Mas o que mais se pode fazer com zumbis além de mata-los?!
Joguinho underrated que ganhou um remaster há não muito tempo atrás.
um pouco mais do ghost of tsushima chines
"It is in development for PC, with a beta test planned for 2022."
Everstone Studio, an emerging Chinese development studio supported by NetEase Games, has announced Where Winds Meet, an open-world action RPG that puts players in the role of a swordsman facing unk…
www.gematsu.com
Clone of TsuChina.
E teria como a Nintendo processar eles? É uma dúvida sincera. Assim, sei que emulação em si não é crime e sim a forma como se obtém as roms. Na minha visão, vontade de processar eles não faltou, a Nintendo só não achou uma brecha (ainda).
Senta, que lá vem história!
A Nintendo e demais empresas fabricantes de consoles (Microsoft, Sony) não se arriscam mais a processar desenvolvedores de emuladores graças a três decisões fundamentais que cimentaram emulação como sendo algo legal (pelo menos nos EUA, onde realmente importa, na prática):
Sega Enterprises Ltd. v. Accolade, Inc. (1992);
Sony Computer Entertainment, Inc. v. Connectix Corporation (2000);
Sony Computer Entertainment America, Inc. v. Bleem, LLC (2000).
O primeiro caso envolvia Sega (à época, fabricando o Genesis/Mega Drive) e Accolade (uma publisher independente).
Para lançar jogos em consoles, era necessário pagar uma taxa de licenciamento - só assim a fabricante do hardware liberava o código executável capaz de fazer o software passar pela checagem de autenticidade do console (pensem numa forma jurássica de DRM).
A Accolade, que não queria pagar essa taxa (de US$10 a US$15 por cartucho), comprou um Genesis por conta própria e, através de engenharia reversa, descobriu o código do sistema de segurança utilizado pela Sega, conseguindo fazer rodar seus jogos sem licenciamento.
Foram, então, processados pela Sega. Mas a Corte de Apelações do 9º Circuito (que equivale ao nosso Superior Tribunal de Justiça, em termos de grau de jurisdição, e engloba casos da Califórnia, onde muitas das empresas de tecnologia têm sede) decidiu em favor da Accolade, estabelecendo que é perfeitamente legal fazer uso de engenharia reversa com a intenção de descobrir informações que não são públicas, para fins de estudo ou "
uso justo", e que poderiam até copiar parte do código, desde que não representasse o todo (já que código é protegido por direitos autorais).
Essa foi, talvez, a decisão mais importante para os defensores de emulação, e serviu de base para os outros grandes casos que estavam por vir, envolvendo a Sony e duas empresas responsáveis por emuladores comerciais de PlayStation: Connectix e Bleem.
A Connectix também fez uso de engenharia reversa na hora de criar seu emulador de PS1, o Virtual Game Station (disponível para Mac, com planos de lançar para PC). Utilizaram o firmware original da BIOS do PlayStation para desenvolver sua própria BIOS, o que motivou a ação por parte da Sony. Esse foi o primeiro caso jurídico envolvendo um emulador de verdade.
A mesma Corte de Apelações julgou o caso em definitivo e decidiu em favor da Connectix, estabelecendo que a criação de outra plataforma para jogar games era legal. Essa decisão, inclusive, foi citada meses depois pelo relator (o juiz cujo voto conduz à decisão final do processo, em órgãos colegiados) da ação entre a Sony, novamente, e a Bleem - outra empresa que também vendia um emulador de PS1, desta vez, para o Dreamcast. Ele disse, com todas as letras, que "
já haviam decidido que o emulador não é uma violação das leis de direitos autorais"
Mais uma vez, o caso foi decidido pela Corte de Apelações do 9º Circuito, e em favor da Bleem. Foi a última tentativa de uma fabricante de hardware processar algum criador de emulador. E tudo que foi preciso é que Davi vencesse Golias três vezes seguidas.