Eu li sem preconceitos, tanto que na época que li eu era cristão, o erro de todo esse argumento é novamente a pressuposição que tais eventos tenham ocorrido, mas isso não tem sustentação, além é óbvio do que chamamos de lógica circular, profecias bíblicas que se cumprem na... Bíblia.
Algo não pode servir de evidência de si mesmo.
Veja que não me prendi às profecias fora do Messias, pois tenho uma idéia parecida com a sua, quando se fala de tempos mais antigos. O que foge a este raciocínio, sendo que, a controvérsia só pode existir por teimosia, é a da vinda do Filho do Eterno.
Não tenho tanto interesse em defender um livro manipulado pelos religiosos, através dos séculos, mas extrair a mensagem no meio dos informes. Como trabalhei com apuração de informações, fazendo análise do que é aproveitável nos dados (informes), para transformá-los em informação confiável, fica fácil tirar a influência humana, do que nos é apresentado nas Escrituras, e, principalmente, nos textos originais. A mensagem é transmitida aos que são oportunizados terem acesso à mesma, sem prejuízo algum para aqueles que não a conhecem. Essa é a parte dos ensinos de Filho do Altíssimo que foi, intencionalmente, negligenciada pelos religiosos. Por conta disso, cada um seguiu uma linha de pensamento pessoal, criando religiões e trazendo conceitos falhos para as mesmas: templos, dízimos neotestamentários, ritos, cerimonialismos, teologia moral de causa e efeito, legalismo, teologia da prosperidade........, e outros absurdos em nome do Pai. Quando da defesa de tese, debati com alguns teólogos católicos ateus e ex-crentes ateus, pois ali eu pude aprofundar a investigação, examinando com certa profundidade a origem de todos esses citados erros. O mais gratificante, neste tempo, foi ser ajudado por estes amigos e eles reverem os seus conceitos, pois pude apresentar a mensagem desvinculada da escrita: “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” II Co 3:6.
Algo que posso passar para você ir analisando os textos bíblicos (caso queira): quando se trata de qualquer texto, devemos eliminar todas as possibilidades de transferência de cultura da fonte para o escrito. O povo judeu, por exemplo, é ufanista e tem como certo que o Deus é só dele, logo nada de mal pode acometê-lo. Assim, quando ele perdia a guerra, não foi por causa de sua fraqueza e sim porque Deus os entregou nas mãos de seus inimigos; seus filhos não foram mortos por causa de incapacidade de seus guerreiros defendê-los e sim porque Deus assim determinou. Já no NT, a influência de outras culturas, como a romana e grega, modificaram a forma de se expressar.
No processamento da informação, a fonte tem o papel fundamental, pois a credibilidade total/parcial depende de uma profunda análise da mesma. Quando exercitamos isso com relatos de jornal, uma grande porcentagem da reportagem é eliminada e uma pequena parte, confiável, fica e serve para assessoramento.
Não tenho propósito proselitista, pois é totalmente inútil. A mensagem o Filho do Eterno é o Amor ao próximo, pois até o Amor a Deus é expresso através do Amor ao próximo. Toda religião representa uma busca e esta iniciativa humana, quando converge para o Amor, vai, no seu tempo, produzir a conexão com o Eterno. No caso de Saulo, a religião foi retirada no caminho pra Damasco; no caso do ladrão, ao lado do Filho do Eterno, foi na hora da morte; para o centurião Cornélio, foi na busca, através de oração e esmola (sendo esta dentro do contexto da grande miséria da época, onde a mesma mantinha a vida de uma pessoa por mais um dia);.............. . Em Jo 6 o Filho do Altíssimo diz que o evangelismo real se dá através do Pai, logo não se refere ao ambiente do Consciente e sim no Subconsciente/inconsciente. Paulo em I Co 3 diz que o evangelismo é apenas para galardão e isso não é pregado pelos líderes religiosos, pois mostraria a sua insignificância e romperia com o fluir de dinheiro para as instituições religiosas (que nem deveriam existir).
A maior mensagem do Pai, através de Seu Filho, foi a empatia (Amar o próximo como a si mesmo e o Eterno resolveu ser amado através do Amor liberado ao próximo). Quem assim o faz, liberando o Lei gravada no coração (Rm 2), está no caminho e os céus se movem a seu favor.