Você acredita em DEUS? -=Topico Infinito=-

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Sim, eu sei, mas poderia citar mais casos, e também não poderia generalizar dizendo que não depende da religião. Cada caso é um caso, fiquemos por isso mesmo (que bom se todos pensassem assim..). Se tu notar, uso bastante palavras como "maioria", "muitos" "quase sempre", etc, e não "todos", "sempre", justamente para não generalizar.

Ok então :)

Concordo, só que mesmo a educação familiar pode ter suas inspirações religiosas. No passado foi assim, hoje talvez não. Na verdade, a religião pode inspirar tudo, mesmo ações indignas para com a própria religião... mas não é culpa dela. Ainda, muitos dos princípios "universais" (não roubar, não matar, entre outros), podem ter uma inspiração religiosa no passado, na ciração da sociedade, mesmo que hoje não esteja explícita a fonte.

Ué, mas isso quer dizer que a ética e a moral não possuem inspiração nos confins do início (meio contraditória essa expressão :lol:) da sociedade?

Mas a meu ver, Robin hood não era honrado, pois os fins não justificam os meios (mas gosto da lenda dele), pelo menos, se comparado a Galahad.

Nem lembro quem era esse tal de Galahad, mas enfim. Eu também concordo que os fins não justificam os meios, mas você julga a honra dele somente por isso. Você precisa ver o que mais acontecia na lenda. Aqueles que possuíam dinheiro não estavam nem aí pros pobres e miseráveis. Acho que Robin Hood "colocava o dedo na ferida" para que as pessoas prestassem mais atenção aos problemas sociasi ao seu redor.

Concordo, isso é o livre arbítrio, mas se tu faz algo fora da lei, tu automaticamente está fora dessa lei, então, não tem como ser um religioso que não segue sua religião. Como eu já disse, chamem de qualquer outra coisa.

É interessante você ter tocado nesse ponto de fora da lei. Isso me lembra um tópico que eu criei criticando a ação dos supostos agentes do BOPE no filme Tropa de Elite. Muita, mas muita gente mesmo defendeu eles. E eu tive medo de me crucificarem :eek:. Quer dizer, se fôssemos entrar na discussão de dentro e fora da lei, deveríamos citá-los, afinal, eles utilizam a lei para algo ilícito.

Apesar de não ter entendido essa resposta para a citação minha, pode, pq essa ética ensinada é diferente do ateísmo explícito. Não falam de Deus, mas não negam ele.

Aí é que tá. A ética e moral não têm nada a ver com Deus, por isso essa neutralidade. O que você deve estar confundindo é o fato de que a religião também prega a ética e a moral. Mas só porque a religião prega a ética e a moral não quer dizer que elas surgiram dentro da religião.

Em alguns páginas atrás, e era bem isso que diziam: "teísmo não religioso", que independe de religiões. Também acho contraditório, e estou tentando entender até agora...

Bom, teísmo não religioso realmente independe de religiões. Religião pressupõe dogma, a crença em um ser superior não.

Bem, eu já acho que é, ou está virando, pq, com toda certeza, um mundo religioso não é.

E um mundo religioso seria, então, perfeito?
Vamos supor que no mundo só existissem pessoas religiosas.
Você acha mesmo que o conflito na região da palestina cessaria? Ou que aqueles religiosos árabes que se "convertem" em terroristas deixariam de criticar a "religião ocidental"?

Isso é uma crítica ou um elogio ao mundo hj????

Uma crítica. Há quantos milhares de anos, de acordo com você mesmo, a religião existe?
De acordo com você mesmo, a religião criou muitas das bases da sociedade.
E, se o mundo, com a "ajuda" da religião se tornou o que é hoje, eu daria crédito a um mundo sem religião.

Para mim, a religião demonstra um bem comum, não deixa a cargo de qualquer um decidi. E esperar que as pessoas cheguem a um consenso do modo que a sociedade está hoje, acho muito difícil...

A justiça também. E a justiça não precisa da religião para definir o que é bem comum. Mas claro, tanto o conceito de bem comum de acordo com a religião e de acordo com a justiça variam de sociedade para sociedade, de época para época.

poderia ser mais claro????

Geralmente (e sei que há casos e casos), a xenofobia surge dentro de um ambiente religioso.

Muito simples:
Ateu = fanático
Fanatismo independe de religião, surge no futebol, na política, em qualquer ação ou acontecimento, logo, é natural que surja também no ateísmo.

Mas só porque é natural que surja no ateísmo não quer dizer que um ateu qualquer seja fanático. :eek:

Todos que defendem uma idéia, seguem alguma pessoa (Deus ou um cientista qualquer) podem virar fanáticos por aquilo. Arrisco a dizer que só falta aos fanáticos ateus algum cientista ser elegido, ter a fama de um "deus", para surgir um fundamentalismo, uma doutrina como a que tanto criticam...
Não estou generalizando, só complementando...

Mas isso não explica nada. Você mesmo disse "podem virar". Não quer dizer que o façam.

Não, se Deus promete um outro mundo, talvez ele não haja nesse mundo. Se ele pede para termos fé, se agisse assim tão descaradamente a fé não existiria. Acho que todos já fizeram essas perguntas que vcs fazem, mas no meu entendimento falta conhecimento para enterndermos "tudo isso".

Não se pode dizer que a fé não existiria se "deus" intervisse como bem achasse necessário no mundo. Você já jogou Black and White? É um ótimo jogo que demonstra que esse seu argumento não pode ser levado em consideração. Sim, eu sei, é um jogo,mas demonstra claramente o que eu estou dizendo.

Então pq vcs ficam questionando os religiosos????

Eu falo por mim mesmo quando digo que eu não questiono os religiosos, questiono apenas o que pregam. Talvez eu também questione aqueles ações que sejam tomadas com base em algum dogma.

Não sou discípulo de Aristóteles, e não dá para ficar seguindo tudo que se lê.

Concordo. Deixemos então todo e qualquer texto de cunho religioso, científico, filosófico ou de qualquer outra área que possa ser aplicada a essa discussão de lado.

Eu sou bem claro no que eu sigo.
Mas, no teu caso, em vez de ajudar dando esmolas, pq não ajudá-lo a deixar de ser pródigo??? Ajudar não é somente doar valores ou bens.

Isso é o que Aristóteles define como correto. Mas o seu questionamento anterior era sobre dar esmolas, por isso eu citei Aristóteles que, diga-se de passagem, é o filósofo que mais foi utilizado como base para qualquer ciência existente na atualidade.

Nas cifras ele doou mais, (até porque tinha mais), mas nas intenções pode haver diferenças. Sem seus 60 bilhões ele vai continuar vivendo bem e tranquilo, agora com uma boa imagem perante as pessoas, que poderá refletir numa espécie de "retribuição" (ou seria lucro ehehehe), na sua empresa. Se queria somente (veja bem) ajudar, pq não doou no anonimato????

Creio que porque o efeito seria o mesmo. Tanto faz doar anonimamente como não, porque o resultado final (a doação) não se altera.

e pq não???
Se as pessoas forem seguir sempre seus instintos de ódio, prazer, raiva, graça, logo interesses estarão se cruzando, e o resultado para a sociedade e para um dos lados será mal...

eoiuhaoweiuwaehwaeoiweahew
Mas cara, sexualidade não é um instinto, é uma consequência do amadurecimento do corpo humano. Todo e qualquer ser humano passa por essa fase. E mais, de acordo com estudos recentes, as mulheres estão amadurecendo mais cedo, estão menstruando mais cedo.

Usemos a razão, a moderação, o respeito, não a emoção ou os hormônios, ou a força, etc... em nosso convîvio com o próximo

Quer dizer então que na sociedade todos convivem sem se utilizar de qualquer emoção? Cara, isso não bate com a realidade.

Vida prazerosa para mim não é uma vida com dinheiro. Vivem na miséria, nas dificuladdes, sabem que não podem criar seus filhos, então pq tem várias mulheres, compram cigarros, bebida, etc????Por uma vida prazerosa.

Porque são viciados, ou talvez não consigam lidar com seus problemas sem estarem sob o efeito do álcool, ou talvez o uso de cigarros libere endorfina no organismo deles. Existem vários motivos... Mas o fato de possuirem várias mulheres é puramente cultural. Tanto é que bigamia, no sistema judiciário brasileiro, é crime. Para uma pessoa em um país no Oriente Médio, onde possuir mais de uma mulher (talvez) dê status social, uma pessoa que se case várias vezes pode não estar pensando em levar uma vida prazerosa. (Acho que pouquíssimos brasileiros se casariam mais de uma vez... imagina a dor de cabeça de ter várias sogras :lol:)

Não me refiria à China e à Africa, nesses casos, temos de analisar a cultura de cada região, e como houve esse crescimento, até pq a religião nessas regiões é(ou foi) outra.

Então de que país(es) você está falando?

também não te entendi bem... como assim "temer o mundo"???

"O mundo" foi só expressão para explicitar que essa criança seria temerosa a muuuuuuitas coisas.

Por acaso sem a religião acabariam as desigualdades? A ganância, a busca pelo poder, O rico e o pobre, como na idade média foi o rei e o camponês??

Ninguém pode dizer se a desigualdade social desapareceria ou não. Mas eu mantenho meu argumento. Se o mundo chegou a ser o que é hoje com a religião, eu daria uma chance a um mundo sem ela.

Não entendo como a idade média pode ser chamada de um época com um "mundo religioso". Que culpa os religiosos de hoje tem se poderosos, nobres, reis, se converteram (falsamente) e dominaram a religião, como já dominavam a sociedade, e usaram-se dela para extender seu poder e domínio?? Para mim, nunca houve um mundo religioso, e nem haverá, a mais bela parte dessa religião foi na época que jesus falava, e dos profetas, pobres e miseráveis que seguiam por fé, não por "moda", dinheiro, poder, dominação... e muitos morriam por isso.

Então, para você, o mundo como ele é hoje é tudo, menos religioso?

Para mim, o nascimento de jesus numa manjedoura demonstra que o cristianismo é uma religião para pobres e desamparados. Não que os ricos não possam seguí-la também, mas que para fazerem isso verdadeiramente devem deixar de lado sua posição, superioridade, que o dinheiro lhe dá.

Então tudo bem, vamos falar para eles (de acordo com você, os ricos) todos doarem tudo o que têm e viverem, igualmente, na miséria, para ver se o mundo se torna um lugar melhor.
Ah, mas vamos falar para eles tomarem essa decisão sem se preocuparem sobre como ficariam aqueles que dependem deles, como filhos e irmãos menores.
Eu tenho certeza de que eles vão achar essa nossa sugestão geniosa, você não acha?
 
tudo bem Malkavian, respeito tua opinião, não vamos ficar um quotando o outro, até pq não quero te convencer de nada, e te considero diferente da maioria dos outros ateus desse tópico, pois deixa a arrogância de lado e pensa antes de se expressar. Tu está demonstrando que ética, respeito, independe de religião, isso eu compreendo, só acho que tu é uma excessão, isso não é o que eu vejo, particularmente, na maioria dos que se denominam ateus.
 
tudo bem Malkavian, respeito tua opinião, não vamos ficar um quotando o outro, até te considero diferente da maioria dos outros ateus desse tópico, pois deixa a arrogância de lado e pensa antes de se expressar. Tu está demonstrando que ética, respeito, independe de religião, isso eu compreendo, só acho que tu é uma excessão, isso não é o que eu vejo, particularmente, na maioria dos que se denominam ateus.
Digo o mesmo aos que se denominam religiosos.
 
Como já bastante discutido aqui, esse jesus tão venerado atualmente, nada mais é que um mito construído em cima de outros mitos, se existiu, não fez 1% do que atribuiram a ele, pois sua historinha nao tem nada de original, é contada em muitas outras civilizações anteriores.
Agora dizerem que ele era um et, sinceramente, só faz sentido se ele for do mesmo planeta do inri cristo.

já vi que tu é daqueles que acreditam piamente na história do osiris... ou melhor, numa das lendas dele... pq há várias, e duma delas, tentam associar 1% dela com 100% desse Jesus que nasceu.

resumidamente, uma das histórias mais conhecidas hj desse deus egipcio foi escrita por Plutarco e Diodoro Sicolo, autores que viveram no sec. I, e apresentam versões da estória de Isis e Osiris que circulavam no tempo e contexto em que o cristianismo surgiu. Realmente, osiris é mais velho que o cristianismo, mas algumas de suas reedições, digamos assim, talvez não...
 
já vi que tu é daqueles que acreditam piamente na história do osiris... ou melhor, numa das lendas dele... pq há várias, e duma delas, tentam associar 1% dela com 100% desse Jesus que nasceu.

resumidamente, uma das histórias mais conhecidas hj desse deus egipcio foi escrita por Plutarco e Diodoro Sicolo, autores que viveram no sec. I, e apresentam versões da estória de Isis e Osiris que circulavam no tempo e contexto em que o cristianismo surgiu. Realmente, osiris é mais velho que o cristianismo, mas algumas de suas reedições, digamos assim, talvez não...

Da mesma forma que o cristianismo (inicialmente uma simples facção judaica) tem várias correntes hoje, a mitologia egipicia tambem as tinha no seu tempo, mas nem precisamos nos prender ao deus sol egipcio somente, temos muitos outros, e isso antes dos hebreus. Pois indianos, persas, gregos e muitos outras culturas tambem veneraram um deus sol atrologico similar, bem antes dos judeus.
 
Da mesma forma que o cristianismo (inicialmente uma simples facção judaica) tem várias correntes hoje, a mitologia egipicia tambem as tinha no seu tempo, mas nem precisamos nos prender ao deus sol egipcio somente, temos muitos outros, e isso antes dos hebreus. Pois indianos, persas, gregos e muitos outras culturas tambem veneraram um deus sol atrologico similar, bem antes dos judeus.
pois é, todos tinham um deus do sol, menos os judeus, todos tinham um deus da lua, menos os judeus, todos tinham um deus das águias, menos os judeus... pq os judeus tinham somente um Deus, e, curiosamente, falavam que todos os outros deuses, de outras culturas, eram falsos. Soa como muito estranho os judeus terem copiado um pouco dessas culturas, de muitos povos inimigos, ou de regiãos muito longinquas onde nem viveram (india) e depois dizerem que todas as fontes são mentirosas... pelo menos os romanos, quando copiaram a cultura e o panteão grego, não desmereceram-nos depois. Isso ai tá mais para algum antropologo ou historiador que foi estudando todas as culturas do passado buscando semelhanças, para não dizer algo pior... ou seja, uma mente do século XXI tentando desvendar, pensar como as pessoas de 5000 anos atrás... isso não dá certo. Deveria ser bom viver naqueles tempos, na infância da igreja, onde não havia dúvidas e se morria nos anfiteatros, do que 2000 anos depois, onde muits coisas aconteceram, se perderam, ou viraram pó.
 
pois é, todos tinham um deus do sol, menos os judeus, todos tinham um deus da lua, menos os judeus, todos tinham um deus das águias, menos os judeus... pq os judeus tinham somente um Deus, e, curiosamente, falavam que todos os outros deuses, de outras culturas, eram falsos. Soa como muito estranho os judeus terem copiado um pouco dessas culturas, de muitos povos inimigos, ou de regiãos muito longinquas onde nem viveram (india) e depois dizerem que todas as fontes são mentirosas... pelo menos os romanos, quando copiaram a cultura e o panteão grego, não desmereceram-nos depois. Isso ai tá mais para algum antropologo ou historiador que foi estudando todas as culturas do passado buscando semelhanças, para não dizer algo pior... ou seja, uma mente do século XXI tentando desvendar, pensar como as pessoas de 5000 anos atrás... isso não dá certo. Deveria ser bom viver naqueles tempos, na infância da igreja, onde não havia dúvidas e se morria nos anfiteatros, do que 2000 anos depois, onde muits coisas aconteceram, se perderam, ou viraram pó.

Ta aí então o seu engano, o jesus nada mais é que uma adaptação do deus sol que tambem é repetido similarmente em várias outras culturas. Tanto que em muitos desenhos dele, verificamos um contorno aureo em volta de sua cabeça.
A vida dele inteira é uma representação astrologica (do sol) durante a era de peixes. A cruz do zodíaco seria o pai, o filho e espirito santo nos 3 pontos que representa tambem o caminho formado pelo movimento da terra em relação ao sol, sendo cercado pelos 12 apostolos (constelações, signos do zodiaco). Milagres como andar sobre aguas ou multiplicação de peixes ou ele chamado de pescador de homens são tudo representações do sol ou a era de peixes. Até mesmo seu nascimento anunciado nas estrelas e seguida por 3 outras é atrologico. Sem esquecer tambem de sua morte e ressurreição depois de 3 dias que encontra relação ao solsticio de inverno (21 de dezembro no hemisferio norte).

No fundo, os cristãos adoram um deus derivado a partir de uma mitologia astrologica. Não que seja problema, cada um encontra o seu equilibrio pra ser feliz como achar melhor.
Eu prefiro o mundo real aos contos de fadas.
 
Ta aí então o seu engano, o jesus nada mais é que uma adaptação do deus sol que tambem é repetido similarmente em várias outras culturas. Tanto que em muitos desenhos dele, verificamos um contorno aureo em volta de sua cabeça.
A vida dele inteira é uma representação astrologica (do sol) durante a era de peixes. A cruz do zodíaco seria o pai, o filho e espirito santo nos 3 pontos que representa tambem o caminho formado pelo movimento da terra em relação ao sol, sendo cercado pelos 12 apostolos (constelações, signos do zodiaco). Milagres como andar sobre aguas ou multiplicação de peixes ou ele chamado de pescador de homens são tudo representações do sol ou a era de peixes. Até mesmo seu nascimento anunciado nas estrelas e seguida por 3 outras é atrologico. Sem esquecer tambem de sua morte e ressurreição depois de 3 dias que encontra relação ao solsticio de inverno (21 de dezembro no hemisferio norte).

No fundo, os cristãos adoram um deus derivado a partir de uma mitologia astrologica. Não que seja problema, cada um encontra o seu equilibrio pra ser feliz como achar melhor.
Eu prefiro o mundo real aos contos de fadas.

E eu prefiro acreditar em John Dominic Crossan, considerado no meio científico a maior autoridade quando se fala em jesus, pq ele é concreto em afirmar que jesus existiu, dado as fontes romanas, judaicas e cristãs daquela época.
 
VOU CONTRIBUIR COM ESSE TÓPICO COLOCANDO UMA CRÍTICA FEITA RECENTEMENTE ÀQUELE FILME ZEITGEIST, PORTANTO, A TODA ESSA BLASFÊMIA DE OSIRIS, CICLO DE PEIXES, ETC, QUE QUEREM RELACIONAR COM JESUS... CADA UM ESCOLHA O SEU LADO:wave::wave:

Dr. Ben Witherington é Ph.D. pela universidade de Durham, Inglaterra, e professor do Asbury Theological Seminary, onde ministra aulas na área de Novo Testamento. É autor de vários livros, incluindo História e Histórias do Novo Testamento (Edições Vida Nova) e O Fim do Conflito (Editora Landscape).

ZEITGEIST DO FILME ZEITGEIST

Quase cinqüenta anos atrás, no início dos anos 70 um filósofo francês chamado Jean-Pierre Lyotard começou o que foi chamado de pensamento pós-moderno. O pensamento pós-moderno, em sua forma mais rudimentar, envolve a desconstrução de todas as principais meta-narrativas da modernidade, em particular o modernismo ocidental. Isto incluiu uma desconstrução da meta-narrativa cristã, sob qualquer forma que assumiu. A principal coisa a ser entendida sobre Lyotard é sua oposição a toda meta-narrativa, inclusive a única a ser construída em quase duas horas do filme (uma hora e 56 minutos), que está disponível na Internet através do Google vídeo. Sua popularidade é demonstrada não só pelo número de acessos onde você pode encontrá-lo, mas pelo fato de que ele está disponível com todos os tipos de legendas em outros idiomas.

Várias pessoas referiram-se a este filme como pós-moderno e pós-cristão, e certamente este último adjetivo lhe é aplicável, como facilmente se poderia denominá-lo como um filme anticristão ao afirmar que o cristianismo é um mito que levou a todos os tipos de comportamentos maus destrutivos, e ao explicar o cristianismo com base em um tipo de argumento “religião geschichte“, ou seja, um argumento da história das religiões (esta religião derivou-se desta religião que derivou daquela religião, e todas elas constituem-se em um monte de mitos e enganos). O meu ponto em mencionar o pós-modernismo é que este filme não é pós-moderno, em qualquer sentido, uma vez que o autor está a tentar construir uma nova meta-narrativa para substituir os antigos cristãos. Pós-cristão e anticristão sim, pós-moderno não.

Aqui está o que o site do filme Zeitgeist (lançado em Junho de 2007) apresenta sobre o assunto:

“Zeitgeist, produzido por Peter Joseph, foi criado como uma expressão fílmica sem fins lucrativos para inspirar as pessoas a começarem a olhar para o mundo a partir de uma perspectiva mais crítica e compreenderem que muitas vezes as coisas não são o que a população em geral pensa que elas são. As informações de Zeitgeist foram construídas durante um longo período de investigação de um ano e as e a página de Fontes neste site lista as fontes básicas usadas/referenciadas e a Transcrição Interativa inclui as referências exatas das fontes e maiores informações.”

Em outras palavras, ele tenta reivindicar a assunção do alto fundamento intelectual do pensamento crítico, clamando por mais disto, e declara ser baseado em sólida e cuidadosa pesquisa histórica, apresentando uma lista de suas fontes. Também tenta aparecer humilde ao exortar as pessoas, na parte inferior da primeira página do site, para não tomarem o que é encontrado no filme como a verdade, mas como um incentivo para se buscá-la, pois a “verdade não é dita, é percebida”, seja lá o que isso possa significar. Mas vamos ser claros, apesar deste aviso, este filme tem um ponto de vista claramente pejorativo e tenta trocar uma espécie de verdade por outra.

Observe também a palavra “inspirar” da citação supra do web site. De fato, tal “fílmico” (como eles chamam isso — uma palavra que não existe [na língua inglesa] até onde eu sei1) é todo sobre a política de medo e distorção. Você pode perceber isso através da introdução sem palavras que fornece uma ligação não tão sutil de imagens do Cristianismo, dos EUA, de guerras e do ataque de 11 de setembro, e, então, o não tão sutil entrelaçamento de imagens da evolução. Esta idéia é implantada — a história evolucionária das origens necessita suplantar o mito cristão das origens, de uma vez por todas. Alguém poderia dizer que este é um filme de Richard Dawkins ou de Christopher Hitchens.

Sempre é bom verificar as fontes de uma asserção em particular tanto se foi feita neste filme ou em algum outro lugar, e, portanto aqui está a lista de fontes usadas neste filme em particular como fornecida pelo autor.
 
...
[ não vou colocar a bibliografia do filem aqui]
...

O que podemos notar sobre esta lista de fontes? Nem um único desses autores e dessas fontes é especialista na Bíblia, na história Bíblica, no Antigo Oriente Médio, em Egiptologia, ou em qualquer um dos campos cognatos. Muitas destas fontes são antigas, e os argumentos que elas apresentam foram demonstrados há muito tempo como fracos. A obra venerável de Frazer The Goldem Bough será talvez a fonte mais familiar de todas citadas, e alguns de vocês podem ter ouvido sobre o pobre John Allegro, que tentou argumentar que o movimento Cristão nasceu de um antigo culto de cogumelos. Sua obra foi ridicularizada em seu campo há muito tempo atrás, e isto é triste já que ele fez algum trabalho interessante sobre os Manuscritos do Mar Morto, que, a propósito, não comentam e nem têm relação com as origens do movimento de Jesus em si, exceto, de modo bem tangencial, se (enfatizando-se o “se”) João Batista puder ter ligação com os essênios.

O ponto em que quero chegar ao listar estas fontes é que elas não são fontes seguras de informação sobre as origens do Cristianismo, Judaísmo ou de algo de qualquer relevância para esta discussão. O argumento essencial atrás deste tipo de filme e desta polêmica é um argumento chamado de “sincretismo”. Ou seja, não há nada de novo debaixo do sol da religiosidade, e, portanto é claro que devemos explicar a origem de coisas como a ressurreição de Jesus com base nas noções egípcias de vida após a morte. Não importa que o pensamento egípcio fosse politeísta e desprezado pelos antigos judeus, e não importa que o que é discutido no Livro dos Mortos e em qualquer outro lugar da literatura egípcia é uma vida após a morte em outro mundo, não uma volta a este mundo no mesmo corpo, apesar disso, em um argumento sincretista é preciso apresentar as origens das idéias judaicas com base em alguma outra religião, a qual é igualmente mitológica. E em tal argumento é importante saber qual é a galinha e qual é o ovo.

O Zoroastrismo também é citado como uma das fontes das supostas origens do Judaísmo ou do Cristianismo. É claro que o problema com isso é que não temos nenhuma fonte sobre Zoroastro que seja anterior às fontes cristãs, muito menos que seja anterior as fontes judaicas como os Manuscritos do Mar Morto. Nenhuma. É uma questão aberta o quê se pode conhecer historicamente, de alguma forma, sobre Zoroastro e sobre as origens da religião que leva o seu nome. O que se pode dizer é que não há pista de nenhuma influência direta desta religião ou da religião egípcia em si no Velho ou no Novo Testamento. Você não irá encontrar seminários no encontro nacional da SBL2 sobre como o Zoroastrismo ou a religião egípcia explicam tudo o que precisamos saber sobre as origens da religião Bíblica. De fato, o que você pode encontrar na Bíblia é a desconstrução de mitos de outras culturas, ou, melhor dizendo, a desmitologização de tal material, por escritores Bíblicos criando polêmicas. George Earnest Wright, que me ensinou muito em Harvard, costumava enfatizar que os judeus não foram, de maneira geral, um povo criador de mitos. Ele estava certo sobre isto. Eles fundamentaram suas histórias na história, particularmente no que veio a ser chamado de história da salvação. E quando eles usaram imagens mitológicas (como por exemplo, a imagem do grande monstro do mar Leviatã) eles as usaram de modo histórico. Um bom exemplo deste tipo de prática são alguns materiais que encontramos no livro de Apocalipse. Apocalipse 12 conta a lenda de uma mulher, representando um grupo histórico de pessoas, e um dragão tentando destruir seu filho, e quando isto falha, então ela. Imagens mitológicas certamente são usadas aqui, de antigos mitos de combates (veja meu comentário sobre o livro de Apocalipse). Mas o que é interessante sobre a utilização é que as imagens mitológicas são usadas para servir a propósitos históricos — o autor não acredita apenas que há um povo histórico de Deus, ele também acredita que há um ser espiritual chamado Satã, e ele usa as imagens mitológicas mais espinhosas que ele pode achar para descrevê-lo. Isto é chamado de desmitologizar imagens mitológicas e usá-las para propósitos históricos e outros.

Finalmente, você pode perceber, além disso, que o Sr. Joseph não se preocupou em consultar qualquer comentarista especialista nos textos gregos ou hebraicos da Bíblia. Ele simplesmente cita a Versão King James3 quando ele quer falar sobre a Bíblia.

É claro que Peter Joseph é um daqueles tipos de escritores e produtores de cinema cada vez mais populares — o especialista em teorias da conspiração (pense em Dan Brown4 com esteróroides). Seu argumento principal é que a verdade sobre as origens mitológicas de todas as religiões foram suprimidas por muito tempo. Seu argumento é que todas as figuras de salvadores são projeções antropológicas que criam mitos religiosos. Ele também quer ver todos, seja Mitra ou Jesus ou qualquer outro como criações fictícias. Ele está especialmente raivoso com o elitismo — sua visão é que o mito do Judaísmo e do Cristianismo foram impostos ao mundo de cima para baixo, e ainda estamos sofrendo deste tipo de pensamento elitista. Portanto, em sua visão, Jesus não existiu e fomos todos enganados sobre este assunto.

Portanto é claro que Peter Joseph está nos regalando com a teoria de que suas teorias foram suprimidas e que seu filme está na lista negra. Se você for ao Youtube e procurar por comentários sobre o filme Zeitgeist, incluindo uma entrevista de rádio com Joseph e um breve comentário daquele verdadeiramente culto Keith Olbermann, você verá que não é apenas o filme que é sobre conspirações, mas que o filme é visto como vítima de uma conspiração de supressão.

Não importa que seja um filme ruim baseado em ‘pesquisa’ (eu uso o termo no sentido amplo) pobre e sobre nenhum entendimento real sobre Jesus e as origens do Cristianismo. Não importa que o Sr. Joseph não consiga dizer quais são as diferenças entre os argumentos sobre o mito do coelhinho da páscoa e os argumentos sobre Jesus Cristo. Ele está bravo porque sua ‘verdade’ está sendo suprimida. Não lhe ocorreu que talvez, apenas talvez, pessoas pensantes que sabem muito mais do que ele sobre este assunto estão muito gentilmente deixando este filme morrer uma morte lenta, já que não merece atenção mundial e fama e fortuna. O problema com o pensamento sincretista do tipo de Joseph é que se coloca todo tipo de fontes e informações disparatadas em uma batedeira mental e misturam-se todas juntas. Assim, a conspiração e o mito de Jesus são ligados com a supressão da conspiração de 11 de Setembro e assim por diante. A parte triste sobre isso é que são apenas emoção e raiva mascaradas como pesquisa histórica e evidência científica. A parte triste é que ele acredita que é vítima da supressão da liberdade de expressão.

Mas voltando ao filme em si. Uma voz desconhecida no começo do filme conta-nos que as instituições religiosas do mundo estão na base da conspiração para suprimir a humanidade com o propósito de sustentar as instituições ricas da elite. Este é o coração do argumento deste filme. O governo é acusado de usar a autoridade como a verdade, ao invés da verdade como a autoridade, e de usar a religião como o instrumento para sustentar regimes opressivos e falsas ideologias e mitos. A religião é vista como a principal fonte de baboseiras no nosso mundo, e, é claro, em particular a religião Cristã.

Em cerca de dez minutos de filme conseguimos a informação secreta sobre ‘A Maior História Jamais Contada’. Esta é a parte do filme com a qual estou preocupado, e o resto do texto irá lidar com ela. A história começa nos informando que as culturas sempre personificaram e antropomorfizaram o sol e as estrelas, descrevendo-as como pessoas. Isto é parcialmente verdade, mas certamente não é a explicação para as origens da religião Hebraica, que se manteve criticando a adoração dos deuses do sol e da lua, negou que houvesse múltiplas divindades nos céus, e ridicularizou a noção de que as estrelas são deuses que controlam o destino de alguém. Se o Antigo Testamento for lido com cuidado, pode-se notar que o sol e a lua são vistos como controlados por Jeová. E quando o tema dos filhos de Deus, o verdadeiro, aparece na frase em Gen. 6, [a expressão filhos de Deus] refere-se a anjos caídos casando-se com mulheres humanas, e mais tarde no Antigo Testamento refere-se ao rei e finalmente ao último grande rei — o messias. Não há nada nisso, seja lá o que for, que seja remotamente próximo à idéia de adoração ao sol, ou de ver o sol em si como uma divindade. Não há razão para associar a palavra filho (son) com a palavra sol (sun)5, e simplesmente misturar juntas todas as idéias sobre os dois na antiguidade. Mas este tipo de pensamento sincretista é a essência do filme, e isto leva a distorções massivas na história da religião.

A análise da mitologia egípcia no filme tem muitas poucas coisas certas, felizmente sobre Hórus e Seth, o deus sol e sua antítese. Infelizmente, ele traz a maior parte da história de Hórus errada. Afirma que o mito de Hórus conta que ele nasceu em 25 de Dezembro, nasceu de uma virgem, [acompanhado de uma] estrela no oriente, adorado por reis, e professor de 12. Ele afirma que esta era a forma original do mito em 3000 a.C. Seria bom descobrir como o Sr. Joseph aprendeu isso, já que não temos nenhum texto egípcio antigo sobre o assunto que possua tal antiguidade. Além disso, estas informações erradas que ele oferece no filme são refutadas por numerosas análises nas fontes apropriadas. Olhe por exemplo o texto da Wikipédia, parte do qual eu coloco abaixo. Observe em particular a seção sobre a concepção de Hórus por Isis. Não há concepção virginal, mas, novamente, o Sr. Joseph não é apenas culpado de falsamente misturar juntas várias religiões diferentes que se desenvolveram regionalmente e independentemente umas das outras, ele é realmente culpado de falsificar algumas das afirmações feitas nos mitos egípcios (veja abaixo). O que se segue no texto indentado é a informação da Wikipédia [na tradução da versão em inglês]6, e que está basicamente correta, a polêmica do Sr. Joseph nem tanto. Ironicamente ele faz um desserviço para todas as religiões que discute.
 
Deus do Céu

Pensa-se que esta era a forma original de Hórus. Seu nome que significa ‘alto’ ou ‘distante’ reflete sua natureza do céu. Ele era visto como um grande falcão com asas estendidas cujo olho direito era o sol e o esquerdo era a lua. Uma das formas do deus do céu Hórus era ‘Nekheny’ (que significa ‘aquele de Nekhen’ ou Hieraknopolis).


Deus Sol

Como Hórus era dito ser o céu, era natural que logo ele fosse considerado como que contendo o sol e a lua. Passou-se a dizer que o sol era um de seus olhos e a lua o outro, e que eles atravessavam o céu quando ele, um falcão, voava através dele. Portanto, ele ficou conhecido como Hamerty - Hórus de dois olhos e Heru-Khuti (em egípcio) parecem ser nenhum outro que Hórus. Mais tarde, a razão pela qual a lua não era tão brilhante como o sol foi explicada por uma nova lenda, chamada como as competições entre Hórus e Seth, originária de uma metáfora para a conquista do Alto Egito pelo Baixo Egito em cerca de 3000 a.C. Nesta lenda, era dito que Seth, o patrono do Alto Egito, e Hórus, o patrono do Baixo Egito, lutaram brutalmente pelo Egito, com nenhum lado vencedor, até que as divindades eventualmente apoiaram Hórus.

Como Hórus se tornou o vencedor final ele ficou conhecido como Harsiesis, Heru-ur ou Har-Wer (r.w wr, ‘Hórus, o Grande’), mas usualmente mais traduzido como Hórus, o Velho. Na luta, Seth perdeu um testículo, explicando-se porque o deserto, que Seth representava, é infértil. O olho esquerdo de Hórus também foi arrancado fora, o que explicava porque a lua, que ele representava, era tão fraca comparado com o sol. Era também dito que durante a lua nova, Hórus se tornava cego e era chamado de Mekhenty-er-irty ( mhnty r ir.ty, ‘aquele que não tem olhos), e quando a lua se tornava visível novamente, ele era chamado de Khenty-er-irty (hnty r ir.ty, ‘aquele que tem olhos’). Quando cego, Hórus era considerado bastante perigoso, algumas vezes atacando seus amigos após confundi-los com inimigos.

Finalmente, como outro deus sol, Hórus foi identificado com Rá como Ra-Herakhty, literalmente Rá que é Hórus dos dois horizontes. Entretanto, esta identificação demonstrou ser estranha, pois ela tornou Rá como filho de Hathor, e, portanto, um ser criado ao invés de criador. E, pior, isto tornou Rá em Hórus, que era filho de Rá, isto é, isto tornou Rá seu próprio filho e pai, de uma maneira reprodutora sexualmente padrão, uma idéia que não seria compreensível para os egípcios até a era Helenística. Conseqüentemente, Rá e Hórus nunca se uniram completamente em um único deus sol com cabeça de falcão.

Todavia, a idéia de fazer a identificação persistiu com a maioria dos símbolos usados na antiga religião egípcia e Rá sendo representados com uma cabeça de falcão. Da mesma forma, como Ra-Herakhty, uma alusão ao mito da criação de Ogdóade, Hórus era ocasionalmente mostrado na arte como um menino com um dedo em sua boca sentado em um lótus com sua mãe, Hathor. Na forma de um jovem, Hórus era chamado de Neferhor. O que também pode ser escrito como Nefer Hor, Nephoros ou Nopheros (nfr hr.w) significando ‘O Bom Hórus’.

Em uma tentativa para se resolver o conflito nos mitos, Ra-Herakhty ocasionalmente era dito ter casado com Iusaaset, que era dito ser sua sombra, tendo sido previamente a sombra de Atum, antes de Atum ser identificado com Rá, na forma Atum-Ra, e, portanto com Ra-Herackty quando Rá foi também identificado na forma de Hórus. Em mitos mais antigos, Iusaaset, que significa (o) grande (que) sai do esconderijo, era visto como a mãe e avó de todas as divindades. Na versão do mito de criação de Ógdoade usado no culto de Tot, Tot criou Ra-Herakhty, através de um ovo, e, portanto era dito ser o pai de Neferhor.


Concepção

Ísis teve o corpo de Osíris de volta ao Egito após sua morte; Seth teve o corpo de Osíris devolvido e o desmembrou em 14 pedaços que ele espalhou por todo o Egito. Então Ísis foi procurar por cada pedaço que foram depois enterrados por ela. Esta é a razão porque há vários túmulos para Osíris. O único pedaço que ela não encontrou em sua busca foram os genitais de Osíris, os quais foram jogados em um rio por Seth. Ela fabricou um pênis substituto após ver a condição em que ele estava quando ela o encontrou e prosseguiu em ter intercurso com o Osíris morto o que resultou na concepção de Hórus, a criança.


Conflito entre Hórus e Seth

Por volta da Décima nona dinastia, a prévia breve inimizade entre Seth e Hórus, no qual Hórus arrancou um dos testículos de Seth, foi revitalizada como uma lenda à parte. De acordo com o Papiro Chester-Beatty I, Seth foi considerado homossexual e é retratado como tentando provar seu domínio ao seduzir Hórus e então tendo intercurso com ele. Entretanto, Hórus coloca sua mão entre suas coxas e captura o sêmen de Seth, então subseqüentemente joga o no rio, de forma que ele não possa ser dito como tendo sido inseminado por Seth. Hórus então deliberadamente espalha seu sêmen em algumas alfaces, que era a comida favorita de Seth (os egípcios pensavam que a alface era fálica). Após Seth ter comido a alface, eles vão até as divindades para tentar decidir o argumento a respeito do governo do Egito. As divindades primeiro escutam a reivindicação de Seth de domínio sobre Hórus, e chama seu sêmen para fora, mas este responde do rio, invalidando sua reivindicação. Então, as divindades escutam a reivindicação de Hórus de domínio sobre Seth, e chama seu sêmen para fora, e este responde de dentro de Seth. Como conseqüência, Hórus é declarado o governador do Egito.


Irmão de Ísis

Quando Rá absorveu Atum em Atum-Rá, Hórus tornou-se considerado parte do que era chamado a Enéade. Como nesta versão Atum não tinha esposa e produziu seus filhos ao masturbar-se de fato, Hathor era facilmente inserida como a mãe da prévia geração “sem mãe”. Entretanto, Hórus não se encaixou tão facilmente, visto que ele foi identificado como o filho de Hathor e Atum-Rá na Enéade, ele seria então irmão do ar primordial e da umidade, e o tio do céu e da terra, entre os quais inicialmente não havia nada, o que não era muito consistente com o fato de ele ser o sol. Em vez disso, ele foi feito o irmão de Osíris, Ísis, Seth e Néftis, posto que este era o único nível plausível em que ele poderia governar sobre o sol e sobre o reino do faraó de forma significativa. Foi nesta forma que ele era adorado em Behdet como Har-Behedti (também abreviado como Bebti).

Visto que Hórus se tornou mais e mais identificado com o sol desde sua identificação como Rá, sua identificação como também sendo a lua foi prejudicada, então isto tornou possível o aparecimento de outras divindades da lua, sem complicar muito o sistema de crenças. Conseqüentemente, Chons se tornou o novo deus lua. Tot, que também havia sido um deus lua, tornou-se mais associado com aspectos mitológicos secundários da lua, como a sabedoria, cura e a pacificação Quando o culto de Tot apareceu com poder, Tot foi inserido em novas versões dos antigos mitos, tornando Tot aquele cuja mágica fez com que o sêmen de Seth e Hórus respondesse — na lenda das competições entre Hórus e Seth, por exemplo.

Os sacerdotes de Tot passaram a explicar como seria possível que nos antigos mitos havia cinco filhos de Geb e Nut. Eles diziam que Tot profetizou o nascimento de um grande rei dos deuses e então Rá, com medo de ser usurpado, amaldiçoou Nut para não ser capaz de dar a luz em qualquer dia do ano. De forma a remover esta maldição, Tot passou a apostar com Chons, ganhando 1/72 da luz da lua dele. Antes deste tempo na história egípcia, o calendário tinha 360 dias. O calendário egípcio foi reformado neste tempo e ganhou cinco dias extras, então uma nova versão do mito foi usada para explicar os cinco filhos de Nut. Uma fração de 1/72 da luz da lua para cada dia correspondia a cinco dias extras, e então a nova lenda declara que Nut foi capaz de dar a luz aos seus cinco filhos novamente, um a cada um desses dias extras.
 
Religião de Mistério

Posto que o reconhecimento de Hórus como filho de Osíris aconteceu apenas após a morte de Osíris, e porque Hórus, em uma aparência anterior, era o marido de Ísis, em tradições tardias passou a ser dito que Hórus era a forma ressuscitada7 de Osíris. Da mesma forma, como a forma de Hórus antes de sua morte e ressurreição, Osíris, que já havia se tornado considerado como uma forma do criador quando a crença sobre Osíris assimilou aquela sobre Ptah-Seker, também se tornou considerado o único criador, posto que Hórus ganhasse os aspectos de Rá.

Eventualmente, no período Helenístico, Hórus era, em alguns lugares, identificado completamente como Osíris, e tornou-se seu próprio Pai, visto que este conceito não era tão perturbador para a filosofia grega como havia sido para o antigo Egito. Nesta forma, Hórus era algumas vezes conhecido como Heru-sema-tawy (hr.w sm3 t3.wy. ‘Hórus que uniu as duas terras).

Ao assimilar Hathor — que tinha, ela mesma, assimilado Bat, que era associada com a música e, em particular, o sistro — Ísis foi igualmente considerada em algumas áreas da mesma maneira. Isto aconteceu particularmente entre os grupos que pensavam em Hórus como seu próprio pai, e então Hórus, na forma do filho, entre estes grupos muitas vezes se tornou conhecido como Ihy (alternativamente: Ihi, Ehi, Ahi, Ihu), significando “tocador de sistro”, o que permitiu a confusão entre o pai e o filho fosse deixada de lado. Um suplicante retratado em um colar egípcio de menat é dito retratar Hariesis (Hórus) alongando um sistro em frente da deusa Sekhmet, uma prévia divindade do sol que também era vista como um aspecto de Hathor.

A combinação desta, agora nova mitologia esotérica, com a filosofia de Platão, que estava se tornando popular nos mares mediterrâneos, levou a lenda a se tornar a base de uma religião de mistério. Muitos gregos, e aqueles de outras nações, que encontraram a fé, pensaram que ela era tão profunda que eles buscaram criar suas próprias, usando-a como modelo, mas usando suas próprias divindades. Isto levou a criação do que foi efetivamente uma religião, que era, em muitos lugares, ajustada para refletir, embora superficialmente, a mitologia local apesar de tê-la substancialmente a ajustada. A nova religião é conhecida dos acadêmicos modernos como a de Osíris-Dionísio.

Eu poderia continuar [discorrendo] sobre os erros grosseiros em sua apresentação de Hórus, que não foi chamado de ovelha de Deus, e não foi crucificado e ressuscitado 8, mesmo no mito. A história de Hórus é obviamente a história do renascimento do sol no leste, e é baseada em ciclos da natureza, não é, de maneira nenhuma, baseada sobre qualquer afirmação histórica como na história de Jesus. Indo mais direto ao ponto, a história de Hórus não inclui muitos dos elementos que Joseph afirma existirem — é uma vergonha que ele não tenha feito sua tarefa de casa apropriadamente mesmo em egiptologia. Eu poderia continuar [discorrendo] sobre o Mitraísmo, a adoração de Dionísio e de Átis, e Krishina. Mas você pode se aprofundar nesses assuntos em seu próprio tempo, até mesmo usando a Wikipédia e as fontes que ela cita. Basta dizer que não é verdade que era crido que todas essas divindades nasceram em 25 de Dezembro, e, de qualquer forma, a Bíblia nunca afirmou ou sugeriu que Jesus nasceu nessa data. Essa foi uma suposição tardia dos pais da igreja, e é irrelevante para esta discussão das origens da Bíblia. Nem é verdade que todas essas histórias possuem basicamente os mesmos elementos e padrões. Uma coisa pode-se dizer a respeito do filme de Joseph — ele é um desvirtuador das religiões mundiais em geral, acontece apenas o Cristianismo é um objeto particular de sua ira.

Uma das coisas que o filme Zeitgeist não te conta é que os hebreus já tinham uma religião há muito tempo quando eles foram para o Egito tanto no tempo de José como no tempo de Moisés. E aqueles que são especialistas na antiga religião egípcia irão lhe dizer que as diferenças entre uma religião monoteística ou uma henoteística que foi fundada em ações e pessoas históricas, e a mitologia Egípcia que é fundada em ciclos da natureza, no nascer e no pôr do sol, no movimento das estrelas, etc. são consideráveis. Considere, por exemplo, o antigo poema nos salmos — salmo 8. O sol, a lua e as estrelas são todas vistas pelo salmista como as obras dos dedos de Deus, como uma criança moldando coisas de uma massa de modelar. O Deus Bíblico é um Deus criador, alguém que fez todas as coisas que existem. Nesse mesmo salmo, pode-se ver que os seres humanos são a coroa da criação divina, criados à imagem de Deus. Observe a teologia anti-antropomórfica aqui. Deus não é o sol, ele não tem um filho que é o sol, de fato a criação é apenas algo que Deus fez. A parte importante sobre isso é que ela dessacraliza a natureza. A natureza não é um deus ou deuses, ela não é divina, e nem o são seres humanos como seres humanos. O que ‘Zeitgeist’ obviamente não te conta é que esta sorte de idéia judaico-cristã sobre o mundo e suas criaturas é à base da ciência moderna, que assume que a criação não é Deus, e, portanto, não são manchadas pela investigação, análises científicas e afins. A tentativa de retratar a religião Bíblica como oposta à ciência, não conhece nem as origens da religião Bíblica e nem as origens da ciência moderna. Deixe-me acrescentar que não se pode cometer o erro de assumir que só porque algumas igrejas ou cristãos pelo caminho têm sido anti-intelectuais, e, de fato, têm suprimido a verdade sobre muitos assuntos, inclusive científicos (um fato que não pode ser negado tristemente), isto não tem nada a ver com a questão prévia das origens da religião Bíblica ou da moderna ciência. Estas questões precisam ser avaliadas pelos seus próprios méritos. Conspirações e supressões por papas não dizem nada sobre a verdade da religião Bíblica ou da ciência. São apenas casos de cristãos se comportando mal.

Um pouco mais da bagunça do corredor três deste filme precisa ser limpa 9. O trabalho acadêmico sobre a estrela do oriente, se ela é histórica, e a maioria dos acadêmicos pensa que pode ser, é centralizado na conjunção de planetas, especificamente Júpiter e Vênus (vide, por exemplo, o filme The Nativity que mostra isto corretamente). Ele não é centrado sobre Sirius, a estrela do cão. Belém certamente significa “a casa do pão”. Não tem nada a ver com a constelação Virgo, que, de fato, é um diminutivo para virgem. Tem a ver com esta região ser fértil o bastante para suportar tanto a grama como o trigo - portanto pastores e fazendeiros. Por falar nisso, o nome da mãe de Jesus é Miryam — da irmã de Moisés no antigo testamento, Miriam. Maria é apenas a forma latinizada de referirmos a este nome. A tentativa de explicar as origens da história da morte e ressurreição de Jesus com base no solstício de inverno e sobre o que acontece em 22 a 25 de Dezembro seria risível se o Sr. Joseph não estivesse sendo sério. Em primeiro lugar, os evangelhos mostram claramente que Jesus não esteve no túmulo por três dias completos, apenas parte da sexta, do sábado e do domingo. Se houve alguma tentativa dos Evangelistas para adequar isto a algum fenômeno astrológico, isto é inexplicável.

Em segundo lugar, como eu já disse, não há associação no Novo Testamento da morte e ressurreição de Jesus com o solstício de inverno ou o que acontece depois. A história do nascimento, morte e ressurreição de Jesus não é contada à luz de tal pensamento sobre o solstício de inverno de forma alguma. De fato, a noção de ressurreição existe há muito tempo no judaísmo antes do tempo de Jesus (vide, por exemplo, Daniel 12.1-2) e não foi inventada sob a luz da astrologia ou de qualquer outra religião da natureza. Este é um ponto-chave — religiões da natureza são fundadas, de fato, em ciclos de estações, e focam em deuses da fertilidade, etc. Isto é muito diferente das religiões baseadas na história e revelações ou profecias. Mas o sincretismo do Sr. Joseph não vai permitir que haja diferentes tipos de religiões mundiais, e origens diferentes para elas também.

E quanto à declaração de que os doze discípulos representam as doze constelações do zodíaco? Bem, mais uma vez, o Sr. Joseph não se importou em fazer sua tarefa de casa. Houve esta pequena entidade chamada as doze tribos de Israel, retornando a Jacó e seus doze filhos. Estas histórias em Gênesis não são astrológicas em seus traços particulares de forma alguma, mas, ao invés disso, são explicações de origens históricas de pessoas. Os doze discípulos foram escolhidos por Jesus não porque ele era um observador das estrelas, mas porque ele estava tentando reformar, e de fato re-formar Israel. Os doze discípulos representam as doze tribos de Israel, e você irá lembrar que Jesus prometeu que nos últimos dias eles sentarão em doze tronos para julgar essas doze tribos10. Novamente, isto é uma forma de pensamento escatológico e histórico, não uma forma de pensamento astrológico, e a afirmação de que a Bíblia tem mais a ver com astrologia do que com qualquer outra coisa, pode ser chamada apenas de um erro de categoria. Obviamente, o Sr. Joseph não realizou nenhum trabalho, qualquer que seja, no estudo dos vários gêneros de literatura Bíblica o que ele poderia ter conseguido através de qualquer introdução padrão à Bíblia, até mesmo aqueles escritos por agnósticos e céticos. A moral aqui é — não faça um filme deste gênero, a não ser que você tenha, em primeiro lugar, realizado cuidadosamente a checagem dos fatos — ele não fez!!

As origens do símbolo da cruz. Aqui novamente o Sr. Joseph pensa que ela deriva da cruz do zodíaco imposta no círculo dos doze símbolos astrológicos do zodíaco. Há vários problemas com esta teoria. Em primeiro lugar, considere o mais básico padrão zodíaco antigo que temos — por exemplo, o chão da sinagoga em Séforis. Os judeus, como qualquer outro grupo de pessoas agrárias, estavam interessados no tempo e nas estações. Será que encontramos um modelo de cruz? Não. Veja a imagem do zodíaco publicada no topo desta página do blog. Meu interesse é o símbolo. O Sr. Joseph não realizou trabalho em primeira mão sobre os símbolos do Zodíaco, ele apenas acreditou nas tolices em que se embebedou a partir de várias de suas fontes desatualizadas e inexatas. A origem do símbolo da cruz obviamente provém das práticas Romanas de crucificação, não de algum suposto modelo astrológico. Jesus morreu em 30 d.C. em uma cruz fora de Jerusalém, uma vítima da injustiça Romana como até mesmo os Romanos admitem.

E quanto à data da virada da era? Muito é feito pelo Sr. Joseph para [mostrar] como uma nova ‘era’ ou um ciclo astrológico começa em 1 d.C., após a era de Áries. Infelizmente para o Sr. Joseph, Jesus nasceu em alguma data entre 2 a 6 a.C. Ele não nasceu em 1 d.C. Como sabemos disto? Porque Jesus nasceu na época em que Herodes, o Grande, ainda era rei da Terra Santa, e os registros são claros em que Herodes morreu em cerca de 2 a.C., portanto Jesus tem que ter nascido antes disso (vide meus artigos sobre estes assuntos no Dicionário de Jesus e dos Evangelhos - Dictionary of Jesus and the Gospels). Como temos então o nosso calendário moderno? Bem, ele foi ajustado por um cavalheiro chamado Dionísio, o pequeno, ou, como eu gosto de chamá-lo, Denny, o anão, que tinha muito tempo em suas mãos, e estimou a virada da era como sendo na ocasião que agora conhecemos, baseado na época que ele pensou que Jesus nasceu. Ele errou por mais ou menos quatro anos. De qualquer forma, o nascimento de Jesus ocorreu antes da suposta virada de eras no esquema astrológico mostrado pelo Sr. Joseph. O nascimento de Jesus certamente não iniciou a era de peixes ou o peixe. O símbolo de peixe apareceu no Cristianismo a partir do valor gemátrico da palavra grega ICHTUS — com cada letra formando uma palavra, neste caso Insous, Christos, Theos, Uios e Soter — Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador. Seria bom se ele ao menos fizesse direito a parte de astrologia e simbologia — mas abandone a esperança, ele não fez nem mesmo seu trabalho de casa sobre este assunto também.

Será que Moisés representa a nova era de Áries? Não. Era o bezerro de ouro uma tentativa de adorar Touro, a constelação? Provavelmente não. Será que os judeus tocavam um chifre de carneiro porque Moisés jogou suas tábuas em aversão à adoração do Touro e inaugurou a era de Áries? Tenho certeza de que Moisés ficaria surpreso em ouvir isso. E mais uma coisa. Nós realmente não temos fontes antigas sobre Mitra, comparáveis com as que temos sobre Moisés e os israelitas. A maior parte do que sabemos sobre o Mitraísmo vem da era do Novo Testamento ou mais tarde. Não há boa razão histórica para pensar que o mitraísmo seja a origem tanto do judaísmo como do Cristianismo.

Eu poderia continuar, mas este texto está mais do que longo o suficiente. Há apenas uma conclusão possível sobre o filme Zeitgeist. O Sr. Joseph mesmo bebeu profundamente do zeitgeist pagão da nossa era, e infelizmente ele acreditou no que consumiu. Ele acreditou e agora propagou numerosas falsidades históricas, filosóficas e ideológicas. Eu vou lhe dar o benefício da dúvida de que ele não é apenas um zombador, mas alguém que está simplesmente bravo com a religião em geral. O fato é que, obviamente, muitas pessoas concordam com ele, e, portanto, a popularidade do seu vídeo.

Minha palavra aos espectadores de tal filme em uma cultura que é ignorante Biblicamente e permeada por Jesus é o conselho de minha avó há muito tempo atrás — “não tenha a mente tão aberta que seu cérebro caia para fora”. Cheque todas as coisas cuidadosamente, especialmente afirmações históricas estranhas, mesmo que você não possa fazer mais do que ler textos da Wikipédia. Você irá descobrir que o Sr. Joseph é como o antigo imperador — ele pode ter pensado que estava vestindo a última moda, e que estava intelectualmente bem vestido nas roupas da verdade, mas de fato, este produtor imperial de filmes não tem roupas. Seus mitos são fáceis de desconstruir.

FONTE
APOLOGIA » O Zeitgeist do ‘Filme Zeitgeist’

MINHA OPINIÃO
A primeira paste desse filme na verdade é um monte de lixo científico desatualizado e desacreditado no meio acadêmico, tudo unido e repassado na forma de um filme, porque para as massas, é tudo novidade... pq não virou uma tese científica em vez de um flme???????????????????????????????????? A única diferença desse filme para seu "quase irmão" o Código Da Vinci é que, pelo menos, Dan Brown afirma que sua obra é uma ficção.
Por isso que, na dúvida ou na falta de uma prova final da existência ou não (que tomara, nunca aconteça, até o fim) eu continuo acreditando. Que venha a próxima teoria conspiratória, que, tenho certeza, cientistas (sim, cientistas!) terão uma resposta razoável.
 
com todo respeito cara!

mas nem li! :P
 
Sim, eu acredito em deus!!!!!
 
E eu prefiro acreditar em John Dominic Crossan, considerado no meio científico a maior autoridade quando se fala em jesus, pq ele é concreto em afirmar que jesus existiu, dado as fontes romanas, judaicas e cristãs daquela época.

Talvez entre os pseudos cientistas ele seja renomado mesmo, já lí até sobre um que achou a arca de noé e as tabuas dos 10 mandamentos.

Nunca tinha ouvido falar desse sujeito, mas pelo pouco que lí agora, me parece que o meio cientifico sério é que o critica pela sua metodologia "cientifica" questionavel.

"He is especially vocal in the field of Historical Jesus studies, receiving criticism from other scholars regarding his methodology."

Sinceramente, dúvido qu esse cara faça um trabalho digno de ser chamado de sério ou cientifico, ele pertenceu a uma ordem tipo a opus dei, deve ser ligado ainda, seus trabalho são somente pra justificar e afirmar a religião católica.

John Dominic Crossan - Wikipedia, the free encyclopedia

ps. esse monte de posts gigantes e seguidos deixam o tópico extremamente chato...
 
Talvez entre os pseudos cientistas ele seja renomado mesmo, já lí até sobre um que achou a arca de noé e as tabuas dos 10 mandamentos.

Nunca tinha ouvido falar desse sujeito, mas pelo pouco que lí agora, me parece que o meio cientifico sério é que o critica pela sua metodologia "cientifica" questionavel.

"He is especially vocal in the field of Historical Jesus studies, receiving criticism from other scholars regarding his methodology."

Sinceramente, dúvido qu esse cara faça um trabalho digno de ser chamado de sério ou cientifico, ele pertenceu a uma ordem tipo a opus dei, deve ser ligado ainda, seus trabalho são somente pra justificar e afirmar a religião católica.

John Dominic Crossan - Wikipedia, the free encyclopedia

ps. esse monte de posts gigantes e seguidos deixam o tópico extremamente chato...


mas não foi entre os pseudo-cientistas que ouvi falar dele, foi numa Super Interessante mesmo, aliás, desse ano. Curiosamente, esse cientista já foi um padre, mas deixou o celibato pq queria ter filhos e vivia em conflito com o comandante religioso de Chicago. A verdade é que é fato o nascimento de jesus no meio acadêmico, talvez não seja no meio cinematográfico ou conspiratório...

chato tópicos grandes??? se eu colocasse um link, ninguem ia entrar pra ler, então tem que esfregar na cara mesmo...
 
mas não foi entre os pseudo-cientistas que ouvi falar dele, foi numa Super Interessante mesmo, aliás, desse ano. Curiosamente, esse cientista já foi um padre, mas deixou o celibato pq queria ter filhos e vivia em conflito com o comandante religioso de Chicago. A verdade é que é fato o nascimento de jesus no meio acadêmico, talvez não seja no meio cinematográfico ou conspiratório...

chato tópicos grandes??? se eu colocasse um link, ninguem ia entrar pra ler, então tem que esfregar na cara mesmo...

e desde quando super interessante é publicação cientifica???? Não tem fato algum sobre a existencia do personagem jesus e nem do coelhinho da pascoa ou da cuca, claro, exceto entre entre alguns "cientistas" da área.
 
e desde quando super interessante é publicação cientifica???? Não tem fato algum sobre a existencia do personagem jesus e nem do coelhinho da pascoa ou da cuca, claro, exceto entre entre alguns "cientistas" da área.
então tá... pq sera que eles entrevistaram esse cientista então????.... não é uma revista de cientistas para cientistas, mas fala de ciência, das teorias publicaadas nas revistas científicas "adultas".

eu prefiro seguir autoridades na área, em egiptologia, em história antiga, em história das religiões, que conhecem hebreu e analisaram textos antigos, "originais", do que na tua opinião, por isso que continuo concordando com os textos que eu coloquei anteriormente. eu me pergunto, o que seriam esses fatos que tu quer dizer??? por acaso tu quer uma foto de Jesus?? um vídeo dele??? o número de sua identidade e CPF????? Se pensarmos assim, Napoleão, justioniano, Carlos Magno também não existiram, pq só temos relatos e pinturas deles, nada mais...

e sobre teu trecho da wikipedia, quem são os "cientistas sérios" que escreveram aquele comentário à respeito desse cientista que eu falei??? Eu falei minha fonte e transcrevi o que a própria Super Interessante disse sobre ele... agora é a tua vez de fazer o mesmo, afinal, a Wikipedia é livre e qualquer um pode editar, e eu não acreditaria num texto anônimo lá, que pode ter sido escrito por inimigos, ateus ou até pela amante do cientista.
 
se vc quiser viver num mundo onde nao ocorra avanços e vc sempre ficará na msm ***** sem nenhuma tecnologia nova.

mude pra marte jah que vc critica tanto a ciencia!
 
Citação:
Então TU não pede. Existem mais de um bilhão de católicos. E tu não respondeu a pergunta: Se deus não atende as orações, porque tu reza pedindo pra ele dar discernimento e vontade (opa, e meu livre arbítrio?) as pessoas? Se ele não atende e simplesmente não faz nada só fica nos olhando, porque ele é bom? Se ele interfere e faz coisas boas, porque só para alguns escolhidos? Ele não gosta das crianças morrendo de fome?
E sabemos se Ele não atende mesmo?? Sabemos como Ele age??? Sabemos se verdadeiramente a morte é algo terrível que deva ser temida (como nosso amigo lembrou acima)??? Enquanto não tivermos respostas para essas perguntas, não dá para responder às tuas perguntas.

Ele atende? Deixa eu pesquisar aqui.... é, ainda existem crianças morrendo de fome na África. Essa é tua explicação? "Somos muito limitados para entende-lo" ? Temer a morte é algo pessoal. Não da pra responder as minhas perguntas pois para isso precisaria de lógica.

Mas já falei, se tu quer ir mais longe sobre a doutrina cristã, pq não vai falar com um teólogo (que estuda teologia, um cientista!), ou com um padre mesmo, em resumo, com alguém que passou a vida inteira em cima desses textos... talvez eles possam passar uma interpretação diferente das opiniões de qualquer um daqui do tópico, inclusive das minhas.

A resposta será a mesma que tu deu: "Somos limitados demais para entende-lo". "Ele escreve certo por linhas tortas". Enquanto isso as crianças vão morrendo de fome, sendo estupradas pelo proprio pai, nascendo com doenças incuraveis, etc.

Citação:
Eu tive otima educação, meus país me criaram muito bem. Então eu ajudo sempre que posso e acho certo. Se eu tivesse numa situação financeira dificil eu não teria como ajudar. É errado?

Não, mas no meu entendimento o verdadeira solidariedade é aquela quando vc não poderia ajudar, mas mesmo assim ajuda... É muito fácil doar quando dinheiro não faz falta, e a doação não será sentida, mas a ação será noticiada, aumentando sua imagem. Muito comum em quem vive de fama, nome, imagem, etc... Se quer ajudar, ajuda no anonimato. Por isso acho que mais solidário é aquele que doa R$30 de seu salário mínimo para qualquer ato comunitário do que Bill Gates se doasse R$100.000,00...

Então ricos não podem ajudar? Se um bilionario doa 1 bilhão e ajuda milhares de pessoas e isso aparece na T.V tu não acha certo mas se eu doar R$20,00 tu acha legal e me aplaude? Tudo isso porque pra mim 20,00 pode fazer falta e pro bilionario 1 bilhão não? As pessoas que são ajudadas não importa pra ti?


Citação:
Esses valores e principios são aqueles mesmo valores e principios que proibem o uso da camisinha, o aborto, o estudo de celulas troncos e agora também ficar extremamente rico(qual será a medida usada aqui? Pra mim a Igreja Católica é extremamente rica...)? NÃO OBRIGADO. Prefiro tentar alcançar melhores principios e valores de outra forma.

Estes mesmos, e outros. E não é nem questão religiosa, mas, em alguns casos q tu citou, judiciais mesmo.
Vou ser bem franco: Só se fala em "usar camisinha", etc, etc, mas ninguém nunca fala para essas "gurias" terem um pouco mais de vergonha na cara, dignidade e não sair transando por ai com qualquer animal que se acha "macho" e que tenta provar isso para seu orgulho próprio, ou para o "bando de caça" que faz parte. Para mim, não vejo problema no uso da camisinha, mas nessa nova forma de relacionamento hoje.

Então tu não vê problemas no uso de camisinha. Certo. Mas a igreja vê. Porque não tenta defender isto se acha os valores da igreja tão corretos?

Então tu é a favor do aborto??? um inocente não tem o direito de viver por causa das irresponsabilidades de um casal de covardes, que não assume os atos que fazem, essa covardia mascarada por uma desculpa de "manter a taxa de natalidade", quando na verdade se está é mantendo a vida prazerosa de ambos, fugindo assim dos deveres de criar um filho. Eu vejo isso como um crime, mas para alguns isso pode ser normal...

Sim. Que direito teria uma mulher que foi estuprada e engravidou não querer o filho do homem que lhe proporcionou tantos momentos maravilhosos? Nem sei porque toquei na questão do aborto, fui tão insensivel.

Células tronco, se forem bancos antigos, como parece ser aqui no Brasil, não vejo grandes problemas agora, mas, criar fábricas de embriões como parece ser na Inglaterra, acho demais. Mas não sou eu que fico mexendo com embriões humanos como se mexesse com ratos de laboratório, então, fica da consciência de cada um... Além de que há estudos de meios alternativos, sem essa polêmica toda de moral/ética/judicial.

Mais um valor da igreja que tu não é a favor.

Sobre esses novos mandamentos ai, se não me engano fala de enriquecer em cima dos outros, mas se tu tiver uma fonte com o texto traduzido (não comentarios do uol, ou seja lá da onde, e nãoa chei nada no google) e possa me passar, vou olhar melhor, não me lembro bem agora.

Bishop Girotti said that mortal sins also included taking or dealing in drugs, and social injustice which caused poverty or “the excessive accumulation of wealth by a few”.

Bistpo Girotti disse que pecados mortais tambem incluem tomar ou traficar drogas e injustiça social a qual causa pobreza ou "o excessivo acumulo de riqueza por poucos"

BBC
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Times
Seven new deadly sins: are you guilty? -Times Online
 
se vc quiser viver num mundo onde nao ocorra avanços e vc sempre ficará na msm ***** sem nenhuma tecnologia nova.

mude pra marte jah que vc critica tanto a ciencia!
Me mudar para Marte??? Eu não, lá não existe o Cristianismo. Por isso, vejam que ótima oportunidade para vcs ateus, habitarem um mundo sem religião e religiosos, e terem a tal chance de construírem esse mundo sem religiões que vcs tanto querem. :wave::wave::wave:

Amigo, tu tá te exaltando um pouco. Eu não sou contra a ciência, nem contra a evolução. Só que o meu conceito de evolução pode ser diferente do seu, que a meu ver, pela ironia da tua frase, significa q o fim das religiões seria/será (ou melhor, foi) uma evolução. Sobre essa suposta "evolução", sou contra. Indepednente de tudo, sou a favor da permanência (ou seria resgate) dos princípios e valores que, para mim, diferenciam os homens dos animais. E penso que, os cientistas, por serem homens vivendo numa sociedade, devem seguir regras, respeiteram princípios, como qualquer outra pessoa ou profissão. Ah, e eu separo bem ateísmo de ciência.
 
então tá... pq sera que eles entrevistaram esse cientista então????.... não é uma revista de cientistas para cientistas, mas fala de ciência, das teorias publicaadas nas revistas científicas "adultas".

eu prefiro seguir autoridades na área, em egiptologia, em história antiga, em história das religiões, que conhecem hebreu e analisaram textos antigos, "originais", do que na tua opinião, por isso que continuo concordando com os textos que eu coloquei anteriormente. eu me pergunto, o que seriam esses fatos que tu quer dizer??? por acaso tu quer uma foto de Jesus?? um vídeo dele??? o número de sua identidade e CPF????? Se pensarmos assim, Napoleão, justioniano, Carlos Magno também não existiram, pq só temos relatos e pinturas deles, nada mais...

e sobre teu trecho da wikipedia, quem são os "cientistas sérios" que escreveram aquele comentário à respeito desse cientista que eu falei??? Eu falei minha fonte e transcrevi o que a própria Super Interessante disse sobre ele... agora é a tua vez de fazer o mesmo, afinal, a Wikipedia é livre e qualquer um pode editar, e eu não acreditaria num texto anônimo lá, que pode ter sido escrito por inimigos, ateus ou até pela amante do cientista.

colega, fica dificil se vc naõ sabe a diferença de uma revista cientifica pra uma do tipo a super interessante...

Cientistas sérios são os que fazem artigos e conseguem publicar nessas instituições.

Qto aos fatos da existencia de jesus, se tivesse a menor evidencia da existencia dele, já seria um começo, mas não existe.
 
acredito ..
 
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