ler legendas ou traduzir diretamente o áudio. Optei por parar a cada vez que uma gravação surgia pra não perder nenhuma informação.

O esquema de combate pra mim foi particular (nunca joguei Dead Space) e no meu parâmetro de jogabilidade foi basicamente escapar dos golpes movimentando o analógico freneticamente entre esquerda e direita enquanto descia a porrada com o bastão e mesclava o uso das armas de tiro. Em algumas situação utilizava a GAR, mas achei que faltaram ventiladores ou outras estruturas pra intensificar experiência com esse modo de ataque (é satisfatório arremessar seus inimigos nele). Também não me adaptei ao GAR no controle, mas aí talvez tenha sido falta de prática, porque não usei muito.

Joguei no modo de "segurança mínima" porque não quis ficar passando raiva e foi satisfatório. Achei que o jogo poderia ter uma variedade maior de inimigos, preferencialmente com um pouco mais de tática, porque sente-se que eles seguem uma lógica que fica rapidamente óbvia. Também achei que poderia ter menos dutos de ventilação pra ficar rastejando e um pouco mais de combate. Pra mim não chegou a ser ruim, mas é possível evoluir o bastão e levá-lo até o fim sem maiores problemas, ficando as demais armas quase um segundo plano caso o jogador não queira utilizá-las. O sistema de evolução das armas é simples, particularmente gosto assim, mas vai haver quem ache simplório demais. O jogo em si é bem linear e intuitivo, ideal pra mim.

Ainda que termine, o jogo base fica em aberto intencionalmente porque a desenvolvedora deixou o final para a DLC ("Transmissão Final"). Não é o caso apenas de um ótimo complemento como no caso de Outlast Whistleblower e sim de uma necessidade, o que não acho legal, mas comprei por cerca de 10 reais e finalizei, achei satisfatória, melhor até do que o jogo base, pois senti que investiram um pouco mais em terror, susto, delírios e tudo mais o que gosto nesse gênero, embora tenha havido margem pra bem mais. O combate que vai ficando enjoativo no final do jogo base e aqui realmente começa a pesar, então acho que a DLC acaba prendendo mais pela história e pelo ambiente mais tenso. Não esperava pela cena final e achei impactante. Recomendo o jogo.

9/10
 
To tentando limpar um pouco do meu backlog e chegou a hora de jogar as bombas que tô evitando aqui rs


Trifox
Joguinho indie de aventura/plataforma/shooter com visão isométrica.
A ideia é controlar uma raposa que pode trocar entre três "perfís" de combate/habilidades:
Mago, Guerreiro e Técnico (não sei se traduz bem, mas é como se fosse um artífice em um RGP).
Hordas de inimigos, plataformas simples, quebra-cabeças bem simples também e claras inspirações em Crash Warped.

Parece legal, mas as mecânicas são bem travadas e repetitivas. Vale lembrar que é indie, então talvez seja mais um problema que possa ser ajustado pela equipe com o tempo.

5/10

Próximo: Atlas Fallen
 
Teu objetivo é odiar games então
Pior que nessa leva de limpar o backlog, eu desenterro uns joguinhos bem legais.
Esse Atlas mesmo, comecei ontem, e tá bem bacaninha até aqui.

Nem é questão de odiar jogos, se o jogo for bom eu não odeio não lol
 
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Middle-Earth Shadow of War

História

O game é uma continuação direta do Shadow of Mordor.
No inicio a história parece ser muito promissora e interessante, porém, após finalizar o Ato 1, o enredo ficou muito sem foco e com muita enrolação no seu desenvolvimento, tendo missões principais muito irrelevante em questão de conteúdo, parecendo muito secundárias. A história só começa a engrenar de fato, quase que no final do jogo, tendo poucas reviravoltas e momentos impactantes. O grande final me desapontou, pois apesar de ser imprevisível, achei muito forçado e sua batalha final bem mal feita.
Apesar disso, notei uma discreta evolução nesse ponto se comparado com o game anterior, tendo o desenvolvimento do personagem principal melhorado.

Gameplay
A gameplay é o ponto mais alto do jogo.
O sistema "Nemesis" continua sendo o grande diferencial do game, onde cada encontro com um chefe parece ser único, tendo cada um diálogos próprios e reações que são consequências das suas ações no universo. Mais do que nunca, esse sistema foi ampliado em Shadow of War, dando a possibilidade de você conquistar e defender fortes, podendo selecionar individualmente qual dos capitães vai defender ou atacar, melhorando algumas de suas características e ordenando eles a executar certas ações.
O ataque e defesa de fortes é muito legal a principio, mas depois fica relativamente enjoativo. A desenvolvedora poderia ter trabalhado melhor na questão tática dessas missões, pois você percebe eventualmente que os NPC's se amontoam para lutar e não tem nenhum outro fator que você poderia levar em consideração para prosseguir com a conquista. Após conquistar o forte, eu senti falta de um sistema de administração de recursos e de defesa do forte. Para mim, os ataques só começaram literalmente no final do jogo.
Um outro diferencial desse título, seria as missões online, que infelizmente não pude avaliar, pois as mesmas não estavam funcionando durante minha gameplay.
Em termos de mecânica, o jogo é idêntico ao Shadow of Mordor, trazendo melhorias no combate, e implementando mais elementos de RPG, onde você pode customizar os equipamentos de Talion.
Um ponto negativo na gameplay, é que a dificuldade do jogo gira em torno basicamente do spam de inimigos. Quando você luta com alguns chefes, alguns vão te dar mais trabalho do que o normal, mas a maioria das vezes que eu morri, foi porque toda vez que você inicia uma luta, parece que o jogo fica spamando inimigos sem parar, infinitamente, chegando em um ponto que forma um motim que te impossibilita de atacar ou usar habilidades (teve uma vez que apareceu 3 chefes para eu lutar simultaneamente). Eu acho que eles deveriam ter focado mais na complexidade dos inimigos e dos chefes, ao invés de deixar eles mais limitados, só que aumentando seu número durante as lutas.

Gráficos/Arte
O gráfico de Shadow of War teve uma excelente evolução em questão de qualidade geral, trazendo uma ambientação bem mais rica e diversa, tendo mapas em montanhas, locais com neve, florestas e região próxima a um vulcão. Tudo é muito lindo e bem feito, tendo uma trilha sonora que amplifica os momentos de luta e reviravoltas na história.

Conclusão
Middle-Earth Shadow of War é uma excelente continuação que aprimorou o jogo anterior em vários aspectos, tendo finalizado a história do protagonista Talion. O jogo poderia ser perfeito se melhorasse a direção da história e aprimorasse a complexidade dos novos elementos introduzidos na jogabilidade.

Nota: 8/10

Pontos que poderiam melhorar:

- História melhor dirigida, com menos enrolação
- História com mais reviravoltas
- Missões primárias chatas
- As missões de fortes poderiam ser mais complexas
- Dificuldade do jogo gira em torno de quantidade, e não complexidade

Tempo de Gameplay: 40 Horas
 

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