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Portal 1 & 2 (2h44m + 6h10m)
Finalmente joguei esses clássicos e me arrependo por ter demorado tanto, merecem todos os elogios, notas. Me diverti muito e achei bem desafiante na medida de diversão.

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The Elders Scrolls V: Skyrim Special Edition (75h56m)
Depois de mais de 200 horas jogadas durante os anos desde seu lançamento, tanto em ps3, primeira versão no pc e até X360, finalmente comecei e fui até o fim fazendo toda a main quest e principais secundárias como a guerra civil, guilda dos ladrões, college of winterhold, dark brotherhood e algumas outras.
Mods gráficos só usei dois, o restante foram apenas de qualidade de vida, coisas que acho essencial e que já devia existir na versão final.
Sem dúvidas um dos melhores jogos já feito, me senti imersivo na história e naquele mundo. Tentei aproveitar bastante porque acho difícil voltar a jogá-lo.

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Gears 5 DLC : Hivebusters (4h35m)
Amo demais essa franquia e qualquer conteúdo tô jogando e curtindo. Tempo de jogo como se fosse um ato em um jogo principal, curti o ritmo. Graficamente bem lindo e em relação a performance continua bem leve. Recomendo!​
 


Horizon Zero Dawn Complete Edition

Meu primeiro jogo zerado de 2021.
Quando comprei (naquele precinho de 36 reais na Argentina) ele veio bem pesado e mal rodava com gráficos no médio no meu processador antigo (i5 4690k) fazendo em torno de 50fps.
Deixei ele de lado e quando fiz um upgrade no processador (Ryzen 5 3600x) fui testar pra ver se fazia mais fps e notei que tinha saído alguns patchs que melhoraram e muito o desempenho, acabei jogando com gráficos tudo no ultra a 60fps cravados sem quedas.
Sobre o jogo no começo eu fui empurrando mas logo que a história começou a se desenvolver eu adorei, diria que a história foi o que eu mais gostei, apesar que só teve uma cena que me emocionei, acho que faltou mais partes emocionantes o que jogo Red Dead Redemption 2 fez com sobras.
O sistema de identificar os pontos fracos das máquinas e de colocarem elas para brigarem entre si eu diria que foi uma inovação, pelo menos nos games que já joguei, não é só ficar atirando, tem que usar o tipo de arma certa nos pontos certos. Os gráficos são bonitos mas nada de novo ou especial.

Tempo de jogo: 86h
Achievements: 76 de 79
Nota 9/10

Fiz 100% tanto no jogo e na dlc (imagens do percentual no spoiler), agora estou pensando se tento zerar no modo ultra difícil para completar 100% dos achievements, só falta isso pra completar.
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Horizon Zero Dawn Complete Edition

Meu primeiro jogo zerado de 2021.
Quando comprei (naquele precinho de 36 reais na Argentina) ele veio bem pesado e mal rodava com gráficos no médio no meu processador antigo (i5 4690k) fazendo em torno de 50fps.
Deixei ele de lado e quando fiz um upgrade no processador (Ryzen 5 3600x) fui testar pra ver se fazia mais fps e notei que tinha saído alguns patchs que melhoraram e muito o desempenho, acabei jogando com gráficos tudo no ultra a 60fps cravados sem quedas.
Sobre o jogo no começo eu fui empurrando mas logo que a história começou a se desenvolver eu adorei, diria que a história foi o que eu mais gostei, apesar que só teve uma cena que me emocionei, acho que faltou mais partes emocionantes o que jogo Red Dead Redemption 2 fez com sobras.
O sistema de identificar os pontos fracos das máquinas e de colocarem elas para brigar entre si eu diria que foi uma inovação, pelo menos nos games que já joguei, não é só ficar atirando, tem que usar o tipo de arma certa nos pontos certos. Os gráficos são bonitos mas nada de novo ou especial.

Tempo de jogo: 86h
Achievements: 76 de 79
Nota 9/10

Fiz 100% tanto no jogo e na dlc (imagens do percentual no spoiler), agora estou pensando se tento zerar no modo ultra difícil para completar 100% dos achievements, só falta isso pra completar.
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Platinei ele no ps4 na época e esse de ultra dificil é bem de boa, só meter aquela armadura apelona e sair rushando, acho que consegui com 4 horas.
 
Que sequencia de jogos, senhores !!!!

HORIZON ZERO DAWN

MAFIA 1 DEFINITIVE EDITION

este último aí, então... nota 9,5 para AMBOS!!!! Imperdíveis
 
Que sequencia de jogos, senhores !!!!

HORIZON ZERO DAWN

MAFIA 1 DEFINITIVE EDITION

este último aí, então... nota 9,5 para AMBOS!!!! Imperdíveis
Mafia I é sensacional!!!
 
Little Nightmares 2
Eu havia iniciado o primeiro com um certo pé atrás, por imaginar ser uma "cópia barata" de Limbo/Inside, mas acabei que fui supreendido positivamente.
Agora já nesse segundo, o jogo consegue ser ainda mais maduro e se desvencilhar por completo dos jogos da Playdead.
Continua com uma jogabilidade simples, mas houve evoluções em algumas mecânicas em comparação ao seu antecessor. Enredo envolvente e história macabra na medida certa.

Recomendadíssimo! 9/10

Só não dou 10/10, porque acho que se perde um pouco no "mistério" e em deixar tanta margem para interpretações... Só sei que o que não faltam são vídeos no youtube do tipo "Explicando o final...", "Teoria definitiva..." e etc hahahaha
 
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ARIDA: Backland's Awakening

Um ótimo jogo desenvolvido por uma empresa indie brasileira com incentivo do governo da Bahia.
Ele retrata a vida dos sertanejos em época de seca e migração para cidades onde possam encontrar água, o jogo contém itens colecionáveis que contam história do sertão brasileiro e seus costumes. culturas e crenças.
O jogo é simples, eu finalizei em 2 horas na primeira gameplay, mas explorei ao máximo, caso siga só a missão principal ele pode ser fechado facilmente em 30 minutos, mas por R$ 10,00 eu acredito que valeu muito a pena.
Particularmente achei os gráficos e a ambientação incríveis, os diálogos nas cutscenes também, a jogabilidade é muito simples e fácil de aprender, há alguns problemas que podem te fazer travar em paredes invisíveis, mas nada que prejudique a experiência. O único ponto fraco que notei nesse jogo é a questão da trilha sonora, uma vez que fora de cutscenes, não se há música nem nenhum tipo de som que não seja das ações do jogador (andar, cavar, procurar água, etc), caberia perfeitamente o som de uma sanfona de fundo, iria ficar perfeito, mas a própria empresa já está ciente disso e estão trabalhando para acertar.
ARIDA: Backland's Awakening é o início de um projeto que vão render mais 2 jogos (se não me engano), onde mostrará a jornada de Cícera desde o começo até encontrar a "cidade prometida" onde a seca não está tão intensa.

Nota para o jogo: 9.0/10.0
Se tivesse a música de fundo seria 10/10.
Recomendo que comprem esse jogo na Steam por ser divertido, gostoso de jogar e principalmente para apoiar a indústria brasileira.

EDIT: Ao rejogar com a dublagem em Inglês tive a impressão da trilha sonora de fundo se fazer mais presente, não se se o idioma interferiu em algo por causa de bug ou não, porém a música por ser "curta" se torna muito repetitiva e enjoativa logo, então ainda sim o jogo fica "devendo" na questão de trilha sonora de fundo na gameplay.
 
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Assassin's Creed Origins

Tem muita coisa que eu gostei nele. O visual, a exploração, os encontros aleatórios, o novo sistema de combate e até a águia, Senu, eu acabei achando um ótimo aditivo ao gameplay e ao planejamento de stealth. Tem muita coisa pequena que está ali e pode passar batido, como a interação do fogo, do óleo nas correntes de água, a mudança no comportamento dos inimigos de acordo com o período do dia, o uso de animais selvagens... é possível fazer tanta coisa, que jogar se torna um exercício de criatividade quase sempre rendendo bons momentos.

O Egito, por si só, é um espetáculo à parte. Tumbas, templos, cada canto conta uma história. O jogo te convida à explorar e (não tanto quanto Witcher) te recompensa por isso.

Dito isso,o enredo principal é uma merd... Uns personagens sem carisma, um enredo disperso, sem personagens de apoio que te motivem pela história, a Cleópatra e o Ptolemeu são dois sonsos, fracos e esquecíveis, assim como todos os 'inimigos' que você tem que caçar. E eis que chega a missão onde o jogo te avisa que "não será possível voltar". A partir daí é só ladeira abaixo. A história começa a correr, se atropelar e dar saltos no tempo, igual final de novela. Uma missão de três minutos, uma cutscene, "dois meses dois", mais uma cutscene, você brota em outro lugar para caçar um outro alvo, em 3 minutos você o mata, mais uma cutscene, e o ciclo se repete até o fim do jogo.

Tem alguns bons momentos aqui e li no enredo principal, mas no geral é bem fraquinho. E nem vou começar a falar das partes nos dias atuais.

No fim, o que salva esse jogo são as missões secundárias porque elas te levam pra explorar o Egito e suas histórias e, nesse sentido, o jogo brilha. Faz bastante tempo que não me engajo tanto num open world, mas é muito fácil se entreter no Origins. Pena que o enredo principal não fez justiça a grandeza que ele se propôs.

8/10

E bora pra DLC.
 
The Medium

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Tinha tudo pra ser um bom jogo e nem precisava ser espetacular pra me cativar, pq eu adoro jogo de terror nesse estilo.

A ambientação é boa, tem uma pegada Silent Hill e tal.

A história desperta o interesse, mas as decisões tomadas no final (principalmente em relação a gameplay) deixam a parada toda beeem anticlimática.

Gameplay, aliás, é ridículo, limitadíssimo, mas tipo, muito mesmo, pior parte do jogo. Os puzzles até que são ok, mas na maior parte do tempo o jogo é apertar X em alguma estante pra interagir com o cenário, isso quando tudo não se resume a assistir uma cutscene.

Negócio "revolucionário" de renderizar dois mundos paralelos é até legalzinho, mas bem gimmick. Eu curtia mais o jogo nas partes em que não rolava isso, mas nas cutscenes eu achei interessante. Direção de arte é bem boa, aliás, tirando as animações da protagonista, que corre cagando.

Em suma, um jogo low cost, curto, inexplicavelmente superestimado pelos regs do adrena, artisticamente legal, mas só isso.

De qualquer forma, espero que tenha uma sequência e que todos os defeitos sejam consertados, especialmente o gameplay. Só pela ambientação, eu já garanto que jogaria uma sequência, mas é que eu sou bonzinho. Nota 6.5 nesse aqui, pro choro dos fanboys.

BTW, a performance é medonha no PC, mas jogo lento de câmera fixa blablabla, dá pra lidar.
 
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Dito isso,o enredo principal é uma merd... Uns personagens sem carisma, um enredo disperso, sem personagens de apoio que te motivem pela história. Personagens sonsos, fracos e esquecíveis, assim como todos os 'inimigos' que você tem que caçar.
Caraca, nem eu saberia resumir tão bem toda a série AC.
AC é pra gente que joga a poucos anos os consoles... são jogos genericos, sem graça, e tem o selo qualidade ubisoft de fazer grande e meia boca.
Lembro que joguei esse origins (pq adoro falar mal de jogo da ubisoft, então pego emprestado os jogos pra saber o q estou falando) logo após uncharted 4... mesmo o uncharted sendo linear e cheio de target script, são dois mundos de diferença... Até parece comparar trabalho de 2 serie com de faculdade.

Anyway, ubisoft vai continuar fazendo bosta (sendo AC ou não) enquanto tiver criança que compre.
 
Caraca, nem eu saberia resumir tão bem toda a série AC.
AC é pra gente que joga a poucos anos os consoles... são jogos genericos, sem graça, e tem o selo qualidade ubisoft de fazer grande e meia boca.
Lembro que joguei esse origins (pq adoro falar mal de jogo da ubisoft, então pego emprestado os jogos pra saber o q estou falando) logo após uncharted 4... mesmo o uncharted sendo linear e cheio de target script, são dois mundos de diferença... Até parece comparar trabalho de 2 serie com de faculdade.

Anyway, ubisoft vai continuar fazendo bosta (sendo AC ou não) enquanto tiver criança que compre.
Orra, AC precisa comer muito arroz e feijão pra chegar no nível de narrativa de Uncharted.
Como que vc tem a história real cheia de intrigas políticas, envenenamento, assassinatos, guerras, milotogia e o carai e você consegue escrever uma história fictícia mais tediosa que a história real?
Precisa de talento pra ser ruim assim, parabéns Ubi.

Mas é aquilo, divertido o jogo é. Tudo funciona muito bem, menos a história e personagens do enredo principal. As histórias secundárias dão de 10x0 no enredo principal.
 
Putz... Não consegui terminar nem o primeiro... Pior que o plot é interessante e a série trouxe algumas inovações. Comprei a série em uma promoção. Um dia eu tento jogar de novo.
 
AC as secundárias eu também acho um lixo. A grande qualidade do jogo é o mundo aberto, que é bonito, gostoso de navegar e cheio de coisa, mas é muito repetitivo. Tô com o Origins parado aqui no backlog há eras, de vez em quando pego pra jogar um pouquinho, passo de umas missões, mas logo me desinteresso. Eu gosto dele pq o mapa é mais legal do que o do Odissey. Tudo é bonito mesmo, dá gosto.

Só que aí Death Standing acabou matando a navegação de AC pra mim também. Não precisa ser aquela complexidade toda do DS, mas quando em uma das únicas coisas que eu gosto no jogo, basta segurar o botão pra frente com os olhos fechados que vc chega em qualquer lugar, eu começo a me perguntar o que tô fazendo com minha vida.
 
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7/10

provavelmente muitos aqui nem sabiam da existência desse jogo. comprei ele na sale passada, e até que é legalzinho.

da para você jogar em coop, se optar por jogar em single ( o que eu fiz ) da para escolher entre a Elfa E’lara ou o guerreiro Caddoc, ambos possuem arma corpo a corpo e arma de longo alcance.

você possui uma arvore de habilidades, nada de mais, a da elfa é mais focada no arco enquanto a do guerreiro é mais focada no corpo a corpo.

o jogo tem algumas áreas com puzzles, mas também nada de mais.

inimigos são ok.

cenários são ok.

história é ok.

gráficos são ok.

no geral é um jogo legalzinho, para quem curte jogos mais antigos até que vale a pena, eu zerei ele em torno de 14 horas, mas eu tentei explorar o máximo que dava, mesmo assim deixei algumas coisas para trás.

 
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Little Nightmares

Um jogo espetacular, ambientação, os cenários, os inimigos, a temática "terror", deixei terror entre aspas pois o jogo não assusta em si, apenas te deixa tenso nas cenas de perseguição.
Ele tem uma pegada do saudoso e memorável Limbo, a história confesso que é bem confusa e se você jogar sem prestar atenção nas coisas e sem tentar interpretar, o jogo não vai fazer sentido pra você e provável que você não vá gostar. Pra entender o que está acontecendo vai mais de uma gameplay, eu mesmo entendi foi bagaça nenhuma na primeira vez (as próximas gameplays após a primeira podem ser finalizadas rapidamente caso não explore totalmente tudo), além disso, você vai ter que pesquisar sobre o universo do jogo e da onde vem as referências e quem são cada inimigo e o que eles representam pra história, mas o maior mistério fica para a gueixa, um excelente personagem que, esse sim, sabe te assustar.
Recomendo muito comprarem esse jogo, vale cada centavo.

Jogabilidade: 10/10
História: 10/10 (quando você começa a entender tudo ela fica incrível)
Gráficos: 10/10

Little Nightmares: 10/10
 
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"E se alguém conhecesse a sua mente melhor que você?"

Da série indies melhores que AAA, tinha deixado passar The Swapper no seu lançamento. Um jogo de puzzle muito competente. Com uma temática de ficção científica, você, à deriva no espaço, pousa em uma estação de pesquisa abandonada. Equipado com uma arma experimental que é capaz de projetar clones seus, você tem que superar os puzzles para descobrir o que aconteceu ali e como conseguir sair de lá. Os puzzles lembram Portal, só que com clones para encurtar as distâncias, envolvendo uma mistura de raciocínio, tentativa e "momento", sendo alguns até bem complexos. Jogo excelente. Destaca-se a arte do jogo que foi criada usando modelos em argila, o que é bem legal. Aqui marcou aproximadamente 8 horas no Steam, mas sou lento.


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Terminei no PS5, mas como vai sair a versão para PC, vou deixar a minha impressão aqui.

Entendo as críticas sobre ser "mais um open world de zumbi com missões repetitivas". É verdade, em parte, mas acredito que seja mais um problema da progressão do jogo. Ela é muito mal desenvolvida. Você passa as 20 horas iniciais do jogo fazendo as mesmas missões praticamente, o jogo introduz novas mecânicas de forma muito demorada, chegando a introduzir mecânicas chaves apenas nas últimas 10 horas da campanha. Muita gente desiste do jogo antes mesmo de enfrentar a primeira horda, que deveria ser o ponto central do jogo.

A história é boa, principalmente pelos personagens. É refrescante ver um personagem principal que não é praticamente um semideus. Casca dura em um mundo imperdoável, o personagem tem dificuldade de falar sobre sentimentos e as suas ações, pelo contrário, soa individualista na maior parte do tempo e parece sofrer da famosa “síndrome do sobrevivente” (a culpa que algumas pessoas desenvolvem por continuarem vivendo após perderem alguém), o que permite um arco de crescimento muito mais interessante que do típico personagem "super-foda-semideus-Braddock" desde o nascimento como de tantos outros jogos.

(Aliás, o protagonista foi até criticado por isso e acusado de ser "machão" (e por olhar para a bunda de uma mulher), o que é hilário, se você pensar que tipo de pessoa sobreviveria a um apocalipse que matou quase 2 bilhões de pessoas nas 2 primeiras semanas. Bandidos, assassinos, traidores, saqueadores, covardes. Esse é o tipo que sobreviveria).

O mundo é bem construído, dá para notar a paixão e o cuidado que colocaram em partes do jogo. A jogabilidade é boa, imagino que no teclado e mouse será ainda melhor. As animações não são top de linha, mas aceitáveis (algumas bem ruizinhas). Há uma boa variedade de armas, mas a maioria fica travada até o fim do jogo (outro problema com a progressão do jogo). Como quase todos jogos da Sony, tem um sistema de craft de suprimentos e artefatos. Colocar os upgrades e customizar a moto é quase como um mini-jogo dentro do jogo, muito bacana.

E, por fim, sim, enfrentar as hordas é uma experiência única que esse jogo propõe. Algumas são tão recompensadoras de eliminar quanto um chefe da série Souls pela primeira vez.

Aqui foram aproximadamente 65 horas, mas com algumas hordas e atividades ainda por fazer.

Recomendo.
 
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"E se alguém conhecesse a sua mente melhor que você?"

Da série indies melhores que AAA, tinha deixado passar The Swapper no seu lançamento. Um jogo de puzzle muito competente. Com uma temática de ficção científica, você, à deriva no espaço, pousa em uma estação de pesquisa abandonada. Equipado com uma arma experimental que é capaz de projetar clones seus, você tem que superar os puzzles para descobrir o que aconteceu ali e como conseguir sair de lá. Os puzzles lembram Portal, só que com clones para encurtar as distâncias, envolvendo uma mistura de raciocínio, tentativa e "momento", sendo alguns até bem complexos. Jogo excelente. Destaca-se a arte do jogo que foi criada usando modelos em argila, o que é bem legal. Aqui marcou aproximadamente 8 horas no Steam, mas sou lento.


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Terminei no PS5, mas como vai sair a versão para PC, vou deixar a minha impressão aqui.

Entendo as críticas sobre ser "mais um open world de zumbi com missões repetitivas". É verdade, em parte, mas acredito que seja mais um problema da progressão do jogo. Ela é muito mal desenvolvida. Você passa as 20 horas iniciais do jogo fazendo as mesmas missões praticamente, o jogo introduz novas mecânicas de forma muito demorada, chegando a introduzir mecânicas chaves apenas nas últimas 10 horas da campanha. Muita gente desiste do jogo antes mesmo de enfrentar a primeira horda, que deveria ser o ponto central do jogo.

A história é boa, principalmente pelos personagens. É refrescante ver um personagem principal que não é praticamente um semideus. Casca dura em um mundo imperdoável, o personagem tem dificuldade de falar sobre sentimentos e as suas ações, pelo contrário, soa individualista na maior parte do tempo e parece sofrer da famosa “síndrome do sobrevivente” (a culpa que algumas pessoas desenvolvem por continuarem vivendo após perderem alguém), o que permite um arco de crescimento muito mais interessante que do típico personagem "super-foda-semideus-Braddock" desde o nascimento como de tantos outros jogos.

(Aliás, o protagonista foi até criticado por isso e acusado de ser "machão" (e por olhar para a bunda de uma mulher), o que é hilário, se você pensar que tipo de pessoa sobreviveria a um apocalipse que matou quase 2 bilhões de pessoas nas 2 primeiras semanas. Bandidos, assassinos, traidores, saqueadores, covardes. Esse é o tipo que sobreviveria).

O mundo é bem construído, dá para notar a paixão e o cuidado que colocaram em partes do jogo. A jogabilidade é boa, imagino que no teclado e mouse será ainda melhor. As animações não são top de linha, mas aceitáveis (algumas bem ruizinhas). Há uma boa variedade de armas, mas a maioria fica travada até o fim do jogo (outro problema com a progressão do jogo). Como quase todos jogos da Sony, tem um sistema de craft de suprimentos e artefatos. Colocar os upgrades e customizar a moto é quase como um mini-jogo dentro do jogo, muito bacana.

E, por fim, sim, enfrentar as hordas é uma experiência única que esse jogo propõe. Algumas são tão recompensadoras de eliminar quanto um chefe da série Souls pela primeira vez.

Aqui foram aproximadamente 65 horas, mas com algumas hordas e atividades ainda por fazer.

Recomendo.
Valeu pela análise, acho que tem muita gente com duvida desse jogo. O que vi de critica ao jogo é que ele se vende como AAA mas não faz tão bem o que esse genero costuma fazer: atenção a detalhes, graficos , AI competente, criação de mundo, etc. mas faz tudo o que costumam fazer mal: repetição, gameplay segura e acessibilizada. Acredito que se jogar com essa mentalidade de que não é um jogo incrivel mas que diverte, da pra aproveitar sim.
 
Valeu pela análise, acho que tem muita gente com duvida desse jogo. O que vi de critica ao jogo é que ele se vende como AAA mas não faz tão bem o que esse genero costuma fazer: atenção a detalhes, graficos , AI competente, criação de mundo, etc. mas faz tudo o que costumam fazer mal: repetição, gameplay segura e acessibilizada. Acredito que se jogar com essa mentalidade de que não é um jogo incrivel mas que diverte, da pra aproveitar sim.

Não é uma crítica falsa, mas é um pouco injusta, pois o jogo tem sim alguns elementos próprios, como a integração da moto na gameplay e as hordas. Enfrentar uma horda de 600, 700 inimigos de uma vez, que correm e escalam obstáculos, na raça (não em um helicóptero ou com uma bazuca infinita), não me lembro muitos jogos com uma mecânica parecida. Você precisa ter uma estratégia. Em momento algum senti jogar um jogo barato, mas também não esperava nenhuma obra-prima.

Talvez se tivesse pago 250, 300 reais no jogo ficaria mais decepcionado, já que "ganhei" com a assinatura da PSN.
 
como vai fazer históri e intriga se apremissa do jogo é de uma pessoa vivendo fragmentos aleatórios de memória de um ancestral de mil anos antes, no outro jogo já é outro personagem vive 500 anos antes, no outro jogo é outro personagem que você dois mil anos antes? Acho que o Desmond que foi o mais carismático durou uns 2 ou três jogos, já vão nuns 12AC.
E por fim, AC é único no que se propõe, apesar de ter virado um lixo com odissey e origins, a história dos assassinos entrando em lugares furtivamente e matando uma única pessoa tem um excelente legado.

(esse grind lixo dos últimos jogos e com lutas contra 5 ou 10 inimigos e vergonhoso pra série)

Ah mas é ai que está, meu caro!
Seguindo a premissa de que "é uma pessoa vindo fragmentos aleatórios de uma memória de um ancestral de mil anos atrás", o jogo escolheu um período histórico específico e um personagem específico que, de alguma forma, fosse interessante. Se você escolhe colocar um personagem no meio da política greco-egípcia justamente na era do Egito Ptolemaico, é meio burrice não se aproveitar dos fatos que aconteceram de verdade pra criar sua narrativa em cima disso.

Mas desde Syndicate a narrativa tem sido deixada de lado.

Mas enfim, eu adoro a franquia e justamente por AC ter uma proposta unica é que fico mais frustrado de ver que ela está deixando passar tantas boas oportunidades por não conseguir um escritor bom pras suas histórias e personagens.
 
Ah mas é ai que está, meu caro!
Seguindo a premissa de que "é uma pessoa vindo fragmentos aleatórios de uma memória de um ancestral de mil anos atrás", o jogo escolheu um período histórico específico e um personagem específico que, de alguma forma, fosse interessante. Se você escolhe colocar um personagem no meio da política greco-egípcia justamente na era do Egito Ptolemaico, é meio burrice não se aproveitar dos fatos que aconteceram de verdade pra criar sua narrativa em cima disso.

Mas desde Syndicate a narrativa tem sido deixada de lado.

Mas enfim, eu adoro a franquia e justamente por AC ter uma proposta unica é que fico mais frustrado de ver que ela está deixando passar tantas boas oportunidades por não conseguir um escritor bom pras suas histórias e personagens.
Que louco.

Você critica que AC precisaria comer muito arroz com feijão para chegar aos pés da narrativa de Uncharted, mas neste comentário admite que a Ubi deixou de lado a narrativa desde o Syndicate. Seria algo como comparar a vastidão de The Witcher contra a lineariedade de God of War. Não faz o menor sentido, visto que ambos os jogos possuem propostas completamente distintas.

Uncharted é excelente no que se propõe, em criar uma cena cinematográfica com um pouco de interação, focando totalmente na narrativa, assim como AC também é excelente em trazer cenários e cenas históricas para um mundo completamente explorável. AC Origins é absurdo de imenso, bonito e detalhado. Lembro quando vi uma pirâmide pela primeira vez, de muito longe e bem distorcido pelo sol e areia. Passei um bom tempo cavalgando e vendo aquela cena se materializando cada vez mais ao ponto de estar ao lado dela, onde depois subi e tive a mesma vista, agora sob a ótica da pirâmide. Dizer que essa ambientação é uma merda é ser mesquinho.

Todos os recentes títulos ficariam a nível de GOTY se tivesse uma narrativa melhor trabalhada, pois The Witcher III e RDR II estão aí pra provar que é possível haver mundo aberto com excelente narrativa e complexidade de sides. Mas The Witcher 3 lançou 4 anos depois do 2 e RDR II lançou 8 anos depois do primeiro, enquanto que AC Odyssey lançou 1 ano depois do Origins. O tempo de lançamento em si já demonstra qual a proposta da empresa.

Você pode não gostar e concordo quando critica a narrativa, que é bem bosta. Agora resumir o jogo apenas em sua narrativa e ignorar demais fatores também importantes é um tremendo erro.
 
Que louco.

Você critica que AC precisaria comer muito arroz com feijão para chegar aos pés da narrativa de Uncharted, mas neste comentário admite que a Ubi deixou de lado a narrativa desde o Syndicate. Seria algo como comparar a vastidão de The Witcher contra a lineariedade de God of War. Não faz o menor sentido, visto que ambos os jogos possuem propostas completamente distintas.

Uncharted é excelente no que se propõe, em criar uma cena cinematográfica com um pouco de interação, focando totalmente na narrativa, assim como AC também é excelente em trazer cenários e cenas históricas para um mundo completamente explorável. AC Origins é absurdo de imenso, bonito e detalhado. Lembro quando vi uma pirâmide pela primeira vez, de muito longe e bem distorcido pelo sol e areia. Passei um bom tempo cavalgando e vendo aquela cena se materializando cada vez mais ao ponto de estar ao lado dela, onde depois subi e tive a mesma vista, agora sob a ótica da pirâmide. Dizer que essa ambientação é uma merda é ser mesquinho.

Todos os recentes títulos ficariam a nível de GOTY se tivesse uma narrativa melhor trabalhada, pois The Witcher III e RDR II estão aí pra provar que é possível haver mundo aberto com excelente narrativa e complexidade de sides. Mas The Witcher 3 lançou 4 anos depois do 2 e RDR II lançou 8 anos depois do primeiro, enquanto que AC Odyssey lançou 1 ano depois do Origins. O tempo de lançamento em si já demonstra qual a proposta da empresa.

Você pode não gostar e concordo quando critica a narrativa, que é bem bosta. Agora resumir o jogo apenas em sua narrativa e ignorar demais fatores também importantes é um tremendo erro.

Uai, nunca disse que a ambientação é uma merda. Tive que ler meus posts aqui pra ver onde tinha dado a entender isso. Se tem uma coisa que Assassin's Creed sempre fez foi entregar ambientações perfeitas desde sempre. E por ambientação, pra deixar claro, falo do mundo complexo que sempre pareceu vivo (e muito mais complexo e diverso nesses últimos), falo de visuais, que são incríveis, de pesquisa histórica, de atenção aos detalhes desse mundo proposto. Tudo isso AC sempre fez muito bem.

O que critiquei e critico é: Enredo principal.
Eu falei bem até das secundárias. Elas realmente vendem a melhor parte da experiência que vc tem com o jogo.

Mas eu tô bem de boa em reafirmar que enredo principal tem deixado a desejar.
Assasssin's Creed 1 tinha um bom enredo e personagens, tanto na simulação quanto no tempo moderno, o 2 nem se fala, Brotherhood então? E Revelations? Todos tem boas narrativas com bons personagens, mostrando, como você mesmo disse, que é possível ter um open world com boa narrativa e bons personagens. E olha que Ac 2 saiu dois anos após o primeiro, Brotherhood no ano seguinte, Revelations no ano seguinte e AC3 no ano seguinte, AC Black Flag no ano seguinte e esse último entregou um enredo divertido com personagens carismáticos, tanto que é aclamado até hoje pela maioria. Até Unity, que o povo desce o pau por causa dos bugs, teve um enredo bacaninha. Então se o problema é ritmo de lançamentos, eu acho que isso já foi feito antes.

Então eu não tô falando de algo que a série nunca tenha conseguido fazer, tô falando de algo que ela já fez e que hoje parece não conseguir acertar a mão. E, realmente, não vai chegar no nível de um Uncharted porque Uncharted é totalmente focado em narrativa, mas os escritores podiam sim aprender algumas coisas com ele, sobre como criar personagens críveis por exemplo;

Ah e lembrando que dei 8/10 pro jogo, só critiquei o enredo, então...
 
Uai, nunca disse que a ambientação é uma merda. Tive que ler meus posts aqui pra ver onde tinha dado a entender isso. Se tem uma coisa que Assassin's Creed sempre fez foi entregar ambientações perfeitas desde sempre. E por ambientação, pra deixar claro, falo do mundo complexo que sempre pareceu vivo (e muito mais complexo e diverso nesses últimos), falo de visuais, que são incríveis, de pesquisa histórica, de atenção aos detalhes desse mundo proposto. Tudo isso AC sempre fez muito bem.

O que critiquei e critico é: Enredo principal.
Eu falei bem até das secundárias. Elas realmente vendem a melhor parte da experiência que vc tem com o jogo.

Mas eu tô bem de boa em reafirmar que enredo principal tem deixado a desejar.
Assasssin's Creed 1 tinha um bom enredo e personagens, tanto na simulação quanto no tempo moderno, o 2 nem se fala, Brotherhood então? E Revelations? Todos tem boas narrativas com bons personagens, mostrando, como você mesmo disse, que é possível ter um open world com boa narrativa e bons personagens. E olha que Ac 2 saiu dois anos após o primeiro, Brotherhood no ano seguinte, Revelations no ano seguinte e AC3 no ano seguinte, AC Black Flag no ano seguinte e esse último entregou um enredo divertido com personagens carismáticos, tanto que é aclamado até hoje pela maioria. Até Unity, que o povo desce o pau por causa dos bugs, teve um enredo bacaninha. Então se o problema é ritmo de lançamentos, eu acho que isso já foi feito antes.

Então eu não tô falando de algo que a série nunca tenha conseguido fazer, tô falando de algo que ela já fez e que hoje parece não conseguir acertar a mão. E, realmente, não vai chegar no nível de um Uncharted porque Uncharted é totalmente focado em narrativa, mas os escritores podiam sim aprender algumas coisas com ele, sobre como criar personagens críveis por exemplo;

Ah e lembrando que dei 8/10 pro jogo, só critiquei o enredo, então...
Eu entendi seu atual post. Minha reflexão foi de você ter criticado um ponto do AC que, conforme você mesmo disse, já não aparenta ser o foco da desenvolvedora há anos, e comparou este mesmo ponto com uma franquia que é extremamente focada neste tipo de experiência.

Pra mim, como você bem disse e concordo, a partir do Syndicate não focam na narrativa. Dito isto, criticar algo que claramente não parece ser o foco principal é como apontar linearidade como defeito no Uncharted, quando a franquia não busca ter exploração como ponto forte.

No mais concordo com você em tudo que disse.
 

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