Qual o último jogo que você terminou? Dêem sua opinião/nota [Movimento Zeranista]

Pode ser que seu avatar diga algo, mas você acha o Bioshock 2 melhor ou pior que o Infinite? Porque sinceramente e sem querer desprezar opiniões contrarias, o Infinite me pareceu um FPS bem medíocre, do qual nem a história, ponto cultuado por muitos, eu achei boa. Se esse for pior não sei se eu teria paciência pra voltar pra mais um jogo da serie.

O Infinite caiu no erro de carregar Bioshock no nome. O jogo é competente e me divertiu quando joguei. Mas tá longe de ser um "Shock" da vida, sabe? Simplificaram muita coisa pra agradar o grande público. Se tivessem chamado ele de "Infinite Theory", "Skycity Dream" ou qualquer coisa assim não teria gerado tanta controvérsia. Eu gostei, mas é como você falou, fica ali na média.

Dito isso o Bioshock 2 é melhor que o Infinite sim. Só não vá joga-lo esperando uma revolução nas mecânicas e nem um plot twist imenso. Ele é basicamente o primeiro Bioshock com as melhorias de qualidade de vida que eu mencionei e uma história mais simples. Só isso. Se apenas essas melhorias são o suficiente pra agradar aí já é gosto pessoal. Como eu adorei o primeiro Bioshock o fato do 2 não desviar muito do caminho não me incomodou nem um pouco.

Só tem um ponto que vale ressaltar. O Remaster é lotado de bugs. Eu perdi mais ou menos 1h de jogo porque esqueci de salvar e o game travou. Depois perdi mais uns 30 minutos lá perto do final porque o jogo travou no meio do save. Então se for jogar lembra de salvar praticamente a cada 15 minutos pra diminuir a frustração.

Ah, e por algum motivo tanto o Remaster do Bioshock 1 quanto do 2 não vão rodar se você tiver o MSI Afterburner/Riva Tuner ligados.
 
O Infinite caiu no erro de carregar Bioshock no nome. O jogo é competente e me divertiu quando joguei. Mas tá longe de ser um "Shock" da vida, sabe? Simplificaram muita coisa pra agradar o grande público. Se tivessem chamado ele de "Infinite Theory", "Skycity Dream" ou qualquer coisa assim não teria gerado tanta controvérsia. Eu gostei, mas é como você falou, fica ali na média.

Dito isso o Bioshock 2 é melhor que o Infinite sim. Só não vá joga-lo esperando uma revolução nas mecânicas e nem um plot twist imenso. Ele é basicamente o primeiro Bioshock com as melhorias de qualidade de vida que eu mencionei e uma história mais simples. Só isso. Se apenas essas melhorias são o suficiente pra agradar aí já é gosto pessoal. Como eu adorei o primeiro Bioshock o fato do 2 não desviar muito do caminho não me incomodou nem um pouco.

Só tem um ponto que vale ressaltar. O Remaster é lotado de bugs. Eu perdi mais ou menos 1h de jogo porque esqueci de salvar e o game travou. Depois perdi mais uns 30 minutos lá perto do final porque o jogo travou no meio do save. Então se for jogar lembra de salvar praticamente a cada 15 minutos pra diminuir a frustração.

Ah, e por algum motivo tanto o Remaster do Bioshock 1 quanto do 2 não vão rodar se você tiver o MSI Afterburner/Riva Tuner ligados.
Então, sobre o Infinite, acredito que pra ele ser um jogo melhor não bastaria simplesmente não ter o nome Bioshock e sim não ter seu design pensado pra ser um immersive sim e depois aparado pra virar fps cinematico. Aliás diria que o infinite não deveria nem sequer ser um shooter ou talvez ser um jogo nos moldes de um Uncharted da vida, até pra apreciar os visuais que são melhores que a maioria do que existe hoje. Fora isso pra mim a história é complicada, o Zachary parece um vilão de Far Cry, assim como os revolucionarios, e o plot twist é compentente em chocar, mas simplesmente não se encaixa no roteiro.

Sobre os remasters, eu perdi 4h de jogo na desgraça do remaster do primeiro porque na primeira vez que eu abri correu tudo certo( joguei 4h seguidas de tão bom) mas assim que eu fechei e fui abrir de novo, o jogo ficava em modo janela maior que minha tela e se tentasse mudar ele crashava, então tive que recomeçar na versão antiga. E não era o Afterburner, ja vi jogos em que ele interfer, então é uma das primeiras soluções que eu penso.
Vou jogar ele sim, obrigado por compartilhar sua opinião.
 
Assassin's Creed Unity

Zerei de novo porque atualizei umas coisas no PC e queria me preparar pra jogar Origins e Odyssey e talvez Vahalla.

Mantenho as boas impressões que tive da primeira vez que joguei ele, mas agora que estou no meio de Syndicate eu acabei notando o quanto Unity tentou ir além.

As animações do parkour, por exemplo, são rápidas, estilosas e versáteis e tão complexas quanto você quiser que ela seja. A interação com interior é bem maior e junto com o parkour e as animações o jogo ganha momentos bastante dinâmicos e interessantes. Tem também os acontecimentos históricos que passeiam pelo seu nariz o tempo todo e recebem o devido foco na história, muitas vezes te colocando no centro desses acontecimentos.
Coincidentemente eu tinha visto uma aula sobre a revolução francesa um pouco antes de jogar, então ficou ainda mais legal.

O combate remodelado também acabou me mostrando um defeito em Syndicate. Os inimigos tem um pouco mais de estratégia, ataques não-bloqueáveis e classes diferentes o que te força a aplicar estratégias conscientes no combate, ao contrário do sistema de "Contra-ataque" em que o Syndicate se baseia.

A história tem um carisma bem bacana também.
O chato é que o enredo moderno praticamente morreu e parece ter virado tendência, porque em Syndicate ele também só aparece em uma cutscene ou outra. Quero ver se Origins muda isso.
 
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Gato Roboto.

Paguei 5 reais nele e foi um dinheiro muito do bem gasto, viu?
EXATAMENTE o tipo de jogo que eu gosto: simples, sem mecânicas complicadas demais, curto e barato. Terminei em 4h30m porque decidi fazer 100%.
Adoro quando os jogos não te pedem um mega investimento de tempo para serem aproveitados.
 
Acabei de terminar - acho que pela terceira vez - Ryse, Son of Rome. Lembrei dele ao tentar jogar Valhalla e ficar totalmente decepcionado com as mecânicas do jogo.


Engraçado como a guerrinha boba dos consoleboys fez esse jogo muito competente ser considerado fraco. Alem de lindo, o jogo é uma game de aventura clássico pra quem tem saudade de um combate eficiente e uma história bem contada.

Recomendo pra quem não joga um game achando que é um crítico. Jogo acima de tudo divertido. Um sessão da tarde. Recomendo jogar no mais difícil para um combate mais desafiador logo.

Olha a qualidade desse modelo facial.. Pena que o que tenho aqui do terrível Valhalla não salvou o que tirei. Parece PS5 contra PS1.
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Resident Evil 3 Remake

Peguei numa promoção da Black Friday por R$39, comecei a jogar hoje e terminei hoje mesmo com 4:37h. rs Não sei bem o que pensar, acho que por ter custado pouco relevei bastante coisa.
Vi ser divulgado como um remake mas é claramente um reboot. É como se fosse o filme Resident Evil: Apocalypse, uma visão do diretor para o jogo original.

Tem leves referências aos cenários clássicos mas, no geral, é um mapa completamente novo. Ainda assim, são bem feitos e é gratificante perambular por eles, mas fiquei com aquela vontadezinha de ver os cenários antigos refeitos como no Resident Evil 2 Remake e Resident Evil Rebirth.

As personalidades dos personagens mudaram um pouco:
Foi um pouco estranho ver o Brad corajoso e se sacrificando pelo próximo, quando desde o primeiro jogo o conhecíamos como um cara medroso. Carlos também aparentou ser menos arrogante dessa vez, e Nikolai... bem, o jogo não se esforçou em nenhum momento para criar um certo mistério e dúvida sobre suas intenções como no original, logo na primeira cena já entendemos que ele é o 'vilão' da turma e assim segue por todas as outras cenas, com a famosa cara de vilão em todas. rs Um ponto bacana foi Mikhail, ele sim teve um certo destaque e desenvolvimento interessante apesar de curto, fiquei na dúvida se ele iria interferir em algo dessa vez. Haha

Também senti que mudou a narrativa, entrando um pouco mais na parte de reboot:
Quando a máscara do Nikolai cai no original, temos algumas escolhas que podem afetar seu desfecho. Dessa vez, temos apenas um caminho, e ele altera a linha do tempo canon do original, que até então, pelo que eu saiba, o Nikolai abandonava Jill e Carlos para trás e fugia com o último helicóptero, e então, Barry aparecia para resgatá-los. Eu estava curioso pra saber se a Capcom tinha planos pra retornar com o Nikolai após a fuga em RE3 com esse remake, mas agora acho que encerraram de vez essa ideia. - ou o time que produziu o remake jogou apenas um final e achou que fosse o correto rs - Apesar disso, foi muito legal ver a fuga de Jill do apartamento em chamas! No original ficamos apenas na imaginação quando ela sai em meio a explosão.

Acredito que o desenrolar da narrativa teve mais nuances no original, mesmo com as limitações de animações e voice acting da época. O remake tinha a tecnologia a seu favor e parece que escolheu o caminho mais básico e direto ao ponto. Notei isso principalmente nas cutscenes, as CGs do original foram memoráveis!
Assistir a cena da explosão da cidade do RE3 Remake lembrando do original foi bastante brochante. No original souberam transmitir bem o sentimento de alívio, além de nos apresentar detalhes da dimensão da explosão, revisitando os cenários e assistindo-os desaparecer um por um com os mortos vivos, já no remake... Bem, foi aquilo lá. rs
Acho que capricharam tanto no cenário A do RE2 Remake, que no cenário B e no RE3 Remake já deviam estar cansados e só queriam ir pra casa dormir, por isso ficaram tão descuidados. Hahah

No geral, é o que todo mundo fala mesmo, é um bom jogo e bastante divertido, mas nada marcante ou especial. Não vale o preço cheio de fato, acho que R$39 foi justo. Provavelmente jogarei novamente para buscar alguns desafios extras até encontrar outra coisa pra jogar. Isso é um lado positivo, é um bom passatempo casual.

Nota: 8/10
 
Última edição:
CONTROL
Vi um pessoal comentar bastante sobre o jogo mas eu estava por fora, considerando que não estava prestando muito atenção nos lançamentos em 2019. Gostei do que vi nas print screens e fui buscar uns vídeos de gameplay e decidi que iria comprá-lo quando chegasse a "sua vez" na fila. Pra ser honesto eu ainda estava com um pé atrás por não ter curtido muito Quantum Break, apesar de depois ter chegado a conclusão de que eu não tinha compreendido o jogo pelo o que é.

Pois bem, jogo comprado numa sale de Halloween e história terminada ontem.


Primeiras Impressões: Eu não sabia o que esperar no começo do jogo e a Remedy fez um bom trabalho em deixar uma coisa clara: você vai precisar se situar por conta própria. Poucas dicas, eventos paranormais sem qualquer introdução ou explicação prévia, monólogos que não fazem sentido num primeiro momento até que você comece a explorar e aprender mais sobre o universo a sua volta. A protagonista, Jesse, parece ser "sozinha" nesse mundo e vive falando consigo mesma em terceira pessoa.

Você vai precisar manter o olho aberto procurando por colecionáveis e registros documentando os eventos a sua volta e prestar atenção nos diálogos para tirar proveito da imersão quase total que o jogo oferece. Caso contrário, o jogo será apenas um third-person action shooter com intervalos tediosos entre os momentos de ação (assim como eu achava que Quantum Break foi antes de voltar e ler mais sobre o game).

Ambientação: De longe o ponto alto do jogo, de qualquer jogo da Remedy na verdade. A engine (Northlight), apesar de pesada, performa muito bem e entrega gráficos ótimos, mas o ponto alto na minha opinião é a física. Eu sempre gostei de como os assets se comportam em jogos da Remedy, e Control segue a mesma linha. Canecas de café, latas de lixo, quadros, projetores, cadeiras, etc. Todos esses objetos "existem de verdade" no jogo e tornam o ambiente a sua volta muito mais "crível". As batalhas fazem bom uso do ambiente e concluem um trabalho feito com maestria na construção do entoro.

O jogo inteiro se passa dentro de um prédio de escritórios, que consiste na sede do Federal Bureau of Control, um orgão governamental responsável pela descoberta, catalogação e estudo de atividades paranormais. Durante a sua exploração nesse prédio você vai se deparar com toda sorte de objetos e mementos dessas explorações, desde documentos e atas relatando a exploração de uma equipe para investigar um AWE (Altered World Event) ou a descrição do comportamento errático de um OoP (Object of Power) ou um Altered Item, objetos que tem a capacidade de catalisar energia paranormal e afetar as leis da física no seu entorno. A arquitetura do prédio merece destaque, o estilo brutalista escolhido casa perfeitamente com a tensão criada na narrativa e no combate. O prédio é enorme e cada setor é convincente na atividade a que se dedica, você vai encontrar salas e laboratórios que não necessariamente fazem parte de nenhuma missão principal mas que ainda assim tem uma "história", você vai encontrar um experimento que estava em andamento antes dos eventos do jogo, um lab report escrito por um cientistsa, e até mesmo cadáveres de cobaias que morreram durante os experimentos.

Jogabilidade: O gameplay não inventa a roda mas é bem competente. Os poderes que a Jesse adquire após purificar certos OoPs tornam o combate muito divertido e dinâmico. O próprio jogo te recomenda a estar sempre em movimento e usar seus poderes ao máximo para evitar ser encurralado (morte certa). Alguns podem ficar desanimados com a ausência de um sitema de cover (Jesse ainda pode se agachar e buscar proteção em obstáculos) mas eu achei essa ausência justificável uma vez que o jogo não é um puro shooter. Idealmente você deveria encontrar um equilíbrio entre usar Levitate e Launch e partes "pew pew". Alguns inimigos são bullet sponges e isso me irritou um pouco. Além disso, alguns estágios vão contar com um inimigo suporte que continuamente regenera hp. Você precisa focar neles primeiro enquanto usa evade para evitar dano dos outros agentes da Hiss.

Outro ponto importante é que a Jesse não regenra hp automaticamente. A medida em que você causa dano e mata inimigos, eles dropam fragmentos azuis que regeneram o seu hp ao coletá-los. Isso força o jogador a se expôr mais durante o combate uma vez que você precisa ir buscar os tais fragmentos para recuperar vida. Ponto positivo na minha opinião.

Narrativa: Absolutamente genial. O jogo se desenvolve em várias camadas de narrativa e há muitos mistérios a serem explorados com o gameplay. Como eu mencionei, o jogo não tenta te situar na história, mas te incentiva a entender o que está acontencedo através de conversas, documentos espalhados pelo prédio e os monólogos da Jesse. Antes da metade do jogo você aprende que Jesse na verdade
se comunica com uma entidade paranormal que a protege: Polaris
e que a sua presença no prédio naquele exato momento não é coincidência. O jogo em si é o arco final de uma história que começa na infância da Jesse junto com seu irmão, Dylan, que foi "preso" e mantido na sede do FBC desde a sua infância, após um AWE em sua cidade natal.

Quanto mais o jogador avança na história, mais intrigante a narrativa se torna. O jogo poderia ser um simples "thriller-shooter" mas a explicação por trás dos eventos paranormais toma proporções muito maiores e escancaram o quanto Jesse é apenas mais um pedaço do quebra-cabeças, e ela (e por tabela o jogador) não está ciente sequer de metade da história. O fato de que você aprende mais através de pedaços de vídeos (em live-action) gravados por personagens que trabalham no FBC amplifica ainda mais o suspense e mistério por trás dos acontecimentos que envolve o prédio e a contaminação da Hiss.

Como se não bastasse, o jogo ainda conta com um personagem ainda mais misterioso: Ahti. Ahti tem a capacidade de acessar qualquer parte do prédio (que não é apenas um prédio, btw, a sede do FBC em si é um OoP e é invisível àqueles que não tem contato ou ciência do supernatural) além de possuir um conhecimento profundo de como as coisas funcionam. O jogo também sugere que Ahti queria Jesse no prédio e ele é solicito quando ela precisa de ajuda. Ahti é apenas o zelador da sede mas é óbvio que ele tem muita influência sobre o paranormal, apesar de não lutar diretamente.

Outra coisa interessante sobre Ahti é que ele é Finlandês e faz várias referências à cultura e à mitologia finalndesas (e nórdicas por tabela). Remedy é uma produtora finlandesa e eu gosto muito da idea de que o jogo foi desenvolvido com essa cultura vernacular em mente, isso é evidente na forma como eles introduziram a trilha sonora também (dê uma olhada em Poets of the Fall). Isso cria mais profundidade, o que aumentou a minha curiosidade sobre o desenvolvimento do jogo.

Enfim. Textão, eu sei. O jogo vale muito a pena e eu recomendo a qualquer um que se interesse por esse gênero que eu estou chamando de third-person action thriller. Eu gostei de cada pedaço do jogo e estou ansioso pelos futuros lançamentos da Remedy.

Em termos de performance, rodei o jogo num preset custom com a maioria dos settings no máximo e alguns no médio. Obtive confortaveis 80 fps em 1440p com algumas eventuais quedas para 72 fps. O jogo tem um bug horrível que faz a aplicação crashar e voltar para o windows em um boss específico, eu tive que jogar no low em modo window com o áudio desativado para conseguir passar dessa parte.

Nota: 9.5/10.0

Algumas prints tiradas com o photo mode do jogo:

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Vampire The Masquerade: Bloodlines

Comecei pela Steam porém "terminei" pelo youtube. As falhas do jogo foram demais para mim, a partir da metade da campanha, mais precisamente chegando em Hollywood, as missões haviam se tornado um fardo. Decidi parar, então vi um video-ensaio esmiuçando o restante do jogo.
Não acho que seja essa obra de arte incompleta que ja vi falarem, para mim é sobretudo um jogo mal feito com ótimas ideias, algumas bem executadas, outras nem tanto.
O jogo brilha muito no primeiro mapa semi-aberto e em todas as pequenas missões que se faz nos prédios disponiveis para a entrada, assim como os personagens e o roteiro nessa primeira parte.
Porém falha muito em algumas missões principais, principalmente quando se pede o uso de mecanicas de combate e stealth. A partir de Downtown também senti que a história e os personagens passaram a ficar menos interessantes, e achei a parte final que vi pelo video bastante decepcionante.

Resumindo, não recomendo que joguem, mas que assistam algum video de analise aprofundada ou mesmo um video de playthrough, pois existe muita coisa de interessante ali.
 
CONTROL
Vi um pessoal comentar bastante sobre o jogo mas eu estava por fora, considerando que não estava prestando muito atenção nos lançamentos em 2019. Gostei do que vi nas print screens e fui buscar uns vídeos de gameplay e decidi que iria comprá-lo quando chegasse a "sua vez" na fila. Pra ser honesto eu ainda estava com um pé atrás por não ter curtido muito Quantum Break, apesar de depois ter chegado a conclusão de que eu não tinha compreendido o jogo pelo o que é.

Pois bem, jogo comprado numa sale de Halloween e história terminada ontem.


Primeiras Impressões: Eu não sabia o que esperar no começo do jogo e a Remedy fez um bom trabalho em deixar uma coisa clara: você vai precisar se situar por conta própria. Poucas dicas, eventos paranormais sem qualquer introdução ou explicação prévia, monólogos que não fazem sentido num primeiro momento até que você comece a explorar e aprender mais sobre o universo a sua volta. A protagonista, Jesse, parece ser "sozinha" nesse mundo e vive falando consigo mesma em terceira pessoa.

Você vai precisar manter o olho aberto procurando por colecionáveis e registros documentando os eventos a sua volta e prestar atenção nos diálogos para tirar proveito da imersão quase total que o jogo oferece. Caso contrário, o jogo será apenas um third-person action shooter com intervalos tediosos entre os momentos de ação (assim como eu achava que Quantum Break foi antes de voltar e ler mais sobre o game).

Ambientação: De longe o ponto alto do jogo, de qualquer jogo da Remedy na verdade. A engine (Northlight), apesar de pesada, performa muito bem e entrega gráficos ótimos, mas o ponto alto na minha opinião é a física. Eu sempre gostei de como os assets se comportam em jogos da Remedy, e Control segue a mesma linha. Canecas de café, latas de lixo, quadros, projetores, cadeiras, etc. Todos esses objetos "existem de verdade" no jogo e tornam o ambiente a sua volta muito mais "crível". As batalhas fazem bom uso do ambiente e concluem um trabalho feito com maestria na construção do entoro.

O jogo inteiro se passa dentro de um prédio de escritórios, que consiste na sede do Federal Bureau of Control, um orgão governamental responsável pela descoberta, catalogação e estudo de atividades paranormais. Durante a sua exploração nesse prédio você vai se deparar com toda sorte de objetos e mementos dessas explorações, desde documentos e atas relatando a exploração de uma equipe para investigar um AWE (Altered World Event) ou a descrição do comportamento errático de um OoP (Object of Power) ou um Altered Item, objetos que tem a capacidade de catalisar energia paranormal e afetar as leis da física no seu entorno. A arquitetura do prédio merece destaque, o estilo brutalista escolhido casa perfeitamente com a tensão criada na narrativa e no combate. O prédio é enorme e cada setor é convincente na atividade a que se dedica, você vai encontrar salas e laboratórios que não necessariamente fazem parte de nenhuma missão principal mas que ainda assim tem uma "história", você vai encontrar um experimento que estava em andamento antes dos eventos do jogo, um lab report escrito por um cientistsa, e até mesmo cadáveres de cobaias que morreram durante os experimentos.

Jogabilidade: O gameplay não inventa a roda mas é bem competente. Os poderes que a Jesse adquire após purificar certos OoPs tornam o combate muito divertido e dinâmico. O próprio jogo te recomenda a estar sempre em movimento e usar seus poderes ao máximo para evitar ser encurralado (morte certa). Alguns podem ficar desanimados com a ausência de um sitema de cover (Jesse ainda pode se agachar e buscar proteção em obstáculos) mas eu achei essa ausência justificável uma vez que o jogo não é um puro shooter. Idealmente você deveria encontrar um equilíbrio entre usar Levitate e Launch e partes "pew pew". Alguns inimigos são bullet sponges e isso me irritou um pouco. Além disso, alguns estágios vão contar com um inimigo suporte que continuamente regenera hp. Você precisa focar neles primeiro enquanto usa evade para evitar dano dos outros agentes da Hiss.

Outro ponto importante é que a Jesse não regenra hp automaticamente. A medida em que você causa dano e mata inimigos, eles dropam fragmentos azuis que regeneram o seu hp ao coletá-los. Isso força o jogador a se expôr mais durante o combate uma vez que você precisa ir buscar os tais fragmentos para recuperar vida. Ponto positivo na minha opinião.

Narrativa: Absolutamente genial. O jogo se desenvolve em várias camadas de narrativa e há muitos mistérios a serem explorados com o gameplay. Como eu mencionei, o jogo não tenta te situar na história, mas te incentiva a entender o que está acontencedo através de conversas, documentos espalhados pelo prédio e os monólogos da Jesse. Antes da metade do jogo você aprende que Jesse na verdade
se comunica com uma entidade paranormal que a protege: Polaris
e que a sua presença no prédio naquele exato momento não é coincidência. O jogo em si é o arco final de uma história que começa na infância da Jesse junto com seu irmão, Dylan, que foi "preso" e mantido na sede do FBC desde a sua infância, após um AWE em sua cidade natal.

Quanto mais o jogador avança na história, mais intrigante a narrativa se torna. O jogo poderia ser um simples "thriller-shooter" mas a explicação por trás dos eventos paranormais toma proporções muito maiores e escancaram o quanto Jesse é apenas mais um pedaço do quebra-cabeças, e ela (e por tabela o jogador) não está ciente sequer de metade da história. O fato de que você aprende mais através de pedaços de vídeos (em live-action) gravados por personagens que trabalham no FBC amplifica ainda mais o suspense e mistério por trás dos acontecimentos que envolve o prédio e a contaminação da Hiss.

Como se não bastasse, o jogo ainda conta com um personagem ainda mais misterioso: Ahti. Ahti tem a capacidade de acessar qualquer parte do prédio (que não é apenas um prédio, btw, a sede do FBC em si é um OoP e é invisível àqueles que não tem contato ou ciência do supernatural) além de possuir um conhecimento profundo de como as coisas funcionam. O jogo também sugere que Ahti queria Jesse no prédio e ele é solicito quando ela precisa de ajuda. Ahti é apenas o zelador da sede mas é óbvio que ele tem muita influência sobre o paranormal, apesar de não lutar diretamente.

Outra coisa interessante sobre Ahti é que ele é Finlandês e faz várias referências à cultura e à mitologia finalndesas (e nórdicas por tabela). Remedy é uma produtora finlandesa e eu gosto muito da idea de que o jogo foi desenvolvido com essa cultura vernacular em mente, isso é evidente na forma como eles introduziram a trilha sonora também (dê uma olhada em Poets of the Fall). Isso cria mais profundidade, o que aumentou a minha curiosidade sobre o desenvolvimento do jogo.

Enfim. Textão, eu sei. O jogo vale muito a pena e eu recomendo a qualquer um que se interesse por esse gênero que eu estou chamando de third-person action thriller. Eu gostei de cada pedaço do jogo e estou ansioso pelos futuros lançamentos da Remedy.

Em termos de performance, rodei o jogo num preset custom com a maioria dos settings no máximo e alguns no médio. Obtive confortaveis 80 fps em 1440p com algumas eventuais quedas para 72 fps. O jogo tem um bug horrível que faz a aplicação crashar e voltar para o windows em um boss específico, eu tive que jogar no low em modo window com o áudio desativado para conseguir passar dessa parte.

Nota: 9.5/10.0

Algumas prints tiradas com o photo mode do jogo:

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Vi que esse jogo entrou no gamepass, seu review me convenceu a jogar. :bat:
 
Tô jogando Hades, não zerei ainda (que seria chegar até o fim de uma run), mas como é roguelike tomei a liberdade de avaliar desde já.

Em poucas palavras, jogo fantástico. O gameplay é excelente, história muito boa e bem humorada (envolve personagens da mitologia grega, achei bem daora a forma como são representados).

Não costumo jogar com controle, mas pra esse jogo achei melhor, e com com umas 4h seguidas de jogatina já tô com o dedão vermelho (no ponto de fazer bolha) de tão frenético que é.

A variedade de itens pra montar as builds é um show a parte. Extremamente variado e permite gameplays muito diferentes. Ou seja, replayability quase ilimitada.

O único porém é que a variedade monstra pode acabar prejudicando por conta do fator random. Depende muito de sorte pra dropar uma boa combinação de itens e ter uma build que dê pra chegar longe... Tive uma run que cheguei razoavelmente longe com poucas horas de jogo por conta da build forte que consegui, já outras não evoluí quase nada por só dropar item porcaria. Mas nem dá pra chamar de defeito, é característica do gênero do jogo. O jeito é recorrer ao bom e velho git gud.

Jogo super divertido, nota 10. É tão bom quando aparecem uma dessas pérolas indies que espancam 95% dos AAA lançados ultimamente pelos estúdios grandes e precisam só de 1% do budget....
Edit. Agora consegui zerar.
É só escolher o escudo, é bem OP
 
Última edição:
Beyond Two Souls

Cara, como evoluíram até chegar em Detroit, né?

Joguei pela primeira vez láaa quando lançou, pra PS3 e quis jogar de novo no PC e optei por jogar no novo modo "Ordem Cronológica"
Mas ai temos um problema:

A ordem não-cronológica coloca algumas cenas em locais estratégicos e provoca curiosidade. Por outro lado, várias cenas são colocadas ali só pra justificar algo que vai acontecer na cena seguinte, com se ele já não tivesse dito antes. É meio desnecessário.

O ordem cronológica consegue algo bem legal, que é fazer com que a história "cresça", fique mais densa com o passar de cada capítulo e achei ela melhor do que a original. Mas, por outro lado, ela evidencia várias cenas que estão ali "só por estar", que não se conectam à nada que vem depois, coisa que você acaba não percebendo no modo tradicional.

Dois dois, eu prefiro o modo cronológico.
O que mais me incomodou no jogo é que as escolhas que você faz por vezes são ignoradas, principalmente no rolê do romance, e quanto mais próximo do fim, mais suas escolhas são ignoradas.
A câmera é teu pior inimigo.
O enredo falha em fazer você se conectar com os personagens.

Tem coisa divertida nele também; Controlar o Aiden é legal, alguns capítulos (como o Navajo e a Festa) são bem bacanas e no geral ele aborda esse conceito de vida após a morte de um jeito que consegue causar simpatia por não se aprofundar demais nisso e ficar mais na área das complicações emocionais dos personagens do que no fenômeno paranormal em si.

Mas se ele tivesse feito isso:

Te deixar construir o Aiden.
Por muitas vezes o jogo deixa você tocar o terror com o Aiden, você pode direcionar o Aiden pro que quiser fazer. A impressão que eu tenho é que ele é o Connor de Detroit = Uma folha em branco. O legal de Connor é que ele realmente se torna um retrato das suas escolhas. Seria legal se suas escolhas formassem um caráter pra essa entidade também.
Assim, no final, quando Aiden aparece, ele podia ser um personagem fruto daquilo que você escolheu: Uma entidade boa que é solidária com a Jodie sobre ter que continuar a jornada sem ele, ou uma entidade ciumenta, possessiva e assassino de pais adotivos, te prendendo no inframundo ou sei lá, e não apenas um carinha pelado no meio do mato.

Não forçar romance com o Ryan.
É só isso mesmo.

Ter trabalhado com um escopo menor, mais centrado nas experiências dela com essa entidade e com personagens chave do que numa conspiração internacional de controle de entidades sobrenaturais comandada pela CIA.

Ter amarrado as pontas sozinho.
Porque, quando chega no final, várias coisas fogem do seu controle e são explicadas de forma meio genérica e por fim, nos 45 do segundo tempo, ele te pede pra escolher com quem você vai terminar o jogo.
Se ele tivesse pensado melhor nas relações que a personagem ia construir durante o caminho e fizesse com que elas se colocassem no mesmo pé de igualdade (dando tantas interações importantes para um lado quanto deu pro outro), não seria necessário perguntar. Era só pegar as decisões e amarrar as pontas elegantemente.

Mas não, eu fui lá e dei vários tocos no Ryan, pra chegar na tela final e ele perguntar:
"você quer terminar o jogo sozinha, com o Jay (que você ficou um capítulo só [mas pelo menos foi um bom capítulo], com a Zoey (que você fez o parto e nunca mais falou), ou com o Ryan (que eu dei fora o jogo todo) ?"
Se eu tivesse escolhido o Ryan, todas minhas escolhas sobre ele teriam sido anulada até ali.


Seria um jogo bem mais legal.

No fim, só vale a pena pra quem sente muita vontade de jogar uma narrativa interativa.

5/10.
 
Detroit: Become Human

Definitivamente um dos jogos com melhor história que já joguei na vida. Neste jogo todas as escolhas realmente importam e modificam o rumo da história. São tantas variáveis e os personagens possuem tanta personalidade que a conexão que temos com eles vai além do próprio jogo. Chega a gerar uma reflexão sobre a mensagem passada, onde acredito que tenha sido a intenção da empresa.

10/10
 
Titanfall 2

Gostei bastante da campanha, do design de fases, da história, das lutas com os mechas, mesmo sendo um jogo que zera mais rápido, espero que lancem mais nesse universo. A propósito já comecei outro da mesma desenvolvedora (Respaw Entertainment) o Star Wars Jedi: Fallen Order e to gostando muito tb, dá até vontade de experimentar o jogo de battleroyale deles.

8,5/10
 
Ori and the Blind Forest

Pela segunda vez. Acabei ele mais rápido dessa vez, até porque já sabia até onde conseguia ir com as skills que tinha no momento, então perdi menos tempo perambulando sem destino no mapa. diferente de quando joguei pela primeira vez decidi fazer 100% e coletei absolutamente tudo. Demorei umas 8h. E valeu a pena.
 
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Zerado com 70 hora, todas as conquista com umas 85 hrs.

Excelente jogo de RPG por turnos, quem gosta pode ir fundo que é muito bom, porém achei facil. existe como colocar um modo no inicio para os inimigos serem mais fortes, acredito que vale a pena ativar para ser um pouco mais desafiador e pode ser destivado a qualquer momento caso fique muito dificil.

a historia é boa e muito bem contada. achei que estava zerando o jogo 2 vezes antes de zerar de fato. o jogo é em sua maior parte linear e quando não é, fica bem explicito onde voce deve ir para prosseguir a historia. Tem, se não me engano 60 sidequests, em sua grande maioria todas faceis e simples sem muito segredo. para mim o principal destaque do game é sua historia, seus personagens, todos muito carismaticos e bem interessantes. tem diversas armaduras que alteram os personagens a todo tempo no jogo, essas que fazem parte da conquista mais dificil e demorada do game que é a de pegar todas essas roupas. tem muitas armas, sistema de craft, arvore de habilidade bem desmembrada. cada cidade do jogo tem praticamente uma historia, todas elas bem interessantes e divertidas. o grafico do jogo tambem achei sensacional, nunca tinha visto um grafico em desenho tão bem feito, melhor que DBZ kakarot em minha opinião.

O som, contanto que use o mod para que fique orquestrado na primeira versao (a segunda já terá o som orquestrado), é excepcional! as musicas todas muito boa e bem feitas, zerei tem uma semana e elas estão em minha cabeça.

nota 9/10.
 
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Zerado com 70 hora, todas as conquista com umas 85 hrs.

Excelente jogo de RPG por turnos, quem gosta pode ir fundo que é muito bom, porém achei facil. existe como colocar um modo no inicio para os inimigos serem mais fortes, acredito que vale a pena ativar para ser um pouco mais desafiador e pode ser destivado a qualquer momento caso fique muito dificil.

a historia é boa e muito bem contada. achei que estava zerando o jogo 2 vezes antes de zerar de fato. o jogo é em sua maior parte linear e quando não é, fica bem explicito onde voce deve ir para prosseguir a historia. Tem, se não me engano 60 sidequests, em sua grande maioria todas faceis e simples sem muito segredo. para mim o principal destaque do game é sua historia, seus personagens, todos muito carismaticos e bem interessantes. tem diversas armaduras que alteram os personagens a todo tempo no jogo, essas que fazem parte da conquista mais dificil e demorada do game que é a de pegar todas essas roupas. tem muitas armas, sistema de craft, arvore de habilidade bem desmembrada. cada cidade do jogo tem praticamente uma historia, todas elas bem interessantes e divertidas. o grafico do jogo tambem achei sensacional, nunca tinha visto um grafico em desenho tão bem feito, melhor que DBZ kakarot em minha opinião.

O som, contanto que use o mod para que fique orquestrado na primeira versao (a segunda já terá o som orquestrado), é excepcional! as musicas todas muito boa e bem feitas, zerei tem uma semana e elas estão em minha cabeça.

nota 9/10.

Uma pena não ter o game em PT-BR. Até consigo jogar de boa com legenda em inglês, mas não leio na mesma velocidade que meu idioma natal, dando uma arrastada ainda maior no jogo.
 
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Direto ao ponto.

Historia bacana
- O desenrolar da historia é bem interessante e um prato cheio pra quem curte a mitologia.

Dialogo excelente, torna o jogo muito mais cativante.
- A interação dos personagens é ótima, os comentários do Hades quando é utilizado o construtor sempre são engraçadas. Todo o game foi muito bem trabalho nesse aspecto para se tornar envolvente e tirar aquela coisa massante repetitiva. Até mesmo quando os personagens só fazem algum comentário ele bate exatamente com o que está acontecendo.

Jogabilidade excelente, acima da media pela facilidade.
- É muito fácil jogar com qualquer arma só que bem complicado montar as builds e combinar os buffs.

Fator replay é o ponto forte do jogo;
-São 6 armas no jogo com 4 modos diferentes
-Espelho da noite que acrescenta mais diversidade as armas sem contar as outras lembranças
-São 9 Deuses do Olimpio com suas bençãos mais as lembranças de outros personagens

Pacto da Punição
Este precisa ser dito em particular. Tecnicamente é possível acrescentar 64 níveis de dificuldade no jogo, tornando impossível a fuga. É claro que não há necessidade nenhuma de fazer isso, já que meros 20 niveis já tornam o jogo bem desafiador. O ponto em destaque aqui são que algumas punições mudam completamente os inimigos e outras mudam todo design dos chefes, isso torna realmente o replay do jogo mais do que satisfatorio.


Dou 10/10 -
Se você tem pouco tempo para jogar ou quer dar uma pausa em algum game eu recomendo. Da para dizer que mesmo morrendo e perdendo neste jogo você se diverte.
 
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mais um game dessa franquia excelente que sou muito fã.

apesar da visão isometrica o jogo ficou ótimo. ao meu ver foi utilizado essa visão no game para favorecer a jogabilidade do quarto cavaleiro, Strife (Conflito), onde com o analogico esquerdo controla-se o movimento do personagem e com o direito a mira, tendo com este personagem 2 tipo de tiro podendo ser configurados ambos no R1 ou R2 do controle (joguei no controle não sei quais comando com K/M). existem varios tipos de tiros diferentes, de fogo, raio, gravitacional, de vida, etc. voce escolhe qual o melhor para o momento ou qual voce se adaptar mais. alem dos tiros é possivel utilizar 3 golpes especiais e tambem tem o especial onde voce se transforma em um demonio por um tempo ao encher uma barra de furia.

jogando sozinho é possivel altenar entre o Strife e o War, protagonista do primeiro Darksiders, a qualquer momento. vai haver uma grande diferença na jogabilidade, pois War ataca de perto com espada e Strife de longe no tiro. para este game eu preferi na grande maioria das vezes utilizar o Strife, até porque o foco do jogo é nele. jogando coop (não cheguei a jogar mas imagino que seja muito bom este modo) um vai jogar de strife e outro de War. O War tambem possue diversos poderes elementais em sua espadas, os 3 especiais e o super do demonio. alem desses poderes, cada um dos protagonistas tbm possuem outros 3 poderes, estes que serão mais utilizados em puzzles e em outras mecanicas para interagir com o cenario do que em combate. Existem puzzles em praticamente todas as fases (são 16 no total), alguns um pouco mais complicados te fazendo pensar um pouco mas no geral são faceis, fazendo voce alternar entre os personagens para combinar suas habilidades para passar.

temos aqui 5 niveis niveis de dificuldades diferentes entre casual e apocaliptico. este ultimo bem mais desafiador, sendo necessário que faça uso de suas habilidades e poderes a todo tempo, e o casual para quem quer apenas apreciar a historia do game. os dialogos e animações tambem tem um bom nivel de qualidade, colocando como diferencial o bom humor do novo protagonista strife, com suas piadinhas com os demonios e tal.

nem tudo são flores, o game conta com muitos bugs que não foram resolvidos até esta data (e provavelmente não serão), a grande maioria de câmera, esta que não pode ser movimentada, e outros bem frequentes de voce travar em algum ponto do cenario, tendo que usar alguns pulos ou habilidades para desbugar e continuar a gameplay. existem bugs no som, algumas vezes muito baixo principalmente nas falas dos personagens. e tambem nas legendas dessincronizada em varios momentos. para mim esses bugs não tiraram a diversão do game, apesar de bem frequentes.

Por ultimo o sistema de aumento de poder do game é feito por cernes (orbs) de monstros que dropam aleatoriamente quando são mortos,e voce os coloca num painel de evoluçao. cada cerne te dá um aumento de atributos diferentes e os cernes de chefes normalmente aumentam mais que os normais. para finalizar os graficos são ótimos, jogabilidade excelente. é uma proposta diferente mas que me agradou muito. Duração de aproximadamente 14 horas de campanha e umas 30 para platina.

NOTA 8,5/10
 
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Carrion

Um pouco decepcionado. O jogo começa bem, tem uma ideia bacana, mas fica dolorosamente repetitivo e chato.
O que me entristece, porque eu fiquei animado com o jogo desde o primeiro trailer.

"Ah, mas você é o monstro, destrói tudo e bla, bla, bla". Sim, querido, mas no fim das contas tudo que você faz é se balançar de um lado pro outro abaixando alavancas pra abrir portas e bolando um plano pra matar os guardas pelas costas. Porque apesar de ser um mostro você não aguenta uma saraivada de balas na cara.

Então, se no começo você parte pra cima de tudo sem medo lá pro meio/fim do jogo você tem que dar uma de stealth com todos os inimigos, senão morre em 2 segundos.

Ah! E de quem foi a ideia de não incluir um mapa nessa beleza de jogo? Desanimei de pegar todos os colecionáveis só de pensar em voltar pros caminhos por onde já passei. Os cenários não são divertidos a ponto de me querer fazer voltar e explorar com novos poderes.

A base está sólida e espero, do fundo do meu coração, que decidam fazer um Carrion 2, incluindo um mapa e variando um pouco o gameplay. Adoraria jogar um game assim.

Ainda bem que não comprei no Steam e joguei no Gamepass.
 
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Katana Zero

QUE JOGASSO!

Nossa, há muito tempo um jogo não me prendia dessa forma. Eu fiquei empolgado com o combate, tendo que fazer umas pausas de vez em quando senão meu coração ia explodir de tão acelerado.

E a história realmente me cativou e me prendeu. Eu fiquei tão intrigado com a coisa toda que terminei o jogo em dois dias e já quero arrumar um jeito de apagar minha memória pra experimentar esse jogo maravilhoso pela primeira vez novamente.
 
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Heavy Rain

A primeira vez que joguei o game foi a muito tempo atrás, no primórdio do PS3 através de uma DEMO. Naquela época eu havia achado a ideia muito interessante, e como Heavy Rain era exclusivo de PS3, nunca havia tido a oportunidade de pegar o game. Para minha sorte, recentemente a Quantic Dream (desenvolvedora) disponibilizou seus jogos com a mesma temática para PC, e por fim, consegui fechar essa belo jogo que eu havia namorado por tanto tempo.

História
A história consegue ser muito interessante e chamativa, passando um ar de dúvida e suspense durante praticamente todo o game.
Ela é contada por 4 personagens jogáveis com suas próprias perspectivas e personalidades. A narrativa gira em torno de descobrir quem é o suposto "Assassino do Origami", um serial killer metódico e calculoso que sequestra crianças e depois de um tempo, as deixa mortas com um origami em uma de suas mãos e um orquídea em seu peito.
O desenrolar da história foi muito bem pensando e consegue ser misterioso e imprevisível até praticamente quase todo o game, dando a sensação de que estamos assistindo um filme. O jogo possui muitas cenas que impactam o jogador e muitas das coisas que acontecem é por conta de escolhas de ação ou diálogo que podemos escolher. A impressão que eu tive, é que qualquer ação que eu fizesse ou deixasse de fazer, teria um impacto no futuro, e isso acabou se confirmando de certa forma. Muitas das escolhas que você faz ou deixa de fazer, influenciam em diálogos e ações, nem que seja coisas sutis.
Uma outra coisa que eu achei muito bem trabalhada, é que todos os 4 personagens jogáveis tem morte permanente, ou seja, se em um momento você escolhe uma ação errada ou erra um comando quando a pessoa está em apuros, ela pode morrer e nunca mais ser jogada até o final da campanha, gerando consequências no final.

Gameplay
A gameplay é um ponto que pode não agradar todo mundo.
Heavy Rain é aquele tipo de jogo que mais assistimos do que jogamos. Você basicamente move o personagem em diversos cenários com um determinado objetivo. Só que para atingir esse objetivo, você dispõe de interações com o cenário, objetos e pessoas. O interessante, é que em algumas situações você planeja algo e as coisas saem totalmente errada e você tem de improvisar para tentar lidar com as consequências, e para isso, você tem inúmeras possibilidades. Então, em um mesmo capítulo, você possui diversas formas de completa-lo ou até mesmo fracassa-lo, porque nesse jogo a gente erra MUITO, e isso pode resultar na morte do personagem ou na falha do objetivo do determinado capítulo.
Essa interações funcionam através de indicadores de botões ou série de botões que devemos pressionar ou manter pressionado para que ela aconteça de maneira adequada. Então, se você está no meio de uma briga, e o inimigo te da um soco e você erra a interação, ele te acerta e se isso se repetir muito, você perde a briga e pode morrer (um exemplo aleatório).
Eu joguei no controle de XBOX One, e recomendo que todos façam isso.

Gráficos/Arte
Para hoje em dia, o gráfico do game pode não agradar a todos (mesmo a versão de PC que possui algumas melhorias), sendo que algumas animações do game são bem ultrapassadas. Apesar disso, a expressão facial dos personagens são muito bem feitas e passamos por muitos cenários diferentes que tem um desing bem interessante.

Conclusão
Heavy Rain é um jogo que te prende muito pela história e pelas consequências das escolhas que fazemos durante seu desenrolar. O game consegue passar uma excelente sensação de mistério até seu final, tendo muitos momentos impactantes. Apesar disso, o estilo de sua gameplay talvez não agrade a todos, fato que deve ser levado em consideração antes de compra-lo.

Nota: 9/10

Pontos que poderiam melhorar:

- Algumas dublagens são mal feitas e não condizem com os personagens e suas animações faciais (Inglês)
- Algumas animações são mal feitas
 
Foi Heavy Rain que me fez comprar o PS3. Depois veio Beyond Two Souls e, graças a Deus esperei por Detroit para comprar no PC.

Jogaço para quem curte o gênero.
 
Foi Heavy Rain que me fez comprar o PS3. Depois veio Beyond Two Souls e, graças a Deus esperei por Detroit para comprar no PC.

Jogaço para quem curte o gênero.
Muito bom mesmo! Fiquei impressionado com tamanha qualidade levando em consideração a data em que o game foi lançado!
Eu to namorando esse Detroit agora! Só esperando ele abaixar o preço...
 

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